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Paz e Amor.

Sempre estamos lidando com aquilo que é transitório. Ao buscarmos encontrar soluções que venham apenas, de preferência, de vocês, precisamos esperar cada etapa de cada um. Há uma soma de questões, de situações, de “sincronicidades” que a todo instante nos permite uma frase, uma mensagem, um alcance limitado com vocês, para vocês. Não há um resumo da experiência de qualquer um. É necessário ser compreensivo. É necessário se abrir a todas as possibilidades. É necessário auto aceitação porque a vida é feita de suirsoma. É possível esclarecer algumas coisas. Mas, ainda assim, cada um tem a sua própria interpretação. Não é necessário ser assertivo. Não é necessário prever, porque cada um carrega a sua diferença. E só você, na sua experiência, pode solucionar e decidir para si e para alguns outros, o que deve prevalecer. Muitas vezes, esclarecemos como tentativa, mas o efeito às vezes é mais confusão. Naturalmente, respeitando-se as nossas próprias dificuldades de comunicarmos com os seres humanos. Claro que não é responsabilidade de nenhum de vocês se não conseguimos alcançar as necessidades mais imediatas, mas podemos, sim, reunir as forças orientadas pelo amor, e encontrar em várias áreas de atuação das possibilidades de cada um e das nossas próprias também.
Há muito o que fazer em uma vida, então, as orientações são apenas parâmetros que talvez possam trazer ajudas, algumas importantes e outras nem tanto. Ainda assim, é um privilégio de nossa parte dialogarmos com seres humanos, porque estamos acompanhando a trajetória de muitos de vocês. Podemos compreender alguma coisa, mas não podemos revelá-las porque não é tão simples o traçado que se faz na experiência de viver de cada um. É preciso respeitar todas as questões que podemos perceber de vocês. A nossa baliza é o amor incondicional, porque supre todas as ausências e as deixa esvaziar por si. Pois, a tendência de cada pessoa é encontrar o seu nível, seu próprio nível, sua estrada, seus traços, seus alcances. Aquilo que sugerimos pode trazer benefícios de uma forma geral. Mas não pode definir para cada um dentro do anseio específico de cada um. Porque isso é o alcance de cada um. Alcance quer dizer aquilo que se faz por si, pelos outros, transformando a vida em algo efetivo. Muitas vezes, parece a vida um tanto esvaziada, pois há tanto mensagens positivas, construtivas, quanto mensagens negativas e destrutivas. Diz-se que cada um sabe de si. É verdade. Mas também até certo ponto. E é por isso que a própria natureza não abandona o ser que também é natureza. E se integra em forças Tehili para deixar extravasar algumas coisas da intimidade de cada um.
Estamos em um momento de tempo da Terra delicado. Não é preciso assustar-se, pois tal delicadeza é reconhecida pelas próprias ações e destinos moldados pela humanidade. Não é como se houvesse um juízo final. Mas, é a existência de si em sua própria destinação. Aquilo que se constrói e que se obtém na metáfora de colher o que se planta. Não ao pé da letra, mas, na simplicidade de obter de si algo para os outros; obter dos outros algo para si. Sempre aludimos à dualidade da individualidade versus a coletividade. Não são poucos exemplos que podemos encontrar para falar disso, desde exemplos entre irmãos, entre inimigos, entre sociedades, entre estrelas, entre os poderes. Realmente, é preciso olhar para si com uma força de alcançar a coletividade da família, das questões de necessidade dos outros, das questões levadas por uma política, quase sempre, torpe, desequilibrada, desonesta, corrupta, etc. Mas, também no nível individual, quando olha-se a si sem uma expectativa forçada pela família, ou por outros grupos que se jogam uns contra os outros. É preciso compreender que há forças de equilíbrio muito poderosas. Dentre as mais importantes está o amor incondicional. Isso quer dizer que é possível um ser humano qualquer, de qualquer lugar, de qualquer “nível”, se é que isso existe, que não possa resolver por si as suas questões internas. Eles podem. Você pode. E deve. E isso é o trivial: resolver as suas próprias questões, alcançando ao outro, pois cada um sempre dependeu de outros. A relação de dependência não é algo transitório. Aquilo que é transitório é aquilo que não se fixa em sua experiência Kalamatsana. Os objetos, por exemplo, não se fixam na sua