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Paz e Amor.



A natureza parece ser parecida em muitos lugares. Dureza e flexibilidade parecem fazer parte da experiência de viver de muitos lugares. Nós também temos esta comparação. A dureza refere-se ao limite que quebra; a flexibilidade, ao limite que se estende. Essas duas ideias são importantes para compreender a relação que se tem com o próprio corpo e com as questões que a mente e a chamada espiritualidade humana necessitam e parecem compreender. Quando nos referimos a algo duro, nos referimos a um limite físico, à densidade e à experiência da quebra. Ao mesmo tempo, entre a dureza e a flexibilidade há a resistência. A extrema flexibilidade parece também não ser uma coisa muito desejada, pois pode-se transformar em algo fora da experiência física. Evidentemente que dureza e flexibilidade referem-se à experiência física, e talvez não houvesse sentido em dizer sobre algo que não seja da experiência que vocês estão vivendo agora. E como poderemos encontrar referências à mente? Como a mente pode ser contemplada entre a dureza e flexibilidade do corpo? Pois, é claro que há uma relação possível e, às vezes, necessária entre a mente e a compreensão da mente em relação ao corpo. Em nossa experiência lá em Naoli, não temos tantas rigidezes como se pode ver neste ambiente físico, mas temos uma grande influência dos campos eletromagnéticos e dos campos eletrofi e NIR. Mas, ainda assim, quando saímos daquele ambiente e viemos para este, podemos compreender o quão difícil é o ambiente físico mais denso. A primeira vez que eu estive na Terra, eu me impressionei com os objetos que quebravam, pois não havia essa possiblidade em Naoli. A Terra guarda uma imensa beleza por causa da opacidade dos seus objetos. Não estávamos acostumados a perceber a natureza tão opaca, tão densa. Mas, estivemos em outros planetas, como em Djumenai, e em Djumenai, a densidade é muito maior, e onde pesávamos na Terra próximo de 80 kg a 100kg, nas referências humanas, em Djumenai, parecíamos tão densos, que pesávamos mais de 200 kg. E as coisas não quebravam, elas apenas grudavam. Uma pequena coisa leve grudava, e seu peso era imenso.
Mas ainda assim essa experiência trouxe uma grande reflexão sobre a mente humana, a nossa própria “mente”, ou correspondente, que guarda algumas semelhanças, mas precisamos fazer essa relação entre a dureza e a flexibilidade. Compreender essa escala pode ajudar a compreender a relação entre a mente e o corpo. Como nós podemos falar sobre um corpo humano, não tendo e não sendo humanos? E não tendo o corpo vivenciado? Mas, nós enxergamos todas as questões que podem afligir a experiência da duplinação. E em nosso caso, já estamos há mais de 500 anos estudando e verificando as diferenças que temos entre nós e os seres humanos. É com humildade e com respeito que falamos da experiência humana. Pois, os humanos têm habilidades impensáveis com seus corpos maravilhosos, e com a alta integração entre o organismo físico e o processo insciencial. Em nosso caso, nós temos um processo insciencial tal qual os seres humanos, mas são tão diferentes porque o que seria correspondente à duplinação, para nós é algo ao nível da consciência, ao correspondente. O importante de fazer uma comparação longínqua, em primeiro lugar, conseguimos facilmente ver que não há aquele que é melhor ou aquele que é pior. Se estamos ou não em estágio à frente ou atrás no desenvolvimento tecnológico, não quer dizer que esse estágio possa beneficiar alguém, tanto de um lado quanto de outro, se este alguém não compreende a experiência do amor, que é uma experiência comum, não só em Naoli, entre Gamaris, entre Pífalen, ou entre outros, e os seres humanos. Pois, verdadeiramente, a experiência do amor parece fazer diferença nos rumos que cada um toma como ser, como consciente Kalamatsana.
