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Paz e Amor.

Durante um certo tempo, vamos precisar repetir várias vezes questões relacionadas à dimensão de Guion. Há necessidades prementes, importantes, pois para que se possa fazer algo para modificar a compreensão e o processo mental em si, será necessário que vislumbremos formas de fazer isso. Compreende-se a dimensão de Guion, em seu aspecto prático, no nível mental específico de cada um. Por exemplo, quando vocês olham em um espelho, olham para você, nos seus olhos, e têm uma visualização de si, evidentemente não querendo dizer que a visualização está intimamente associada ao processo dimensional. Se você vê e reconhece, está inserido em seu próprio âmbito dimensional, o âmbito de Guion. A expressão que estamos usando sobre os Halos Sinsi e Sur estão relacionados à forma como a consciência, ou seja, o fato de você perceber a si, atua para configurar uma resultante da sua noção de realidade. Este treino cotidiano da consciência consigo vem desde a concepção sendo desenvolvido por meio do organismo físico, e a priori, mais à frente, relacionado aos processos mentais que vão amadurecendo e encontrando seus parâmetros de desenvolvimento. Na medida em que a mente não se desfaz em nenhuma das suas referências, ela se mantém apesar de ser processada de forma intermitente. Às vezes, seguindo propriedades específicas da natureza mental. É do nosso interesse compreender que a dimensão mental Guion é uma dimensão à parte das dimensões físicas, mas formada pelo Sinsi, pelo halo, pela interseção, pela equalização, pelo equilíbrio entre os processos mentais diversos, como o pensamento, as percepções sensoriais dentro de contextos diversos. Por exemplo, discriminar um sabor ou reconhecer ao toque uma temperatura, promovendo diálogos baseados nos processos que se seguem. Esses, normalmente bastante ligados ao processo corporal orgânico, e dependendo das ferramentas orgânicas. Evidentemente que não estamos abordando esses aspectos em suas funcionalidades. O que a humanidade já conhece, já serve de parâmetro mais do que suficiente para muitas das questões aqui abordadas. Mas, será preciso que atendamos novos pontos de vista, novas formas de compreender como acontece o desenvolvimento que está inserido no processo insciencial e, portanto, nas modificações da duplinação, o que também se relaciona com o suirsoma e o processo de desenvolvimento de cada um. Na medida em que se compreende e que se considera novos parâmetros para a mente, é preciso vivenciá-los. Claro, que isso pode não fazer tanta diferença se nada você fizer. Então, será algo apenas como uma consideração? É preciso encontrar aquilo que vai fazer alguma transformação, e ela se fará também ao nível corpóreo, orgânico, porque é a mudança das funções orgânicas que serão notadas, se elas ocorrerem.
Os exercícios que estão propondo um nível superficial mental, ainda, digamos, têm a devida transformação que se inicia com o processo de revisão dessa possibilidade. Isso quer dizer que se tem a intenção de que com tais exercícios possa-se modificar algum aspecto tanto perceptivo, quanto até fisiológico, mas isso depende da proporção de envolvimento e de compreensão do processo. Da mesma forma que se aprende qualquer coisa, e isso significa somente parte do aprendizado, que é o processo de interação entre o organismo e a mente, a consciência, o aprendizado e o desenvolvimento, é preciso compreender essas coisas para que o exercício se faça de tal maneira que ao longo do tempo se forme, esperançosamente, resultante de alguma transformação. O exercício proposto anteriormente, ou os exercícios, mais de um, sugere que se visualize mentalmente algo. Então, vamos entender esses processos mentais sob este ponto de vista, ainda um pouco superficialmente para que se possa ir pouco a pouco adotando essas possibilidades. Então, há processos mentais que estão associados diretamente à estrutura corporal. Quando dizemos corporal-orgânico, queremos enfatizar que o organismo físico detém o protagonismo de como ter a própria consciência, o que não significa que uma pessoa que tenha uma determinada consciência, tenha noção da realidade em que ela está inserida. São questões diferentes, baseadas em processos diferentes, mas ambos envolvem a consciência como um processo de dominação da informação das características ambientais, das características pessoais e das relações que priorizam processos. De fato, há uma certa complexidade que atende ao processo de sobrevivência de uma forma geral, e todas as questões necessárias para esta sobrevivência e desenvolvimento de cada um. A mente também pode não estar associada a processos orgânicos e corporais, e quando isso acontece, ela pode alcançar níveis inscienciais e ser objeto direto desses níveis inscienciais. É o que acontece muitas vezes com os sentimentos. Os níveis inscienciais dos sentimentos são, a priori, abertos a todo o âmbito insciencial, o que inclui a exosciência. Também inclui a consciência e os níveis inferiores também. Inferiores no sentido de uma verticalidade da consciência. Por exemplo, o subconsciente, o inconsciente e o pré-consciente. As abordagens, então, elas precisam ser compreendidas que, se não há associação mental para um processo que evidencia a existência desse processo na experiência consciente, por exemplo, ouvir uma palavra e reconhecer o significado daquele som; se não há esta relação fisiológica, mental, corporal, cerebral, orgânica, de alguma forma ela poderá ser percebida fora do contexto orgânico. E, nesse caso, uma das questões é que também ela pode – muitas vezes a expressão ‘pode’ cria dualidades, trialidades, ou situações ambíguas que indeterminam a efetivação da consciência. Então, se você está fazendo o exercício daquele triângulo para enxergar a película de Ídar, isso quer dizer que há um reconhecimento perceptivo de algo que não se comprova de forma justificada.


