Podemos compreender muitos motivos para a vida dos seres humanos envoltos a processos de autorrecuperação, em que uma parte parece estar buscando reparos de duplinações anteriores. De uma forma geral, atendemos apenas aquilo que nos cabe, entendendo-se que aquilo que nos cabe relaciona-se às ações voluntárias voltadas para os processos incondicionais do amor. Muitas vezes quando falamos da experiência do amor temos uma impressão de que a expressão causa uma fuga, algo como uma indefinição sobre o assunto, ou melhor, sobre a experiência. Sempre nos deparamos, nesse aspecto, porque nos unimos àqueles que buscam compreender e aceitam essa busca como uma forma de compreender mais especificamente o que isso quer dizer.
O amor parece trazer todas as contradições para a frente das realizações daquilo que se faz para sobreviver. Dissemos que compreendemos as ações humanas porque de alguma forma nos encontramos fora de algo esperado pela própria humanidade. A rejeição aos não humanos, incluindo os seres terrestres, animais, vegetais, micro-organismos diversos, pois tais rejeições parecem desafiar a autonomia e aspectos da dominação de uns sobre os outros, entre os próprios Wy humanos. Precisamos buscar uma forma de expressar para que possam compreender baseados em processos experimentais inerentes à experiência de cada um. Como há muitas formas de encontrar essa experiência, ela se transforma, com as exceções da experiência materna, ou experiências mais fortes do risco de vida. Ela se transforma em processos relacionados ao medo, à desconfiança de si e dos outros, e em muitos casos, somam-se a outras experiências que cada um vivencia, trazendo, portanto, diferenças na compreensão dos aspectos mais básicos tanto da sobrevivência quanto de algo que ultrapassa as necessidades da sobrevivência, como o deleite artístico ou de outros processos culturais e até dos processos do labor.
Assim, os humanos que demonstram ter alta capacidade para compreender aspectos complexos da sua experiência e de outros também revelam um distanciamento para resolver problemas simples, como aceitações equilibradas acerca daquilo que constitui processos benéficos e destrutivos da experiência humana como um todo. Com isso, por exemplo, podemos citar que uma diversidade de opiniões não consegue transcender a simplicidade das necessidades que são compreendidas à luz do altruísmo. Não conseguem ser ou estar em uma lista razoável de ações benéficas, quando à luz da vaidade ou do orgulho, ou, por exemplo, do ódio, havendo afinidades, portanto, de todas as formas como essas se constituíssem das mesmas “premissas” daquilo que supostamente faça bem à humanidade. O egoísmo demonstra com facilidade grande afinidade com a ignorância, voltando-se para si como se estivesse atendendo a alguma coletividade.
Estamos buscando compreender com vocês como encontrar as partes das experiências que possam se sintonizar de maneira a, ao mesmo tempo, preservar as diferenças, constituírem-se elos de compreensão mútua, sem que essas tentem buscar aliar-se àquilo que possa ser destrutivo como forma de alcançar aquilo que se constrói positivamente.
Esse conflito entre o bem e o mal, os anjos bons e os anjos demoníacos, transfigura-se em processos simbólicos que efetivamente se fazem físicos pela persistência, formando-se de correntes sombrias, ao mesmo tempo, alimentando-se de promessas e de inanição existencial. Estamos buscando não as explicações que possam satisfazer uma compreensão lógica relacionada à experiência humana como se fosse possível generalizá-la para atender uma lógica predominante ou uma sabedoria infinita. Certamente, uma parte das religiões faz isso, trazendo à luz uma reflexão que depende de um espelho que possa refletir através das simbologias linguísticas ou das línguas, das oratórias, das retóricas, das abordagens, para dissecar uma realidade talvez específica para tratá-la e convencer a maioria. Assim, carece de um alcance razoável para tal convencimento. Mesmo os processos mais autodeterminados como a ciência humana, não em sua efetiva forma de ser realizada, pelos métodos ou pelos processos necessários de se comprovar as coisas da experiência, em geral, mas dos seres humanos em si, que fazem atrelar as suas conveniências de dominação para se constituírem, afinal, as verdades que possam caber no âmbito do convencimento. Evidentemente, há processos em que isso é possível. Mas, também, ao contrário. Uma parte da experiência não é possível da mesma forma ser confirmada e aceita pelos mesmos que constituem a experiência aceita pelos grupos dominantes.
