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Paz e Amor.

Há muitas formas de compreender como as forças do universo se renovam, transcendendo as dimensões físicas, renovando-as e absorvendo suas transformações. Ao lidarmos com sistemas conscienciais humanos, passamos a compreender como parte do processo da energia consciencial se recuperava em seu transcurso de duplinação e deduplinação. Diferentes dimensões são utilizadas pelos eixos conscienciais de cada um, movendo “de um lado para o outro” grandes quantidades de energia proporcionalmente à estrutura biológica, e proporcionalmente ao gasto geral de energia do planeta Terra, e em comparação com diferentes outros planetas. O assunto veio como observação daqueles que transmigraram para duplinar em planetas como Paxman. Inicialmente, a energia desses seres Intai iniciava-se no patamar mais alto do que os observados naquele planeta. E, por isso mesmo, suas primeiras duplinações, por exemplo, em Paxman, resultavam em diferentes processos mentais e corporais naquele planeta. Inversamente, não acontecia a mesma coisa. E a partir daí, compreende-se que os ciclos internos geravam mais energia do que os ciclos externos. Isto quer dizer: a energia disponível para a mente é diretamente maior do que a energia estável no ambiente físico terrestre. E isso, apesar de ter um caráter pessoal, os ciclos internos geram mais energia mental no processo dos fluxos de interação intra, interdimensionais, e são maiores do que a influência física ambiental. Esta diferença de potencial pode ser observada justamente no nível mais intenso que é a exosciência. Se a consciência aprender a aproveitar esse fluxo, a energia mental tende a se potencializar, proporcionando, dessa forma, um acesso vibracional mais elevado, estando de alguma forma o ambiente interno mental apropriado para o acesso de maior energia e também melhorando o acesso Nir típico do processo de interação exosciencial. Há uma força do centro para fora. Desta forma, compreende-se que os campos aérgicos Nir de uma célula tendem a ser acessados mais para a sua manutenção e resistência, gerando potenciais de indução Nir acima dos verificados pelos processos de acúmulo de energia ATP das células. Por exemplo, um ovo tem mais potencial Nir interno do que externo. A energia disponível para a sua manutenção interna tende a ser maior do que aquela que tende a degradá-lo. A importância da compreensão de que os fluxos de interação FI que geram potenciais Nir para proporcionar fluxos Ki na estrutura mental humana, tendem a ser maiores do que o seu gasto de energia para se manter no ambiente físico, a chamada sobrevivência. Sem esse potencial interno, provavelmente a vida no ambiente físico não se sustentaria. De fato, há uma grande complexidade nos fluxos de energia física que se transformam em abstâncias, depletidas do ambiente físico, acontecendo em maior número as exalções de abstâncias que se transformam em substâncias de manutenção geradas a partir dos organismos celulares, célula por célula, gerando ressonâncias através dos fílens, na interação com os centros de energia. As diferentes formas de interação das induções Nir com campos eletromagnéticos orgânicos ou com fluxos bioquímicos, no equilíbrio ácido-base, bem como na sustentação dos elementos químicos, como potássio, magnésio, cálcio, etc., na sustentação da membrana celular e nos fluxos de fílens gerados a partir das estruturas mitocôndricas, exalçando campos Nir em maior fluxo do que o desgaste celular em obter os seus fluxos de energia através de sua estrutura bioenergética. Na soma, esses fluxos de indução Nir promovem níveis de ressonância que são adotados pelos centros de energia, proporcionando que a estrutura física exerça as suas equações de energia e controle dos seus níveis ácido-base, assim como as interações inter e intraorgânica e celulares. A força do centro é o fluxo de energia e aergia gerados para a manutenção da interatividade das paridades dos sistemas de sistemas matriciais que proporcionam o fluxo mental. A força do centro é uma força espiralar que tende a dinamizar por meio de processos de ressonância: as ressonâncias básicas que geram pensamento e que geram a manutenção orgânica, a forma do ser e as habilidades orgânicas em todos os seus mínimos processos bio-orgânicos e bioquímicos, e revelam o surgimento dimensional de Guion em meio aos fluxos íntimos de memória que vão sendo gravados em Ídar e transmigrados para o âmbito silosciente, onde o ser Intai, o espírito, pode interagir e compreender a si antes e durante as suas experiências de existir. A experiência kalamatsana, o acesso à consciência como uma “janela” para a vida duplinada. A força de manutenção de todo o sistema é maior do que o desgaste que o sistema sofre para sobreviver. E por isso mesmo, sobrevive. Ao aludirmos ao pensamento, ao abordarmos a mente, buscando interações específicas com os processos mentais, e os seus portais existenciais íntimos, que acontecem a cada instante incessantemente, evidentemente, é preciso que se abra a esse acesso para que o potencial mental possa ser gerado mais próximo da consciência, obtendo os benefícios de sua força íntima. Uma força multipolarizada, mas muitas vezes bipolarizada, de maneira a limitar o fluxo mental, principalmente, as portas sensoriais que dão acesso ao ambiente físico e a outras formas dimensionais. Algumas dessas dimensões sensoriais podem estar permanentemente abertas, proporcionando um aumento nas habilidades, como é o caso mais frequente da memória gerada para Ídar, a dimensão mnemônica dos seres humanos. Estas interações, essas formas de obter o acesso de si dentro de si, muitas vezes são colocadas por aqueles que detêm informações privilegiadas como sendo uma especialidade inacessível para o ser humano comum. Mas, essencialmente, não são. É preciso crer em si como chave para acessar as suas “portas” simbolicamente mentais. É preciso treinar para que as habilidades sejam trazidas do subconsciente para a janela mínima da consciência. E que cada um possa obter de si uma compreensão mais profunda, natural e, certamente, mais equilibrada de suas questões históricas. Históricas de uma humanidade, e históricas de si, em seu caminho pelas rotas, pelas várias vidas que cada um já viveu. A luz do amor poderá ser notada com mais clareza e a essência transformadora das forças que vêm do centro. Como estávamos dizendo, são vários centros:

