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Paz e Amor, Mnahrkiwon.


É possível ver de outra forma sempre algo à sua frente. O que está à frente, não precisa ser à frente dos olhos. À frente do seu ser está a sua luz, a sua consciência e os outros, muitos outros sempre. Cada um tem o seu grupo de outros. Os outros sempre participam da sua experiência de viver a vida. Não é possível uma ampla identificação. De acordo com aquilo que se faz na vida, também os outros fazem o que precisam fazer em sua experiência suirdjai. Da mesma forma que você tem o seu suirsoma, estes outros têm os seus suirdjai. A experiência de viver a vida sempre traz alguma coisa para modificar as experiências anteriores. Quando falamos das companhias, dos grupos, dos amigos e dos não amigos, queremos dizer da presença invisível aos olhos daqueles que se encontram duplinados. De uma maneira geral, muitos conseguem criar em relacionamentos ocultos, até ocultos para si, de maneira que há um intercâmbio frequente entre você e os seus amigos invisíveis. Muitas vezes, não é invisível de alguma forma que não seja pela visão. Às vezes, pelas impressões, pelas intuições, ou até pelas sensações físicas. Como já fora dito, as luas suirsômicas podem ajudar a aproximar desses seres invisíveis, parceiros, companheiros. De uma forma geral, estes têm tudo a ver com o que você faz em sua vida. Algumas pessoas também são acompanhadas por seres não humanos. É importante perceber que na medida em que cada um trava relacionamentos com outros seres visíveis e duplinados, também há relacionamento entre os grupos que participam da sua experiência e os outros que participam das outras experiências. Eles podem ser Intai, Aintai ou seres não humanos. Há uma classe de seres não humanos na mesma faixa de existência de seres humanos não duplinados, os Intai. Normalmente, esse trânsito de relacionamento, ele é um nível de proteção. Muitas vezes, de acordo com o interesse, a sensibilidade e as atividades realizadas pelo ser duplinado. Os seres não duplinados, Intai, têm e precisam ser ouvidos pelos Ranamás. Eles recebem autorização e orientação dos seres Ranamás. Entretanto, eles também irão cair no esquecimento daquilo que fora combinado com os Ranamás. Esse aspecto é importante e realça o fator de proteção baseado nas ligações que os seres Intai têm com os seres Aintai. Essas ligações não podem ser conscientes ou inscienciais. Nem conscientes dos duplinados, nem inscientes dos seres não duplinados. De uma forma geral, esses seres não duplinados entram em um nível de “consciência” específico para poder participar de forma autorizada com os seres duplinados. Entretanto, acontece também que seres não duplinados possam invadir os espaços físicos, que esses normalmente têm também acesso por outras vias. Muitos dos seres duplinados possuem amigos e inimigos, porque em outras experiências trazem o peso de suas ações, como é o caso de pessoas que partem para a deduplinação a partir de crimes ou de acidentes promovidos por seres do grupo de invasão. Muitos outros seres humanos duplinados possuem também um outro nível de proteção. Essas questões todas não são objetos de um processo aleatório. Específico coordenado e assistido pelos seres Ranamás. Os seres Ranamás, por outro lado, não irão em hipótese alguma interferir em seus propósitos combinados com os seres duplinados. Assim que aqueles seres duplinados conseguem encontrar uma via de equilíbrio, um novo mundo irá emergir das forças Tehili ligadas ao processo suirsômico, de maneira a proporcionar um nível de proteção específico e necessário. Muitas vezes, quando se aproxima do seu eixo consciencial, da sua experiência insciencial ligada aos âmbitos do amor, essas proteções tornam-se mais evidentes e mais poderosas. Uma quantidade relativamente menor dos seres duplinados ainda não alcançam essas possibilidades. Provavelmente próximo de 40% dos seres duplinados podem ter uma proteção mais específica. Há uma relação entre as ações que cada um produz em seu ambiente e em seu próprio ser. E as experiências dos outros Seres não visíveis e grupos amistosos e colaborativos. Também há uma relação entre o abandono e as ações produzidas pelos seres duplinados voltadas para a destruição e para a perturbação de outros seres duplinados. Não apenas pelas leis da afinidade são regidos os processos suirsômicos. Mas, na medida em que se aproxima da experiência do amor, normalmente os seres colaborativos