A dureza do corpo refere-se tanto à água como elemento, como molécula, quanto ao pensamento. Pois, na interatividade insciencial – aquele conjunto de processos que atua nas propriedades físicas dos elementos químicos, dos fluxos elétricos, e nas composições enzimáticas, proteicas, nas concentrações dos líquidos, das substâncias, e na ação corporal mental ou mental-corporal – a dureza e a flexibilidade são cruciais. O organismo físico que esteja sendo considerado duro, é aquele sem água, sem fluido, sem a presença necessária e suficiente dos campos NIR em primeiro lugar e, em segundo lugar, dos campos eletromagnéticos. Pois, os fluxos elétricos, orgânicos, complexos por seguirem as suas estruturas funcionais em todo o corpo, em toda as células, dependem da flexibilidade. Um corpo excessivamente flexível, ou seja, aquele que possui um excesso de líquidos e de fluidos químicos, desequilibrados, que afrouxam as estruturas, inchando-as – não querendo dizer que as pessoas que tenham mais peso sejam assim – pois o mais importante são os fluxos dos campos fi, dos campos NIR, eletrofi, eletromagnéticos. São esses que dão a flexibilidade necessária para as estruturas orgânicas. Flexibilidade pode lembrar um elástico, evidentemente que tem um limite de alcance, mas esse âmbito de flexibilidade pode ser pensado, tanto pela matemática, pela resistência dos materiais, das estruturas físicas dos objetos orgânicos, assim como de suas funcionalidades, dos seus âmbitos, tanto numéricos, estamos seguindo esta proporção, porque a proporção dos reagentes, a proporção da resistência das estruturas, da própria célula, dos seus componentes, das suas capacidades de automanutenção, a flexibilidade e a dureza estão contidas na ausência de substância ou no excesso de substâncias. Mas, essencialmente, na atuação do ser insciencial na estrutura molecular, transferindo as capacidades iônicas das estruturas elétricas de cada substância. Tudo influencia a dureza e a flexibilidade. As habilidades orgânicas são fruto de um desenvolvimento, a cada experiência de vida, tanto dos seres individualmente, quanto, evidentemente, dos seres em seu conjunto. Isso é possível ser visto em todos os instantes da experiência de cada um, quando você se sente correspondido por si, quando isso pode trazer referências de equilíbrio nas ações, e nas proporções daquilo que acontece com cada um. É possível compreender que em alguns elementos da experiência da vida – já transferimos algumas vezes para nosso irmão reflexões a respeito, tanto nos encontros exoscienciais, quanto na transferência dessas experiências – a dureza e a flexibilidade relacionam-se com questões da relação insciencial com o corpo. Ora, insciencial é do seu ser, da sua mente, do seu pensamento, do seu sentimento. E é a ação insciencial que pode trazer para o seu ser toda a relação necessária para a sobrevivência, para a superação dos impedimentos, dos limbos e da transformação suirsômica, o que leva a maioria das pessoas ao esquecimento de si e ao desprezo com os outros.
As questões relacionadas ao amor incondicional têm uma importância grande porque relaciona-se ao seu ser para si próprio ou para si própria. Há muitos equívocos e a vida parece ser mais dura para uns e mais aberta e flexível para outros, curiosamente, independentemente se a vida de fato é mais dura ou mais flexível, pois o trânsito insciencial é que determina como isso irá funcionar em sua mente. Uma pessoa muito flexível, evidentemente, pode se sentir muito duro, ou até estar compreendendo a si de forma dura. E o contrário também acontece. E isso nos realça diferenças com a nossa experiência.
