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Paz e Amor, Mnahrkiwon.

A primeira parte é sobre as informações, como são trazidas e como são dispostas para vocês. De tempos em tempos, vamos fazendo uma reflexão, pois, parte daquilo que dissemos não se relaciona com uma informação humana, o que pode trazer muita dúvida e até uma forma inadequada de expressão para vocês. De maneira que gostaríamos muito de poder aprofundar em cada uma dessas questões colocadas, mas nunca é adequado em função de não termos um vínculo metaforicamente científico para expressarmos, ou mesmo uma forma metafísica para dizer as expressões ou um tipo de informação, de onde tiramos as informações e como elas são distribuídas entre aqueles que participam dos nossos ciclos de convívio e de expressão. Então, é preciso, de uma forma geral, que adotemos sempre uma postura dialógica para criar alternativas de questionamento para aquilo que estamos dizendo. Quando dizemos coisas baseadas em questões científicas humanas também buscamos criar alternativas que possam ser condizentes com aquilo que a humanidade em muitos aspectos já tem como convívio, ou compartilhamento das situações. Isso tem sido importante com muitos outros grupos. Temos trabalhado com cientistas humanos que nos trazem muitas dessas questões. Normalmente, não podemos ser uma referência de troca de informação porque não temos esse objetivo. Mesmo com esses grupos mais específicos, que lidam com química, com física, com física quântica – parece haver um interesse grande, pois alguns dos fenômenos que descrevemos têm relação direta com o assunto. Mas, não podemos antecipar alguma coisa. E temos, portanto, o trabalho e a atenção de não desenvolver uma forma de acesso que possa vir a trazer complicações entre os seres humanos. As informações que dispomos para vocês, novamente dizendo, relacionam-se a um conjunto de convivência que temos, antigas, com os seres humanos e, certamente, já transmitimos essas informações milhares de vezes para grupos, para indivíduos, para grupos mistos de seres humanos e seres não humanos e, ainda assim, as dificuldades para compreender parte dessas informações se apresentam e temos que buscar alternativas para que essas informações façam sentido. Muitas vezes, o mau uso dessas informações foi praticado, gerando mais dúvida do que o esclarecimento daquilo que expomos. Por exemplo, falamos muito de questões dimensionais. Em muitos grupos, a compreensão disso gera uma insegurança, porque é como se as suas realidades tivessem sido invadidas. Mas esse exemplo é bom para demonstrar para nós mesmos, não humanos, a delicadeza de abordarmos várias dessas questões. Uma forma produtiva de compreender esse aspecto é, para nós, darmos esse espaço para a busca de esclarecimento, na medida do possível para cada um em dúvidas pessoais. Então, buscamos dar essa oportunidade e estimulamos que vocês nos perguntem quando não compreendem, pois é a única forma de ajudá-los a não ter tanta dúvida em relação àquilo que dissemos. Certamente, algumas coisas, não há como explicar. O exemplo mais curioso é a respeito do Radash de Éfler. Para começar, a explicação sobre o que é um Radash já é complexa. Mas há uma quantidade grande de fenômenos físicos e não físicos relacionados às exalções e depleções efléricas, tanto da matéria física, quanto dos sistemas siloscientes e selidentes, que são fenômenos do trânsito insciencial do eixo consciencial, onde há uma transferência de imensas quantidades de memória relacionadas aos seres humanos. Esse trânsito é baseado em processos nano gravitacionais. Apesar da natureza nos apresentar as paisagens com muita simplicidade, compreendê-las não é simples, e nunca foi em nenhum dos fenômenos que vivemos todos nós. O exemplo mais interessante desse hiato no conhecimento, na percepção e na capacidade de perceber, não só dos seres humanos, mas de muitos outros seres não humanos, é a questão dimensional do tempo. E o tempo, apesar de ser algo vivenciado, nos traz grandes revelações sobre o que a humanidade viveu, vive e viverá. Alguns de nós podem transitar pelos horizontes do tempo, e muitos outros seres que assim o fazem não têm o domínio de fazê-lo com os devidos cuidados para transpor as transformações causadas pela experiência de transmigração temporal. Já falamos aqui umas questões sobre o tempo, como a utemporalidade, que não pudemos aprofundar pela complexidade evidente das situações. Então, pedimos que, quando não compreenderem, se possível nos expresse que buscaremos responder da melhor forma, pois tudo que expomos já pode trazer para muitos seres humanos uma grande interrogação, se é verdade ou não é. A única forma específica para cada um de comprovação é aquilo que você pode viver. E certamente muitas dessas experiências não são possíveis, pois dependem de uma transformação generalizada da mente humana, para encontrar novas propriedades em seu próprio ser. Essas propriedades existem pela constituição insciencial do ser Intai, ou melhor, da espiritualidade. Essa espiritualidade ainda é, tanto em sua especificação por meio da palavra, quanto pela diversidade da experiência vivida como espírito e, evidentemente, por meio das aberturas do processo de memória, não se pode provocar em grupo o mesmo fenômeno mental, para que seja, portanto, compartilhado. Isso poderia trazer consequências não desejadas, pelo nível de desenvolvimento de cada um de vocês. Temos um conjunto de cuidados, digamos, para que compreendam, uma espécie de protocolos para que sejam limites entre o que podemos expor dentro das possibilidades daquilo que vocês podem avançar na compreensão dessas exposições. Agradecemos sempre quando vocês conseguem avançar nesses níveis, pois serão efetivamente importantes com a maturidade do processo, o autoestudo, a compreensão de que as referências repetidamente colocadas, como a questão do amor incondicional, ou a questão da experiência da duplinação. Nós respeitamos todas as formas de ser dos seres humanos, e buscamos nos adequar de maneira o mais pertinente possível. E por