  • a força do coração que liga o ser à sua essência mais íntima, mais próxima dos fluxos do coração;
  • as forças do cérebro, que coordenam habilidades e mais acessos à mente transformadora, o raciocínio, mas não só o raciocínio lógico, mas o raciocínio holístico, onipresente, o acesso a vibrações elevadas dos sentimentos;
  • as forças do fígado, onde as substâncias são lidas para exercer funções e transmigrar não apenas pela bioquímica, mas também pelos seus fluxos de indução Nir, presentes em todas as reações químicas da natureza;
  • as forças do intestino, que ajudam a consciência a selecionar a felicidade da infelicidade;
  • as forças do fel, do pâncreas, que controlam as energias e os fluxos de indução Nir que acessam a coragem e aumentam a resistência ao medo, ajudando o ser a ser clarividente, a direcionar os seus fluxos de energia;
  • as forças do centro, do estômago, que obtêm de tudo aquilo que recebe o melhor de si, para si e que repulsa a ironia, o terror, trazendo ansiedade, mas gerando o poder da leveza, da autonomia, especialmente da escolha, organizando todas as funções da estrutura existencial;
  • as forças dos pulmões, o grande poder explosivo da existência, que acolhe o perdão, que aprofunda a gratidão, e que absorve o mínimo da felicidade que existe em todos os lugares.

