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Paz e Amor.

 

Muitas vezes, as ações humanas individualizadas são permeadas pelo domínio de um grande egoísmo. Muitas vezes, este egoísmo impõe a sua hegemonia individualista e auto-centrada. Muitas vezes, alguns tendem a sentir a vida dos outros em suas mãos. Em suas mãos? O que está em suas mãos? O que representa as mãos para dominar aos outros? Até onde alcanças? Até onde dominas? Há muitas somas de mãos que dominam. Que dominam os poderes dos outros. E tendem a jogar fora porque estão em suas mãos. Em suas mãos? Tende-se a não crer em si. Tende-se a limitar-se porque estás nas mãos de outros. Nas mãos de outros? Por que estás nas mãos de outros? Há muita deturpação das ações daqueles que tendem a ser benevolentes. Porque os que não tendem a ser benevolentes tendem também a transformar pejorativamente a benevolência dos benevolentes. Só que esta soma de redundâncias de domínios, uns nas mãos dos outros, sem que se perceba ou que se percebam as gravidades de tais imposições, faz uma humanidade perder-se ou pender-se para um lado negativo, auto-destrutivo, ignorante, explorador, inconsequente, a tal ponto que se pode notar que uns estão nas mãos de muitos. Ou que muitos estão nas mãos de apenas alguns. De apenas alguns? Pode-se ver e sentir que as pirâmides do domínio humano destroem e se acovardam. Manipulam e se acovardam, fazendo as pessoas estarem em suas mãos. Em suas mãos? Sempre uma afirmação do domínio da negatividade deve seguir-se de uma interrogação do domínio da negatividade. Do domínio da negatividade? É preciso sensibilizar-se quanto e quando a sua consciência admite e assimila tais domínios negativos. Nestas novas etapas, vamos fortalecer os ensinamentos em relação aos domínios mentais, porque confiar em si faz confronto com os domínios da negatividade. É preciso aprender a perceber a sua mente que reverbera entre o coração e a racionalidade mental. Pois, é muito frequente a manipulação da retórica, como já dissemos, e da ignorância. É possível sensibilizar as suas auto-compreensões de si e dos outros para que se perceba que se estiveres nas mãos de alguns, interrogue: nas mãos de alguns? Por que? Não justifique. Pense a sua alternativa. Talvez, algumas questões bem mais simples do cotidiano possam ser exercícios mais contundentes de manipulações que realçam um domínio injusto, um domínio sem parâmetro e sem causa. Pois, o egoísmo relaciona-se à vaidade, que se constrói pelo orgulho, que se fragiliza como carência, que se exige como resposta, impondo aos outros o que os outros não merecem. Pois, a sua mente pode ser justa se estiveres confiantemente entre o coração e a razão. A luz do amor pode fazer influenciar e transcender, reformar velhos paradigmas, mudando o conceito da existência. Não se acomode nas mãos dos outros. Nas mãos dos outros? Paz e Amor.

Agradecimentos.

NA: Igualmente agradecemos e estamos felizes em estarmos novamente juntos. Sejam bem-vindos, e bem-vinda a nova visita.

W: Quando você fala do domínio de poucos sobre muitos. O que é esse mundo que a gente está vivendo? São poucos controlando muitos. A força do amor transforma, mas às vezes parece que os poucos têm um domínio avassalador sobre a maioria. Fica difícil.

NA: Cada um tem uma visão interna de sua própria existência. Mas, como é frequente, não se confia muito em si. A visão e a imposição inicialmente no período da infância, baseado em pressupostos da sobrevivência, justifica procedimentos de injustiça, de controle e de necessidades que servem de base para sustentar grandes contradições. Do tipo, deseja-se o bem, ensinando-se o mal. Faz-se errado para demonstrar o certo. Há muitas contradições. Tais contradições não são elaboradas pelas famílias, pelos amigos, pelos irmãos, pelos tios, nem pelos inimigos. São impostas. Pelo mais forte, pelo mais evidente, pelo mais esperto. Ou pelo poder que domina. Mas, a visão de si, mesmo oprimida, tem o aspecto interno de ser só de si. E ninguém saberá de si a não ser que você saiba lidar com o seu si. Com o seu self. O amor produz o reconhecimento. O reconhecimento do amor nasce da concepção para o ventre materno e irá se constituir da relação de amor que a priori serve de base para esse reconhecimento. Mas, há um momento que esse reconhecimento é traído porque a sobrevivência impõe as suas sofisticadas ferramentas de manipulação. E as razões das coisas deixam de ser lógicas ou da natureza, para serem das atitudes e das compreensões. Pode-se compreender, portanto, que a ignorância também é uma forma de compreender. Talvez a forma das mais nocivas da ignorância, ao lidar com a ponte psicológica entre filho, a filha, e a mãe, a ignorância traz a indiferença, fazendo o vazio se tornar abissal, com apenas um gesto de irrelevância. Então, as subjugações do ser, de um para o outro, nascem de sua relação, mas também por falta de confiança em si. É possível mudar esse ciclo de ignorância, porque ele reformata a vida e a percepção e concepção dessa vida. É possível compreender a luz do amor sem filtros. Mas, isso não seria tão angelical, no sentido judaico-cristão? Quando se diz assim é porque o anjo é fora da realidade. Ele não percebe a sua dimensão. Ele é apenas o amor. Mas, não é uma questão de um anjo. É mesmo uma contradição humana, em que nega a si, por isso nega também o seu filho. O seu filho, ao ser negado, nega a si, e negará a sua mãe. E muitos ciclos serão reconstruídos de negações, mesmo em circunstâncias contraditórias, dizendo-se baseadas no amor. Que mundo é esse? É o mundo construído pelas mentes de cada um. Ora, quem tem a mente mais poderosa? Você. A sua mente é a mais poderosa para você. É a sua própria consciência que tem maior poder de persuasão, no bom sentido, de influência, caso você descubra que isto é verdade. Confiar em si talvez seja a ferramenta mais preciosa do amor. Talvez seja a sugestão mais eficiente para mudar a si. Pois, só terá alternativas para comprová-las através dos outros. Dessa forma, o amor se completa, porque o individualismo não corrige a si mesmo. É preciso o outro para servir de espelho, para servir de ponte, para servir de cola, para servir de fusão, para compreender as peças que faltam. Para encontrar dentro de si, seus próprios espelhos, porque os espelhos são as imagens manipuladas pelo aprendizado, pela inteligência que lida com o seu corpo, com seu organismo, dando possibilidades de compreender que mundo é este. O mundo que você faz para si e para os outros. Paz e Amor.

