Paz e Amor.
Parte da humanidade encontra-se em paralelo com forças centralizadoras da personalidade, do individualismo, do separatismo, do preconceito. Enfim, do egoísmo. Quando dizemos que a humanidade isso ou aquilo, deixemos o mais claro possível que mantemos grande distanciamento, distanciamento por não identidade, porque não possuímos identidade. Não podemos definir para qualquer ser humano se o que vamos dizer tem um caráter crítico, ou se é a própria crítica que define para o próprio sujeito humano. Atuamos pela via do amor. A via do amor, percebemos, pode não ser compreendida pela maior parte dos Aintai. Mas, surpreendentemente, é compreendida quando este vive a experiência de deduplinação. Há um momento em que o eixo consciencial alcança a chamada superconsciência, que são rápidos momentos de lucidez diante do esforço orgânico de superar o colapso orgânico, fazendo de imediato uma conexão insciente que traz ao ser humano vagas noções de que há na existência algo a mais, do que se diziam, em sua memória. Também nos remete que, muitas vezes, ao dialogarmos com seres humanos como vocês, nos equivocamos muitas vezes e prosseguiremos em equívocos, ao abordarmos aspectos específicos de realidades diferentes e desconhecidas pela consciência, ou da experiência propriamente dita da duplinação. Então, essas defasagens – assim podemos nominar – são diferenças às vezes muito acentuadas, como, por exemplo, a ideia de vida, um conceito humano, diferente, não vamos dizer de outra forma, a que denominamos de Rhalan (pronuncia com r quase mudo), em que a vida não é apenas uma lista que define se é ou não uma vida. A priori, pela ciência humana, os seres Intai não são seres vivos, ou seja, os espíritos são mortos. Mas, evidentemente, demonstra-se em uma frase a contradição, pois se são mortos, como falam? Então, Rhalam é algo da existência, mais além, de certo modo, tanto para o âmbito do ambiente maior do que aquele que nele vive, quanto no âmbito do menor em que aquele igualmente vive. Não vamos dizer sobre Rhalam neste momento. Mas, apenas que por uma questão de âmbito de alcance, a vida é o que é no conceito humano. Então, falhamos quando utilizamos os mesmos conceitos para dizer até sobre nós mesmos. Certamente, não somos vivos. Talvez, o que mais se aproxime daquilo que possa ser considerado o que somos para humanos, seria a imaginação. Mas, como a imaginação, algo da mente, que não é reconhecida como vida, por tal instabilidade em ser o que é a imaginação, não poderíamos estar aqui e agora, porque a imaginação, tão volúvel e instável, seria do eminente sujeito que nos doa à nossa existência por meio dessas vozes. Mas, então, apenas estamos dizendo, a priori, sobre o disparate que sempre foi e até então ainda é expressarmo-nos aos humanos. Sigamos em frente com todas as inadequações, mesmo que o amor, tão imaturo ainda, esteja cedendo o seu lugar aos limitados mundos de cada um. Às arrogâncias de cada um. Aos aspectos ilusórios de cada um. Mas, essencialmente, ao egoísmo de cada um. Então, da mesma forma, o egoísmo que centraliza tanto poder ao indivíduo, se desproporcionaliza, pois se, por um lado, o ser humano comum, quero dizer, aquele que simplesmente vive a vida, como quer que seja, sem pensar ou sentir diversificadamente, cede-se a um “Deus” que lhe delega coisas da sua individualidade, que limita outros, escraviza, impõe sem motivo, ou destrói literalmente por meio da inveja, por exemplo. Os aspectos da moralidade humana são bem típicos dos seres Aintai e amplamente conhecidos de outros que visitam o planeta Terra. A grande maioria opta em respeitar e se distanciar, porque estão se arriscando a repetir o que fazem os seres humanos. Muitas vezes, em busca de si próprios ou de si próprias, as diversas humanidades tentam encaixar os universos em si próprios. Se eles couberem, tudo faz parte de ‘c’est la vie!’. Mas, muitas vezes, tais humanidades reforçam seus aspectos de arrogância; não estamos dizendo sobre outros, não humanos, estamos dizendo especificamente entre humanos, propriamente. Mas, inapropriadamente, pois constroem-se paradigmas por meio de frases que trazem uma espécie de justificativa. Frases bonitas, mas descentralizadas, que parecem dizer uma verdade com ares de incontestáveis. Mas, a verdade é como a imaginação. Ela pode ser um constructo de uma manipulação. E, desta forma, se orgulha de ser genialmente contraditório, fazendo outros se submeterem aos domínios uns dos outros. Normalmente, os mais fortes sobre os mais fracos. Não é novidade, isto não é novidade, nem mesmo para crianças humanas. As explorações de toda espécie, que não iremos citar, amplamente advêm do aspecto egoísta de uma humanidade qualquer. Não se trata de execrar porque o egoísmo tanto quanto a vaidade são vistos como necessários. Pois, não seriam tolos os que não são egoístas ou vaidosos? E por isso também orgulhosos de si? A humanidade não se encontra tão dividida porque parece sobreviver com base em auto-destruição. Parece não haver nenhum problema porque sempre existiram todas as atrocidades e elas se justificam na imperfeição, ora da natureza, ora do tipo, quando se quer que se compreenda que de alguma forma nem todos os seres humanos são egoístas. Às vezes, quando assim se diz, a consciência lhe acusa com uma luz vermelha, simbolicamente como algo que não deveria ser assim. Mas, ainda assim, prossegue. Só não é livremente, porque isso não liberta, apenas aprisiona. Dentro de um âmbito mais restrito, às vezes, na sua própria experiência de viver entre as aspas, a vida. Então, humildade, solidariedade, altruísmo, respeito, ou