As forças do centro se alimentam das possibilidades daquilo que está no ambiente, gerando interação, proporcionando transformação. Em cada vida, as possibilidades se recompõem para serem melhores, mais eficientes, mas para compreender melhor o ambiente, para interagir melhor com o ambiente, para absorver apenas o necessário, para encontrar a sorte. A sorte pode ser transformada em suirsoma. E a sorte transformada em suirsoma pelas forças do centro tem muito mais probabilidade de encontrar a luz mais elevada da existência. A luz que é mal compreendida na expressão divina porque ela não é só única, ela é apenas tudo. Um tudo dentro de cada um. Cada um é, por si, só se for pelos outros. Cada um por si apenas por si inverte a espiral da força do centro, trazendo o egoísmo e as plataformas da distorção das personalidades. É preciso amar a si, amando aos outros, respeitando a si, respeitando aos outros, acolhendo a si, acolhendo aos outros, porque as paridades contêm elementos dos outros em si, e os outros contêm as suas paridades de todos. É preciso compreender a incondicionalidade do amor nas ações mais simples das escolhas, do acesso às coisas, aos objetos, às tecnologias, aos desenvolvimentos humanos. É preciso estender a incondicionalidade do amor à compreensão de si. É preciso ser o amor para confiar na existência humana. Sem o amor os seres humanos irão se transformar em planetas mais densos, que acolham, pelo amor, as pedras, as dores. A força do centro não pode ser invertida. Ela é doação. Doar a si e doar aos outros. Não é ser santo, porque santo é política. Não é ser Deus, porque Deus é manipulação. É ser humano e descobrir a si na experiência de todos. Se um morrer, provavelmente a morte terá a sua história. Se ela é de dor, depois ela irá devolver a mesma dor. É preciso perdoar para abraçar a possibilidade do amor. É preciso amar para alcançar a unidade existencial mais elevada. O amor está em cada um e o reconhecimento dessa experiência está na atitude que tens para consigo e para com os outros. Mas, curiosamente, amar a si pode ser visto como se lida com os outros. Pois é preciso mais energia do centro. O centro é a existência do amor. Agradecemos. Paz e Amor.

Estamos disponíveis para as perguntas de outros momentos também.

Grupo: hoje seria aniversário de minha mãe. Queria pedir que envie nosso amor a ela, e, se possível, saber dela, se é possível.

NA: A senhora Marilu encontra-se numa fase de conclusão e compreensão de tudo o que acontecera. Agora está ciente e recebe as congratulações do coração de seus filhos e externaliza para que fiquem em paz, que o amor está em sua frente, em seu ambiente e em suas intenções. Agradece a tudo que têm os filhos exposto sobre ela, e que está seguindo com mais distância, mas com mais profundidade, os netos e os seus filhos. Ela recebe a mensagem.

Grupo: Aproveitando a deixa da Glaura, queria saber se possível, Alice tem 5 anos, e com muito frequência e ultimamente com mais frequência, ela tem falado da dona Marilu, da avó dela que morreu quando tinha 1 ano de idade. O tempo inteiro que estamos caminhando, ela fala da vovó, pergunta, ela inventa histórias da vovó, e agora ela está no sítio da outra avó, e ela perguntou para a outra avó da vovó Lu e falou que ela tem muita saudade da vovó Lu e que ela só tinha um ano de idade. Ela tem alguma espécie de comunicação com a avó dela?

NA: Verdadeiramente os 4 filhos e os netos têm contatos esporádicos com ela, mas a Alice pode enxergá-la de vez em quando e, por esse motivo, a toca.

Grupo: Você diz que a toca, é o coração, o pensamento dela?

NA: Não, o ser Intai Marilu, não é, se aproxima mais de forma evidente para a criança. E por isso ela sente. Mas, isso deve ainda permanecer por algum tempo, pois haverá um pequeno distanciamento, digamos,“físico”, o que não significa distanciamento propriamente dito.

Grupo: NA, você poderia falar um pouco mais da força do fígado e a relação com os olhos?

NA: Nenhum órgão deve ser compreendido como fora do corpo. Mas, exatamente, como o próprio todo do corpo. Pois as partes representam mais do que as suas influências orgânicas e funcionais. Elas detêm o poder de se somarem na experiência como um todo. Mas, a existência de cada um dos órgãos, que tem uma função orgânica física, fisiológica, bio-orgânica, tem também influências na composição de todos os comportamentos, e a soma de suas forças representa uma unidade orgânica. Essencialmente, as suas descrições se somam proporcionando aquilo que representa para a sua contribuição. O fígado não só processa a base energética bioquímica, mas também gera suas consequências na reação de todo o ser, como, por exemplo, a vitalidade, pois toda integração dos fluxos energéticos recebe as ressonâncias de fílens do fígado que atuam em toda pele, que atuam em todo o cérebro, que atuam por meio de uma grande interação com os rins, que fluidificam e reorganizam os fluxos Nir diretamente para a expressão da felicidade. É preciso processar a vida. A vida recebe um impacto bruto pela resistência, pela persistência dos rins, que são uma usina de fogo e de líquido, de combinações. Os aspectos essenciais para a sobrevivência.