G: Fico pensando, sobre a tecla da confiança. E um pouco atrás, você falou daquilo que é inscrito nas pessoas na infância. Percebo que algumas coisas, a gente supera e transforma, mas outras parecem nos acompanhar desde que nos entendemos por gente. Parece uma continuidade de uma busca por transposição, de superação e conquista da confiança. É possível superar?

NA: Tudo é possível. Tudo que faz com você e que também fazem com você é possível transformar. Mas, toda transformação precisa dos agentes que transformam: os sentimentos, as ideias, as ações, os enfrentamentos, e especialmente, a habilidade de confiar que leva à possibilidade de se transformar. Cada um pode olhar para si de formas variadas. Algumas, normalmente, são negativas. Em algumas pessoas, a grande maioria, em outras, talvez, a minoria das coisas. Não quer dizer que um seja melhor do que outro. Porque o que vale é o quanto se muda porque se é para ser sempre o mesmo, pode ignorar tudo, que continuará sendo o mesmo. Será? Claro que não. Neste planeta, a densidade força a transformação. Então, é preciso aprender a lidar consigo. Confie, confie, confie em si. Aprenda a entender o que é compreender em si. O cotidiano humano é feito e tecido por incompreensões, normalmente más interpretações. Na verdade, é um cotidiano ostensivamente violento. Agride-se a si, aos objetos e aos outros. É preciso confiar na força do seu amor incondicional. É preciso se descobrir e descobre-se entregando as suas mãos para si mesma, ou para si mesmo. É preciso rever aquilo que sentes, você mesma ou você mesmo em seu coração, que não está certo. Não é uma questão de algum valor moral. Aquilo que te fere, que te incomoda, que não é capricho, que não é vaidade, e nem orgulho, que verte do seu coração em direção à sua mente, questionando-a, pode ser um parâmetro para a sua inteligência. Seja sincera ou sincero diante de suas ações. Pois, ignorá-las é bem mais confortável, porque é só esquecer. Mas, o corpo, fiel ao que ele próprio se propõe, não vai esquecer. Vai gerar sentimentos e impressões até alterar a sua própria cosmovisão, trazendo reimpressões de realidades transformadas pelo seu próprio nível de compreensão, trazendo noções específicas sobre aquilo que deve ser ou que sentes como certo. São pinceladas do seu eixo consciencial, trazendo para você alguma noção do que é o amor. Agradecemos.

NA: Iremos, nessa etapa elaborar mais sobre os trânsitos mentais sobre o organismo físico, apenas para ilustrar, pois sabemos que nossas informações podem trazer algumas perturbações, algumas dúvidas sobre si mesmos. As diferenças da existência em cada uma das mentes humanas são tão abruptas quanto as diferenças de seus próprios corpos. Mas, é preciso compreender que a consciência que se transforma por meio do amor pode revelar para si novas formas de existir. Isto quer dizer, de estar bem consigo mesma, ou consigo mesmo. Esta descoberta relaciona-se de alguma maneira com aquilo que, repetindo, a compreensão judaico-cristã diz que é a felicidade. Ela independe de muitas situações, talvez seja em você totalmente independente de qualquer situação da sua vida. O amor é a essência para se compreender a felicidade. Agradecemos. Paz e Amor. Nossos irmãos mandam lembranças pois as suas presenças não podem ser percebidas, mas eles estão presentes. Agradecemos. Paz e Amor.