outras qualidades do amor, podem ser ditas simultaneamente às suas ações opostas, como se houvesse uma desconexão entre a consciência e o ser que age. Não se trata de listar as desqualificações humanas. Apenas de lembrar que o amor não se cede ao egoísmo. Que o amor estende-se por meio do egoísmo, transformando-o. Ao elaborarmos previamente e superficialmente sobre o amor, não podemos citar as condições incondicionais da existência de sentimentos entre as formas de vida, como se compreende, mesmo sabendo que há, na realidade, dramática, desequilibrada, e subconsciente, uma força tão negativa para manter aparente a ideia daquilo que se destrói a si e aos outros cotidianamente, com ares de que as coisas se limitam pelo limite ingênuo de cada um. Mas, quando se torna exuberante e supostamente poderoso, os seres humanos destroem-se a si e aos outros com base em um egoísmo cabal. Um egoísmo dominador, possessivo, e “em um dia de um suposto juízo final”, sobrariam os ricos como ideal de humanidade? Qual a essência de cada um que domina a si, pelos outros, e por si, simplesmente? Já não seria hora, isto quer dizer, tempo, agora, para se mudar uma entrega tão auto-desastrosa? Até que ponto a consciência consegue se anular para deixar livremente o fruir de poucos, egoístas, como todos? De certa forma, permitir-se, entremear-se, como todos, em suas próprias ignorâncias. Às vezes, a dureza do que se diz parece tão maleável quanto manteiga quente, que se derrete de acordo com a temperatura, mas que se finge de resistente, ao sabor de quem usufrui. Certamente, não estamos falando de algo muito específico, porque o egoísmo não é algo específico, é algo alastrado, é algo contaminante, e perceber-se nesta reflexão, não se cobre do que estamos falando, porque não somos humanos. Não estamos idealizando uma humanidade. Estamos apenas mostrando um aspecto frio e limitador, cruel, e devastador do egoísmo. É possível alcançar o amor. É possível pensar sem culpa. É possível sentir que é possível, porque ser possível não quer dizer que há uma realidade disponível, mas, sim, que você pode encontrar em si a realidade transformadora do amor. Não estamos baseando em nós, pois, diante dos conceitos humanos, não somos vida. Baseamos apenas nas limitações humanas. Elas se contradizem. Elas querem um mundo melhor para a humanidade, destruindo quase tudo, ou quase toda essa humanidade. Porque simplesmente, aqueles mais poderosos, mais ricos, mais dominadores, assim desejam. É possível que a possibilidade de forma, na forma do pleonasmo, diga, de forma auto-recorrente, de que só é possível contradizer, se baseando em algo incondicional. O amor por si, isto é, o amor em si não distribui opções, porque simplesmente é o que é. Mas, isso deve passar por um crivo consciencial. O crivo de crer em si, o crivo do crédito ao amor. O que é curioso, que as expressões da matéria condicionam desastrosamente as possibilidades da espiritualidade. Estejam abertos a buscar dentro de cada um o equilíbrio entre a aceitação livre, desarmada e descontinuada, muitas vezes em troca de um certo torpor, ou da ignorância ou das condições que se conclui: “nada posso fazer por essa humanidade”. O que quer dizer: o que posso fazer por mim? Nada. E assim se espera alguma coisa, como se diz, o egoísmo humano que caia do céu. Porque não resolvo, um certo Deus poderá resolver. Compreendam, mesmo que lentamente, que o amor, como busca de si, irá dar parâmetros incondicionais e esses parâmetros incondicionais poderão ajudar a questionar nas ações, na forma de descobrir a si com todos os requisitos consequentes que se espera do amor incondicional. Não é uma mensagem na dureza da realidade, mas talvez na possibilidade de uma fantasia. Assim como nós, que não somos vida, somos apenas uma manifestação. Para uns, de algo que dissemos; talvez para outros, culpem o nosso amado receptor. O nosso amado receptor. Mas, isso, sem expressarmos a nossa identidade, mas expressando uma ironia cética, esperançosa, dominante dos seres humanos. Ou seja, c’est la vie. Agradecemos. Paz e Amor.
NA: Peço que nos retiremos com a permissão de vocês.
Grupo: Perguntar pela xxx que desencarnou, irmã de minha sócia. xxxx xxxx.
NA: Pense, imagine, o nome dela. Paz e Amor. É muito frequente que algumas pessoas ao fazerem o traslado da experiência da deduplinação, fiquem perdidas e desorientadas de maneira que se gera determinadas aflições, mas ela está em atendimento. Não se pode descrever como as coisas acontecem, porque é melhor imaginar o indefinido do que estabelecer o definido, quando este, na verdade, se indefine. Ou seja, quando fica por conta da imaginação de cada um. Naturalmente, ela encontrará acolhimento, ajuda, pois independentemente do que tenha vivido, as suas possibilidades são as mesmas daqueles que viveram a experiência na Terra. Então, tranquilizem os familiares, e não imaginem que lá, como aqui, sejam iguais. A pessoa é a mesma, mas as referências mudam. Agradecemos. Paz e Amor.
Pedimos licença de todos dizendo que olha para si com amor. Qualquer problema que esteja vivendo não é maior do que a possibilidade de solucioná-lo. Tenha fé em si, descubra-se com o potencial de humildade, onde a certeza é simplesmente a confiança. E aonde a insegurança não é culpa de ninguém. É preciso buscar em si aquilo que constrói na oportunidade de sua duplinação. Independentemente se algumas coisas dão certo e outras, errado. De qualquer forma, tudo é aprendizado. Mas, pense! Não seja egoísta. Compreenda o valor inverso desta palavra: egoísmo. O seu inverso é amor. Agradecemos. Paz e Amor.