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Paz e Amor.

A humanidade vivencia muitas modalidades do que denomina como sendo o amor. A maior parte dessas modalidades centraliza o ego como receptor e, muitas vezes, sem a figura do doador, estabelecendo relações de posse e de clausura, mesmo que isso não signifique na prática uma experiência de amor. O amor pode ser denominado como sentimento, pois estabelece parâmetros de benefícios de lado a lado, desde o nascimento. O amor pode ser entendido como vibração, como energia, como sentimento, como dependência, como causa ou efeito, resultante de sistemas culturais estabelecidos para a relação entre as pessoas. O amor pouco é praticado na sua forma almejada por sistemas de religiões. Verdadeiramente, os parâmetros gerados pelas mentes e pelos organismos relacionam-se muito mais com os seus ganhos pessoais, assim como com uma diversidade de situações afetivas, emocionais e de domínio de uns sobre outros. Independentemente de como os processos se dão, o amor deve cumprir um papel endógeno dos sistemas de sobrevivência humana. Especialmente, as interpretações do que seria o amor como um sentimento ou como prática de algum sistema. O amor ainda não prevalece sobre vários processos da experiência humana em relação à sua sobrevivência. Havendo, pois, tanta variedade, o amor parece uma onda no mar que tende a alcançar um determinado ponto na maré cheia, mas sempre se esvazia quando algum elemento necessita deste alcance. Muitos seres não humanos buscam compreender a humanidade em sua expectativa relacionada ao amor. Entretanto, há pequenos grupos aonde o amor parece amadurecer. O amadurecimento do amor, na experiência humana, não segue parâmetros de desenvolvimento, pois começa em um ápice na gestação, seguindo pelo nascimento e por parte da primeira infância, donde gradativamente tende a ser confundido entre as diversas concepções e reconhecimentos do amor em seus próprios seres. O amor incondicional existe na extrema entrega ao feto materno, donde a luz do amor deve em maioria prevalecer, e a sua total entrega coexiste com todos os conflitos e contradições geradas pela experiência de cada um. Frequentemente, até dois ou três anos de idade, a humanidade se deslumbra na incondicionalidade do amor. Certamente, uma grande maioria vive a experiência do amor no início da primeira infância. Mesmo gerado por rejeições ou situações antagônicas, violências, conflitos diversos, ainda assim, a mulher humana tende a se equilibrar no senso trazido pelas referências do amor. A sua incondicionalidade muitas vezes é extremamente explorada pelo seu coração, trazendo grande resistência e transformação. O amor é a essência do início da vida humana. Não há como não reconhecer seu alto nível de maturidade. À medida que a experiência social se avantaja sobre as contingências da sobrevivência, o amor parece se esvair, criando incertezas e desequilíbrios. Trazendo dos ciclos de infância, o amor parece estar fugindo do ser, entremeado por muitas concepções do que realmente seria como sentimento, como parâmetro, ou como processo fisiológico, como expressão, ou como situação a ser cedida de uns para outros. O amor nasce maduro e prossegue se tornando cada vez mais imaturo, exaurido, mal compreendido e até transformado em responsável pelas violências que acontecem a cada segundo. O amor é encontrado em muitas fases da existência humana. Às vezes, irreconhecível como forma ou como referência para a personalidade que o torna, o amor, personagem inclusive de suas próprias frustrações. Entendemos que o amor é uma luz, porque as fontes que proporcionam atingir aos seres humanos são constituídas de influências tanto nos horizontes físicos bariônicos, quanto nos magnens, ou fora da dimensão física. Pois, o amor como fonte de toda a experiência da vida, perpassa todas as dimensões conhecidas e mais, as desconhecidas dos seres humanos. Assim sendo, seria a experiência do amor na humanidade ainda imatura? A humanidade ainda precisa aprender a amar? O que é o amor como fonte de qualquer referência para aqueles que se utilizam desta experiência para ser o que é? Por que a experiência do amor se dilui de tal forma a deformar aquilo que a própria natureza pretende com a experiência do amor? É preciso buscar uma compreensão dentro de cada um e reconhecer tal imaturidade. Muitas vezes, depois de certa idade, a maturidade do amor incondicional parece ser uma garatuja diante de uma vida que já se passou. A experiência do amor precisa ser encontrada pela inteligência, sendo afinada pelo reconhecimento de si, para que, em determinado momento, possa amadurecer. Amadurecer não é no senso biológico do desenvolvimento. Mas, talvez, no senso de realidade, quando se assume o que se percebe de si, e assim respeita-se a si e aos outros. O amor se estende de tal maneira que, caso amadureça, encontrará o ser intacto e próprio para exercê-lo. O amor sempre pode ser encontrado. Mas, realmente, tão imaturo que a noção insciente do amor se atrasa com tanto retardo, que dota a imaturidade do ser humano em relação à sua compreensão e vivência do amor. O que se espera é que o amor na humanidade amadureça, que encontre o ser em seu caminho, o seu melhor, a não competitividade; o seu melhor, a humildade. A humildade é a noção daquilo que se é, de tal forma que se sinta pequeno fisicamente. E, ao mesmo tempo, é a noção que o faz significativamente reconhecer-se diante daquilo que dimensionalmente o faz maior. É preciso encontrar o fio da meada. É preciso reconhecer em seu ser a possibilidade de se amadurecer em relação ao amor incondicional. Paz e Amor.