Interrompeu a gravação


Continuação:
Paz e Amor!
Houve interferências de ordem da comunicação da nossa parte. Agradecemos. Vamos continuar?
Estamos querendo dizer que a questão perceptiva, ela ainda predomina ao lidarmos com o exercício da película. E quando propomos que essa película se transforme no chamado cristal, o que é uma alusão metafórica da cena de um cristal, por apresentar alguma transparência e essa transparência ser semelhante àquela que é possível vislumbrar mentalmente. Esse aspecto do processo mental é essencial para que se aprenda a distinguir que a imaginação, ela tem um papel complementar ao processo mental, tanto associado ao organismo físico, quanto aos processos mentais dissociados, ou seja, genuinamente resultantes de um processo mental. Quando abordamos a expressão “mental”, estamos falando de algo conhecido. Não estamos dizendo de algo que vocês não conhecem. Mas, quando dizemos “dimensão de Guion”, estamos dizendo de algo que vocês podem ou não conhecer. A possibilidade desse conhecimento vem da natureza do processo dimensional de Guion, que é a mesma coisa. Ao elegermos o Halo Sinsi como um processo de reconhecimento dessa experiência mental, estamos dizendo que ela passa a existir como um processo que poderá interferir na impressão consciente e também não consciente da sua mente. A sua mente não se resume a diálogos e a processos de percepção de um presente momento. É algo mais amplo. Então, nós temos uma expressão que é monoakeins. Agir agora. Monoakeins. A ação monoakeins é você passar a compreender que propriedades mentais, propriedades da sua consciência podem se expandir. A ideia de expansão, às vezes utilizada de uma forma repetitiva em situações diversas não é a mesma que queremos dizer. Expansão aqui é incluir algo que não está incluído. Esse algo não incluído é um portal. E o que você deve fazer se quiser adentrar na experiência é adotá-lo efetivamente. Mais uma vez: é agir adotando que a sua mente está buscando algo novo. O novo, ele é criativo. Ele é criativo no sentido de que se ele ainda não se manifesta, ele poderá necessitar de uma ajuda mental para que ele se manifeste. E a ajuda mental é a proposta do cristal de Guion. Então vamos entender que o cristal de Guion, que é uma visualização, ele é um exercício para transformar como a mente percebe a si. Esse exercício pode ter uma limitação. Porque as propriedades dessas ações monoakeins, elas estão relacionadas a um nível de noção versus o limbo, versus a limitação de cada um. Os níveis de ligação que as pessoas têm mentalmente, corporalmente, afetivamente e a ação Monoakeins, que é de você agir a todo momento agora. Agir agora. Agir agora é estar certo de que a sua mente está agindo no sentido de reconhecimento de suas propriedades. Quando falamos do halo, veja, o halo é como se fosse uma relação de tensão do estado de vigília. O estado de vigília é reconhecido como um processo mental de prontidão tanto fisiológica quanto dentro do âmbito da formação dos processos mentais. Então, o halo é uma iluminação, vamos considerar assim. É algo que você percebe do seu estado de vigília. E nem sempre ele é tão consciente ou é consciente. Mas ele é um estado que está em acordo e em sintonia com os processos orgânicos, fisiológicos. Ele tem níveis de correspondência, inclusive níveis de ressonância selidente apropriados. E ele serve a propósitos de sobrevivência e de desenvolvimento. Esses estados mentais não devem ser comparados a processos artificiais do tipo utilizando drogas, ou substâncias que modificam os estados naturais da consciência, porque não estamos lidando com esses estados orgânicos. Isso é importante ter uma distinção. Essa distinção vai ajudá-los a compreender que pelo treinamento aqui e agora, ou seja, a atividade de agir no sentido de compreender, de se associar à noção da sua própria mente, não é a mesma coisa quando alguém lhe induz a achar algo. Não é a mesma coisa de quando um processo lhe retém uma atenção extra. Não é a mesma coisa de quando você adota uma forma conveniente ou considerada adequada. Não é a mesma coisa quando você se utiliza de um pensamento prévio para agir. Todas essas coisas citadas podem ser pensadas como processos orgânicos também, associados, inclusive