buscam amparar as deficiências no sentido de contribuir de alguma forma para aquele que se aproxima da luz do amor. Essas questões são complexas de serem colocadas para os seres humanos, pois frequentemente são envoltos em muitas formas contraditórias de viver as suas experiências. Por exemplo, aquele que faz uma coisa em um lugar, e o contrário em um outro lugar, normalmente busca ambiguidade para sua experiência de proteção. Algumas vezes, as proteções são relacionadas à auto superação. Aqueles que distribuem para os outros solidariedade e ajuda incondicional. Muitos daqueles que buscam a experiência sensitiva física em processos que geram ou são gerados pela dor – podemos dar como exemplo, aqueles que vivem das drogas ou de experiências mal orientadas da sexualidade, ou de outros processos de má conduta consigo e com os outros. Não estamos especificando o que seria má conduta. A priori, aquilo que prejudica a si ou aos outros. Muitas vezes, aqueles que vivem em clausuras ou em experiências duvidosas de moralismo ou se escondem com medo da experiência moralista, estes também irão precisar da ajuda dos seres colaborativos. Algumas pessoas conseguem conviver com o seu próprio desastre. E encaminham outros para situações semelhantes. De uma forma geral, irão precisar muito da ajuda dos seres colaborativos. Mas, esses irão encontrar muitas barreiras para ter acesso aos seus trabalhos voltados para a força do amor. A ambiguidade dessas situações também pode causar ambiguidade na experiência de viver a vida dos seres humanos. Certamente, a maior parte dos seres humanos ainda se encontram em dilemas indefinidos para a sua experiência de viver a vida. Quando abordamos esse tema, muitos põem a carapuça. Então, sugerimos a vocês que não ponham a carapuça. Não estamos falando de casos específicos de ninguém. E se assim não é, não estamos falando para cada um de vocês. Estamos abordando a experiência de transformação. Quando lidamos com a mente humana, buscamos trazer novas possibilidades, novos mundos, entendendo-se que o mundo é aquilo que você vive ao longo da sua experiência, da sua história. A história humana escrita em livros é bem diferente da história humana marcada na memória de cada um. Aquilo que é escrito, frequentemente é abordado sob a ótica dos interesses, sejam esses interesses justos ou injustos. Infelizmente, a maior parte daquilo que é contado guarda-se distante daquilo que realmente acontece ou tenha acontecido. Entretanto, de alguma maneira, vai-se seguindo, aprisionando ao máximo os ganhos daqueles que detêm o poder econômico, social, político ou de outra ordem. Especificamente, o todo da experiência humana não afeta diretamente o todo de cada um dos seres humanos, mas considera-se então que uma parte, um percentual, afeta diretamente cada um dos seres humanos. Normalmente alude-se a um percentual de 20%. Esses 20% é aquilo que se considera como sendo o geral que afeta o específico. Para fora desse processo de considerações para uma análise racional, é preciso que cada um entenda que, na medida em que se encontra diante dos seus dilemas, de suas contradições, é preciso que cada vez mais se encontre ou a racionalização para chegar a uma compreensão melhor de si ou a busca de ações objetivas para se aproximar da sua experiência de amor incondicional. Mesmo que ambas as formas de se compreender sejam, às vezes, até opostas, é preciso adotar uma forma de lidar consigo, sem que haja um predomínio de ambas as formas de se compreender a si. Muitas vezes, estás mais próximo de uma ação direta do amor incondicional. Outras vezes é preciso pensar, sentir e analisar o que acontece com você. Na medida em que se interessa por si, no sentido de contribuir sempre com um equilíbrio com os outros, os seres dos grupos não visíveis tendem a se aproximar colaborativamente. O amor é sempre a experiência central da noção da experiência de viver a vida. Na medida que compreender essa possibilidade, poderá talvez encontrar meios para encontrar o equilíbrio. Encontrar encontrar, isto quer dizer criar novas possiblidades, novos mundos, novas formas de ver a si e, de fato, transformar a si. A força do sanir da experiência de cada um, fazer surgir a experiência aqui e agora. É sempre bom tornar evidente a sua presença em sua própria experiência de vida. Não é pleonasmo, é perceber a si e confiar quando sentir que o equilíbrio se aproxima. Agradecemos. Madjale Essenje a-Macksert. Paz e Amor.