alma, mas a experiência com os objetos pode se fixar em sua alma, trazendo referência, experiência, trazendo novas questões, novas possibilidades. Então, é importante que todos possam ter possibilidades novas, renovadas, extensas, com os objetos. Mas, não são só os objetos. Há essencialmente a parte mais proporcionalmente importante, que é o outro. A experiência de ajudar, de cooperar, de estender as mãos na hora certa, no lugar certo, na quantidade certa. O certo é uma avaliação de cada um. Não é uma avaliação universal. Cada um sabe de si. E se não sabe, está a aprender. Está a descobrir, está a compreender. Ao olharmos para a experiência deste ano, dos seres humanos, podemos perceber nas pequenas quantidades, grandes transformações. Nas grandes quantidades, pequenas mudanças. Aqueles que muito têm, se cederam, em maioria, foram por outros motivos, até por motivos comerciais. Mas, aqueles que muito se doaram, realmente foram os mais simples. Os que alcançam o outro na sua própria mente, e que alcançaram extensamente nas consequências altruísticas de suas ações. Sempre repetimos que não é preciso ser santo para ser humano. É preciso ser humano para alcançar a iluminação. E ser humano, humanitário, não é para qualquer ser humano. Essas contradições trazem uma luz na esperança humana, mas uma inquietação dos seres não humanos. E se perguntam se vão invadir a Terra, baseando-se na intransigência dos poderes maiores e na incapacidade de transformação destes. Essas controvérsias alcançaram definições quando já se sabia que os seres humanos não iriam distribuir as vacinas antes para os mais necessitados. Primeiro, os mais ricos vão comer. Depois, se sobrar, os outros comem. Há uma tristeza na esperança humana. É preciso se acordar para a homogeneidade do ataque que a humanidade sofre. Um ataque de egoísmo, entrando em ressonância com a multiplicação do vírus. É necessário alcançar novas reações humanas. Podemos perceber que no nível da ignorância dos mais simples, isto só será percebido quando for tarde demais. Mas, não no nível dos que se dizem sábios. Há aqueles que gritam, mas não se escuta. Há aqueles que lamentam, mas não se escuta. Há aqueles que sofrem, mas não se escuta. Há aqueles que regem, se fazendo escutar ao nível inferior de sua ignorância. Essa conversa todos já sabem, e muitos perguntam: “se sabem, por que continuam?” Se sabem que destrói, porque apenas olham e ajudam a destruir? Se sabe que o lamento não consegue deteriorar a covardia, é preciso alcançar a iluminação humanista. Não é para ser santo. É para ser gente. Talvez a pergunta mais óbvia é: “Então, o que podemos fazer?” Claro que não há resposta. Pois, você vai dizer: “Sou só. Estou só.” Inclusive só de si. A luz do amor orienta, que ela diz: “escuta!” Não é para lamentar aquilo que acontece no âmbito do altar, aonde os focos são jogados pelas mídias, mas no interior da sua própria escuridão. Tenha certeza de si. Cada âmbito de certeza de si em seu ser vai ampliar a luz para fora do seu ser, alcançando as certezas dos outros, entrando a luz, um na ressonância do outro, criando vias de certezas, melhorando a força das noções. É preciso ajudar os outros a ter noção. O que é a noção? Talvez a parte que a sua alma vai levar, talvez a parte que a existência vai aproveitar. Talvez a experiência que vá contribuir para transformar. A sua certeza de como usufruir das consequências da sua experiência com o amor incondicional em seu coração, em seu fígado, em seus pulmões, no trânsito da sua corrente sanguínea, na capacidade de identificar do seu sistema imunológico. A inteligência imunológica é um efeito iluminado pelo amor, porque é feito da capacidade de reconhecer e de se proteger. É preciso saber de si, olhar para si à luz do amor incondicional, revelar para quem está do seu lado, com simplicidade e, talvez, com equilíbrio. Pois não é preciso ser xiita, não é preciso ser cabo eleitoral, não é preciso ser defensor ferrenho da simplicidade, apenas alcançá-la em si. Claro que essas ideias nem são novas nem são simples, mas são verdadeiras. E veja o que o desprezo pode fazer numa humanidade arrogante, que despreza quase todos os seus semelhantes, de tal forma que quer destruí-los para ocupar o que eles ocupam. E para isso, escravizam, pois é preciso subtrair, roubar, matar, enganar, vender. É hora, atrasada, de uma humanidade diferente disso.