Essa “guerra”, simbolicamente, dos dominantes impacta o sabor das experiências úteis, álteres, no tempo, no espaço e em suas dimensões físicas, culturais, de linguagem e de expressão de seus aspectos essenciais, para serem transformados através de alguma espécie de unidade. Assim, muitas vezes, as unidades parecem ser os alvos da obstinação de muitos, com se fosse, portanto, possível acessar uma lei fundamental para o universo, assim como fosse possível acessar uma lei essencial para o comportamento e ou a compreensão dos Wy humanos. Menos ainda, portanto, obviamente, daqueles não humanos: gatos, cachorros, leões, elefantes, minhocas, vespas, abelhas, bactérias, fungos, plantas, etc. A experiência desse conjunto vai fazer parte da nossa abordagem. Há como incluir nesse rol necessário para compreender a existência, como se houvesse a possibilidade de encontrar uma unidade existencial para todos? Se não há num nível mais elementar, podemos compreender que o aspecto mais comum entre todas as unidades é que não há unidade, no singular. Mas, unidades, no plural. As diversas unidades podem de alguma forma se diferenciar tanto que a própria diferenciação unifica várias situações. Nós somos diferentes entre nós. A humanidade não encontra-se isolada. A experiência não é uma caixa para cada pessoa, para cada ser, para cada Wy. A experiência, entretanto, pode trazer à luz da existência Kalamatsana aquele processo que pode trazer ao encontro compartilhado com outros por meio de algum aspecto dimensional, por meio de algum processo que o diferencia e da diferença aos encontros desencontrados, e por isso mesmo, pela diferença, aquilo que é comum, e por isso, as vibrações podem encontrar ressonâncias que selidem sob diversas formas, não apenas com base em um processo. E, por isso mesmo, a diversidade não é tão aparente para a humanidade, e por isso mesmo ela se sente única, pois não reconhece a diversidade sua própria, menos ainda outras diversidades que dependem, portanto, por ora, de fazer com que a mente reconfigure a si com bases diferentes que possam gerar novos entremeios exoscienciais.
A consciência anda se transformando, mas para os níveis compartilhados para a humanidade entre os seres humanos duplinados e não duplinados, há fatores limítrofes que se expressam na urgência de alguns aspectos transformadores, e tais transformações podem ser percebidas pelos Wy Intais que se antecedem em relação aos Wy Aintai, gerando uma série de urgências e essas urgências estão sendo expressas de diversas formas, pois as limitações do tempo para algumas situações vão acontecer. Não estamos prevendo, isso já é dito como parte de uma realidade específica, não percebida pela ciência, não abordada pelas religiões, não entendida pelos filósofos, e esquecida pelos duplinados. Desta forma, não estamos orientando as nossas palavras para que criem comichões na sensibilidade de vocês. Mas, que se abram ao sentido daquilo que pode unir as forças físicas orgânicas às questões mentais, aos sentidos dados pelos sentimentos, como, por exemplo, que os sentimentos orientam o sistema imunológico e todos os processos glandulares da estrutura física, trazendo para o sentido destes sentimentos impressões para a razão por meio de doenças para que se questione de outras formas e que esses reencontros reflexivos possam gerar novas ações criativas. Não adaptações, ações no sentido de fazer de outra forma aquilo que já se sente que não deveria ser daquele jeito, daquela forma.
É preciso mudar, sim, mas acompanhando as orientações trazidas pelas diferenças, pela diversidade das situações, das pessoas, dos tipos dessas situações, trazidas pelos tipos de seres, vivenciadas por diferentes tipos de experiência. E assim sucessivamente pode-se perceber que tais “diversidades” parecem congelar a ignorância para algumas pessoas. Elas perdem a capacidade de compreender enquanto outras perdem a habilidade de expressar. Os diálogos parecem monólogos. Os monólogos parecem vazios, sem simbologia, sem arquitetura. Talvez se tirasse a linguagem as expressões seriam mais claras, pois o sentimento grita enquanto a consciência cala em sua ignorância.