Grupo: Olá nosso amigo. Agradeço mais uma vez. Boas vindas a todos. Você pode dizer de onde você é?

Madjale Essenje a-Macksert: Gamari

Grupo: Muito bem vindo. Aqui, enquanto a gente está na consciência, a gente reconhece nossas contradições e reconhece os esforços em torno dessa aproximação do amor ou o contrário, quando a gente tem alguma experiência que nos confunde. Como é isso na exosciência? A gente continua mais ou menos igual ou lá, pela expansão na insciência, a gente se depara com outras contradições, com outros grupos de amigos e possíveis inimigos? Como se dá essa questão entre a consciência e a exosciência?

Madjale: Você é o que você é. Isto vai mudar na medida que você própria compreender de outra forma, ou se você tiver uma experiência que a faz mudar. Entretanto, há diferenças significativas entre consciência e exosciência. Vou listar algumas:
Num primeiro momento, a consciência sabe de si a partir de 2 âmbitos básicos: a dimensão física bariônica, a partir da experiência do seu corpo físico e de tudo aquilo que é possível fazer neste âmbito dimensional, e da dimensão de Guion que é o trânsito mais aberto da consciência. Considerando que o aspecto físico é um aspecto fechado para a consciência. Por exemplo, você não vê através da parede. Se você tiver uma experiência de visão fora da parede, provavelmente isto se dá através da experiência mental. No âmbito da exosciência para comparar, o alcance exosciencial não encontra barreira física. E, ao mesmo tempo, não se limita apenas ao âmbito dimensional de Guion. Desta forma, será possível, é possível, por meio da exosciência perceber outros níveis de “consciência”. A consciência na exosciência é o saber de si compartimentado. Entretanto, a “consciência” exosciencial – temos uma expressão para isso que será explicada mais à frente, então não vamos antecipar -, mas, o correspondente à consciência na exosciencia é um alcance que tem a influência da necessidade mais a força do desenvolvimento e da vontade. Isso quer dizer que você pode escolher onde quer ter “consciência”. Outro aspecto a ser comparado é a mobilidade. A consciência acompanha as possiblidades do corpo físico por estar “aprisionado” ou confinado neste. A exosciência, mesmo estando confinado, a “consciência” pode não acompanhar o corpo. Outro aspecto é que a mobilidade obedece, na duplinação, na dimensão física, leis da natureza, como se diz, as leis da “física”. De outra forma, mesmo o ser duplinado exosciente, ele é capaz de sair de um planeta e viajar para outro planeta, de maneira que o seu corpo físico não fica dependente para seguir o mesmo processo. Outra possibilidade, para concluir essa pequena lista, o relacionamento com seres em outras dimensões é bem mais aberto e incomparavelmente mais acessível do que na forma duplinada, que depende de certas condições para esta habilidade possa ser possível. Então, de uma maneira geral, há diferenças ainda mais específicas que poderemos abordar mais à frente.

Grupo: Depois que eu voltei a fazer o exercício dos objetos de Guion, eu tive várias percepções bem diferentes da que eu tive na primeira etapa, há mais tempo atrás, quando eu fazia. E eu tenho sentido uma pulsação na parte vizinha à medial da minha escápula, quase no final dela. E é sempre quando eu vou meditar ou eu vou fazer o exercício. Pode ser algum outro ser? Ou o que pode ser? Eu fico sempre imaginando que tem alguém atrás de mim apertando e soltando.