Interessamos muito em conhecer e aprender com os seres humanos a desenvolver essas habilidades. Buscamos estudar qual é a relação da mente com esse processo. E o principal resultado dessas investigações foi que é a atuação insciencial que produz os efeitos habilidosos na mente de cada um. E encontrar essas habilidades, que são habilidades inscienciais, elas podem ampliar, cada vez, mais as habilidades, e essas habilidades que já acontecem frequentemente são habilidades que proporcionam o autodescobrimento. E podemos perceber duas questões de alta relevância para que essas habilidades se desenvolvam ou se tornem acessíveis. A questão mais importante é o tanto que aquele ser confia em si mesmo. Isto é tão relevante que mesmo sem ter o objetivo de confiança podemos testemunhar o desenvolvimento daqueles que naturalmente confiavam em si, em níveis muito maiores, muito diferenciados daqueles que não confiavam. Podemos perceber que a desconfiança de si é um parâmetro autodestrutor. É preciso que se entenda definitivamente: a confiança é o primeiro elemento da sua mente capaz de transformar a si. Em segundo lugar, vem a interação insciencial com os outros. A interação insciencial, quando negativa, quando baseada em sentimentos negativos, ela é, portanto, um impedimento voraz. Pois, a sua manutenção é tão transformadora que a única coisa capaz de desfazer esta relação é a confiança em si. Você pode ver que uma questão tão simples – ambas as questões, na verdade, e diretamente relacionada ao cotidiano – é preciso que se compreenda, em ambos os casos, a centralidade do amor incondicional. Outras questões influenciam, mas vamos focar apenas nessas duas questões: confiar em si e se relacionar com os outros à luz do amor incondicional.
Dureza e flexibilidade, então, se relacionam com a natureza física, na dependência das densidades físicas: quanto mais duro, mais quebradiço, quanto mais flexível, mais capacidade de adaptação, mais capacidade de fluir. Tanto o excesso da dureza, quanto o excesso da flexibilidade não são bons, porque ou são quebradores de tudo, ou são destruidores por falta de ligação. Vamos citar três questões da natureza existencial. Três palavras-símbolo, elas não são palavras literais, mas são sugestões simbólicas: a iluminação, a ligação e a transformação. Já trabalhamos essas ideais básicas aqui e as relacionamos à natureza física em um degradê que podemos considerar como a matéria física, a matéria mental, a matéria espiritual como palavra-símbolo, e a receptividade afetiva emocional. Essas relações da natureza – e quando falamos natureza queremos explicitar a natureza insciencial, a natureza orgânica física, a natureza dimensional, ou as naturezas dimensionais, a existência Kalamatsana. Não são coisas complicadas, mas são coisas necessárias. Não são complicadas porque existir está aí em você. Ser está aí em sua mente e em seu corpo, por meio da interação entre corpo e mente. Essa interação não é o corpo sozinho, é o corpo acompanhado do insciente, do insciencial. Ao mesmo tempo, a experiência que se vive transforma e cria um âmbito afetivo sentimental e, evidentemente, a experiência corporal desenvolve o corpo, mas também, a mente. Mas também a relação insciencial. E quando esse corpo se transforma na deduplinação, na morte, tudo que ele vivenciou e trouxe para a memória pode ser transformado em experiência do ser insciencial, do ser Intai, daquele que era Aintai. A transformação do corpo, a entrega do corpo, a entrega do ser que viveu a experiência corporalmente, a entrega deste corpo é muito valiosa, e ela é feita pelo ser Ranamás em seu abraço de luz, de iluminação. É ele que recebe a sua experiência. É ele que transforma a sua experiência física e ajuda a passar tudo que está no corpo e que é possível ser transformado em memória e, dessa forma, o seu ser se reconhece como ser Intai e as memórias se juntam e se clareiam. A iluminação é sempre a luz do amor. É sempre tudo aquilo que você vivenciou de bom ou de ruim. A entrega do seu suirsoma, daquilo que você vivenciou, a sua flexibilidade, a sua dureza. É preciso compreender que a perfeição da experiência de viver é algo entregue à sua vontade, é algo entregue ao seu ser desde que ele foi combinado com o ser Ranamás. Aquilo que não está entregue a você é aquilo que a natureza ordena, o peso, a densidade, a existência, a natureza física, a natureza dimensional, as habilidades que surgem e que são descobertas, elas fazem parte de uma natureza de ser. Esse ser que aí está integrado numa natureza extensa, complexa, muitas vezes desprezada pelos seres da consciência humana. Mas, as coisas são bem “alinhavadas”, pedindo emprestado às costureiras da resistência, as