As descobertas de cada um são, a cada dia, desde a mais tenra infância, mais significativas do que explicações científicas, que servem para abordar uma parte recortada da realidade. Não ela como um todo, como você pode sentir ao vislumbrar qualquer tipo de situação, seja ela a angústia de olhar para uma pessoa que, como você, existe. Você se diferencia por não passar fome, por não sentir dor, por parecer compreender as coisas, por ter habilidades, por não sofrer quando vê o sofrimento, quando se achar melhor do que outros, ou mesmo que não se ache melhor, se encontre em situação melhor. Mesmo que não seja nem a sua culpa nem a sua culpabilidade, nem a sua responsabilidade nem a sua responsabilização. Cada um – isso inclui todos que existem, portanto, a nós também – age transformando, porque é transformado em si sempre, a todo instante, e as transformações da consciência humana são tão descontínuas que dependem da memória ao extremo. Muitos seres não humanos, de outras existências, de outras “paragens” não dependem da memória porque em si já realizam o altruísmo, por exemplo, não precisam lembrar para refazer, sempre irão fazer diferente. E cada vez que fizerem diferente farão melhor.
Há muitas diferenças entre a humanidade e ela mesma. Não é necessário comparar como se houvesse um sistema existencial de escala de bom e de melhor, de maior ou de menor. Desconhecemos isso. É preciso que cada um creia e aprenda a crer em suas próprias forças, não a serviço de sua própria individualidade, pois isso já é óbvio, e não se faz isso nem quando se nasce. Pois, recém-nascido depende da mãe e naquele momento a mãe depende daquele recém-nascido. É um pelo outro e o outro pela uma, seja como for o entendimento disso. Isso porque a referência única é essencialmente o amor incondicional. É uma dimensão da compreensão. É claro que se você está preso na “lama” – não é o caso de vocês, apenas como forma de expressão simbólica – você irá tentar sair, isso é amor. Ou será que alguém vai ter que falar com você: “Saia!” o que seria amor de um e ignorância de outro. Por isso, a incondicionalidade, expressão autêntica do amor. Não há outra opção que seja a construção de si em todos os aspectos da sua existência Kalamatsana.
Ao expressarmos para vocês, sabemos dos diversos aspectos ambíguos de nossas expressões e esses são voluntariamente propositais. Isso é quase um pleonasmo. Mas, o amor que é compreendido em todo o seu âmbito expressivo e impressivo, ou seja, o amor para os outros e o amor para si, por si e pelos outros, é o amor da própria existência. A expressão parece ilusoriamente se desgastar a cada vez que é dita e por isso não surte um efeito mínimo como é percebido entre o sofrimento daquele ou daquela que perde o seu filho ou filha e que gostaria de restaurar, mas a incondicionalidade é única e ela é expressa pelo tempo que passou, o que aconteceu, o que se fez não se refaz. Não posso voltar no tempo, ele será sempre um novo tempo. Não é possível repetir o passado, ele já passou, a repetição dele já é uma repetição, não é a mesma coisa, pois da primeira vez não era uma repetição. E, por isso mesmo, ele não repete igual porque já não é a mesma. E se não tiveres consciência, ainda mais distante do mesmo se tornará, e será afetado por todos os elementos físicos possíveis, que terão que se reconstituir como se fosse algo como uma imaginação. Nós somos imaginação, nós não existimos para a humanidade, então a nossa presença não é só alegórica, ela transforma a partir de cada um. A nossa presença não é ideológica; a nossa presença não é filosófica; a nossa presença não é científica; a nossa presença é apenas Kalamatsana, e por isso também a presença humana.