Madjale: Normalmente as manifestações corporais de desenvolvimento são manifestações físicas, dentre elas pruridos, sensações de vento, calor, toques físicos. Então, na maioria das vezes são respostas da sua própria estrutura física encontrando meios de reagir aos processos de paridade que vão sendo propostos pelos exercícios. Essas manifestações são bons indícios de que você está se desenvolvendo. Normalmente, qualquer forma de reação física durante as atividades nesse sentido, é porque você está encontrando o que você está buscando.

Grupo: Eu tenho sentido mesmo essa confirmação disso que você está falando. E as luzes que eu enxergo os meus braços têm a ver com isso também?

Madjale: Certamente.

Grupo: Madjale, gostaria de agradecer sua palestra, sua atenção. Você falou uma coisa que me deixou intrigado que foi com relação aos inimigos. Inimigos que porventura a gente possa estar envolvido com eles. E você falou que podem ter a ver com crimes causados por influência de seres invasores. Isso é comum aqui na humanidade, na Terra? A gente tem relação com eles no mundo Intai?

Madjale: É muito comum sim, e faz parte da experiência de grande parte dos seres humanos. Infelizmente, a maioria.

Grupo: A gente tem contato com isso no ambiente de Mágnem, no mundo Intai, com esses inimigos? São inimigos humanos também?

Madjale: São inimigos humanos. Certamente a gravidade das questões varia, e quanto mais grave, menos pessoas envolvidas. Por exemplo, pequenos crimes do tipo… Não. Vamos começar com coisas que não são crimes: falar mentira. É quase que a totalidade da humanidade. Mas, falar mentira não é considerado um crime. Então, é algo a não se fazer desde sempre. Mas quem não faz? Você pode até dizer que talvez 99,99999%, para chegar em poucas pessoas que não mentem. Não mentir é sempre dizer a verdade. Talvez as pessoas sejam ingênuas em sua maturidade, em confiar na mentira. Na mentira inclusive em relação a si próprios. Vamos dizer que algo mais grave, que é tirar a vida de uma outra pessoa, seja um número bem menor de pessoas. Nesta escala imaginária de coisas que se pode ou não fazer, o poder não quer dizer algo autorizado por alguém, mas algo que está em seu senso. Digamos, portanto, que pelo menos 5% da humanidade, ou seja, em cada 100 pessoas, 5 teria esse potencial desastroso. Mas, é tão aleatório que não se pode dizer de onde vem esse potencial. Essas afirmações, são afirmações baseadas na experiência que temos com seres humanos. Então, é preciso que se compreenda que na medida que você faz coisas que não se pode fazer no seu próprio entendimento, mas mesmo assim você vai fazer, você está indo contra algo em você que pode lhe proporcionar parte dessa experiência de viver a vida. Cada um desenvolve a sua experiência baseado em preceitos de viver a melhor forma que acha que deve viver. Uma pessoa que tira a vida de outra pessoa, ou que tira indiretamente a vida de muitas pessoas, ela não vai ser responsabilizada especificamente só por um âmbito da experiência dos outros, mas por muitas esferas de proteção. E ela vai perder essas esferas de proteção. E estará mais desprotegida, de si própria, em primeiro lugar, e também dos outros. O mundo que estamos dizendo, invisível, ele é repleto desses seres buscando esta experiência. Portanto, na medida em que se compreende que a sua experiência de vida deve buscar equilíbrio, não quer dizer, como muitos de nós já dissemos, não é para ser santo, mas para buscar o amor incondicional em seu ser. Deu para compreender o que eu disse?

Grupo: Sim, sim, Muito. Agradeço.