Grupo: Nosso Amigo, voltamos ao tema de encontros de anos atrás que eu estive aqui, sobre ressonância entre células, e sistemas dentro de sistemas em ressonância. E essas forças Nir, parece que estão desequilibradas na pandemia que a gente está vivendo. Não sei se isso tem a ver com uma ação tipo anti-inflamatória no sistema que afetaria justamente o rim e o fígado ali está coagulando, não está deixando fluir e as pessoas morrem de trombose. Não sei direito a minha pergunta, mas essa ressonância, não pensando especificamente numa célula, mas numa célula que está dentro de um ambiente, que está dentro de um órgão, que está dentro de um sistema, que está dentro de um corpo, que está dentro de um mundo. Aí chega um vírus e bagunça essa espiral. Pensando no centro, está descentrando esse equilíbrio do organismo. Seria um pouco isso?

NA: Sim, muito bem percebido, porque podemos pensar a espiral que você disse ao contrário: um vírus encontra uma célula que está dentro de um grupo de células que podem formar um organismo, um órgão que atua em conjunto com outros órgãos, que formam e contribuem com todos os seus potenciais para um corpo que é gerado pela essência de uma mente, sustentando o universo, o universo que inicialmente se encontra o próprio, o mesmo, dentro de um vírus. Esse vírus sabe do seu potencial. Ele sabe não pela consciência, ele sabe pelo que ele é e atua interferindo no universo dos seres. Evidentemente, a mesma coisa acontece com todos os outros vírus, com as bactérias, com os fungos, com todos os micro e macro organismos. A integração pode ser notada pelo que resulta da experiência de cada um, incluindo o próprio vírus. A atuação consciencial coletiva do vírus pode fazer com que ele exerça a sua geração espontânea, assim como transmigrando tanto pelos fluxos de energia, quanto pelo ambiente físico em si, pelo ar, e aquele que interage com as formas diretas, físicas, estarão realmente sujeitos à sua interação coletiva. A experiência que o ser humano está vivendo no momento se refere a desequilíbrios de seus processos íntimos, de seu distanciamento das forças de proteção, não apenas dos seus sistemas imunológicos, mas também de seus sistemas de geração espontânea, aquele que transmigra pelos fluxos de energia, pelas cópias boúgicas que são geradas e igualmente infectam os seres humanos. A experiência humana precisa alcançar outra esfera excêntrica, pois a ostentação, os distúrbios psicóticos, as desfunções da experiência social, as manipulações de si próprio, entram em vibração com as intenções biológicas, bióticas do próprio vírus. Isso não é novo, é muito antigo e é da experiência orgânica, pois afinal uma grande parte do que é o organismo vivo, é constituído de vírus, bactérias, fungos e outros seres diversos, não é isso?

Grupo: Gostaria de ouvir mais e entender o que você disse de Deus ser manipulação.

NA: Tínhamos que abordar a experiência relacionada à concepção de Deus, porque veementemente se constitui sem forma. Evidentemente, a ideia de uma existência superior que tenha criado não é apenas humana. Ela existe em muitas esferas de outras estrelas, em outros planetas, em outros ambientes existenciais. Mas aquilo que está no infinito não tem forma, não tem fim, não tem começo. A experiência humana deificada serve para o íntimo das pessoas e, na medida em que cada um encontra a sua experiência, ou compreende essa experiência de uma determinada forma, ela passa a exercer fundamentalmente experiências específicas que fogem do alcance geral. No alcance geral, a experiência das pessoas está relacionada também aos dogmas que são criações humanas. As experiências “paranormais” – para se compreender que há e houve experiências fora de uma normalidade – essas  constituem fundamentalmente aquilo que precisa ser encontrado e as descrições de cada um referenciam a experiência de cada um, não existindo uma única para todos, e cada um tendo a sua experiência, especificamente, deve ser, portanto, respeitada. Não se pode dizer para os seres humanos que há um Deus porque não será compreendido como um, será compreendido à forma de cada um, e esse é essencialmente onde há divergência da existência. Qual é a existência? Nós não vamos dizer. Por que não vamos dizer? Porque não temos o direito de sobrepor a experiência de Deus de cada um. Então, respeitamos todas. E dizemos que as divergências da existência serão encontradas na experiência.