por meio dos significados das palavras, das articulações, dos gestos ou de outras formas de compreender os processos mentais. Há uma certa complexidade pela falta da experiência. Como encontrar a sua mente? Vivenciando-a. Vamos repetir: como encontrar a sua mente? Vivenciando-a, inclusive sem modelos. Não há como ter um modelo para a sua mente. A sua mente, a sua própria mente é o seu próprio modelo. Não é necessário um modelo. Mas as propostas de exercícios, por serem exercícios, elas se limitam ao estudo de si. Elas se limitam a ajudá-los a encontrar a sua própria forma mental de saber como perceber, num sentido Guion, algo que a sua mente, de alguma maneira, previamente, não exercitou ainda. Ou pode até, por uma situação específica, ter exercitado. Quando lidamos com Guion, estamos lidando com propriedades de uma dimensão, por isso também propriedade das ações monoakenz: agir agora. O tempo “agora” é efetivamente o processo a ser vivido. É o presente momento. Nada extraordinário. É o que todos fazemos quando estamos ligados a um compartilhamento dimensional. O tempo é um compartilhamento dimensional, e assimila por meio da mente e dos processos corporais uma interface possível entre os seres, entre as consciências, mas em suas expressões. Guion é a sua experiência mental. Os halos Sinsi, as experiências todas com os halos, que são as particularidades de cada situação. O halo Sur, que é o estado de vigília, é o presente, mas é mais do que o presente, quando você dissocia a experiência corporal dos limites mentais. A proposta criativa ela complementa a possibilidade de que a mente aprenda a agir além, para além da experiência corporal. Claro que isso já acontece. E sempre acontecerá, e sempre aconteceu. Mas, não acontece pela via exosciente. Mas não acontece pela integração ou pela ligação entre consciência e exosciência. É um vazio. É como se não houvesse essa possibilidade. Ao abordarmos a questão com essa intenção de exercitar a mente em seu processo, propõe-se que a mente consiga recriar o seu próprio ambiente mental. Isso depende de uma relação de confiança. Isso depende de algumas noções. Noções dentro de um âmbito bastante subjetivo, o que antepõe aos limites, aos limbos, como já explicado em outras ocasiões, mas também em relação às ligações, que são aqueles aspectos das propriedades das ações monakeins, que estabelecem relações de paridade. Veja a importância, portanto, dos processos matriciais, orgânicos também, de paridade. Porque a consciência, a exosciência ou qualquer outra relação, ela é uma relação de ligação, e nesta ligação, o que vai acontecer, pode estabelecer todo o processo. E nós temos, portanto, mentalmente, três níveis a priori, e um quarto subentendido, que é uma temporalidade instável, muitas vezes compreendida como utemporalidade. E essa utemporalidade é porque a consciência não se estabelece de forma contínua e fisicamente. Ela se estabelece aos picos momentâneos, subjetivamente ordenados, muitas vezes baseados em processos mnemônicos, ou seja, da memória idárica, e que podem trazer disfarces para se proteger daquilo que é tido como não real. A construção desse processo mental que estamos propondo, eles serão etapas distintas para cada um, provavelmente, mas que poderá realçar uma espécie de limitação com a crença naquilo que é a sua mente. E quando esse aspecto de confiança, de fé, ou de acreditar que a sua mente pode e deve e constrói os processos mentais, em diversos níveis, incluindo o fisiológico, físico, orgânico, corporal, por exemplo, as imagens corporais, enquanto isso não estiver estabelecido como um processo coeso em relação a Guion, não haverá nenhuma transformação. Então, o estudo de si não é um estudo que lhe garante alcançar a sua exosciência e usufruir dela. Vai depender de como você vai vivenciar isso. Então, já podemos avisar que é muito bom que se tenha uma compreensão, adocicada pelo amor, de que você não é obrigado a nada. Mas, que o seu desenvolvimento é algo ao seu alcance, é. É possível verificar na vida cotidiana, que essas propriedades da mente são às vezes inoperantes, porque elas não são alvo de confiabilidade. Então, se você fica doente, fica doente, simplesmente. A priori, você não faz muita coisa mentalmente para