Grupo: A busca individual, o exercício desse amor, consigo e com os outros, como exercício pessoal, pensando no dominó, é possível produzir um alcance significativo? Uma ressonância? Uma reverberação?

NA: A analogia do dominó serve também para mostrar que um dominó sozinho separado dos outros não os afeta. É preciso que estejam em semelhança, isto é, baseados em uma referência que, no caso dos dominós, é a sua colocação, enfileirados a uma distância provável de um derrubar o outro. Independentemente, o sentimento e as concepções de amor precisam antes serem reconhecidos dentro de cada um, para que possam sair do âmbito da individualidade para comporem forças tehílicas ou sistemas de paridade que contribuam diretamente para a consciência do ser. Mas, isso só é possível se o esforço individual estiver associado ao esforço coletivo. O amor não tem parâmetro individual. Como uma luz de uma estrela, irradia para todos os lados, para todas as órbitas, e cada um ao receber esta luz, a processa como diz o seu organismo, a sua mente, a sua inteligência, a sua sensibilidade, enfim, a sua existência. É o que forma o circuito de encontrar a si, tornando-se confiante em transmitir para os outros a sua experiência de amor. Ela parece patética quando encontra os espertinhos do ódio, que criam jocosas situações e, de maneira geral, se concretizam pela violência. O amor, indiferente a qualquer situação, incondicionalmente, transfere a sua luz para uns ou para todos. E este é o aspecto onde a imaturidade não consegue alcançar. Paz e Amor.

Grupo: Queria pedir orientação para o trabalho com as crianças. Crianças que foram abandonadas, e situação de risco com a família. Primeiro setênio, queria pedir se tiver alguma orientação da forma de trabalhar, até o primeiro setênio tem essa essência, como eu poderia…?

NA: De maneira resumida, aqui neste momento, só podemos dizer que confie na sua luz de amor. E a transfira com esta confiança. E a desenvolva com senso do amor. E a realize com equilíbrio proporcionado pelo amor. E, desta forma, também a conclua como experiência de amor. Paz e Amor.

Grupo: Queria pedir pelo filho da xxx diagnosticado com leucemia.

NA: Assim seja, agradecemos a oportunidade.

Grupo: Eu hoje pensei muito em minha mãe. Posso saber algo dela?

NA: Continua em atendimento. Mas, é possível transferir o seu pensamento, que já chegou a ela.

Grupo: Ontem também lembrei da xxx.

NA: Continua em atendimento.

Grupo: Beijo.

NA: Vai receber.

Grupo: Queria pedir pela minha irmã, que tenha calma e confiança.

NA: Acompanharemos. Transmita para que tenha confiança sempre.

Grupo: Vejo tudo que você fala, me sinto tão pequena e egoísta, mas estou passando por um processo que está me deixando desequilibrada com relação a coisas de trabalho. Queria pedir um alinhamento para equilibrar.

NA: Fique em minha frente, por favor. Peço a permissão para a vinda de nosso irmão. Paz e Amor. Há uma sobrecarga emocional relacionada ao fígado. Então, procure melhorar a alimentação. Há várias formas de se superar as pressões cotidianas. Algumas estão atendendo apenas ao corpo, e outras atendem mais a própria mente. Então, não abuse. Procure descansar, sim, mas não abuse do tempo que está se expondo para esses desequilíbrios. Mantenha-se mais leve. Fique mais serena. O equilíbrio dos centros de energia já está feito. Agradecemos. Paz e Amor.
Atendeu a todos.

Grupo: queria perguntar, eu tenho um cristal em casa, não sei se eu visualizar o cristal, se vocês também visualizam, para saber se eu posso fazer o exercício com ele, ou se posso cortar..

NA: Pode cortar, pode separar, ou deixar como estar.

Grupo: Queria agradecer por estar aqui de novo.

NA: Igualmente agradecemos. A luz do amor é tudo aquilo que pode proporcionar para cada um, para cada uma, para cada ser, para cada pessoa, uma experiência de equilíbrio, de compreensão, de descobertas, de coisas boas. As coisas boas são aquelas coisas especialmente do corpo e da mente e do “espírito”, que tragam bons sentimentos, que tragam boas referências e aprendizado. É preciso amadurecer, isto é, compreender que há algo maior dentro do seu ser. E que é possível estar em sintonia com esta luz do amor, e que isto possa trazer por influência do seu próprio ser, grandes benefícios para si, especialmente para os outros. Muitos processos são desejados, pois, estão ligados à experiência do amor, altruísmo, cooperativismo, solidariedade, e o sentimento de que o amor traz luz para a sua vida. Agradecemos. Paz e Amor. Paz e Amor. As águas estão energizadas.