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Paz e Amor.

Ao abordarmos assuntos relacionados ao corpo humano, à mente humana, estamos falando a respeito de como visualizamos, percebemos, ou entendemos as dinâmicas e os processos aparentes, ou mais profundos, do organismo físico, mental, “espiritual”, ou social. Não enxergamos como os seres deste planeta, pois estamos fora do espectro da luz visível. Mas, compreendemos muito bem, tanto a parte física quanto a parte não física. E o objetivo de transmitir a nossa forma de compreender reside em que ela é quase em sua totalidade diferente do espectro físico, captado pelos olhos dos seres humanos. Da mesma forma, os outros sentidos, percebemos diferente. O interesse de lidarmos com as questões relacionadas ao amor e a experiência de melhor proveito das forças e das influências do amor, temos a oferecer alguns parâmetros essenciais para um desenvolvimento a ser alcançado pelos seres humanos. Então, o que expressamos refere-se a como “percebemos” o organismo, o ser, sua estrutura, sua forma, seu alcance, em geral não percebido pelos seres humanos comuns. A mente, além do que já falamos, possui características de extrema relevância, pouquíssimas vezes contextualizada pelos próprios seres humanos – especificamente como vamos abordar, fazendo parte dos contextos já expressos até agora. Hoje, especificamente, sobre os aspectos mentais. Vamos primeiramente expor uma lista e ao longo de outros encontros, iremos expor um a um dos aspectos.

A mente possui densidade. Por ser mais leve do que o ar, tende a se comportar como balões. Isto é, no sentido oposto dos pés, dos pés para a cabeça. O aspecto desta densidade tem importância porque revela características de origens e características de desenvolvimento. Há aqueles com maior densidade e menor densidade; com partes disformes, ou com partes compactas, ou formando figuras específicas relacionadas ao centro consciencial daquele ser. Outro aspecto relaciona-se à capacidade de expansão e contração que também relaciona-se à saúde mental. Estamos falando das formas em torno do corpo, da mente como expressão da consciência de todo o processo sensciente. A mente possui diversas formas e aspectos, como textura, consistência, por exemplo, texturas rugosas, pontiagudas, onduladas, gelatinosas, com consistência mais endurecida, resistência, diferentes níveis de resistência. Há aqueles em que a mente se dilui, inclusive com a atmosfera, e há aqueles que a mente funciona como se fosse óleo em água. A mente emite odores. Pode ser pegajosa, escorregadia, pode ser alongada, pode ser toda esburacada, pode ser esponjosa, pode ser com aspecto endurecido de terra, ou liso, duro e frio como mármore. Pode possuir desenhos, repetindo figuras mentais; pode ser fixa, ou solta do corpo físico; pode apresentar aspecto atraente, ou repulsivo. A mente humana possui uma imensa variedade de construções. Não há mente igual, assim como não há corpo igual. Mas, elas podem se assemelhar, elas podem atrair umas às outras. Podem expulsar umas às outras. Elas podem ter um aspecto desconfiado. Elas podem ficar arrepiadas, cheias de pelos como se fossem de pano, ou de pelúcia. Elas podem ter aspectos de vassoura, de espinho. Elas podem ser redondas, lisas, brilhantes; elas podem ser luzes. Elas podem ser transparentes, foscas. Apesar de não serem no ambiente físico tão visíveis, elas podem ter aspectos sólidos e opacos. Elas podem ser pesadas, bem mais pesadas até que o próprio corpo. Elas podem apresentar fissuras, rachaduras, entranhas. Elas podem se movimentar. Elas expressam aspectos expressivos profundos do próprio organismo. Elas podem se assemelhar a organismos específicos. Elas podem estar sujas, podem estar limpas, podem estar cheias de vermes, ou serem leves como plumas. Podem ter brilho tão intenso que, se fossem para o ambiente físico, necessitariam de muita energia para produzir tal brilho. A mente reside em Ídar, mas têm profundas e amplas interfaces com as dimensões físicas, e se constroem fisicamente a partir do próprio corpo físico. A mente pode alcançar, perceber, pode construir imagens, sensações, impressões. Pode se fazer em sua forma, da mesma forma que se faz em seu corpo. A mente pode se identificar com o próprio corpo, assim como com outros corpos, ou objetos. Todas essas formas, e muitas outras, fazem parte da mente humana. É possível elaborar uma parte dessas principais formas mais comuns, ou mais importantes. A mente, por exemplo, é sensível ao amor. Mesmo que a consciência não saiba, ela tende a aceitar o amor naturalmente. Mas, de acordo com a experiência da consciência, a mente se enche de aversões, inclusive ao amor. A complexidade da mente humana não pode ser resumida. É preciso que cada ser, em seu estado íntimo, consigo próprio ou consigo própria, respeite e ame a si, busque encontrar a si para crer, para descobrir-se, encontrando com seu eixo consciencial, de maneira a se ampliar, a remoldar da sua própria forma auto-confiante. Pois, o medo, a insegurança, o desamor, a violência, as insanidades constroem barreiras, espinhos, campos com fios eletrochoques, com toda forma possível baseada em sua imaginação. Na mente ela pode se configurar como parte real do ser. Isso irá afetar o seu estado existencial. Irá afetar o seu comportamento, a sua forma de entender a si mesmo ou a si mesma. Irá afetar, limitando, coibindo, ou libertando, ou mais além, desorganizando. É possível encontrar a si, respeitar a si, amar a si, compreender a si, pois também irá aceitar aos outros, compreender aos outros, amar aos outros, acessar e transformar a partir daquilo que se é de autêntico, onde a maior autenticidade relaciona-se ao eixo consciencial que damos o nome de sensciência íntima. E, a partir desse eixo, de forma espiralar, e a partir das várias etapas e processos mentais conscienciais, o ser encontra a sua consciência, tanto nos estados duplinados, quanto nos estados não duplinados. Ou seja, em “espírito”. O amor é a fonte de todo equilíbrio disponível na natureza humana. Mas, não será encontrado se este não se buscar. Se não buscar o amor dentro de si próprio ou de si própria. Paz e Amor. Paz e Amor.