Grupo: Nosso amigo Gamari, continuando em relação à comparação da vida Aintai e Intai, gostaria de saber como as emoções se comparam. A gente sempre fala do amor buscar o equilíbrio e da confiança no amor incondicional. O amor, para mim e acho que para todos os seres humanos, é uma emoção, é um sentimento. Esse sentimento, com outros, como o desamor, o desprezo, continuam no ser Intai?

Madjale: Continuam.

Grupo: Então, as pessoas que podem querer invadir ou atrapalhar o seu combinado com o Ranamás, podem ser pessoas raivosas ou vingativas ou rancorosas, que não alcançaram a compreensão do amor, e a gente se protege com o amor?

Madjale: Sim, muitas vezes falamos em luz do amor, em energia do amor, no amor como um processo. Especialmente o amor incondicional, toda a energia é orientada para algo específico. Vamos pegar do aspecto emocional para o aspecto físico e, ao mesmo tempo, consciencial mental, insciencial. Então, veja, como reage uma pessoa com muito ódio, com muita raiva de uma outra em uma ação criminosa?

Grupo: Exageradamente violenta

Madjale: Para ela produzir isso ela demanda energias inscienciais que são energias cósmicas. São energias do trânsito insciencial. A energia do ser. Se você pensar não apenas de forma dual – porque pensar de forma dual é só uma forma de pensar algo, seja dual ou não – mas vamos pensar de maneira dualista. Qual é o contrário disso?

Grupo: O contrário da violência seria fazer o bem, a solidariedade, o amor, no contexto humano.

Madjale: Pois bem, isso é bastante óbvio, mas é assim mesmo. A diferença é que não pensamos de forma dual. Há muitas maneiras de compreender os processos de energia, de aergia, os processos dos campos Nir que não aparecem na dimensão física, mas são sustentadoras dos processos inscienciais. Então, o amor tem um parâmetro único para servir à experiência de qualquer ser na existência. Ele pode adotar procedimentos práticos sempre ligados à experiência do amor. Esses procedimentos não serão destrutivos. Serão construtivos, serão benéficos. Ajudarão nos momentos difíceis, atenderão a diversas questões simultaneamente que irão ajudar, e não atrapalhar. Estamos usando uma linguagem mais simplificada para que se compreenda que o amor como luz, como sentimento, como energia, como processo de construção, é sempre no mesmo sentido. Uma pessoa que tem muito ódio, tenderão ao contrário. Mas, ainda assim, se ele proteger alguém, é uma ação de amor. Não uma ação de ódio. Então esse hibridismo sentimental humano traz muita contradição. Cria paradigmas que são paradoxos para a experiência prática de viver as suas questões, seus dilemas, os seus suportes, as suas formas de lidar com as coisas, com os outros e, especialmente, consigo mesmo. O que significa que quem sente ódio, sente ódio frequentemente, de si também. E esse é o principal paradoxo de superar a vida. Encontrar-se de frente da experiência do amor, abandonando ou transformando paradoxos em soluções realistas, verdadeiras de amor.

Grupo: Muito grata. Paz e amor.

Madjale: Igualmente agradecemos.

Grupo: Boa tarde, muito obrigada por tudo. Queria perguntar uma coisa em relação a algo que já conversamos há tempos atrás. Esse assunto de hoje me trouxe uma reflexão em relação a comunicação com os 3 seres que têm me acompanhado na minha prática profissional. Teve um momento que a gente discutiu sobre a possibilidade de eu treinar essa comunicação para que ela ficasse mais nítida. Eu sinto que algumas coisas eu já consigo perceber, mas gostaria de saber se eu consigo evoluir um pouco mais, alguma coisa no nível da exosciência poderia ser um facilitador para esse treino da comunicação, através da experiência exosciencial. Ou não, se o melhor é manter o ritmo que eu tenho trabalhado. Se tem alguma forma de ampliar essa comunicação.