Nós estamos chegando em um período disciplinatório para os seres humanos. Essa expressão carrega uma ambiguidade que vem da própria ação contraditória de fazer o que não se propõe a fazer. De dizer, e fazer o contrário. De fazer, e dizer para enganar. Não é um aspecto moral, simplesmente. Apenas um atraso consciencial. Mas a experiência da duplinação também segue os seus destinos e esperamos – e esperemos, todos – que na medida em que cada um consegue o seu espaço íntimo, interno, mental, “espiritual”, possa definir para si a sua coragem, a sua confiança e o seu encontro com o amor incondicional. É preciso descobrir que as missões de um ano como este são valiosas para a sobrevivência. Não de uma sobrevivência biológica, mas de uma sobrevivência da continuidade dos seres humanos na Terra. Não adianta fugir. É preciso olhar para si, da mesma forma que se olha para os outros. Ou seria o contrário? É possível ficar na dúvida porque talvez possa existir outras possibilidades. Que este ciclo, que ainda se estenderá traga nesta próxima etapa, neste próximo ano, para todos vocês, mais compreensão da luz do amor. Que traga muita saúde, e compreensão de que a saúde também é a compreensão do amor. A saúde não é só o corpo, nem só a mente, e também não é só a mente e o corpo, mas a proximidade suirsômica de cada um com a sua luz íntima do amor incondicional. Estamos caminhando juntos porque é a nossa experiência com seres humanos. Os seres humanos irão ser contestados, na medida em que o egoísmo, muito típico do ser humano, não ceda à sua força íntima do amor. É possível, mas da forma como está, há muita dúvida pairando em torno do espaço físico sideral da humanidade.
Haverá incursões por entre os poderes apodrecidos, e isto é um aspecto sensível e instável a ser vivido se a humanidade se mantiver tão egoísta. Claro que isso não é uma ameaça, nem uma simples contestação. Talvez uma informação duvidosa dita por um ser duvidoso, de um universo inexistente, abaixo da crítica da compreensão humana. A nossa humildade reside em acompanhar, assim como reconhecer e amar os seres humanos como eles são. Só podemos desejar e contribuir nos espaços que nos são evidentemente acessíveis, pois não podemos fazer por, podemos fazer pelos seres humanos. Com muita gratidão. Esse valioso contato que temos com vocês. Agradecemos e desejamos que a próxima etapa seja sustentável. Que possamos continuar a aproximar alguma coisa que a humanidade já poderia ter alcançado. Os sentimentos estão presentes em todos os níveis da experiência da vida e da existência. A experiência, que deve ser transdutorizada, está mais ligada ao seu interior e à sua compreensão do amor, do respeito e do equilíbrio de viver uma vida para si e para os outros. As coisas outras, muitas, são parte da transitoriedade. É preciso compreender que o amor não é transitório. Agradecemos. Feliz amorosamente 2021! Vamos compreender a experiência de existir em seus corações. Agradecemos. Paz e Amor. Mnahrkiwon!
Igualmente agradecemos, com muito amor e abertura às experiências de viver de cada um. Paz e Amor.
GRUPO: Gostaria de dizer que durante a sua fala dessa humanidade que, se continuar egoísta como está, pode levar à sua destruição, e que vocês têm acompanhado e aprendido com isso, mas o que vocês trazem de bom e de certeza é o amor incondicional. Pelo que entendi, cada um de nós, com as ações, e o conhecer a si mesmo, e ao lidar com essa situação delicada da humanidade, isso nos traz fora, né? O amor incondicional como base da nossa atividade, do nosso pensar, das nossas certezas. Tenho muitos temores, que guerras civis aconteçam. Não gosto de guerra, mas parece que vai ser inevitável. Queria perguntar como, dentro dessa certeza que temos aqui no grupo, do amor incondicional, cada um no seu desenvolvimento, como podemos contribuir para essa nova fase?