modificar sua doença. Sem generalizar as situações, certamente é possível uma interferência imediata e uma cura imediata. Ao mesmo tempo, não se tem como objetivo cobrar isso, pois a experiência de cada um se resume na experiência de cada um. Ela não serve de conclusão para todos, talvez, em alguns momentos, nem para si mesmo. Então, é um processo, mas os benefícios – então vem aí uma parte que é atraente – os benefícios do processo de busca mental são também imediatos, porque há em curto, médio e longo prazos, efeitos do reconhecimento dos limites de Guion. Então, dois efeitos são muito conhecidos, que são a melhora do trânsito de memória e o trânsito da segurança. Em certo momento, as pessoas passam a modificar a relação consigo próprias efetivamente. Monoakenz. Agindo agora, criando as suas próprias noções, elas irão se convertendo em exemplos exemplificáveis, uma vez que não se tem o exemplo para se exemplificar. As manchas mentais são indefinições dos processos mentais. As transparências são halos sinsi. São vazios mentais onde é possível ocupar. O exercício que se segue é o mesmo deste já descrito. Mas, com atenções àquilo que se forma mentalmente. A ação mental dimensional de Guion, ela produz processos sensoriais. Ela produz porque, primeiro, porque já é assim constituído para a duplinação. Segundo, porque o exercício do organismo em buscar os processos inscienciais e vice-versa, produz uma experiência arquetípica de imagens, de sons, de impressões táteis, olfativas, gustativas, de movimento. E vamos, portanto, adicionar um detalhe nesse exercício, no exercício de enxergar as coisas, os objetos de Guion, que é entendido como um sanir da experiência mental, como já descrevemos. Atingir níveis variados de confirmação. Quando você consegue pegar uma fumacinha no ar, jogá-la e ela se dissipar. Na medida que o sanir esse processo adentra a ação monoakenz. A expressão monoakenz, ela é uma efetivação daquilo que você está fazendo. A sua ação, por exemplo, não pode ser criticada. Porque os processos mentais de manipulação da linguagem podem produzir impressões falsas da sua própria mente. Então, o estudo de si deve ser um estudo que prevalece agir agora, monoakenz, sem as desconfianças de um cotidiano mental verbal. Por um tempo, é preciso enxergar, é preciso perceber que as imagens mentais não associadas à corporalidade podem começar a aparecer. Elas se relacionam ao halo insciencial Csie, que é a dimensão de Guion. Ela é real tanto quanto considerares que a sua consciência é real para você. Talvez até nem seja para os outros, porque essas considerações fazem parte de um processo de compreensão, e isso está na sua mente num primeiro momento, que é o halo Sur, o halo que traz o estado de vigília, onde você sabe que está consciente. Então, as ações desses processos são necessárias para modificar como você sente, pensa e tem como presença de si transformada. Você só vai modificar a sua mente e todo o seu processo mental se você modificá-lo. Se ele se mantiver com está, você com as mesmas impressões de sempre, não haverá nenhuma modificação no âmbito da sua relação com você mesmo em Guion. Uma das comprovações que vamos falar em um dado momento, são as luzes de interação. Elas demonstram fielmente a sua relação com a dimensão de Guion, com a sua mente, quem você é, com o “seu você”, com o seu eu, com o seu ser, com a sua presença Kalamatsana. Veja que algumas expressões elas irão agora encaixando em seus lugares para ocupar um espaço mental. Nós precisamos fazer interfaces com a sua mente Guion. Se a memória é um processo altamente necessário nisso, trabalhe sua memória, confie nela plenamente. Ela irá ocupar o espaço devido do âmbito Guion. Ela vai melhorar o trânsito, o fluxo de memória completamente, seja dentro dos processos de memória normais cotidianos, ou de estudos, de qualquer ordem de habilidade. Pois, os processos mentais não são apenas para algumas coisas, eles existem para tudo. Não poderia ser diferente. Então, a ênfase, para concluirmos essa parte, é que os exercícios devem estar bem relacionados à confiança que você está depositando em sua transformação mental, se for o caso, com uma ação efetiva agora, que é Monoakenz. A ação efetiva, ela é exposta, inclusive com a