isso mesmo nossas limitações aumentam quando esses limites podem gerar mais insegurança ou dúvida. Entendemos que as dúvidas, por mais simples que as coloquemos, elas sempre serão um aspecto frágil da relação entre qualquer ser não humano com os seres humanos. Podemos dizer isso inclusive em relação aos seres animais, aos seres vegetais, que do ponto de vista do desenvolvimento insciencial se apresentam de forma tão diversificada em comparação à forma uniforme da visão humana desses seres. Muitos aspectos da experiência humana nos trazem, também, por outro lado, insegurança, quando avançamos no aspecto “tecnológico”, quando em outros grupos são discutidos processos químicos, físicos, inscienciais, por causa da experiência corporal e da duplinação. Essas questões podem gerar processos humanos imprevisíveis, apesar de sermos orientados por seres que podem fazer uma espécie de viagem no tempo e de perceber que muitas opções apresentadas pelas múltiplas formas de um futuro múltiplo, baseado nas possibilidades da violência, da concepção competitiva e destrutiva de grande parte da experiência proporcionada socialmente pelos seres humanos, entre si. Não fazemos julgamentos dessas questões, mas há seres não humanos interessados em usufruir da fragilidade que isso gera, para, em momento oportuno, criarem ou consumar os seus processos de invasão, ou outras situações não desejadas com os seres humanos. Toda essa exposição sempre nos traz uma impressão fantasiosa daquilo que expomos, não fossem nossos orientadores que conseguem demonstrar o quanto vale a pena para todos nós prosseguirmos com esse trabalho lento e certamente trazendo ao encontro as experiências de uns e de outros, ou seja, de seres humanos e de seres não humanos. Temos conhecimento de que há muitos seres duplinados não humanos cumprindo suas missões de planos suspeitos, entre seres humanos. É claro que não expomos isso gratuitamente, mas ao mesmo tempo, é hora de abrirmos um pouco mais as possibilidades de um processo de desenvolvimento que tanto acontece nos níveis Intai, espiritual, quanto tem acontecido também com o desenvolvimento forçado pelas situações da experiência humana atual. Desejamos que possamos continuar esse processo que não tem uma data específica. Quem conhece quando esse nosso irmão aqui irá passar para o lado B, não é conhecido de nossa parte, por proteção dele mesmo. Mas iremos prosseguindo na medida que isso for possível. De alguma forma as orientações nos acalmam, na medida em que essas informações vão sendo debulhadas por vocês. E agora estamos numa fase de buscar o encontro entre alguma coisa que já foi dita e alguma coisa que precisa ser feita. Claro que não é uma obrigação de nenhum de vocês, e não há nenhuma condição para que isso seja desenvolvido ou feito, pois não estamos submissos a uma ordem condicional. Temos muito a agradecer, pois, certamente, esta experiência está dentro de vocês. Na medida em que a confiança dos propósitos da vida de cada um vai sendo desenvolvida, vai sendo percebida, sem limitação de quais seriam esses propósitos, pois eles são suirsômicos, não nos proporciona nenhuma espécie de obrigação ou de condicionamento. Agradecemos que vocês estejam propositalmente, voluntariamente buscando compreender aquilo que estamos expondo. Pedimos desculpas pelas dificuldades que nós mesmos encontramos, pois essas dificuldades resultam de não invadirmos nenhum dos espaços de nenhum de vocês. E essas habilidades nos colocam em níveis de entendimento praticamente iguais. Nem vocês sabem ou podem saber tudo aquilo que estamos expondo, assim como nós mesmo nãos sabemos e não buscamos “bisbilhotar” o que vocês estão fazendo. Certamente há um distanciamento e poucas exceções podem ser explicadas, que é quando vocês mesmos solicitam nossa presença por uma situação ou outra. E queremos dizer que, na maioria das vezes, o que podemos fazer é só transferir uma quantidade de amor como forma de energia de equilíbrio no processo físico insciencial, de maneira a contribuir, o que pode gerar alguma proteção. Mas, não somos deuses, não somos como os chamados anjos, ou santos. Não temos nenhuma relação com esses propósitos, mas podemos transferir informações sobre como se proteger, e dar algumas explicações a respeito do trânsito insciencial da experiência Intai, da forma como os chamados espíritos agem, como os campos de energia, de aergia, como os fluxos dos centros de energia agem entre o seu próprio corpo e o seu ser insciencial, assim como com outros seres que atuam de forma positiva ou negativa em sua experiência de vida. Entendemos que há muito mais necessidades na experiência de cada um. Respeitamos plenamente e sempre iremos proporcionar alguma forma de ajudá-los dentro dos nossos limites. Já explicamos que esses limites se devem a uma postura de amor incondicional. E não podemos nos envolver criando uma dependência para muitos de maneira a não serem livres. Não temos nenhum discurso de liberdade ou sobre a capacidade de destruição dos seres humanos. Compreendemos sob a ótica incondicional do amor. E buscamos trazer essa compreensão para que vocês possam coexistir na compreensão do que é paz e amor. Muitas das nossas exposições buscam relacionar uma experiência positiva, construtiva, amorosa, sensitiva, respeitosa, limitada com a experiência incondicional do amor. Buscamos também trazer algum questionamento sobre a capacidade de manipulação daqueles que têm posturas de dominação e não conseguem compreender a si, trazendo processos questionáveis de relacionamento uns com os outros. Muitos dos seres acompanhantes de vocês fazem parte de estudos em um nível insciencial Intai, proporcionando também esse nível de ajuda, pois certamente sem a colaboração desses seres generosos que acompanham vocês, seria bem mais complexa a reunião de vocês e também certo nível de interesse. Não buscamos a quantidade simultânea de grupos, e sim a quantidade maior de grupos menores. Desta forma, o resultado é uma independência maior do desenvolvimento de cada um. Se os grupos fossem muito