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Paz e Amor.

Quase todos sabem que tudo muda e que as mudanças criam situações diversas, às vezes inesperadas. As mudanças são necessárias porque elas são correções, buscas e conclusões. Elas enlaçam a realidade, o pensamento, o sentimento, e muitas questões da existência. Mas, afora de cada coisa que se percebe mudando, amadurece, se esquece, se avulta, se fecha, se conclui. E a força da mudança ainda está por vir. São as mudanças das mudanças. Como tudo muda, tudo muda o que muda. Porque há instabilidade em todo o processo de mudança. E ele requer compreender que quando uma coisa muda, ela já está mudando. A humanidade sempre mudou, mas acontecem nestes momentos muitas mudanças de mudanças de mudanças de mudanças. Porque há muitos becos sem saída. A mudança se aflora quando encontra um beco sem saída. Ela gera novas alternativas e essas, se forem becos sem saída, irão gerar outras mudanças. Isto pode acontecer indefinidamente até se saturar, e a mudança se estabilizar. Pelo menos, por algum tempo, até não haver becos sem saída. Mas, por que os becos sem saída geram mudanças? Muitas vezes, por erro da própria natureza. Um erro de cálculo. Ou de entendimento de si, de paridade. Quando se pensa uma coisa e se faz outra, isto gera mudança. Só que a maior parte das mudanças não podem ser percebidas, pois acontecem na estrutura consciencial de cada um, diante de suas polarizações, de seus interesses, diante dos seus medos, assim como de seus enfrentamentos. Não deixe uma situação gerar um beco sem saída. Ele se multiplicará em mudanças. Ou deixe-os, deixe-os multiplicar. Isso pode levar também a um grande aprendizado. Algumas vezes, as mudanças geram dor, e nem sempre as mudanças das mudanças retiram a dor. Elas podem também multiplicar as dores se os becos sem saída forem becos sem saída de dor. O sofrimento é um beco sem saída. Ele gera um aprendizado. Se você aprender, não há beco sem saída. O aprendizado é uma luz gerada pelas mudanças que geram mudanças. Deixe as mudanças agirem, pois elas relacionam também aos seus Suirsomas. Os suirsomas são aquelas questões que estão dentro da sua existência, que formam o sentido que talvez possa compreender porque aqui estás. Os Suirsomas também geram mudanças, pois às vezes combinastes com os seus Ranamás, que o seu caminho leva ao norte, e por isso nascestes no sul. Mas, agora caminha sempre apara o leste. As mudanças fazem parte de um processo natural de transformação. Se os Ranamás dizem para o norte, e estiveres indo para o leste, poderás enxergar as nuvens que sopram para o sul, indo para o norte. Poderá compreender que as aves que migram para o oeste, estão indo para o norte. E, desta forma, até uma borboleta será soprada para o norte para que você modifique e mude, e se assim não fizer, estará em um beco sem saída, poderás ser levado pelo vento, sem saber encontrar-se com um trem que o levará para o norte. As mudanças são dicas, elas mudam tudo para ver se há um encontro entre você e a sua luz de amor. Paz e Amor. Paz e Amor.

Agradecimentos. Apresentação da xxxx.

NA: Seja bem-vinda, paz e amor.

Grupo: Então, se eu combinei de ir para o Norte e vou para o Leste, há sempre sinais me apontando para onde eu devia ir?

NA: Isto.

Grupo: Como enxergar o que mostra?

NA: As mudanças que lhe impõem. Por que? Parece tudo bem, mas por que? Por que algo acontece às vezes sem poder ser compreendido? Quando cada um olhar para si e ao mesmo tempo para os outros, poderá ter mais clareza que a influência de suas ações pode dar certo em um determinado sentido. Evidentemente sentido não é Norte, Leste, Oeste, Sul, mas há algo sempre que ele é bem sucedido, há algo que ele traz mais luz, sempre há evidências de muitas formas de rever a si. Rever a si é compreender que aquilo que lhe incomoda, lhe muda. A vida às vezes tenta muitas coisas e se não se percebe, que tal uma doença grave para você reagir de alguma forma olhando para si para perceber o horizonte que se cria em seu ser? Para se conduzir para mudanças que talvez não se faça se isso não ocorrer.