costureiras que transformam, adequando as vestimentas, alinhavando os corpos, encontrando as referências identitárias de cada pessoa. A natureza é aquilo que impõe a você a sua própria existência. O sentido maior de não se compreender é buscar a compreensão de um deus. Respeitamos todos os deuses, pois eles, na expressão humana, são exatamente as transposições de uma ignorância e uma sabedoria: compreender aquilo que não se compreende. Infelizmente, as religiões humanas, que deveriam proporcionar o religare, ligam e depois desligam e ficam desligadas, pois se acham suficientes. Há muito mais a ser vivenciado pela coletividade. O individualismo está chegando, na humanidade, ao seu ponto crítico, o que quer dizer que, cada vez menos, a individualidade terá efeito como Avatar, ou seja, porta-voz de si. Cada vez mais, o altruísmo ocupará o lugar do individualismo, pois a compreensão racional do ser encontra um grande impasse em sua própria existência, e se mostra tão ignorante que a sua dureza está prestes a se quebrar. É preciso flexibilidade, é preciso compreender o ser sob a ótica de seu bom coração. Todos os seres “maus” ou bons na concepção humana, são dignos do amor incondicional, só que não sabem disso. É preciso saber para se transformar. É preciso aceitar, acolher, compreender ao outro, são as duas coisas que falamos: confiar em si, compreender ao outro, a força da empatia, a força do acesso coletivo, a força da transformação aqui e agora, neste momento, neste instante. Agradecemos. O amor é a nossa referência. Paz e Amor.
Igualmente agradecemos.
Grupo: Agradecemos muito, Cromõzvout. É isso?
C: Cromõzvout
Grupo: Muito obrigado pelas belas palavras. Uma coisa que acho que tenha sido talvez uma dúvida para todo mundo. Você falou que os seres humanos têm habilidades impensáveis, né? Eu pediria humildemente se pudesse exemplificar essas habilidades.
C: Todas as habilidades que você tem conhecimento são habilidades incríveis, porque todas elas – podemos fazer uma lista e ficar muito tempo falando a lista. Desde pegar qualquer coisa e fazer qualquer coisa com aquilo que se pega. Desde jogar coisas para cima e apará-las da forma que deseja. Tocar instrumentos, criar coisas, escrever, criar línguas, criar escritas. Há uma diversidade imensa de coisas habilidosas dos seres humanos. Podemos dizer que o povo de Naoli também tem habilidades, mas não tem habilidades físicas. As habilidades são “mentais”, o correspondente. Há de fato uma diversidade grande de habilidades. Habilidades que se relacionam aos sentidos: como fazer a alimentação, como descobrir coisas, como criar coisas. É uma lista que teríamos que organizar e precisamos de muito tempo para falar superficialmente de cada uma dessas habilidades. Cada um de vocês desenvolveu o que muitos em outros planetas não desenvolvem em milhares de anos, em suas habilidades corporais. Mas é preciso perceber que, apesar de tanta habilidade, ainda há questões importantes dos sentimentos, das emoções, da forma de lidar consigo e com os outros. Então, pensamos: é preciso ajudar a humanidade a encontrar a experiência do amor. A experiência do amor também é comum em certas situações.
Grupo: Muito grato: devemos ser imensamente gratos por abrir os olhos, por respirar, mas, ao mesmo tempo, essas habilidades embotam um pouco nossas habilidades mentais. É como o cego que consegue o olfato melhor. Seria isso?
C: Seria, seria isso, perfeitamente. O que é possível para todos. E é necessário perceber isso para que se tenha uma ação efetiva.
Grupo: Muito grato.
C: Igualmente agradecemos.
Grupo: Nosso amigo Cromõzvout, gratidão. Eu entendi que a questão da dureza e da flexibilidade é bem mais complexa do que a gente pensar só na questão física, mas eu queria me ater um pouquinho a ela, que eu entendi da questão dos campos NIR, dos campos fi, e também da questão da autoconfiança. Eu percebo algumas vezes nas minhas práticas e até comigo mesma e com as pessoas com quem eu convivo, um corpo rígido, é muito comum a gente perceber em pessoas com comportamentos e padrões rígidos também. Não sei se essa relação que estou fazendo é equivocada ou se é isso mesmo. A questão principal, eu sei da importância dessa autoconfiança e de se conseguir essa transformação. Mas, enquanto trabalho, quando eu recebo as pessoas com um nível de rigidez, ou o contrário, com um nível de flexibilidade muito grande, que nós chamamos aqui de frouxidão nos ligamentos, ou hiperlaxidão, na medida em que eu ajudo a melhorar esse padrão de rigidez corporal, eu posso estar contribuindo para essa conexão das pessoas também nessa evolução dessa relação de menos dureza para um melhor desenvolvimento mental? Não sei se fui clara na minha pergunta.