grandes, eles tenderiam a se massificar baseados naquilo que falássemos, de maneira a limitá-los nas reflexões. Há tantos seres humanos quanto seres não humanos ligados aos nossos orientadores. Para vocês terem ideia, atuando neste momento no planeta Terra aqui e agora, há cerca de 20 milhões de grupos. Esses grupos são tão discretos quanto o grupo de vocês. O alcance tende a ser sempre limitado. As experiências de outros seres que têm certa fundamentação no amor, são permitidas e também são numerosas. Repetimos que não buscamos fazer intercâmbios entre os grupos pois há diferenciais específicos que poderiam gerar insegurança e risco para a humanidade. Esses grupos atuam com seus níveis de permissão, mas muitas vezes não os respeitam. Então, não temos ligações diretas. Muito poucas vezes foi possível ligações entre grupos que atuamos com esses grupos diversos. Não é por nenhuma contradição ou por formas inadequadas de expressão que nos distanciamos desses processos. Simplesmente porque muitos deles não estão ligados a grupos de atuação transparentes, o que buscamos deixar desde sempre, tanto para os seres humanos, quanto para outros grupos de seres não humanos. Entretanto, temos sim forças físicas, como já foi explicado neste grupo. Nossas atuações não tendem a desviar dos assuntos que sempre colocamos. Em primeiro lugar, o amor incondicional, e resultante das necessidades de desenvolvimento possíveis entre aquilo que podemos e temos como conhecimento dos seres humanos e que poderia ser possível no desenvolvimento mental. Então, as explicações sobre Guion, as explicações sobre a dimensão de Ídar, Éfler, todas essas questões, por mais fantasiosas que possam parecer, e até gerar algumas posturas alegóricas, ou seja, de imaginação, elas podem proporcionar um desenvolvimento mental e uma transformação voltada para o amor incondicional. É uma visão específica, cuidadosamente feita para proporcionar um apoio nas experiências de duplinação e de transformação suirsômica. E temos o apoio dos seres Ranamás. Isso é muito importante porque eles são a parte mais significativa da experiência que a humanidade vive no planeta Terra. E o equivalente à paciência infinita desses seres nos inspiram como o exemplo perfeito do que é o amor incondicional. Então, podemos dizer que o grupo que nos orienta, que são aqueles que vocês chamam de Nossos Amigos, eles já são chamados entre nós como Nossos Amigos. Esses Nossos Amigos são a relação mais forte, relacionada aos seres humanos e com a anuência, com a colaboração, com a cooperação altruística, infinita dos seres Ranamás. E, por isso mesmo, temos uma leveza para lidar com os seres humanos, para trazê-los incondicionalmente aonde quer que seja, mas com a permissão, com a consciência, com a experiência dos próprios seres humanos. Então, o grupo, os grupos, na medida em que eles se tornam consistentes e aprendem a lidar com essas informações, provavelmente irão conduzir para os outros níveis inscienciais as mesmas possiblidades. Querendo dizer com isso, que mesmo que não seja nessa experiência de vida, certamente, levarão para outros níveis um desenvolvimento específico já pronto para uma outra possibilidade de duplinação. Também não queremos dizer que isso não possa acontecer aqui e agora. Como já dissemos em muitas ocasiões, buscar o momento presente. Agradecemos a todos por nos ouvir. Querem fazer alguma pergunta?
Grupo: Esses estudos, essas informações que vocês trazem para a gente, no mundo Intai é a mesma coisa? Eles têm acesso a mais informações?
Shamir: Eles participam como agora. Tem grupos aí com vocês, e grupos aqui fisicamente e grupos não locais, que são grupos na forma Intai. Quando estamos lidando com seres duplinados, as informações são mais limitadas em função da própria linguagem. Quando os seres estão em grupos, e esses seres são específicos e relacionados aos grupos, por exemplo, os seres Intai que participam desse grupo, eles são sempre os mesmos grupos, os mesmos seres que participam quando as reuniões são no Mágnem, vamos dizer assim para separar um ambiente do outro. Então, os seres Intai fazem reuniões entre si, e fazem reuniões conosco. Dessas reuniões, muitos deles são os colaboradores Gamari e Tchumãs. Alguns deles estão vindo para esse encontro para conhecê-los e para serem conhecidos. Os seres de Nabauscher de Kuakin (Gamari), e os seres de Naoli de Sikna, que são os Tchumãs, têm essa possibilidade e eles, ambos, participam com os Intai, o que quer dizer que as reuniões são mais extensas. Duram o equivalente, talvez, não temos esse tempo parametrado, de 8 a 10 horas, e, como o tempo lá é diferente, isso tem outra abordagem. Mas, eles estudam mais profundamente para também auxiliá-los aqui. E outros grupos e outros seres Intai não entram nesses grupos. Eles são grupos fechados e específicos. Então, as informações são as mesmas, mais extensas nos grupos Intai.
Grupo: Alguns de nós já participamos como seres Intai desses grupos?
Shamr: Já, inclusive exosciencialmente. Ou seja, quando vocês estão dormindo. E vocês podem fazê-lo intencionalmente, e poderão, em determinado momento, sonhar. É o que acontece com o nosso irmão aqui, e estamos revelando isso a ele agora.
Grupo: Shamir, muito obrigada, primeiro, que este encontro entre nós, duplinados, possa acontecer com esse grupo restrito, mas com muito aprendizado, com uma diversidade que nos traz muito aprendizado. E com o grupo de vocês, que tem nos trazido, não só nos encontros, mas também nos nossos estudos, nas nossas inter-relações, e nesse momento tão difícil da humanidade, a oportunidade de perguntar coisas mais essenciais para o nosso desenvolvimento espiritual, digamos assim. Então, eu sou muito grata. Eu tenho sentido muita participação, não sei se de vocês, mas dos nossos Ranamás, nas nossas interações, entre nós e de cada um. Eu, por exemplo, com outras pessoas. Sou muito grata. E tendo como base essa confiança no amor incondicional. A confiança e o amor incondicional, eu acho que fazem isso: um porto seguro para o nosso desenvolvimento. Muito grata.