A sua mente está só em você, mas isso é sob o seu ponto de vista, pois sob o ponto de vista do outro, a sua mente continua em você, mas não a partir do outro. As perspectivas são diferentes, as formas de compreender as coisas, tudo modifica a cada instante. Por isso, o seu olhar também, o seu sentir também, o seu conhecimento também e as transformações podem mudar instantaneamente, de um setor da existência para outro, sem que você perceba, sem que você saiba, sem que você compreenda, sem que você jamais possa imaginar, e isso é trivial, porque acontece sempre, a todo instante com você e com os outros. Mas há meios e formas de perceber mais, de trazer tanto para a consciência quanto para o subconsciente, tanto quanto para a exosciência. Para ampliar-se é preciso crer e esse é um ponto sensível da questão. Por isso, não almejamos que a humanidade creia ou simplesmente acredite em nós. Claro que não dependemos disso e certamente preferimos que a humanidade, na individualidade de cada pessoa, que você, na sua identidade, na sua plasticidade corporal, na sua maleabilidade mental, possa crer, acreditar e descobrir a si mesmo, ou a si mesma. E nós trouxemos algumas questões para isso. Não querendo dizer que elas finalizam ou iniciam alguma coisa, pois isso só pode acontecer por vocês, não por nós. Nós já não existimos. A humanidade não irá nos ver nem como deduplinados, como vocês podem ver pelos nossos irmãos aqui. Mas como vocês saberão de nossa existência? Da mesma forma que vocês sabem. Você pode falar: “Não acredito mais”. Não há nenhum empecilho nessa transformação da sua consideração, pois ela não nos afeta e talvez não afete a si também. Portanto, a liberdade é tão mal compreendida quanto o amor, pois liberdade também é incondicional. E a liberdade manipulada é exatamente o inverso do que ela se propõe a ser, pois impede a felicidade de descobrir aquele que ela fará feliz.
Nossos encontros serão feitos de reflexões que possam movimentar a mente, o diálogo entre você e a sua existência, baseado no altruísmo para as outras existências. Pois sabemos que quanto mais entender e se aproximar do amor incondicional, você irá compreender por si o significado de muitas coisas que falamos, mas principalmente muitas coisas que vocês sentem e também falam. Nossas perspectivas podem trazer um conhecimento estranho, mas tão estranho quanto aquilo que você sente quando não sabe o que sente. Apenas isso: busque a simplicidade para viver, para aceitar a si como você é quando você está a sós, ou a só, com você, pois o amor que você sente pelos seus familiares, pelos seus filhos e filhas, o amor que você sente pelas pessoas que realizam coisas que trazem novas possibilidades para a humanidade, é o amor que precisa encontrar em seu coração afinado com sua experiência mental. É o equilíbrio entre as harmonias que se somam em seu ser. Nós estamos ao dispor, por vocês e também pela existência Kalamatsana de todos nós. Mnahrkiwan. Mnahrkiwan.
Igualmente agradecemos a todos que estão vindo pela primeira vez, Intai e Aintai, e a outros não humanos presentes. Agradecemos.
Grupo: Com sua licença, queria falar uma coisa e depois fazer uma pergunta, para ficar mais claro. Vocês falam muito sobre o amor, e percebo que o amor, à medida que a gente evolui a gente consegue compreender mais nitidamente o que é o amor. Tudo começa no primitivo, até a nossa visão de amor, e aí, aos poucos, quando a gente vai criando uma consciência maior sobre o que é isso, quando você começa a entender que o amor está ligado ao coletivo, aí que tudo começa a fazer sentido, principalmente em relação à nossa existência aqui. Nas minhas experiências eu visualizo isso muito, nos grupos por onde passo, em relação às pessoas que têm também um chamado espiritual, que começam a despertar para a vida espiritual, e a gente percebe muito essa troca do que é o amor, para além dos laços sanguíneos, que é o amor mesmo, propriamente dito, dos nossos irmãos.
Às vezes eu começo a pensar sobre a missão de alma, é como se no início, as vezes vejo como se fosse algo sofrível, mas quando a gente coloca o amor na frente, parece que traz uma calmaria. Não sei como vocês, que estão aqui nesta reunião conseguem ver isso. Percebo que muitas vezes as pessoas colocam o sofrimento muito na frente e se perdem em algum momento na missão de alma, e não sei se faz parte do planejamento dela, e se perde em relação à missão de alma, ficando mais focada no sofrimento do que no amor. O ato de estarmos na Terra é um ato de amor. Por tudo que a gente está passando, seja no pessoal, seja no coletivo, é um ato de amor. Queria saber de vocês como vocês veem essa forma? Vocês que estão em um plano diferente do nosso, que têm uma visão diferente. Eu não me sinto totalmente presa à matéria, mas a minha sensação de estar aqui, presa neste corpo, denso, às vezes me traz muitas limitações, e às vezes eu me vejo brigando com essas limitações, do físico, do corpo, e eu fico trazendo meu consciente e meu inconsciente para o amor para que eu consiga ter uma clareza maior. E aí eu queria saber de vocês, que têm uma vivência diferente com relação aos humanos, como vocês veem isso, e esse sofrimento todo que às vezes a gente coloca muito mais na frente, e esquece do amor. E em alguns momentos eu também me sinto perdida.