Grupo: Falando da questão do centro, dos desalinhamentos que acontecem quando você tem algum tipo de intervenção, existem algumas doenças, que na verdade nem sei se podemos chamar de doenças porque a gente nem conhece muito a origem delas, mas eu acompanho algumas pessoas que têm movimentos involuntários. Nesses casos, a nossa ciência ainda está muito limitada na compreensão da origem delas. E acaba ficando complicado em relação às intervenções. Eu comecei a fazer com algumas pessoas alguns exercícios, inclusive do Pina. Não sei de que forma isso pode contribuir. Existe alguma coisa que você pode me dizer a respeito desse tipo de transtorno, digamos assim, de como acontece esse desajuste, porque não tem uma lesão, não tem um vírus, uma bactéria, uma inflamação.

NA: Tudo aquilo que está no controle orgânico e especialmente esquelético muscular, em que as redes de controle são normalmente processos associativos, na medida em que a experiência de cada um gera funções para esses mesmos processos, eles estão por conta da complexidade orgânica de cada um. Aparentemente, não há uma inflamação. Mas, ela pode estar mais profundamente em um determinado aspecto ou lugar. Não é o caso, acreditamos, de se descobrir apenas a localização de uma inflamação, ou de um processo específico que impeça o acesso associado. Veja, a musculatura se move porque há uma intenção de movê-la. Quando ela se desencontra de suas associações, elas podem receber associações de outros processos. Muitos processos neurológicos são multi-interligados. Por exemplo, certos movimentos que exigem noção de tempo e de espaço podem ser associados a processos de áreas de cálculos, não necessariamente por exercerem algum cálculo, mas por serem concomitantes, ou seja, estarem usando áreas especificamente idênticas, e elas podem se influenciar. É muito comum que algum trauma, é muito comum que alguma situação, alguma frustação, é comum que algum evento cause um desvio funcional de determinados movimentos. Movimentos muito específicos como a voz recebem uma quantidade grande de estímulos associados. Qualquer alteração nas vias de acesso e associação desses eventos, provavelmente poderá modificar o destino desses fluxos, e se eles não encontram seu destino, eles se iniciam e se perdem. Uma vez perdido, ele simplesmente volta ao estado de origem. Deu para compreender?

Grupo: Sim. Então o que a gente tem feito muitas vezes é buscar outras formas de associação,

NA: Isso.

Grupo: Buscar outras sensações, gerar informações diferentes. Esse é o caminho que eu tenho usado.

NA: Isso. Posso dar uma sugestão. Procure usar a referência cerebral análoga do outro lado, que tem funções diferentes e, às vezes, livres que podem ser utilizadas. Por exemplo, o movimento, todo movimento de um lado que é “controlado” pelo lado oposto, ele tem também um acesso ipsilateral, e esse acesso pode ser uma via de comunicação e de, especialmente, associação. Como acontece com as pessoas que gaguejam portanto têm problemas na área de Broca, e qualquer que seja a inflamação, ou o distúrbio, a ruptura orgânica, ela pode ser, digamos, tratada através do canto. Ou seja, a gagueira pode ser curada utilizando o lado correspondente musical. E com o tempo, a associação se estabelece, e ela pode falar sem gaguejar. Isso não é conhecido? Então, dessa forma, semelhante, é possível tratar com novas associações. Até mesmo com gestos.