C: Foi. Certamente estará contribuindo. Crie e observe processos de relação mental-corporal. Essas relações são fortíssimas. Fortíssimas, por que? Ora, a duplinação é um processo de desenvolvimento insciencial – 3 traços que colocamos – mental-corporal-Insciencial-corporal. Chamamos também esses traços de Kri. Podemos dizer insciencial-Kri-corporal. Essa relação corpo e o insciencial é que todas as questões inscienciais são transformadas em corporais. A rigidez muscular, a rigidez orgânica, dos tendões, das ligações, tudo aquilo que impede o fluxo, como, por exemplo, os fluxos Ki, que se relacionam com espelhos desse processo, e podem ser vistos sob o ponto de vista da chamada energia, que não é uma energia em si, pois é um processo matricial de paridade, matrizes de matrizes, o que proporciona uma relação integral, contínua, e em benefício desse transporte insciencial, que depois é devolvido em forma de memória, que é a chamada experiência, a experiência de viver a vida. Toda essa parte se relaciona diretamente com o corpo, com a sua flexibilidade, com a sua rigidez, com o seu sentido, com a sua sensibilidade, com as suas habilidades, com suas proporcionalidades. Pensem sobre proporcionalidade. Qual é a proporção de uma coisa em relação a outra. O peso proporcional ao movimento, mas ao sentimento. Muitas vezes uma coisa é pesada para uma pessoa, e mesmo sendo fraca, uma outra pode sentir muito mais leveza. Essa relação proporcional nesta escala entre a dureza extrema e a flexibilidade extrema. A mente se relaciona com todos os âmbitos e porque está duplinada. Estando duplinada é estando intimamente relacionada ao nível enzimático, ao nível de suas proteínas. As proteínas constituem toda a estrutura molecular e estrutural do organismo físico. Dizemos molecular porque o seu funcionamento não é baseado em estruturas grandes. É baseado na estrutura das substâncias. E, por isso, é possível avaliar sob o ponto de vista das substâncias. É o que faz a medicina alopata, ou qualquer outra medicina, ou qualquer outra forma de compreender o corpo, é a partir daquilo que está funcionando em sua estrutura bioquímica, física, bioelétrica, etc.
Grupo: Muito grata.
C: Igualmente agradecemos
Grupo: Boa tarde. É um comentário e um pedido. Tem a ver com a pergunta da Xxxxx. Como eu trabalho com Yoga, a gente fala que – eu sinto isso também, né? que os ássanas, que são as posturas físicas, na verdade são psicofísicas, porque na medida em que a gente vai ganhando flexibilidade, força, centramento, isso vai passando para os outros corpos também, emocional e mental. Atualmente estou com um aluno que tem problemas emocionais e mentais, e queria pedir uma ajuda para esse tratamento. É um pedido de ajuda, de acompanhamento, de inspiração para eu continuar esse trabalho com ele.
C: Estaremos atuando em conjunto. Agradecemos a oportunidade. São essas oportunidades que nos dão motivação e a compreensão de tudo isso que retornamos para vocês. Lembre-se: o toque das mãos daquele que está em equilíbrio para aquele que precisa de um atendimento é sempre muito importante. Estude em suas relações como tocar nas pessoas e sempre lembre que os seus ajudantes estão atuando em conjunto. E quando você faz isso, solicita deles a atuação. Eles irão contribuir de uma forma diferencial.
Grupo: Muito grata.