NA: Muito bem. Primeiro, muito obrigado por estar presente entre nós. Começaremos então dizendo que onde há paz, há amor; onde há amor, há paz e desta forma pode-se concluir que o amor substitui a dor. Evidentemente não é o amor em suas graduações. Mas o amor incondicional, aquele que você crê como crê em sua filha ou filho. Evidentemente, essas variações entre sofrimento, amor e paz relaciona-se ao que chamamos de suirsoma que é aquilo que se cria para vir para a duplinação, que é você aí em seu corpo físico, que não há como se livrar dele que não seja pela morte física desse corpo, e evidentemente com todas as suas consequências que também fazem parte do que é o suirsoma, ou no caso dos Intai, que são os seres não duplinados, que estão em estado “espiritual”, que têm o surdjai, ou seja, o estado de situações variadas que está se vivendo e se submetendo. Há como lidar com isso, e esse como depende da experiência de cada pessoa. Não há uma lei para todas as pessoas, única. A lei pode ser compreendida como Kalamatsana, a existência. Mas o que acontece com cada um relaciona-se mais ao conjunto complexo de situações específicas da experiência desta duplinação e de outras duplinações. Nós vamos dar a oportunidade para alguns dos nossos amigos Intai que estão “ansiosos” para falar alguma coisa para você. Eles fazem parte deste grupo, e alguns há bastante tempo, e estão também nos ensinando e nós ensinando a eles. Essa troca acontece aqui também com vocês. Então, vamos passar a palavra para o Adir Absar. Vamos repetir o que eles disserem, não se trata de incorporação, mas de uma transferência de conteúdo das palavras dele.
Meu nome é Adir e sou um imigrante sírio, e estou no Brasil, desde que vim para cá na década de 1920, e posso dizer que estou acompanhando esse grupo já há algum tempo, e sigo os meus familiares e vejo que alguns que estavam aqui nos espaços do Magnem transferindo algum contato entre nós, agora eu vejo eles já adultos e com seus filhos e podemos compreender como éramos grosseiros. Você disse uma coisa que me chama a atenção – eu só entendi neste grupo, mas qualquer um pode entender porque é muito simples de entender: não há uma evolução geral, não existe uma forma única de ser melhor ou pior, mais “evoluído”. É importante falar um pouco sobre isso porque toda vez que esbarramos neste entendimento de algo mais evoluído, me dá a impressão que nossos passos deveriam ser os mesmos, nossas compreensões deveriam ser as mesmas, nossas luzes e nossas dores também. Mas nada disso parece verdade, nem aqui nem por aí, pois nossos irmãos aqui usam a expressão desenvolvimento, e ela está atrelada a cada um e não a um todo. Uma pessoa desenvolvida é desenvolvida porque deixou de ser como era. E esse é um aspecto suirsômico ou surdjai essencial, é você ser a cada momento melhor, é você descobrir que a cada instante você consegue superar alguns sofrimentos, não pela insensibilidade, mas principalmente porque você desenvolveu, ou seja, você alcançou uma compreensão, você modificou um vício, você alterou um engano, você deixou de ser orgulhosa ou orgulhoso, você assumiu que você deveria fazer algo que não fez, etc. Há muitas formas de se fazer desenvolver, e esse desenvolver é um fato quando você deduplinar. Você irá perceber que você desenvolveu, e que não adianta comparar, pois aquele que você almejava está menos desenvolvido do que você, pois você já era mais desenvolvida. Essas comparações parecem ser como você olhar as estrelas e falar que todas elas estão pregadas no céu e ignorar que elas estão distantes, não pouco distantes umas das outras, e que todas elas já estão ali presentes em seus olhos, mas ausentes na referência simultânea Kalamatsana, pois não é possível alcançar a sua distância. E dessa forma, cada um tem já o seu desenvolvimento muito experimentado, pois cada pessoa atual, das mais vivenciadas pela vida Kalamatsana, certamente já vivenciou mais de mil vidas, e essas vidas aconteceram da mesma forma, sob a tutela dos seres Ranamás que traz para cada um, um entendimento para o seu suirsoma, para aquilo que irá acontecer em sua vida. E, da mesma forma que se olha para um cosmos, compreendendo que não se alcança as longas distâncias desse cosmo, desse universo, também não se alcança de forma simplória a si mesmo. O amor incondicional é a referência que pode unificar essa existência e trazê-la para um senso existencial, trazê-la para a compreensão de que você é o que você é melhor, mais desenvolvida a cada passo que der, no sentido da orientação dessa bússola existencial chamada amor incondicional.