expressão Monoakenz, para permitir que não haja nenhum outro protagonista que não seja você em sua mente, e que não haja nem uma perda de tempo. Ela deve ser agora, agora e agora. Modificar essa relação de tempo modifica a relação mental, pois o tempo age sim, inclusive impedindo. A confiança talvez seja até uma propriedade do tempo, porque não pode haver ambiguidade. Ambiguidade, ela é a própria coisa. Assim como a confiança. Qualquer ambiguidade já é ambígua, já não é mais confiança. Ela se desfaz. E a mente é feita daquilo que ela prevalece para ela, daquilo que se crê. Assim, o exercício é você construir, lidar com os esfumaçados, com as transparências de Guion. Fechou essa parte? As transparências mentais, quando você faz uma introspecção, elas podem parecer sombras, elas podem ser escuras, claras, elas podem ser sonoras, auditivas, impressivas, toda espécie de manifestação naquele momento da ação Monoaknz. A ação Monoakeins é quando você então vai: “bom, vou me concentrar para fazer isso”. Então, você vai e faz. Essa é a ação Monoakenz. Ela, mentalmente, ela produz um processo mental dimensional. Temos um segundo exercício simples, mas que, se você produzi-lo, irá colher alguns benefícios. Porque você tem a experiência visual quando você permite que a sua mente crie processos de imagem não associados ao corpo. E em relação ao som, o que se pode fazer? As propostas relacionadas ao som e a outras formas interassociadas ou relacionadas a percepções de objetos, de situações, de noções ambientais, etc., precisam criar uma espécie de máscara. O que é uma máscara? É como um cristal de Guion. É algo que a mente produz, mas não tem definição. A proposta é: se você pegar uma vasilha com água e pegar uma outra vasilha longa ou que dê uma vazão constante e fraca de água, jogue essa água no recipiente. Ela vai criar um ruído (jjjrjrjrjrjrjr) da água. Esse ruído água, ele se expressa sonoramente como ondas instáveis. A mente não consegue decifrá-los e nesse processo ele vai se assemelhar às imagens mentais dissociadas, e serão sons dissociados. Se você ouvi-los numa superfície mental – superfície quer dizer, no tempo, suspenso, desatento – você irá escutar vozes. Irá escutar diálogos, do tipo, aaruavoceruashihdishwhndsas. Você vai escutar diálogos. Esses diálogos podem ou não ser diálogos conectados, o que é uma outra história para um outro momento. Mas já avisamos, eles podem ser usados para manifestações. Não é o caso do exercício, o exercício é só você abstrair e entrar em sintonia com a indefinição mental, que adota, como faz na indefinição dos espelhos jogados pelas imagens desconexas do corpo, essas que descrevemos anteriormente. Esses dois exercícios devem ser feitos como você quiser, quando você quiser, pelo tempo que você quiser ou se interessar ou puder. Então, vou ficar aqui respondendo as perguntas sobre esses exercícios pois eles são difíceis de descrever, e as próprias condições variam com a disposição de objetos de cada um. O amor é sempre a essência de uma busca por si na experiência de melhorar e de se desenvolver. Essas propostas que são experiências possíveis para uma humanidade mais desenvolvida, porque irá encontrar consigo em si e também nos outros. É o que propomos para os seres humanos através da essência do amor incondicional. Agradecemos. Paz e amor. Mratbo-mak.

Grupo: Muito grata pela exposição. Pelas experiências deste ano, eu percebi que as experiências com os objetos de Guion me levaram a um conhecimento novo, não de imagens ou círculos, mas efetivamente de autoconsciência. Para mim não são as imagens criadas que são importantes, mas a compreensão que vem para um nível insciencial e consciencial. Então, a exposição de hoje que vocês fizeram foi como um novo passo. A partir dessa experiência de Guion, dar espaço para a criatividade, inventividade, invenção nesses novos níveis. Níveis que estou falando da vivência duplinada, mas também nessas outras dimensões que vocês estão falando. Então, sou muito grata e gostaria de saber se esse insight nessa autoconsciência que vem dessa vivência aqui nesse grupo pode nos levar a uma ação imediata, necessária, para este mundo onde estamos e que possa ajudar melhor a humanidade e nossa interação. Essa é a minha questão.