Grupo: A gente tem a mania, ao ter uma doença grave, a gente pergunta: Por que comigo? A síndrome… é acontecimento que pode indicar nova direção mais de acordo com nosso Suirsoma. As expectativas também atrapalham a gente?

NA: Porque são manipuladas. Às vezes, tem-se tão pouco contato consigo mesmo, que não se sabe em que direção a vida leva, mas pode se dizer que quando algo acontece, como uma doença, estavas muito bem, mas não percebestes que as mudanças estavam ocorrendo. Fique sem amar-se, para testar. Em dado momento, a falta do amor irá exigir dentro de si a presença do amor. O amor que você mesmo ou mesma possui em seu eixo consciencial. Negar a si, ou/e negar aos outros, corresponde a negar o amor e isso trará mudanças. A cobiça, a inveja, a vaidade, a soberba, a incapacidade de ser sensível ao outro, a ignorância diante da relevância de uma situação, podem trazer coisas altamente propensas a mudanças. Repentinamente, algumas coisas mudam e fazem mudar os horizontes e todas as coisas, mesmo que mantenha a sua vil riqueza. Se é o caso, as qualidades que geram aspectos de conflito interno versus o conflito externo, o individualismo, o egoísmo fazem traduzir becos sem saída, porque sempre haverá grandes desajustes mentais e corporais. Não é uma perspectiva que alude algo pronto para as determinadas situações. São os fluxos existenciais de auto-preservação, de preservação dos outros, da própria vida, e as forças internas da inteligência, da consciência a fazerem um papel de paridade. A paridade mental orgânica põe o ser consciencial diante de sua paridade. Por exemplo, isto é certo? Se estiveres fazendo algo que você sabe que não é certo, a paridade lhe gerará um beco sem saída. É um parâmetro da consciência. Ele não vai mentir, ele vai impor um erro em seu sistema. E este erro poderá demorar anos para ser encontrado em seu intricado sistema mental versus orgânico. Mas, o organismo insciente sabe; o seu inconsciente mental sabe. E, por isso, à luz do amor, gera sistemas de paridade que desta forma impõem uma desigualdade orgânica. Seria isto uma doença? Uma tragédia? Um espinho no calcanhar? Seria isto um dilema? Se não for, mais e mais mudanças irão gerar mudanças de mudanças.

Grupo: E essa combinação com os Ranamás, nosso suirsoma, envolve outros seres que nos acompanham?

NA: Sempre

Grupo: Porque tenho sensações quando estou fazendo coisa que me sinto bem, que isso está à minha volta, que não é só meu. É isso mesmo?

NA: É isso mesmo. Podemos comparar com uma criança que vai à escola e a mãe, no papel do Ranamás, deixa a criança na escola e os professores acompanham a criança. Os professores são aqueles que lhe acompanham. Muitas vezes, até sem necessidade. É muito comum. Mas, nem sempre, à luz do amor. Então, cada um tem a sua questão.

Grupo: esses acompanhantes daqui, então, podem mudar ao longo da vida?

NA: Podem ajudar, atrapalhar, podem fazer parte das mudanças sem solução, podem representar a força que leva ao norte, etc.

Grupo: Podem ser substituídos?

NA: Podem ser expulsos até por você.

Grupo: Andei expulsando uns recentemente.

Grupo: Pode ser consciente ou inconsciente?

(???)

NA: É possível se prever como se comportam as pessoas que você se relaciona?

Grupo: Não.

Grupo: Desculpa Nosso Amigo, não entendi. Mesmo sem a luz do amor.. os acompanhantes não têm consciência dos nossos suirsomas, têm, Nosso Amigo?

NA: Não. Podem ter. Cada um tem a sua história. Como enquadrar todas as pessoas em uma única história? Não é possível, os comportamentos são os mesmos. Os comportamentos que se têm não podem ser previstos. Cada um tem a sua história.

Grupo: A gente nasce já com um grupo de pessoas ao nosso redor?

NA: Algumas.

Grupo: Tem gente que nasce sem ninguém?

NA: Não.

Grupo: Essas pessoas que nascem com a gente, alguns vão conosco até a morte, e outros não?

NA: Isso mesmo.

Grupo: E outros podem chegar no meio do caminho.

NA: Outros podem sair no dia seguinte.

Grupo: A gente expulsa conforme nosso comportamento.