C: Ao dizer sobre os ássanas, sobre as posturas, evidentemente o sentido disso é o mesmo sentido que você tem quando você levanta. Ou melhor, desde quando você nasceu: o equilíbrio, a postura corporal, a referência ao corpo, a pesquisa da infância em relação à pesquisa natural em relação ao corpo, que aprofunda as suas relações de equilíbrio com o meio ambiente. O sentido é encontrar a si ao equilíbrio e vivenciar uma boa experiência de memória, porque é ela que irá ser transferida depois. Lembre dos seus pacientes, de que o amor deve sempre estar junto do pensamento. O sentimento de bem-estar consigo. E se isso não for possível, é possível influenciar a mente. Vamos falar disso em outras ocasiões.
Grupo: Tá. Gratidão imensa.
C: Igualmente agradecemos.
Grupo: Paz e Amor. Queria perguntar: quando estou trabalhando com criança, percebo as crianças muito novinhas, com 7, 6 anos, e já muito rígidas, com muita rigidez no corpo. Algumas não. Isso está acontecendo mais atualmente do que dez anos atrás. Essa rigidez. As crianças, por exemplo, nas minhas aulas com “crianças” em situação normal. Mas as crianças que estão para adoção, elas têm muita rigidez. Queria entender um pouco isso. Num grupo de 10 crianças para adoção, 9 têm essa rigidez.
C: Será que não é óbvio que uma criança, uma pessoa que espera uma outra está ali aguardando a manifestação do seu suirsoma: ‘Para onde vou?’ Ela tem um sentimento muito forte com o seu corpo. Ela precisa de amor, mas precisa reconhecer em si as suas próprias possiblidades, que são agredidas. A agressão não tensiona? A violência não traz tensão, não traz dureza, e não é fruto da dureza? A vida não é dura? A vida não é impiedosa, cruel? Há aqueles nessas condições que não irão sofrer tanto, mas há os que sofrem em suas pré-condições, pois veja o que acontece, ou o que aconteceu! É necessário compaixão, é necessário que se compreenda que as experiências da vida não são apenas as suas aparências, mas aquilo que profundamente o ser insciencial trouxe para si, para que seja resolvido. Independentemente de como ele faz isso, você pode pensar que aquele ser é um ser desenvolvido. Ele não é um ser pouco desenvolvido, porque ele está encarando a sua duplinação. Muito antes pelo contrário em relação a outros que parecem mais relaxados, mas que têm uma vida, por isso mesmo, melhor, mais bem-aventurada. Não querendo dizer que ele tem alguma culpa ou responsabilidade por isso, mas são condições diferentes de uma humanidade que precisa encontrar o amor, em ambas as condições, pois muitas vezes, aqueles que têm mais condições pode ser o dirigente de hoje, que cruelmente despreza e se esquece, porque na verdade nunca teve uma referência anterior. A experiência da dureza e da flexibilidade. Por isso, é importante abraçar, é importante tocar com respeito, olhar nos olhos, ouvir atentamente, e ensinar o equilíbrio. O equilíbrio do corpo, da mesma forma que o corpo desequilibrado pode trazer medo e insegurança. É possível proporcionar uma experiência de equilíbrio? Se é possível, é um grande trabalho. A arte humana tem esse poder: trazer referência, referência do outro, de convivência, de amor. Compreenda esses vitoriosos que estão encarando um suirsoma tão duro. O amor, eles vão compreender a linguagem do amor. Agradecemos a todos que realizam esse papel.
Grupo: Muita gratidão.
C: Igualmente agradecemos.
Grupo: Obrigada. Na verdade, eu gostaria é de pedir um acompanhamento, pois não hora que fomos começar, recebemos a notícia do falecimento da avó da minha nora. É pedir a união das forças de amor para ajuda-la na sua passagem, nessa sua transformação, passagem da realidade material para outra, e ajudar a família, assim como outras que vêm perdendo seus entes queridos para esta doença. Um acompanhamento.
C: Acompanharemos. Agradecemos a oportunidade.
Grupo: agradeço muito sua exposição. Você tocou numa questão. Deu para perceber que vocês em Naoli, têm uma corporalidade mais sutil do que a gente. Não é isso?
C: Isso mesmo. Por exemplo: não temos intestinos.
Grupo: Mas vocês comem? Como a gente?
