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Paz e Amor.

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É da natureza humana, querer. Querer pode significar muitas coisas, e pode até não ter significado. Diversas vezes, elaboramos sobre a vontade, realçando as chamadas forças volitivas, que estabelecem níveis de punção para a estrutura energética psíquica. Certamente, cada um, em sua experiência de vida, tem reações relacionadas à vontade, e frequentemente seguindo parâmetros diversos. Não quer dizer que a vontade tenha que ter uma resposta única. E a relação entre vontade e querer também estabelece fugidias referências para o desenvolvimento de si. Então, se diz que querer é poder. Uma referência como esta pode levar, e muitas vezes leva, a se pensar que o querer é tão estável que pode gerar um determinado poder. Podemos observar que é muito comum que este querer seja tão fantasioso quanto o poder, e esta referência do poder gera apenas uma possibilidade. Mas, não o próprio poder. Buscamos observar as reações humanas diante de situações frequentes e simples. Por exemplo, quando se deseja lembrar de algo. Ao querer lembrar, também se lembra que não se tem uma boa memória, e que, portanto, não se consegue lembrar. E o fato de o querer lembrar não se conectar à confiança desse lembrar já proporciona um grande deslocamento mental para a desconfiança de si, baseando-se o querer em algo destrutivo de sua memória: o não crer em si. Essas contradições são muito frequentes, e quase sempre não estabelecem nenhuma relação de poder entre o querer algo e o conseguir algo. As relações do poder geram meras possibilidades de seu consumo. Certamente, muitas referências vão sendo reforçadas para transformar algo de um querer diverso e adverso, que não gera referência de confiança. Mas, que se ilude de um poder. Então, dissemos que querer é poder; o poder, não. É preciso confiar para obter ou exercitar alguma habilidade mental, corporal, de qualquer espécie. A confiança que sempre chamamos, quase sempre não se relaciona com o poder do querer. O querer não se conecta com o seu âmbito volitivo. Ele se conecta com a sua fantasia, sem compromisso, sem exercício, distante de sua própria realidade, alimentando apenas a superfície da consciência. Mal reflete aquilo que se consegue, gerando ambições, vaidades e orgulhos destinados a alimentar os diversos níveis de superficialidade do alcance de si, enganando a si, esquecendo-se, mantendo-se acomodado à sombra do ego. Desta forma, é possível iludir-se. Dessa forma, é possível negar o sofrimento. É possível esquecer da dor e fugir das responsabilidades. A confiança atrela-se às forças do amor, que por si traz espectros de noções, noções das coisas de si e das coisas dos outros, onde as medidas não cabem, pois resultam sempre em infinito. Exatamente, porque para se ser livre e incondicional, as ilusões não são fortuitas, elas fazem parte da reconstrução e da descoberta de si. Quando as ilusões não cabem em seu ser, elas são como seres vagantes ao seu redor, dispersando o que interessa, modificando de maneira ignorante as coisas do cotidiano, trazendo angústia e separando as coisas unas, como se tudo fosse como você. É preciso compreender-se à luz do amor, que unifica os sentidos em suas incondicionalidades, onde as subjetividades têm a sua importância diante das coletividades. As subjetividades precisam dialogar com a confiança conquistada em um ser, para chegar ao alcance das percepções, das lógicas, das éticas, das formas de se compreender um mundo retaliado, pois sempre há negatividades vagando por aí. Elas agregam em cada um. O amor gera defesas. O organismo reconhece essas defesas e é capaz de corresponder quando se obtém de si a confiança, pois ela, sim, gera o seu poder. O poder de ser o espelho de uma noção, uma noção que se equilibra com outras noções, que se somam e dialogam. É preciso amor neste mundo para ampliar e completar as noções, as noções de si e as noções dos outros. Elas devem se encaixar, se completar, elas devem se corresponder. Confiar em si é abrir para a realidade a fantasia possível, a imaginação, a criatividade. Mas, quando olha para si, querendo que o seu poder seja ‘querer é poder’, mas o poder, não. Paz e Amor.

Grupo: Gostaria que vocês pudessem dar uma reequilibrada em mim, nas questões que vimos há pouco tempo.

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A luz do amor, como sempre dizemos, segue em todos os corações como reserva de equilíbrio para os centros de energia. As ressonâncias do amor, elas são extensas, alcançando um âmbito maior que as outras ressonâncias, portanto, trazendo uma diferenciação em relação aos sentimentos. E, muitas vezes, é possível superar situações individuais de dificuldade em estar bem com a “vida”. É preciso compreender que quanto mais confiares em si, buscando interceder positivamente em suas próprias questões, isto pode fazer transformações significativas e elas só serão significativas se elas tiverem essas intenções. Certamente, não se pode confiar naquilo que não se sabe. O não saber para si é não prestar a si referências daquilo que vive em sua vida e que produz em seu ser um estado de equilíbrio. Quando as suas ações produzem desequilíbrio, prestem atenção naquilo que chamamos de luas suirsômicas, pois, às vezes, um grande desconforto está tentando demonstrar a necessidade de mudar algo que está gerando este desconforto. E as mudanças não precisam ser previstas. Elas precisam acontecer porque aconteceriam. A vida parece não determinar muita coisa para as pessoas, pois elas continuam a ignorar tantas coisas importantes como se resumissem em aspectos sem reflexão, obscuros e recortados de uma imaginação em estado pleno de ignorância. É preciso perceber as noções das coisas, diante do que a vida oferece para todos. Não só para você. Parece ser uma grande dificuldade. Querer não é poder, pois o poder nasce do amor e depende da sua confiança. O seu querer pode vagar por horizontes negativos, e desejar até a morte, mas que assim não seja. Descubra em si os potenciais tehili que irão se encaixar em sua vida para trazer uma grande força de transformação, aonde a dor possa ser substituída pelo amor. E o sofrimento possa ser banhado pela compaixão, porque é preciso rever a humanidade antes que seja tarde. Não se assustem, porque o susto é uma ilusão instantânea e dura pouco. Às vezes, pode trazer um trauma que dura muito. Ainda assim, só será um susto. Os sustos são bons para acordar. Acordem! Acordem! O amor seja o guia da consciência de todos vocês. Paz e Amor. Paz e Amor. Agradecemos.