Madjale: Vamos lhe passar um exercício para que você ou qualquer outros de vocês possam fazer. Primeiramente lhe dando a notícia de que têm mais 1 ou 2 interessados em lhe acompanhar. E assim, você irá obter a resposta deles diretamente no exercício. O exercício iria ser proposto a 2 encontros à frente e antecipo com a autorização dos nossos orientadores. O exercício consiste em captar manifestações físicas possíveis, sutis, que já acontecem frequentemente. Não se trata de algo extraordinário, porque muitas pessoas já sentem essas manifestações. É o caso do Rafael aqui e é o caso de muitos outros médium. Provavelmente os que estão aqui presentes podem confirmar, se for o caso. O exercício está relacionado ao que já vem sendo desenvolvido de se perceber melhor os campos de influência Nir, que podem ser manifestos pelos movimentos de energia expressos nas camadas de gazes da atmosfera que se relacionam às energias sutis e à presenças delas. Ou seja, vapor d’água, nitrogênio, que participa muito das manifestações para formar campos de manifestação física, e hidrogênio também. São muito importantes para essas configurações, que têm em abundância na atmosfera terrestre. E exatamente por serem substâncias que combinam com muitas outras substâncias, elas são utilizadas por seres para se fazerem presentes. Evidentemente, poucas pessoas normalmente se atêm a essas manifestações por serem demasiadamente sutis para a experiência cotidiana das pessoas. Mas, seguindo a mesma linha de ação de colocar as mãos à frente uma da outra, as manifestações a serem observadas podem ser provocadas observando e agindo com mais assertividade, ou seja, com mais confiança, e atenção fazendo as seguintes ações:
Primeiro, inicialmente, esfrega-se as mãos para aumentar a quantidade de campo eletrostático, muito conhecido também das experiências ou das questões eletrônicas e elétricas. Esses campos eletrostáticos que são criados, esses fluxos eletrostáticos, eles proporcionam níveis diferenciados com a atmosfera. Se a atmosfera estiver mais seca será de uma forma, se estiver mais úmida será de outra. Entretanto, os campos Nir ficam altamente ligados a fluxos eletrostáticos. Os campos eletrostáticos não são fluxos elétricos criando energia elétrica direta. Não são fluxos de energia elétrica. Mas são elétrons que ficam sem fluxo, mas ligados a uma área física. Pode ser uma área física específica como a mão ou como um objeto qualquer. Então, na medida em que há um pouco – nem precisa esfregar muito, só um pouquinho mesmo –, na medida que há meia luz para poder ter a possibilidade de enxergar, ou até no escuro, você vai enxergar faíscas, pequenas luminosidades. Elas duram menos que ¼ de segundo. Às vezes são muito rápidas e raramente duram um pouco mais. Aí depende da habilidade das pessoas, da sensibilidade, do desenvolvimento mental, porque está relacionado ao campo silosciente, que é o processo insciencial humano. A aura humana é carregada de diversos processos, especialmente de campos Nir. Nesse caso específico, você pode enxergar nitidamente. Quanto mais sensível, mais frequente. Mas se você enxergar um ou dois por minuto, já é muito bom. Há aqueles que enxergam muitos por minuto. Estou pegando uma unidade de tempo maior, porque a pessoa que não tem esse treinamento, vai enxergar raramente, pelo menos um ou dois por minuto. Isso é o normal, mas isso é como uma impressão visual aleatória. Não tem como a pessoa que não tem esse treinamento, ou desatento, perceber de outra forma. No caso de se fazer a luz, é uma possiblidade que exige mais treinamento, mas seria esse o seu objetivo: enxergar manifestações dos nossos irmãos, que sem nenhuma dificuldade poderiam se manifestar dialogicamente, na medida em que você estabelecer um código de comunicação. Em outras oportunidades podemos explicar melhor. Compreendeu o exercício?

Grupo: Sim. Só uma dúvida: mantendo o tempo todo a mão uma de frente para a outra.