C: Energia. Vocês também, mas uma energia feita de outro processo.
Grupo: Você falou sobre a relação com a individualidade, ou o individualismo humano. É uma questão que eu tenho pensado muito, inclusive por exemplos que vêm também até do povo Gamari, que já relatou para a gente a experiência coletiva deles. Como vocês vivem? Vocês são seres coletivos? Têm individualidade? Como que é?
C: Totalmente coletivos. Vamos em um determinado momento falar mais sobre a nossa coletividade, sobre a experiência dos chamados Tchumãs. É porque não temos muito tempo. Mas, podemos dedicar um encontro, pela curiosidade, assim como estamos aqui falando dos próprios seres humanos.
Grupo: Ok. Agradeço.
Grupo: A minha pergunta não tem a ver com o assunto de hoje, mas foi uma coisa que surgiu nesta semana numa conversa. Sobre os sonhos: experiências exoscienciais. As pessoas que não conhecemos e que entram em nossas experiências e não conhecemos. O que elas representariam?
C: Elas representam inicialmente uma possibilidade, dentro de qualquer âmbito do relacionamento de uma pessoa com outra. Se é um começo, digamos, do começo, uma pessoa que não conhecia você em outra vida, essa possibilidade tem menos definição do que aqueles que você já conhece de outras vidas, falando de uma forma simplista, simplória. De maneira que aquele que você mantém relacionamentos mais aprofundados, provavelmente, não é um marinheiro de primeira viagem em sua existência. Mas cada duplinação lhe reserva o desconhecimento. Todos que você conhece mais profundamente. Por exemplo, todos da sua família já provavelmente coexistiram com você em outras duplinações. E aqueles que, mesmo tendo uma determinada importância, mas que guarda uma superficialidade, uma transitoriedade, pode ser que seja a primeira vez. Certamente, todos os seres humanos convivem com ambas as situações. E uma grande coisa é conseguir conviver com pessoas que possam seguir a você em outras duplinações desde que sejam boas as experiências, desde que sejam positivas. Você pode convidar mentalmente essa pessoa para outras vidas, e provavelmente seu convite poderá ser efetivado. Saiba, pessoas que você gostaria de conviver – o que é bem difícil de ter essa noção, pois, provavelmente, você não sabe se você já conviveu. Mas, se você gosta de alguém e quer que ela seja algo em sua experiência próxima de duplinação, você pode mentalizá-la, você pode conversar com seus seres acompanhantes, dizendo que é uma pessoa para a sua vida, que se já é, que continue, se não for, convide. Vamos ter outras experiências, de amizade, de cumplicidade, etc., etc.
Grupo: Mais uma vez, muito obrigado. Muito interessante.
C: Igualmente agradecemos.
Grupo: Pequena dúvida com relação ao exercício. O de esfregar a mão e de ouvir. Podem vir palavras mesmo? Porque eu tenho ouvido palavras.
C: Sim. Podem sim, palavras e frases.
Grupo: E essas palavras vêm da onde? Quem está dizendo?
C: De seres tentando comunicação. Se houver palavras, são seres comunicando. Ou seres Intai ou outros. Sempre haverá uma tentativa dos seres de proporcionar comunicação, de qualquer forma, qualquer âmbito de energia. Quando você esfrega as mãos, você está produzindo calor, está produzindo um fluxo de vários alcances que podem ser utilizados, como ondas mentais, como fluxos eletromagnéticos, fluxos NIR, criando campos que podem ser manipulados. O próprio som é uma expressão que pode ser manipulada. A manipulação pode ocorrer numa parte superficial, digamos, numa parte pública da sua mente. Há uma parte da mente que é como se fosse pública, como se fosse para todos. E essa parte pode ser manipulada. Ela é menos importante. Ela é mais distante das estruturas orgânicas, e ela é feita para otimizar a comunicação, principalmente a comunicação não verbal.
Grupo: E pode ser também uma manipulação minha mesmo, da minha mente?
C: Pode. A sua mente é que manipula tudo em você.
Grupo: Mas pode ser uma criação minha? Ouvir uma palavra criada por mim mesmo?