Shamir: Agradecemos também. Continue. E, só para esclarecer, a interação que estão tendo, são majoritariamente dos seus acompanhantes. Alguns são familiares, e outros são da rede de relacionamento que segue as rotas e o desenvolvimento de um grupo que pode ser chamado de família. Os seres Ranamás normalmente não interferem em nenhum momento, a não ser quando da duplinação e da deduplinação.
Grupo: Eu gostaria de agradecer o esclarecimento promovido recentemente em situação de decisões muito difíceis que têm ocorrido. O que esse grupo e vocês me proporcionam é essa confiança no amor incondicional. E eu espero que as decisões e o que tem acontecido nos leve, a todos, a um Kalamatsana mais amoroso.
Shamir: Isso mesmo. Agradecemos.
Grupo: Quando você fala desses seres não humanos “suspeitos” que estão entre a gente, como eles acessam a duplinação? A gente acessa, como já foi muito dito, através dos seres Ranamás, através da interferência deles e de todo processo de duplinação. E como eles acessam? Também pelos Ranamás?
Shamir: Também pelos Ranamás. O processo é o mesmo porque há um propósito na duplinação, que é o desenvolvimento. Aquele que duplina tem as suas questões, e duplina sendo dominado pelo processo insciencial de domínio dos Ranamás. Ou seja, ele é aprisionado da mesma forma, recebido em um corpo físico humano da mesma forma, com as mesmas prerrogativas e, muito raramente, ele é diferente na resposta com um corpo humano. Os seres Ranamás encontram toda uma diversidade, repetindo a palavra da nossa irmã, toda uma diversidade de seres humanos ou não humanos para serem duplinados. O processo de duplinação, ele é aberto para os seres humanos e para aqueles que têm experiências humanas em outros lugares, ou seres não humanos que se propõem e passam pelo mesmo crivo dos seres Ranamás. Então, mesmo que eles tenham missões a cumprir, eles são seres humanos enquanto eles estiverem duplinados. E acontece deles, assim como dos próprios seres humanos, não cumprirem os seus suirsomas. E, na medida em que eles assim agem, irão retornar para um processo que os atrela ao processo de experiência humana. Ou seja, é um risco também para aqueles seres que vêm duplinar como humanos achando que vão ter algum domínio. Não têm um domínio e, quando voltam, estão ligados como os seres humanos estão. Ou seja, eles vão se transformando também em seres humanos. Para eles saírem dessas condições, é um processo bastante complexo. Complicado e perigoso.
Grupo: Fiquei pensando sobre o que você falou e achei muito interessante sobre a quantidade de grupos existentes. E que são grupos menores, grupos pequenos que normalmente não aumentam muito, até por algum tipo de força de entrada e de saída. Nosso grupo mesmo, há tantos anos, normalmente não excede umas 20 pessoas entre as entradas e saídas dessas pessoas. E achei bastante interessante que os grupos maiores poderiam exatamente, pela diversidade de pessoas, de culturas, de cosmologias, ser mais difícil até de apreender esses conhecimentos, que cada um pode interpretar, já que esses conhecimentos têm um nível de transcendência em relação àquilo que a gente, dentro do desenvolvimento humano de uma forma geral, alcançou, das suas possibilidades mentais, etc. Minha pergunta é se, como isso já vem há muito tempo e são vários os grupos que vêm estudando, são tantos conhecimentos tão distantes do que a gente aprende pela ciência humana, se isso vai se tornar mais amplamente difundido, socializado. Se tem perspectivas disso acontecer, já que há tantos pequenos grupos trabalhando com essas formas de conhecimento.
Shamir: O curioso disso é que está nas mãos das pessoas. Não depende da ação daqueles que se expressam, não humanos, mas da ação de cada um. Grande parte dos grupos, nós sabemos, que eles não se desenvolvem porque os interesses são mais imediatos, ou às vezes se dispersam pelas suas características próprias. Então, não somos nós quem delimitamos ou estimulamos os grupos a continuarem ou a se desenvolverem. Ou melhor, estimulamos na medida em que eles se estimulam. E esse é o objetivo transformador. Mesmo estando pouco tempo nesses grupos, alguma coisa que se transforma, se transforma positivamente. E, mesmo que sejam limitados nessa transformação, as transformações são consistentes por serem relacionadas à sua autonomia.
Grupo: Sim. Eu fiquei exatamente perguntando sobre isso porque já fizemos algumas tentativas no sentido de divulgar alguma parte, algum aspecto desse tipo de desenvolvimento, de informação. Por exemplo, começamos com um pouco mais de empenho – e pretendo retomar – por exemplo a divulgação, em várias mídias, de um livro das histórias que trazem em si conteúdos desse amor incondicional. Por outro lado, existem outros tipos de conhecimento, que não estão dissociados, e que dizem respeito a algo mais científico, ao cosmos, ao ser biológico, orgânico, mas não sua relação com a mente, todo esse vasto conhecimento. Eu, às vezes, penso que quando a gente dá um impulso para divulgar, primeiro como seria esse retorno – isso a gente só saberia ao fazer -, mas se seria observado como algo da espiritualidade ou de fato científico, como acontece por exemplo no espiritismo. Mas, se essas ações, como a gente está começando a pensar, desses pequenos agrupamentos de conhecimento como este do livro com as histórias, que carregam muitos ensinamentos em torno do amor, por exemplo. Se são essas ações, essas iniciativas humanas em torno disso também.