Agradecimento. Apresentação do Viola.

NA: Paz e Amor, bem-vindo ao nosso encontro.

Grupo: Estou com saudade estava sentindo falta. Agradecer a viagem, tudo ter dado certo. Acompanhar minha filha.

NA: Certamente estamos, agradecemos.

Grupo: Hoje atendi uma paciente, essa fala que você fez, medo, imaginação, insegurança, o que a mente vai criando, queria pedir por ela, no sentido de acalmar essa mente, desconfundir, amor por si, etc.

NA: Agradecemos a oportunidade. Assim seja, Paz e Amor.

Grupo: Quando diz ser duplinado e não duplinado, qual é qual?

NA: Duplinação é a relação dupla do que é chamado de espírito e de alma. Pois, há uma relação interdependente. Não duplinado é quando há a separação e a unificação do chamado espírito, em si, e no ambiente, ele perde características dos horizontes físicos. E se desorienta em relação ao espaço físico. Dependendo da sua experiência, ele pode perceber ou não a situação em que se encontra.

Grupo: Nós somos duplinados;

NA: Não gostamos da expressão encarnado. A relação dupla entre espírito e corpo, pois o organismo tem elevado nível de autonomia. Ele pode funcionar muito bem com um espírito preso em si mesmo, ou prisioneiro em outras situações mais complexas.

Grupo: O eu independe desse estado, duplinado ou não. O ego independe.

NA: Depende do corpo. Estado egóico se dissipa razoavelmente fora do corpo. Então, pode haver traumas pós-morte do corpo físico, pela perda da noção desse corpo e da relação consigo próprio quando é muito apegado às suas noções de si, muito ligado ao corpo físico. Há mudanças significativas para a experiência do estado não duplinado.

Grupo: Estou tentando entender. Várias características que pode ter a mente. A mente mora em Ídar. As mentes se afetam em Ídar?

NA: Sim.

Grupo: Podemos modelar melhor nossas mentes, com essa intenção, consciência de forma melhor?

NA: De preferência.

…….

Formas de modelagem da mente.

A consciência tem que tomar rédea disso. Sendo a consciência quem descobre, quem persiste, quem se observa, se respeita, se determina, poderá vivenciar transformações em seus aspectos, porque em seus aspectos físicos, inclusive transformando também o próprio corpo. Porque a principal transformação do organismo como um todo, que inclui o ser eflérico, é descobrir a si por meio do amor. Irá respeitar aos outros se comunicar melhor e superar as dificuldades com maior tranquilidade. Poderá extinguir o medo, poderá desenvolver a coragem amorosa, que respeita, mas impõe quando é necessário. Paz e Amor.

Ao vislumbrarmos a mente, que é o aspecto do seu ser que sabe de si e alguma coisa do universo em torno, é preciso se compreender que o amor é uma referência estável, profunda, equilibrada e amplamente poderosa. Se há outras formas de compreender o mundo que não considere referências ao amor, elas são profundamente limitadas. Agradecemos. As águas estão energizadas.