Grupo: Boa noite a todos que estão presentes. Essa fala de hoje, agradeço demais a sua descrição, e sobre o que vem pela frente, e “coincidências”, hoje eu estava ouvindo pela manhã, uma gravação de um dos encontros em que eu tive a oportunidade de falar com o Shamir sobre umas práticas e dentro do que vocês trouxeram hoje, tem algo que eu gostaria de saber um pouco mais, se possível. A gente fala de estar confinado nesse corpo físico durante a duplinação, e nesse áudio a gente conversava sobre as conexões. Eu estava revendo sobre as conexões e em determinado momento fala que o ser insciencial é o centro e o corpo é o centro do centro. Fiquei querendo entender um pouco mais isso: se a gente está de alguma forma preso no corpo físico, na duplinação – inclusive ele fala que essa seria uma das origens, da importância da duplinação. Esse corpo, ou seja, o ser insciencial como centro, e o corpo como centro do centro. Não sei se eu entendi errado, queria ouvir um pouco mais sobre isso, se possível.
NA: É possível, e vamos, portanto, entender que a ideia de centro tanto acontece porque é em torno de algo que as coisas se estabelecem, e também que se distanciam. Entre se aproximar e sentir a força da gravidade, e se distanciar e perceber que você pode sair daquela força, traz, portanto, a noção de que o centro, a essência é que chamamos de eixo, o eixo gira em torno de um processo. É um eixo que tende a ser espiralado positivo e espiralado negativo. Negativo, para dentro e positivo, para fora, de maneira que aproximar e distanciar faz parte da relação que constitui as forças de atração e repulsão, ao mesmo tempo da neutralidade, assim como acontece com os átomos. Mas, essa ideia de átomo, como é no entendimento humano. Mas, podemos dizer algo complementar de grande importância para o corpo, que irá, portanto, trazer o entendimento de que o corpo é o centro do centro. Porque a essência celular faz esse mesmo processo. Cada célula, que é chamado de PSÍDIA. Então, a força insciencial não é gerada como se houvesse uma existência única, mas como há na unidade das expressões dos fílens, dos campos de energia, de aergia, que formam a relação eletromagnética e também com os campos NIR, através dos fílens. Dizer que um processo é PSIDIAL – quer dizer, a psi é entendida como um processo insciencial. Adotamos esse radical para relacionar também que cada célula se constitui de forma psidial. Cada célula, por meio dos fílens, opta por participar, ou ela entra em apoptose. Ela faz parte de um sistema que ela transita em nível insciencial. Esse nível insciencial é a psídia da célula. Ela se compara, com bastante distanciamento à psique humana. Ou seja, ela é complexa, e relaciona-se pelas suas funções, pela sua relação com o sistema, que é essencialmente baseado nos sistemas de paridade matriciais de sistemas inscienciais. Esses processos, que já descrevemos inúmeras vezes, formam uma síntese que se expressa por meio de fluxos, que também já descrevemos, e a partir desses fluxos de – diz-se de energia, mas a expressão energia é ambígua para a expressão desses fluxos, mais relacionados a campos NIR e suas interfaces eletromagnéticas produzidas pelos organismos, e seus grupos orgânicos, que são os Talans, e que iremos abordar mais à frente, vamos dizer que as unidades Talans são as estruturas celulares, são os micro-organismos que participam de todos os organismos, são as estruturas vivas. Ao se dizer ‘vivas’ quer dizer que geram fílens. Esses fílens entram em processos diversos de paridade, que são as ressonâncias selidentes. Esse processo constitui a estrutura insciencial que irá gerar a noção de si. Pois a célula reconhece a si, senão ela se auto-destruiria, como acontece quando ela é, em alguns casos, invadida. Para preservar outros, ela se envolve em uma auto-destruição apoptótica, mas também baseada em outros processos de comunicação. Então, o processo insciencial é plenamente ativo e regente, administrador de todas as funções orgânicas, que são chamadas de Talans, pois nós reconhecemos esses fluxos inter-orgânicos que são naturais, e tanto naturais da espécie, quanto naturais da experiência. Então, os Talans são apenas umas descrições das relações desses processos em seu conjunto, em sua expressão maior, pois as expressões específicas, micro-orgânicas, elas têm outros desdobramentos para descrevê-las. Mas, em resumo, a psídia é, portanto, esse processo Talan que forma a consciência na sua relação corporal, e por isso, o seu centro é a consciência. Seu centro é a preservação de si, gerida por um outro centro, que é, portanto, o processo insciencial.