Shamir: É bom falar sobre isso porque, muitas vezes, a vontade das pessoas não é realizada porque talvez alguém com mais autoridade tivesse que fazer, como acontece com os grupos da espiritualidade, relacionados ao espiritismo. Eles criam hierarquias e processos de administração que seguem normas prescritas, muitas vezes por grupos e associações, alguns mais e outros menos religiosos, que entendem como necessárias, por exemplo, as edições de encontros, de livros que abordam os temas, seguindo um controle maior dessas questões. É bem comum que outras religiões que seguem propósitos, vamos dizer, dos “mundos religiosos”, dos mundos espiritualistas, dos mundos Intai, dos mundos dos seres humanos deduplinados, ou até de grupos que se intitulam com nomenclaturas militares, como Capitão sei lá o quê, alguma coisa assim. “Militares” no sentido e concepção humana, pois grupos de seres não humanos que têm uma força de coerção e de invasão e de domínio não são entendidos da mesma forma que se entende humanos com comando do estilo militar humano. Eles atendem a situações bem mais restritas e bem mais definidas de maneira que não têm autonomia individualizada, por exemplo. Então, os grupos não são parecidos com frotas. Eles são parecidos com grupos desorganizados. Têm aparência muito mais caótica, mas com um nível de eficiência muito maior e muito mais coesos na comunicação. Muitas formas de se compreender aquilo que se faz, resultante dos contatos com seres espirituais, como podemos ser entendidos. E não somos exatamente seres espiritualistas ou espirituais. Estamos mais próximos de sermos como seres físicos, como vocês, do que como seres espirituais. Pois estamos em uma base física diferente daquilo que os seres humanos fazem. Mas, acomodados em estruturas físicas no meio do espaço, entre Júpiter e Saturno, em nosso caso. Mas no caso dos nossos irmãos, nossos amigos, isso é bem diferente. Eles não estão em espaço físico, e seria bem fantasioso falar sobre eles. Então, assim, dessa forma de autonomia que estamos dizendo é essa: o que vocês fizerem será reconhecido como processo daquilo que estamos fazendo. Isso não os obriga a fazer alguma coisa, mas se fizerem, esperamos que traga para vocês o reconhecimento de outros seres humanos. O nosso reconhecimento sempre será incondicional. Aquilo que vocês fazem, que pode ser visto por todos, também será visto por nós. Aquilo que vocês fazem e não é para ser visto por nós, não será visto por nós. Quando vocês nos solicitam iremos atender pela solicitação. E iremos fazer aquilo que podemos fazer. Entretanto o que vocês construírem com o que vocês aprendem de nós, que vocês desenvolverem, será parte do desenvolvimento de vocês. E a experiência poderá ser compartilhada mesmo que não seja atribuída a vocês. Mas, será atribuída por nós a vocês, pois foi transmitida por nós e desenvolvida por vocês. Esta é, talvez, uma premissa daquilo que podemos fazer por vocês. Não iremos interferir nas vidas de vocês sem a permissão de vocês. E iremos proporcionar aquilo que podemos proporcionar a vocês quando vocês permitirem ou solicitarem. O exemplo é essa experiência que avança 20 anos de experiência e convívio de amor e agradecimento.
Grupo: Nós é que agradecemos e nos sentimos muitos honrados e agraciados com essa experiência.
Grupo: Shamir, agradeço demais pelos esclarecimentos e pela oportunidade de trazer os nossos questionamentos. Eu tenho uma pergunta e um pedido. Vou começar pela pergunta, que é em relação ao que começamos a trabalhar na semana passada. O treino de comunicação com os nossos auxiliares, se é possível em ambiente claro eu fazê-lo com os olhos fechados, porque eu ainda tenho mais facilidade de perceber as coisas, as reações tanto do meu corpo, quanto com as questões de vibração com os olhos fechados. Enquanto eu não tenho esse treinamento de fazer com os olhos abertos, eu posso fazer a solicitação dessa forma?
Shamir: Ela cria uma situação diferente porque os olhos abertos e menos luz você estará em contato com algo sutil existente no ambiente físico.
Grupo: O que eu perguntei do ambiente claro é porque quando eu estou atendendo, o ambiente está claro. Geralmente eu estou atendendo num lugar onde eu não tenho essa possibilidade de fazer à meia luz. Mas, eu entendi. Eu vou treinar mais à meia luz até ter condições de fazer num ambiente claro.
Shamir: Isso. E você pode observar na corporalidade. Você tem muita experiência com as diferentes expressões corporais dos seus pacientes. Você pode observar correntes de fluxos de campos NIR que são expressos como se fossem umas sombras, ou uns brilhos diferentes, mas muito sutis também. Porque isso é uma coisa mais para a frente, da observação. Mas, se você está ali de frente ou o paciente está deitado e você está observando a musculatura, você pode perceber reações da musculatura em variações de temperatura, em formas de cliques, que são ruídos subjetivos, ruídos de fundo que você percebe na estrutura física quando aperta uma determinada estrutura ela responde. Mas quando você faz isso, ela libera uma certa quantidade de expressão decorrente da situação que você está provocando ali. Você aprender a observar que há uma expressão na aura e que também pode gerar isso que estamos falando, esses fluxos. É muito sutil. Realmente é uma coisa de tempo de experiência, de observação. Por outro lado, quando fechares os olhos, você vai ter acesso a um outro nível que a sua mente pode observar. Então, feche os olhos e veja o que acontece, o que você enxerga. Não será aquilo que mostramos nos exercícios, mas algo relacionado ao que você está fazendo, o que pode incluir a expressão dos seus acompanhantes.
Grupo: Muito obrigada. E o pedido tem relação, como a Glaura já estava falando, com as nossas tentativas de disseminar de alguma forma o que a gente tem aprendido. Então, o que eu peço é um acompanhamento para que eu saiba também repassar essas práticas, esse conhecimento com uma linguagem que seja acessível que possa tocar as pessoas como precisa. Então, caso eu não esteja conseguindo, peço que me orientem e que me encaminhem nesse processo.
Shamir: Quando você tiver uma necessidade de perguntar algo, essa necessidade é uma expressão de um acompanhante para que você compreenda algo. Um acompanhante seu que percebe que você está fazendo de outra forma irá te trazer uma vontade de saber sobre aquilo.
Grupo: Obrigada. Eu vou ficar atenta.
Shamir: Muito bem. Agradecemos.