NA: O que vamos dizer não é nenhuma lição, nem é novidade, mas é uma possibilidade. Vamos dizer que há duas formas de agir: da sua consciência para dentro do seu ser, e da sua consciência para fora do seu ser. Uma, a primeira, você mapeia as suas próprias ações. E desenha um mapa num papel, um diagrama, um mapa mental. Estuda e pensa a respeito. A segunda, você se une a outros, e mapeia da mesma forma as ações que podem ser desenvolvidas por cada um, ajudando grupos, conscientizando, transformando indivíduos em coletivos. E desta forma, criar correntes que possam viabilizar ações, sentimentos e compreensões, ampliando noções. De outra forma, seriam as formas que já deram errado: por exemplo., as ações políticas, levando alguém para o poder. É preciso ter sempre autonomia, e a autonomia nasce do respeito, que gera a liberdade. Não há liberdade defendida por meio de poder político ou de ação militar. O mundo irá mudar. A experiência humana está se transformando. A mídia não apenas atua em favor dos mais ricos e poderosos, mas também se desorienta. É preciso aprender a viver, a salvar, a ajudar, incognitamente, anonimamente. É uma experiência antiga, mas sempre deu certo. É como dialogar com as forças sem conhecê-las.
GRUPO: É como mimetizar para dar noção, não é?
NA: Muito bem. Sim.
GRUPO: Muito grata.
NA: Igualmente agradecemos.
GRUPO: Primeiro, muito grata pela mensagem de hoje. Como sempre, nos traz muitas reflexões. Queria fazer um pedido, primeiro, de acompanhamento da minha mãe, e esclarecimento em relação a algumas ações. Minha mãe já tem alguns problemas de saúde, mas recentemente surgiram 2 situações novas e uma delas a deixou muito preocupada, com a possibilidade de uma necessidade de cirurgia na coluna. Eu queria um acompanhamento para, se for necessário isso, que ela se recupere da melhor forma. Queria saber se dentro dos recursos que já conheço, se é possível fazer algo para que a cirurgia seja evitada.
NA: Tudo é possível, certamente, mas existe a expressão bico de sinuca, que é quando se tem a impressão de que se você correr o bicho pega, se você ficar o bicho come. Tudo é ilusão. Na medida em que você se estabelece racionalmente e verifica as aberturas e estabelece o contato com a sua mãe, e, se há a possibilidade dela compreender, há o que fazer. Pois, estabelece-se uma via de acesso ao problema. Caso contrário, as outras possibilidades também são viáveis e, se houver qualquer divergência, serão as mais seguras.
GRUPO: Obrigada, e se puderem me auxiliar para que…
NA: já estamos acompanhando.
GRUPO: Muito grata.
NA: Igualmente agradecemos a oportunidade
O caminho de cada pessoa é algo que deve ser pensado e sentido com leveza. Por que leveza? Porque não se descobre nada na escuridão, quando o desespero e a insegurança geram medo. O medo é uma ilusão, mas se torna real nas ações, nos preconceitos, nas divisões, nas disparidades entre um e outro. É preciso compreender que há muitas formas de ajudar a equilibrar a experiência de viver, especialmente sem cobrar dos outros. Ser altruísta é alcançar o equilíbrio entre as suas ações e as motivações para uma experiência humana melhor. Confiem em si e reflitam aquilo que vocês vão fazer a todo instante. Não é preciso mudar radicalmente se você está próximo da sua luz de amor. E se você está distante, é preciso aproximar-se da sua luz de amor. Compreendam. Alcancem a si em ações simples, mas que contribuam com o equilíbrio da sua experiência própria e de outros. A soma dessas ações pode modificar a ignorância de um ser poderoso, mas limitado. É a experiência do amor. Agradecemos a todos. A experiência humana sempre encontrará alternativas dentro de cada ser humano. Paz e Amor. Paz e Amor. Mnahrkiwon.

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