NA: Isso. Por exemplo, no caso de um falsário, de um agressor, na palavra mais simples, um bandido, ele pode até tentar expulsar alguém que o incomode, mas como o seu próprio comportamento não permite, ele não conseguirá. Só conseguirá se mudar a si.

Grupo: NA, ..a dificuldade que eu tenho para entender. Como que a criança que vive imersa em um ambiente de cultura, que as ações negativas sejam o comum, como essa criança consegue sair disso? Como ela transforma um hábito que ela aprende, que é praticado em seu meio mas é nocivo para a maioria das pessoas? Como que ela sai disso? De onde vem a força para ser diferente?

NA: Como cada história é uma, o que vamos dizer não serve para todos. De uma forma geral, até os 14 ou 15 anos, os seres humanos passam por fase de abertura consciencial para se transformar de acordo com aquilo que lhe fora proposto. Até os 7 anos, o primeiro setênio, a abertura consciencial pode permitir mudanças e renovações de extrema especificidade, o que significa que tudo pode ser mudado. Mas, ainda assim, é preciso que a própria criança, por motivos de seu próprio eixo consciencial, lhe convença de alguma dessas mudanças. Elas podem ocorrer de tal forma que se encontre precocemente e se diferencie de uma tendência aparente. É comum, especialmente nos ambientes de poucos recursos financeiros. Porque os seres duplinados, muitas vezes, percebem nas entrelinhas dos exemplos à frente, os riscos e os perigos que todos correm na experiência precoce da vida. Só isso lhes traz mudanças que são aceitas de imediato. E algumas crianças em meio a ambientes perturbados e perturbadores conseguem se alçar para mudanças que não a atingem negativamente, mas sim, construtivamente, à auto-superação. Nos ambientes onde há abundância financeira, é bem possível que as questões que são colocadas sofram poucas mudanças, gerando muitos becos sem saída, que ao longo da vida poderão se distribuir de acordo com cada um. A vontade de encontrar a luz do amor já modifica as modificações resolvendo-as, criando paridades, e muitas vezes, em ambientes muito hostis, há sempre alguém como se nada lhe atingisse. Paz e Amor.

Agradecemos.

Ao seguirmos na estrada em que as mudanças acontecem, mirem-se em seu amor íntimo, sinta que as opções daquelas mudanças incluem algo transformador. Se as coisas estão atrasadas, elas trarão mudanças mais enfáticas. Esteja sempre em dia com o seu equilíbrio de amor e de paz. Perceba que se avaliares as suas ações baseando-se na experiência incondicional do amor, irá encontrar as mudanças que farão aproximar-se de seu eixo consciencial, a sua senciência íntima, onde o amor de seu ser se expressa. Encontre-se com o seu bom senso. Esqueçam os preconceitos. Respeitem as pessoas e a si. Olhem com tranquilidade que alguns desafios são maiores do que outros. Alguns levarão tempos, enquanto outros, não os deixe para trás. Aceite os desafios como quem aceita um presente. Revele-os, sinta que se algo que não é bom está acontecendo, mesmo que não perceba, há uma solução boa. Até a morte física pode ser uma boa solução. Mas, certamente, há uma forma de viver a vida percebendo que não é necessário viver a dor e que é possível balizar-se por si, pelo amor incondicional, onde há o senso, o bom senso, a inteligência, a persistência, a amorosidade, a generosidade, o respeito aos outros, mesmo que esses sejam canalhas. Pois, o que retorna para si é um reforço no seu amor. Não se desconte nos outros. Não se compare. Cada um é um. Não deseje nada que não seja seu. E saiba que o que é seu não é seu. O que é seu é sua, a sua consciência. O que é seu, é seu, o seu respeito por si. Seja compreensivo sem parcimônia. Deixe ir até aonde a corda vai. Use a espada quando tiver que usar. Diga não, mas seja sensível ao sim. É sempre importante alcançar o lugar do outro. Isto é, se ponha no lugar dos outros. Seja amoroso consigo, muitos problemas não se resolvem. Espere. Pode ser que seja em outra vida. Para que pressa? Olhe para si, esperando que o próximo instante, que não é uma contagem estressante, esteja ao alcance de uma melhor situação, onde a mente encontra o coração. Onde o coração compreende a sua própria mente. Afine-se, ame-se. Paz e Amor. Agradecemos.