Mratbo-mak: Pode e deve, mas há muitos limites para cada um. Esses limites são os limites essenciais para aquilo que você constrói no seu cotidiano e daquilo que passa a reger as questões do seu próprio desenvolvimento. Sempre há um distanciamento entre as suas ações – “as suas” não quer dizer a sua pessoal, mas dos seres humanos, de um ser humano qualquer – das suas ações em relação às ações de outros. Esta equação, ela não tem uma interdependência tão grande. Se tivesse, talvez aquilo que pode ser considerado como transformação do amor já poderia ter transformado muito mais outras coisas, e isso não acontece. Não pelo potencial iminente, não pelo potencial efetivo de modificar coisas quando se compreende o que é o amor. O exemplo são as mães. Mas, é preciso compreender que há um grau de independência entre aqueles que detêm alguma transformação à disposição, e aqueles que estão na dependência dessas transformações. Na medida em que aqueles que transformam e detêm o poder transformam, as transformações são efetivas. E as transformações mais práticas em relação aos problemas humanos, elas são intensamente travadas porque há os que não admitem o desenvolvimento de seres, especificamente dentro dos interesses destes. Assim, é claro que as transformações humanas encontram-se naquilo que é tido como os paradigmas paradoxais. Aquilo que se pensa que deveria ser, mas que não se quer que seja. Travou. Pois interesses econômicos, interesses sociais, interesses políticos, interesses pessoais, o egoísmo, o orgulho, a dor, o rancor, e muitas outras situações são agentes monocráticos de um processo de convivência humanitária. É preciso que cada um aja e, nessa ação, atenda a diversos processos. E muitas vezes não se dá conta disso. Às vezes é muito interessante e até atraente como se diz, que o amor é a essência daquilo que se constrói, como ser humano. Mas, conduzir isso à esfera dos seres humanos é conduzir em meio aos seres ignorantes, que irão agredir, que irão impor, escravizar, que irão chantagear, que irão violentar, que irão conduzir erroneamente equívocos, históricos às vezes, sem ter nenhuma percepção a respeito. É muito complexo. Mas, na medida em que a noção de cada um, a ligação de cada um em seu processo mental se expande, o seu aprendizado suirsômico irá atuar de forma positiva. Quer dizer, construtiva. É preciso estudar a si, encontrar a si e aprender a confiar naquilo que você faz e que faz ou pode fazer alguma diferença em algum momento, em algum lugar, junto a alguma pessoa, ou grupo. Qualquer coisa é muito bem-vinda à luz do amor incondicional.
Grupo: Eu acho que o que falta, além do amor e a vontade de fazer o bem, é a confiança para resistir a todas essas forças contrárias.
Mratbo-mak: Muitas vezes é preciso aprender a reconhecer as forças contrárias e ajudar aqueles que não reconhecem a reconhecer.
Grupo: Muito grata. Vou persistir nesse caminho.
Mratbo-mak: Monoakenz – agir agora
Grupo: Eu sei que você falou, ao longo da sua exposição, que essa expansão, esse desenvolvimento da mente não é através de alguma substância, alguma coisa externa, e sim algo interno. Mas eu gostaria de perguntar sobre uma experiência que eu tive nesta semana que foi, segundo disse meu médico, em função de um remédio homeopático que deu uma… A princípio eu achei até que fosse uma questão de memória, mas depois eu fui percebendo uma outra coisa. E a minha sensação era que eu estava tranquila, vivendo tudo, fazendo tudo normal, mas a minha mente entrava num estado de sonho, que eu fiquei tentando perceber como é esse vislumbre de uma exosciência na medida em que o que me acontecia é que eu entrava numa lógica de alguma memória e, quando eu tentava buscá-la, era igual quando acordo e eu tento reter um sonho e ele me escapa. Eu queria perguntar se você pode comentar essa experiência nessa conexão de um vislumbre, em vigília, da exosciência.
Mratbo-mak: A mente humana, de uma forma geral, ela é bastante sensível a processos corporais. Independentemente de quais sejam as substâncias, elas guardam relação com o processamento cerebral orgânico a partir de diversos propósitos que complementam processos orgânicos. Por exemplo, como no caso que podemos fazer alusão superficial do estado de stress, do cansaço e da exposição emocional a fatores variados, que inclusive está em nossas listas as questões sobre boúges, que são processos de interface de emoções, processos mentais na relação com outros agentes, por exemplo, espirituais, ou com processos sociais mais complexos ativos, como é o seu caso, em que há, em níveis diferenciados, algum embate de algum interesse dos seres do nível espiritual. Esses embates são bastante importantes, via de regra, para todos aqueles que atuam em conjunto com causas humanitárias, causas sociais, causas de grupos ou situações diversas. Portanto, também repercutindo processo orgânico mental daquele que assume posturas e é atuante em circunstâncias semelhantes. Isso não quer dizer que haja algum desfavorecimento, muito antes pelo contrário. Há muito favorecimento. Há muito interesse que as causas e as questões se desenvolvam em processos mais consistentes do que frequentemente se encontra em causas mais individualistas. Por exemplo, aquele que não produz processos honestos, tende a ser comprometido com os processos desonestos, porque eles não são causas de consenso, nem nos horizontes chamados de “espiritualizados” nem nos ambientes normais do cotidiano da convivência social regular. Então, qualquer espécie de substância que entre nessa gama de ação pode interferir subjetivamente, e normalmente interfere. Por exemplo, as questões desenvolvidas para combater o vírus encontram-se comprometidas completamente com a eficiência do processo proposto em razão da difamação causada propositalmente para destruir o processo e trazer níveis de manipulação, o que só demonstra os níveis de ignorância, como se ser ignorante resolve alguma coisa do nível da inteligência. Muito antes pelo contrário. Causa confusão, caos e destruição prejudicial a todos. No caso específico, para fazer uma alusão mais específica, o nível de envolvimento versus as condições de trabalho e de stress levaram a uma influência pessoal mais delicada, no sentido de sensibilizar a sua própria situação. Certamente, todo trabalho que você vem desenvolvendo, inclusive consigo própria, assim como muitos de vocês, pode realçar alguns desses fatores. Basicamente é o que podemos dizer. Ou seja, há influência da medicação assim como há influência das coisas que precisam ser limitadas em suas formas de ação. A medicação homeopática, ela traz um prejuízo muito menor do que a medicação alopática. Se fosse o caso, nas mesmas condições, poderiam ser mais evidentes.