Madjale: Sim, pelo menos como exercício. Na medida em que você se desenvolver, você vai enxergar isso sem nenhuma interferência. Quando você faz isso, isso é uma interferência. Você está criando um anteparo físico para produzir o processo. O exercício irá estimular o desenvolvimento da sua sensibilidade e da sua capacidade de perceber esse evento. Quando aumentar a quantidade, você vai treinando fazer sem as mãos e provavelmente no escuro. Depois, você vai aumentando a luminosidade devagar, até chegar na luz convencional e você conseguir enxergar essas manifestações. À luz clara, elas são muito sutis, extremamente sutis, bastante difíceis de serem percebidas. Mas, com o treinamento elas passarão a ser visíveis para você. E o que você pode fazer é, na medida que você vai desenvolvendo, você desenvolve também uma codificação. O que é uma codificação? Se aparecer do lado direito, é uma afirmação, se aparecer do lado esquerdo, é uma negação. Isso é só um exemplo. Você pode ir tornando isso complexo na medida que eles mesmos irão confirmar para você o “sim” e o “não”. E você pode, então, se desenvolver como pretender ou necessitar.

Grupo: Muito grata a você e também àqueles que autorizaram antecipar o exercício.

Grupo: Eu gostaria de falar um pouco da minha percepção em relação ao exercício de suirsonia: os sons mentais. Percebi e queria uma palavra sua: esfregando a mão, perto do ouvido, achei ele muito interessante porque eu ouço quase palavras. Até paro porque fica uma sensação estranha. Outra coisa que eu ouço é que as frequências que ouço no ouvido esquerdo são diferentes das frequências que ouço no ouvido direito. E, do meu lado direito, eu produzo, além dos sons mentais – que não têm qualquer vibração orgânica, assim eu entendi – um som complementar que é de vibração orgânica, que não consegui ainda parar com ele. Então, eu suspeitei que este som no ouvido direito pode estar me impedindo de ouvir certas frequências. Que eu possa estar ouvindo mais no meu ouvido esquerdo do que no direito. Isso procede?

Madjale: A diferença de frequência de um lado para o outro, do ponto de vista físico, é diferenças de intensidade. Sensibilidade à região específica mais aguda, no caso, e essa diferença costuma ser grande para os níveis mais altos, acima de 15000 Hz, ou 10000Hz, no mínimo. E esses ruídos que são produzidos criam um campo em torno desse âmbito, até um pouco mais, de ultrassom, que influencia para o seu processo mental. Aliás, influencia bem mais para a resposta de diálogos que se forma ao nível mental de Guion, que não é correspondente ao que é produzido fisicamente. Porque o que é produzido fisicamente quando se faz isso (esfregar as mãos perto do ouvido) é um ruído, às vezes um ruído branco que é um ruído mais claro, e às vezes um ruído rosa, que é um ruído mais escuro. Esse tipo de ruído, no caso, muito pouco perceptível. Outro tipo de ruído, que é chamado de ruído marrom, que é mais grave, e com de composição mais de ondas aleatórias e que têm pontas, ou quadradas ou triangulares. A mente capta um processo de som, de ultrassom e o campo Nir que é utilizado por outros seres. Eles tentam compor alguma comunicação disso. Então, eles fazem isso com todo tipo de ruído. Inclusive quando você escuta música. Há quem diga que escuta vozes em músicas. Ou sons que não são resultantes diretamente daqueles sons produzidos. Isso quer dizer que uma pessoa pode escutar e a outra pode não escutar. E se você colocar as suas mãos perto do ouvido de outras pessoas e você ficar do lado, você pode fazer essa experiência com seus filhos, com suas filhas ou com a sua esposa e conversarem a respeito para ver o que cada um escutou. É um bom exercício para fazer também com crianças, pois sensibiliza bastante a mente a produzir processos mentais específicos, que não são apenas resultado de combinações físicas. A mente é tão específica, que ela pode se desenvolver completamente nesse sentido, da mesma forma que se desenvolve para identificar acordes ou melodias ou ritmos, etc, que é a composição dos timbres. Então a combinação desses processos, que tem a ver com uma diferença de um lado para outro, como você está falando, não é que haja uma diferença qualitativa da frequência. Porque uma determinada frequência relaciona-se à mesma frequência do outro lado, mas a intensidade relativa pode promover diferenças perceptivas, timbrísticas inclusive. Afinal o timbre é uma resultante entre as qualidades da intensidade do som e das suas vibrações, ou seja, da frequência do som. A audição humana “normal”, a sua provavelmente é normal para a sua idade, mas as diferenças entre as audições são muito grandes. Então, você pode fazer o exercício e, no caso de você escutar alguma voz, tentar reproduzi-la. Incialmente só com sussurros, e depois tente reproduzir para ver se corresponde a alguma articulação. Anote as articulações que você ouvir. Na medida em que fizer isso, pode ser que você consiga melhorar o seu diálogo mental inciencial com outros seres.