Grupo: Eu que agradeço muito. E agradeço a eles também, aos meus acompanhates.
Shamir: Já falamos que já tem um mais, não é?
Grupo: Sim. Obrigada. Posso dar um nome a ele, como eu tenho feito com os outros?
Shamir: Pode. Pode sim.
Grupo: Shamir. Em alguns momentos eu pensei que o NA tinha tomado o seu lugar aí, via nosso amigo Xxxxxx.
A: Estou aqui. É porque eu tenho que ficar muito concentrado para não me colocar no lugar deles.
Grupo: Eu quero perguntar ao Ranamás, ao Nosso Amigo.
A: Você quer que eu chame o Nosso Amigo?
Grupo: Por favor. Para um atendimento que eu posso compartilhar aqui com o grupo e com vocês, caso seja possível.
A: Eu vou fazer assim: vou responder outras perguntas e aí no final eu recebo o NA ele vai ficar disponível para todo mundo. Isso deve demorar mais. Todo mundo concorda?
Grupo: Sim.
Grupo: Minha dúvida é bastante genérica, e que se for demandar muito tempo, a gente pode até deixar para uma próxima vez. Estava lendo um livro de feng shui e achei interessante uma parte lá. Os chineses também abordam a possibilidade da exosciência, mas com outro nome. E eles falam que a colocação de espelhos no ambiente onde a gente dorme pode confundir, a gente passar para a exosciência pelo reflexo do espelho. Queria saber se realmente é verdade.
Shamir: Não diríamos assim nessa simplicidade, mas na medida em que o ambiente físico reflete as imagens onde a luz incide, há uma interferência da própria luz e dos campos eletromagnéticos e dos campos NIR. Esse processo, fisicamente falando, não é tão diferente daquilo que você imagina, por exemplo, será que o espelho interfere na sua mente? Interfere. Interfere e, dependendo de como você pensa, de como você sente, de como você entende, o universo insciencial, vamos chamar assim, o que é a parte insciencial? É aquilo que o seu ser percebe o tempo todo e não está relacionado ao seu corpo. O trânsito insciencial depende de um determinado ambiente, que normalmente é mais relacionado aos campos NIR do que aos campos eletromagnéticos. Mas como há interação do ser insciencial tanto com os campos eletromagnéticos quanto com os campos NIR, tudo aquilo que acontece com a luz, do espectro visível humano, e ele não é o mesmo para os espectros perceptíveis, para os seres Intai, para os espíritos, a mente, como dimensão relacionada ao ser insciencial que tem uma dimensão Guion, que tem outro nome – vamos dizer isso mais para a frente -, mas essa dimensão Guion dos espíritos, está relacionada ao ambiente do Magnem, dos campos eletromagnéticos e dos campos NIR. Mas os seres duplinados têm o corpo e a visão, o que os faz ser uma central de percepção. Mas a mente não está limitada ao seu corpo. A dimensão de Guion, ela é mais ampla. E, portanto, há influências dos campos de reflexão, tanto dos corpos físicos e, entre eles, os espelhos. O que o espelho faz, diferente dos corpos físicos, é refletir mais fidedignamente a luz que incide em função dele ser plano e de ter uma superfície que reflete de forma igual aquilo que incidiu mais homogeneamente. Ou seja, um processo físico que refletiu a luz e a imagem. E, nesse sentido, é que a mente pode perceber uma reflexão do espelho diferente, porque ela também mentalmente vai ser a mesma coisa. Ela vai refletir diferente dos outros objetos. Aí a percepção cultural e sensitiva disso pode variar. É algo como você entrar em um lugar que tem espelho e você achar que o lugar é maior. Você sabe que não é, mas você pode ter uma impressão que de que é maior e ter um comportamento de que é maior. Se sentir mais à vontade, por exemplo. Portanto, tem um efeito efetivo que pode iludir. Portanto, interfere.
Grupo: Bom, quer dizer que meu espelho será coberto à noite, rsrsrs. Obrigado pela resposta.
Shamir: Sem a impressão de que há algo mágico nisso. Simplesmente, há propriedades mentais que podem se iludir. Inclusive, os próprios seres Intais menos desenvolvidos costumam entrar nessa imagem como se estivessem entrando nelas. Mas efetivamente não estão entrando. Como as dimensões dos espíritos se conformam de acordo com o que a “mente” do ser Intai produz, aquilo se transforma em uma possibilidade. Eles entram no espelho pelas suas próprias mentes ou equivalente.
Grupo: Muito obrigado.
Grupo: Ótima resposta sobre o espelho. Estou frita, porque estou num estúdio de dança cheia de espelhos. Então deve estar cheio de espíritos espalhados por aqui e como vou dormir aqui hoje, vou tentar não focar nisso. Mas, adorei a resposta e a pergunta.
Shamir: É possível que, pela experiência física com espelhos desde muito cedo, não haja o mesmo comportamento no mundo insciencial.
Grupo. Ok. Bom saber disso. Obrigada. A minha pergunta é para o Shamir, mas, claro, quem estiver aí e quiser responder junto com os Nossos Amigos e o Xxxxx, será bem vindo. Teve uma coisa que foi falada no começo do encontro, de que há seres que duplinaram para cumprir seus objetivos específicos que não são objetivos saudáveis, não são metas positivas, mas que duplinaram especificamente com esse objetivo. Queria saber mais sobre isso. Queria entender um pouco melhor.