Grupo: Muito muito grata. Mais uma vez, coloco a “coincidência” entre aspas, porque nesta semana as minhas duas audições das gravações foram sobre os Talans e sobre o exercício das conexões. E com essa sua fala agora, a conexão se faz ainda mais forte. Agradeço muito.
NA: Iremos descrevê-la apropriadamente, mas não são processos muito simples. Entretanto, podemos nomeá-los, descrever uns mais do que outros, deixando em aberto para os questionamentos, na medida em que eles fizerem sentido, pois não há muita necessidade de fazer essas descrições.
Grupo: Nosso Amigo, muito grata pela resposta à Ronise, e por coincidência também eu andei lendo sobre os Talans, é um aspecto que me interessa e a única coisa que eu queria falar relacionado ao texto de hoje, o que vocês trouxeram hoje, é que na biologia, os linfócitos, por exemplo, a gente fala que eles morrem de solidão, que se eles não interagem, eles morrem por apopotose, ou se eles interagem demais. Então, a interação que a gente chama fisiológica é o que garante essa sobrevivência, a célula não ela não vive ali sozinha, sem um organismo. E com o que vocês trouxeram hoje, na humanidade, a gente também não vive sozinho, desde o nascimento. E no momento que estamos vivendo, com tantas tragédias, acho que essa urgência da ação tem a ver com modular uma interação entre as pessoas que consiga ultrapassar ou a negligência total, a indiferença, ou o ódio. Uma interação, dentro das nossas capacidades que possam melhorar essas relações urgentemente, entre as pessoas.
NA: Muito bem. Isso tudo está, certamente, interligado. Até porque a lógica da comunicação e a efetivação das correções, ela nasce na célula, e é por isso que tem sentido os grupos de ressonância que percebemos e nomeamos de Talans, porque as linguagens celulares, vamos assim dizer para ajudar a compreender, principalmente os outros, que essas linguagens guardam semelhanças. Elas são capazes de criar códigos para fazer seleções de substâncias. Elas criam sequências para que as substâncias sejam filtradas. Elas modificam sistemas elétricos, fazendo espécies de diodos, onde a energia flui para um lado e não volta. Elas criam codificações que estabelecem níveis elétricos para as células, e da mesma forma que a inteligência seleciona as amizades, criando uma codificação no sentimento, criando uma codificação nas conclusões das suas experiências, também os sistemas sociais guardam seus segredos para selecionar as suas identificações, criando processos identitários, que são linguagens sociais. Assim, a humanidade cria também com outros organismos, como vírus e bactérias, sistemas de embate, e todos estão codificando e transcodificando, fazendo o que chamamos de transdutorização, que esse embate simbólico, que é expressado pela linguagem humana, ela exemplifica, portanto, aquilo que a própria célula faz. O paralelo é distante, mas é equivalente. Agradecemos.
Grupo: Nós que agradecemos.
Vamos seguindo, pois agora reiniciamos o nosso processo. Agradecemos a todos que possam vir nesses horários, e o próximo encontro será, portanto, na próxima segunda-feira, como combinado. Agradeceríamos se alguns de vocês pudessem comparecer novamente. Iremos buscar não repetir as mesmas explanações, pois isso poderia criar um desinteresse ou interesses diferentes do mesmo assunto, para diferentes níveis de entendimento. É melhor que cada grupo, que cada processo se unifique pelas necessidades de cada grupo, que são evidentemente as necessidades de cada um de vocês em relação àquilo que nós expomos sempre. Somos muito gratos a todos e é um privilégio estarmos com vocês. Mnahrkiwan. Mnahrkiwan.