Grupo: Interessante. Muito obrigado.

Madjale: Igualmente agradecemos. Tudo é treino.
Silvana: Boa tarde. Primeiramente gostaria de agradecer os ensinamentos. Pedir desculpas que cheguei atrasada, pois estava atendendo. Eu queria me ater ao exercício. Quando nos ensinou, primeiro começar a fazer a percepção para a gente poder dialogar com outros seres, a pergunta é: quando eu faço esse exercício já tem os seres específicos para a gente entrar em contato, ou não? Porque existem outros seres que podem estar próximos, que podem ser meus inimigos, tenho ciência disso. Que por alguma razão, de outras experiências, quererem me prejudicar e eu entrar em contato com eles. Esse tipo de relação, onde possa haver esse tipo de relação, ficaria protegido? Eu só entraria em contato com os seres que estariam me dando oportunidades de desenvolvimento?

Madjale: Quanto mais próximo do amor, mais distantes esses seres estarão. Se a sua ação é uma ação de cura – por exemplo você está atendendo – há um grupo de proteção. A ação de trabalho ou voluntário, ou de trabalho voluntário, mais ainda, você está muito protegida, porque a ação não é só você. A ação é coletiva, sempre. A ação de cura, muito raro ela é feita individualmente. Todos os grupos praticamente são grupos e não indivíduos. Em todas as ocasiões, podemos afirmar. Por exemplo, nós estamos aqui, podemos falar que para cada encontro desses, mais de mil seres estão presentes em nossas ações. Estou falando por alto, porque pode ser 10 vezes mais ou, no mínimo, 100. Então, eles irão proteger o lugares de vocês, eles irão atuar em conjunto para que a linha esteja bem, para que o ser que está manifestando e proporcionando esteja em equilíbrio, eles irão atuar na proteção contra esses exemplos que você deu. Então, quando você vai fazer algo de mau para alguém, vai prejudicar alguém intencionalmente, aí não precisa pedir proteção, porque na medida que você vai para esse outro lado, você desguarnece a sua presença. E irá atuar em conjunto com aqueles que concordam com o que você vai fazer. Aumenta o risco de invasão, de outros processos arriscados. Dependendo da gravidade do que você vai fazer, aí o risco pode risco de vida.

Grupo: Entendi. Sempre é a intenção. Aquilo que você está colocando na intenção. O seu propósito.

Madjale: Sim. Inclusive o seu propósito ao longo do seu cotidiano. Se a metade do seu dia é fazer o mau e a outra metade é fazer o bem, você está proporcionando que alguns desses lados e outros tenham uma preponderância uns sobre os outros. Aí fica em aberto.

Madjale: Agradecemos a todos. A luz do amor é a iluminação do sentido que traz o sentimento do amor. O amor incondicional é uma proposta, é uma força. O amor incondicional é uma forma de ver a vida. Renove, modifique, recrie o seu mundo. Traga para si a força do amor, a luz do amor, pois na medida em que proporcionar a si a experiência do amor, irá trazer também a sua vida, as respostas e o sentido incondicional do amor. Agradecemos a todos. Paz e Amor. Lembranças dos Gamari.

Madjale Essenje A-Macksert

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