C: Pode, provavelmente palavras, só se você tiver realmente um subconsciente muito atuante, mas ele vai querer expressar algo para você. É sempre bom prestar atenção e aprender, treinar.
Grupo: Agradeço muito.
Grupo: Sobre o que você estava falando com o Xxxx, tentativa de seres Intai ou outros tentando fazer a comunicação. Entendi que isso é comum. Queria perguntar se há um intuito. Por que os Intai se interessam comunicar com Aintai?
C: Muito importante isso porque da mesma forma por que os seres Aintai querem se comunicar com os Intai? Porque são humanos. Ambos. Isso é importante. Há um interesse na comunicação, na dúvida, na existência, na vida propriamente. Muitas pessoas são devotadas em soluções que eles julgam não serem possíveis. Muitas vezes, não são possíveis. A ajuda de toda forma é importante, tanto de um lado, quanto de outro. Algumas vezes, alguns seres Intai precisam de ajuda para modificarem, para decidirem, e você pode ajudar, se você conseguir alguma comunicação. É algo que não é muito frequente, que as pessoas façam, por não compreenderem. Mas, é uma necessidade de um lado e também do outro.
Grupo: Obrigada.
C: Igualmente agradecemos.
Grupo: queria só aproveitar essa discussão e saber de um fato que aconteceu comigo ontem, se confirma mesmo. Como estou na busca de conseguir essa comunicação e o assunto é esse, ontem eu estava buscando essa comunicação, através de reação do meu corpo, que já tem sido um pouco mais frequente, e me veio um insight, e eu queria saber se foi na verdade um aviso, através de um som que eu ouvi no ouvido esquerdo, só no meu ouvido esquerdo, parecia uma cigarra, um som agudo, e na mesma hora eu falei com a pessoa que estava comigo, e parece que fez um pouco de sentido. Eu queria saber se posso considerar que foi um sinal de comunicação, ou não, foi uma coincidência.
C: Pode ser ambas as coisas, mas se fez sentido, se houve um encaixe comunicativo – o que é um encaixe comunicativo? Você pensa em algo e solicita uma resposta. A resposta pode ser cair um copo.
Grupo: Foi exatamente o que aconteceu. Eu pedi uma informação, o que poderia ter causado aquela situação, e me veio esse som.
C: É possível. Não podemos confirmar, pois não entramos em sua mente e em seu ser, para vigiar o que acontece. Mas, as características que se podem considerar são aquelas que são paritárias. Se você bate duas vezes, e aí ouve duas batidas, duas coceiras, um calor na cabeça e outro no pé. Alguma coisa no seu corpo duas vezes, então é paridade. Aí você faz três, aí acontece três coisas. Pronto. Não fique brincando, só confie. A confiança é um treinamento. Ela é um canal. Se o canal funciona, ele passa a ser ativo, se ele não funciona, ele desassocia. Desassociando, ele não tem eficiência, ele não é seguro, não é confiável. O exercício das respostas é a confiança. É você solicitar e perceber ou considerar, mesmo que algumas vezes não seja o caso, o exercício mantém o canal aberto, a confiança. Um canal sem confiança não se estabelece.
Grupo: Obrigada, vou ficar mais atenta.
C: Agradecemos.
Agradecemos a todos. A luz do amor é uma orientação que vem de si, vem de si, do seu interior. É um extravasamento insciencial, é uma possibilidade de sua existência, estar aberto e sensível é modificar o estado de dureza, estar atento e estar sempre buscando o equilíbrio. É caminhar entre a dureza e a flexibilidade. É olhar por si e pelos outros. É preciso equilibrar o coração com a mente, a mente com o coração. Essa relação simbólica, ela existe em seu ser, desde que você a utilize, desde que você a aceite, desde que você pesquise e encontre as suas próprias soluções. A experiência de viver a vida é a possibilidade aqui e agora que você tem em sua experiência de viver a vida. Agradecemos. Paz e Amor. Paz e Amor. Mnahrkiwon.

Por Cromõzvout, de Vatsan, cidade de Naoli.

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