Grupo: Queria perguntar sobre o exercício sobre o som. Mais especificamente sobre o exercício proposto no texto sobre a suirsonia e o mulor. Eu tenho experimentado, nessa observação dos sons mentais que não são produzidos organicamente. São produzidos mentalmente. Eu tenho conseguido identificar algumas camadas de som. Alguns canais sonoros (não sei se posso chamar assim). Já observei em momentos anteriores de 3 até 4 camadas de som. E tenho observado também que esses ruídos, esses sons, têm diminuído e têm me incomodado menos, á medida que eu observo e faço o exercício. Seria por aí? É um caminho, esse que eu tenho observado?
Mratbo-mak: Na medida em que você aprende a identificar por si, dentro dos seus processos mentais, você vai adicionando habilidades de reconhecimento, assim como você faz como um exercício da sua musicalidade. Que você precisa estar atento a determinados âmbitos do processo mental. Para fazer mais uma demonstração, cada um de vocês pode esfregar ao lado do ouvido as mãos e buscar abstrair dos sons. Tentem identificar como eles acontecem. Eles vão fazer, da mesma forma que a proposta do líquido caindo em uma vasilha com a água, eles vão criar camadas, sim. Camadas quer dizer níveis diferenciados de processos mentais. Quando você faz isso (esfregar as mãos) a irregularidade das mãos, ao esfregar de forma circular ou variando, você ouvirá um uauauaua, e alguns estalidos que configuram de forma arquetípica uma sintonia ou o aprendizado de comunicação de linguagem. E isso pode ser utilizado como processo mental porque ao nível de Guion os processos são transparentes. Eles não são definidos como formas sólidas, nem como formas estáveis. E dessa forma, dessa maneira, você pode configurá-los e aprender a lidar com eles. Eles são objetos de Guion. Você pode manipulá-los. Você pode reconstruí-los, observá-los como você descreveu que fez. E na medida em que isso vai sendo exercitado, a sua autonomia no processo ganha confiança para si mesmo. Esse é o objetivo do exercício, você aprender a entender como manipular no bom sentido. A palavra “manipular” traz uma carga exportada de alguma situação negativa, mas a manipulação é moldar, é construir, é harmonizar, é trazer para os halos adequados da experiência mental. Então, essa referência sonora, ela é algo adicional no exercício. É um exercício adicional. Pode jogar a água, pode esfregar as mãos e perceber essas nuances. Elas são muito delicadas sempre. Elas são sutis, porque é uma área mental não muito exercitada, não muito vislumbrada, não muito atendida. Mas ela participa dos processos inscienciais – veja a importância – dos processos inscienciais de paridade. É a partir dessas experiências que a experiência Icon é viável como um processo de cura para o corpo. É acessível. É acessar processos mentais que guardam afinidades com a experiência insciencial que é a duplinação. Veja que há um amplo aspecto a ser encontrado. Ele não é definido por não ter experiência, por falta de experiência, mas a humanidade já deveria ter descoberto isso há muito tempo. Houve tempo hábil para isso. Não que não tenha descoberto, alguns já descobriram.
Grupo: Nosso amigo Gamari, paz e Amor.
Mratbo-mak: Mratbo-mak.
Grupo: Mratbo-mak. Quando eu comecei a fazer esse exercício dos sons, descobri que eu ouvia um som que ouvia há muitos anos na minha vida, acho que desde criança, mas que eu não prestava muita atenção nele. Aí eu falei: “gente, mas esse som eu ouço há tanto tempo”, e nunca codifiquei aquilo. Mas, toda vez que eu entro mais em contato comigo mesma, num processo de meditação ou algo assim, eu ouço esse som. Ele tem a ver com isso que você está colocando para a gente? Ou não tem nada a ver?