Shamir: Isso está relacionado ao suirsoma. Da parte do ser insciencial, o suirsoma chama suirdjai. Os espíritos têm o seus suirdjai. O seu suirdjai, quer dizer algo a cumprir dentro do seu processo existencial, e que muitas vezes não é algo claro ou específico. O que os seres aprendem quando estão deduplinados, quando estão no Magnem convivendo com outros seres com mesmas características é que ele precisa avançar no desenvolvimento dele. De uma forma generalizada, essa experiência não é muito clara. Depende de você ter essa noção também. Se você não tem muita noção, da mesma forma que os seres humanos duplinados quando não têm muita noção, eles não são capazes de resolver uma série de questões. Eles ficam fora daquele âmbito de noção relacionado a certas coisas. A experiência insciencial, ela é aberta. Ela acontece com diferentes formas de existência. Nem sempre a existência que leva ao universo físico, ela é transparente para o universo físico. Ela precisa de outras referências, de outras questões, mesmo sendo com seres que possuem “níveis de consciência” – utilizando a expressão para simplificar o que seria a consciência num ser que não precisa dela. Na medida em que o cosmos físico acessível a grupos de seres que têm propriedades diferentes, eles têm interesses diferentes. E outros não têm interesse. A palavra interesse nem tem sentido, mas ela precisa ser convertida para compreensão aqui. Então, a palavra interesse resume aquele que quer uma determinada coisa. Então, se há uma invasão de um grupo de seres que para se manifestar no ambiente físico precisa se multiplicar na forma de bactéria, ele vai agir de uma forma bem específica. Isso não quer dizer que ele tenha uma consciência bacteriana, semelhante à humana, porque talvez a existência desses seres seja apenas o oxigênio. Ou, simplesmente consumir uma determinada substância. Ou apenas residir no espaço físico. Então, aquilo que motiva a posição de um ser não humano na forma espiritual pode ser algo equivalente ao pensar, ao planejar fazer alguma coisa. Normalmente essa forma não existe, porque ela é bem humana, ela é bem do ambiente físico. Porque você não consegue agir com agilidade e comunicação eficiente com milhões de pessoas. Muitos seres não humanos conseguem. Conseguem passar uma informação instantaneamente para milhões deles sem usar nenhuma tecnologia específica. Baseados apenas em suas propriedades existenciais. Então, essas coisas são bem estranhas para serem compreendidas com sendo algo também da natureza. Mas, também é da natureza. A natureza humana não conhece muita coisa, porque essa região do espaço sideral é bem menos transitada do que outras regiões, inclusive não absurdamente tão distantes fisicamente. Mas, quando alguns grupos vêm para a esfera da duplinação dos seres humanos, muitas vezes vindos já de outras experiências relacionadas à duplinações humanas de outros planetas, então já vêm tendo as assistências com outros propósitos diferentes. E, muitas vezes, passam o equivalente a milhares de anos para poder chegar aqui na Terra e ter uma duplinação. Então, essas equivalências, elas são muito díspares da experiência humana cotidiana. E os seres Ranamás conhecem todas as experiências em que eles assistem. E como eles são de um universo muito mais amplo, eles sabem o que vai acontecer, mas não interferem. Não é aquilo que eles querem fazer. Eles querem a experiência das pessoas, dos seres, dos seres humanos. E proporcionam essa experiência o mais ampla possível. Aquilo que acontece de alguma maneira, não se pode dizer que ela é arquitetada por um destino. Mas ela forma um destino. E o suirsoma vai se consumindo na medida em que a experiência seja necessária para ambos ou para uma coletividade.
Grupo: Muito obrigada pela resposta. A segunda pergunta, também foi falado sobre isso de uma outra maneira nesse encontro, de ter um acompanhante. Nós temos um acompanhantes, seres que nos acompanham. Eu percebo, no meu caso agora, nesse momento, eu percebo o amor na minha relação, na minha sensação atual com esses seres que me acompanham e nos acompanham nesse momento. Que são seres amorosos, que são seres de luz. Mas eu me lembro de outras vezes, e no espiritismo também se fala que tem seres que não do bem, que não trazem…
Grupo: Você quer dizer obsessores?
Grupo: Isso! Exatamente. Obrigada, Xxxxx. Pois é. Eu me lembro de várias pessoas que já falaram isso, inclusive, sobre minha família. Uma história de gerações, de outra geração, meu avô. Falava-se muito do meu avô, pai do meu pai, que era um fazendeiro, latifundiário. Enfim, uma história muito forte que me assustava. Minha mãe falava, não especificamente desse avô, mas ela falava que ela sentia essa presença na nossa família. E ela falava isso com muita propriedade, com muita certeza. Era por vezes assustador porque ela era de uma sensibilidade rara. Ela conseguia prever coisas. Era realmente impressionante. Então, quando ela falava isso, eu tentava desconversar. Falava: “Não mãe, não é isso. São questões físicas, mesmo. São questões patológicas, são questões psíquicas”. E ela dizia: “Não, minha filha. É mais! É mais!”. E ela falou isso avida inteira. Eu queria escutá-lo a respeito disso: os nossos acompanhantes do bem, do amor. E os que não são? Eles existem também? Eles nos acompanham? Eles podem acompanhar gerações de uma mesma família? Se sim – já vou para a segunda pergunta -, há uma forma de iluminar isso para que isso seja resolvido? Ciente do caminho amor, claro.