Grupo: Acho que a resposta anterior à Ronise nos traz de volta ao tema do seu assunto que é esse centro, com essa espiral biológica, energética, mas também de desenvolvimento. Então, quando a Ronise fala sobre a descoordenação de movimento, me vem também a descoordenação entre os processos de desenvolvimento do ser humano. Glaura, Guilherme, e outras pessoas podem se lembrar de um amigo que temos, que tinha o que a gente chama de tique nervoso, movimento involuntário, também chamado de Síndrome de Tourette, que é como se fosse um descompasso entre o desenvolvimento, aqui falo, espiritual, hormonal e motor. Gostaria de perguntar é sobre num momento onde o mundo precisa desse amor incondicional, nós estamos vivendo um paradoxo que é o distanciamento social nessa pandemia, o que acho que vai mudar nossa maneira de relacionar socialmente. Como manter níveis de contato e propagação desse amor do centro para fora nesse momento de transição social, sanitária e política?

NA: Essencialmente confiando em si, pensando, à luz do amor, como transferir segurança para as pessoas, confiança; como ampliar a visão, os horizontes; como ajudar as pessoas a identificarem os astros que estão no céu, no céu do comportamento, no céu da convivência; como argumentar para as pessoas ignorantes, principalmente os ignorantes bem informados, os ignorantes doutores, os ignorantes poderosos, os ignorantes dominadores; como ensinar uma pessoa frágil a exercer a sua força interna; como ensinar as pessoas sábias, mas frágeis, a ampliar o alcance da sua sabedoria; como ensinar a todos a respeitarem os espaços, os tempos de cada um. É muito difícil, mas é possível. Não é imponderável. É a realidade, que é feita por cada um. Muitas vezes, um começa e ninguém continua. Algumas vezes, alguns começam, e alguns continuam. É preciso esclarecimento daquilo que é imposto como verdade. A verdade não pode ser imposta. Ela nem existe. Não se pode impor apenas para destruir. Muitas vezes acontecem e todos ou alguns se calam. A experiência do amor é uma experiência profunda, mas nem sempre as pessoas compreendem. Haja vista aquilo que se vê, que se ouve, com quem argumenta a favor de Deus – para completar a resposta relacionada a Deus. Cada um carrega a sua experiência de maneira a dotar-se de alguma ferramenta para construir a si. Nem sempre as ferramentas são ferramentas. Às vezes, são armas. Paz e Amor.

Grupo: Paz e Amor. Obrigada. Mais uma coisa. Eu tenho muito medo da ciência ser hipervalorizada nesse momento, que é uma ciência de poderosos, oportunistas, e não, uma ciência colaborativa, construtiva. Aproveitando desse momento da humanidade.

NA: Pois, a ciência é feita de cientistas. Cientistas são seres humanos. Os seres humanos oscilam entre a humanidade e a experiência divina, entre o comércio e a experiência de si próprio. Então, a ciência é a busca pela experiência, pela compreensão, pela justiça. Não quer dizer que o cientista será cientista. Ele pode ser o ser humano, aquele que não perdoa, ou aquele que execra, aquele que se vale do financeiro, assim como aquele que se vale do poder. É preciso humildade para exercer a ciência como ela é, porque ela é o que ela pretende ser: a compreensão de um mínimo diante de uma montanha. A força da ciência é a força dessa fidelidade. Quando essa fidelidade se perder, não haverá mais cientistas, haverá seres humanos.

Grupo: Muito obrigada, Nosso Amigo. Paz e Amor.

NA: Confie em si e na sua fidelidade com a sua ciência. Ela será a ciência.

NA: Agradecemos. Aquilo que fora proposto pelos irmãos Shamir, Dzar e Tono ficará para o próximo encontro.

A luz do amor, como sempre repetimos, quer dizer um encontro consigo, quer dizer a descoberta do seu potencial, quer dizer a felicidade, quer dizer a compreensão de um mínimo, quer dizer o respeito, quer dizer ser mãe, quer dizer ser a vida como ela se mostra na natureza, quer dizer a essência de si quando se confia em si. É a luz do amor. Agradecemos. Paz e Amor. Paz e Amor. Mnahrkiwon.