Mratbo-mak: Pode ter a ver. Eu não posso dizer, porque não podemos entrar em sua mente para verificar. Mas, é bem típico que crianças frequentemente lidam com essas experiências mentais. Mas o mundo objetivo, adulto, tende a ignorá-los ou a negá-los literalmente. Do tipo: o seu amiguinho ou a sua amiguinha não existem. Então, essas coisas são possíveis sim, principalmente se há algo bem mais íntimo ou diferente, talvez. É bem possível que sim.
Grupo: Quando estou cansada física ou mentalmente, eu gosto de abrir uma torneira e ficar ouvindo o barulho. É como se tirasse o meu cansaço completamente, como se lavasse a minha alma. Isso também tem a ver com esse exercício?
Mratbo-mak: Tem, tem sim. As chamadas frequências de sons, que são padrões de vibração subliminares que podem ser utilizados, eles atuam de forma não consciente. O que estamos buscando é um reconhecimento da consciência de fatores mentais não associados ao organismo físico para promover ampliações e desenvolvimentos mentais exoscienciais. Ou ligações da consciência com a exosciência de uma forma produtiva, benéfica, que possa trazer equilíbrio, referências de auto confiança, de confiança em si, de amor. Porque a mente como um processo exosciencial ou como um processo Kalamatana, é, afinal, o que você veio fazer aqui, ou o sentido de você estar aqui já que isso não é possível fazer uma exposição aberta dos Ranamás para cada um. Mas certamente, na medida em que a mente se expande nesse sentido, o ser encontra com as suas forças amorosas, com as suas condições existenciais muito mais verdadeiras. Talvez ele possa compreender melhor e agir de uma forma mais equilibrada, amorosa, compreensiva, humanitária e altruística, pois afinal uns dependem dos outros, e isso é uma grande possibilidade em aberto desde que a humanidade se encontra como humanidade na dimensão física. Essas possibilidades são residuais em cada um a todo momento. São possibilidades verdadeiras. Ainda assim, há muita trajetória, pois, afinal, a humanidade ainda se destrói tanto. E estamos num caminho paralelo juntos com os seres humanos. Naquilo que pudermos participar, como agora, sou muito grato a todos vocês por essa oportunidade de falar um pouco sobre vocês mesmos, mas sob uma ótica de um ser não humano. E nos colocamos sem nenhuma pretensão, apenas no exercício desse amor.
Grupo: Agradeço imensamente. Acho que eu tenho um pezinho em Nabauscher, porque toda vez que eu vejo vocês falando eu fico muito emocionada. Muito obrigada.
Mratbo-mak: Assim seja. Verificaremos se você já teve alguma experiência em Nabauscher.
Grupo: Nossos amigos, aqui alternando. Como nós neste grupo, cada um tem sua história, seu suirsoma, seus desafios e aprendizados e estamos aqui juntos aprendendo. Eu sou muito grata, muito grata.
Mratbo-mak: Igualmente somos muito gratos, sim.
Grupo: Vamos juntos!
Mratbo-mak: Vamos juntos. Sigamos juntos. A luz do amor é a referência, quando sempre aludimos à luz para que a transparência de cada um possa ser exemplo para si e para os outros. Não tenham medo, não tenham vergonha, não tenham limites para se abrirem a uma compreensão simples daquilo que se é. Podemos garantir que em um dado momento, a lucidez irá mostrar algo a mais, mesmo que a propósito do esforço de muitos de vocês, de muitos de nós e de muitos outros, ainda encontremos o direito de reclamar. De reclamar que não somos de uma forma ou de outra quando deveríamos ser. E isso traz uma impressão muito grosseira e demorada no tempo para que as coisas sejam à luz do amor. O amor sempre está à sua frente. Mas, é preciso reconhecer que as dificuldades de uns são dificuldades de todos. Mas não se forma a generalizar pois a ação de cada um, Monoakenz, pode ser muito forte e específica. É preciso crer em si. Esse é o caminho inicial. Ele pode ser muito básico, mas é, de fato, verdadeiro. Se algum, em algum dia, fizer o trânsito, irá perceber que não há dor, só há amor. A dor, ela é uma repercussão daquilo que você garantiu a partir do seu egoísmo. A dor é algo limitado, mas o amor é uma extensão para uma possibilidade de existência maior. É uma possibilidade de encontro maior. E mesmo que esses encontros possam parecer fictícios como esse agora, assim como é a sua mente – ela pode parecer fictícia. Mas a realidade é muito mais extensa. E ela virá em um determinado momento. E o amor será a força mais preponderante, mais evidente e mais lógica a ser adotada. Agradecemos. Paz e Amor. Paz e Amor. A todos. Até breve.

Mratbomak, Gamari.

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