Shamir: Nós inclusive já falamos algumas vezes sobre não especificamente sobre os obsessores, apesar de que reconhecemos, sim, a questão exposta de maneira específica pelo espiritismo. Mas em nossa abordagem, não guardamos a mesma relação porque sabemos que há uma diversidade de situações, algumas reconhecidamente relacionadas a seres que se tornam dependentes de atribuições anteriores de experiências de duplinação em sequencia, seriais, e com sentimentos de posse, sentimentos de rancor, de dívida, coisas bem específicas, muitas vezes, mas entendemos que não só isso traz essa experiência desse sentido, como também aquilo que na experiência atual os seres adotam como o processo de relação com os outros, dando prosseguimento a algo que vem sem solução ou sem interesse por outras duplinações. Há, aí, algumas coisas a serem ditas, como, por exemplo, que há uma relação entre uma duplinação e outra. As duplinações não são exatamente uma sequencia da outra. Você pode estar manifestando agora algo que você abandonou a 100 duplinações atrás. E agora você, de alguma maneira, resolveu combinar com o seu Ranamás que você iria fazer alguma coisa naquele sentido. As imperfeições da espiritualidade são muito graves. E são criadas distorções na experiência deduplinada. A experiência Intai não é uma experiência para todos, igual. Não é uma experiência de justiça. Também não é uma experiência de injustiça, mas uma experiência de responsabilidade. Aquele que reconhece, ou quanto mais responsabilidades ele reconhecer, melhor para a sua clareza suirsômica. Não existe uma clareza suirsômica duplinada, mas na deduplinação, o ser Intai pode obter clareza das suas experiências de duplinação. Ele pode analisar aquilo que ele viveu, aquilo que ele experimentou e aquilo que ele decidiu fazer. Na medida em que cada um reconhece em si, isso amplia as suas possibilidades de confiar em si. Na medida em que se percebe que a existência, como sempre falamos, Kalamatsana, quer dizer, a existência como um todo ou relacionada às suas experiências de existir, que não estão restritas à duplinação – elas também estão contidas na experiência de existir como ser Intai ou como um ser que decide colaborar tanto na forma Intai quanto na forma Aintai – pode acontecer de essas questões serem inter-relacionadas, dependentes umas pessoas das outras. E quando isso acontece, muitas vezes é mais complexo e mais difícil de se resolver. Mas a solução é mais simples do que se imagina, porque ela é simplesmente o reconhecimento do amor incondicional. “Desfazer” ou “desgrudar” – essas expressões são referências metafóricas – é advindo de experiências de dependência. De dependência no sentido do rancor, da dor, da traição, da vaidade, do orgulho. De sentimentos que impõem um domínio de um sobre outro, uma injustiça em detrimento da salvaguarda de alguém, ou da responsabilização de alguém, ou do domínio, da crueldade, da disparidade de forças, da covardia, da inveja e de muitos outros sentidos que os sentimentos podem dar, negativos ou positivos. O amor é a única experiência de sentimento que pode trazer um reequilíbrio nessas forcas. E, certamente, o amor incondicional é em detrimento de um: aquele que decide abordar o amor incondicional. É ele quem abre mão de todas as prerrogativas anteriores. E quando assim desfaz para frente, aquilo que é abordado se destrói. A destruição de algo destrutivo é o equilíbrio. Destruir aquilo que destrói, é equilibrar-se. Então, nesse sentido, é possível, desde que se compreenda e se estenda as mãos aos outros sem nenhum outro sentimento aguardando as respostas alheias.
Grupo: Shamir, primeiro, obrigada por tudo. Foi linda essa sua última fala. Depois que comecei a fazer o exercício dos objetos de Guion, a minha exosciência tem sido só com Intai. Não só familiares como pessoas queridas que eu gostava muito, que eu gosto, que já se foram. Queria saber se tem uma relação ou se é apenas uma sincronicidade, porque a minha experiência com esse exercício tem sido muito rica. Muito prazerosa e gratificante.
Shamir: Você quer dizer por meio de sonho?
Grupo: Sim.
Shamir: Ela é insciencial. É um relacionamento exosciencial.
Grupo: Ok. Era só isso. Isso tem vindo sempre na minha cabeça, porque tem sido diariamente.
Shamir: Por isso falamos para você perguntar. Agradecemos.
Grupo: Temos abordado nos encontros os objetos de Guion, a dimensão de Guion, que depende da duplinação e é individual, digamos assim. Cada um vai construindo. Eu estou vivendo uma dificuldade muito grande com a organização dos objetos de Guion, meus e de com quem eu me relaciono, mais especificamente minha filha, nesse momento. Minha experiência Kalamatsana, apesar de eu ter tido uma infância com uma mãe que teve que estar muito ausente, eu tive várias outras mães, e várias outras experiências amorosas. No entanto, eu acho que eu não aprendi ainda a lidar com a minha experiência de mãe, e neste momento estou vivendo um dilema, sem saber que direção tomar. Então, parte deste encontro já respondeu esta questão, mas se você quiser falar alguma coisa, Shamir, ou outros, que sejam bem-vindos. Eu preciso desta ajuda agora.
Tono: Nós temos o equivalente, aonde eu existo, ao que é um reconhecimento emocional da mãe, que é uma coisa parecida com o choro humano. Mas é um choro de alegria que tem a força de estar impressionado com a mãe. Tem a força do choro humano. E eu e a minha população, nós somos diferentes de Shamir e de Dzark. A nossa população é mais emotiva. E como não temos um corpo físico muito definido, a mãe é a única referência que a gente tem, o que assemelha ao ser humano. E essa dependência da mãe resulta em uma grande emoção quando há o equivalente à duplinação. E por isso o sentido humano de mãe e o sentido equivalente nosso também de aprender com os seres humanos o amor da mãe. O amor é o ponto em comum entre nós. A dependência do amor na minha existência faz com que a minha mãe, aquela no sentido da expressão dessa linguagem feminina, que para nós não tem o mesmo sentido, mas tem o sentido do amor da mãe, é algo muito específico daquela mãe. E aquela mãe precisa receber aquele filho. Não é algo que ela seja obrigada, mas é algo que ela pode fazer, E a minha mãe não fez comigo. Ela não fez comigo. E quando ela fez comigo, é um direito dela. Mas ela não fez comigo. Ela não trouxe aquele amor que eu esperava dela, pois havia outras questões na experiência dela. E essas outras questões perturbaram o momento em que eu vim a este mundo como vocês, no mesmo sentido. E isso fez de mim algo que eu esperasse dos outros e não de mim mesmo, o amor. E eu só fui perceber isso quando, por uma situação específica, a minha mãe precisou ir embora, e ela disse: “O amor que me leva, eu deixo para você”. Quando ela falou isso para mim, eu a compreendi. E este sentimento talvez seja o que você tem, talvez seja não compreender que o amor da sua mãe não fora o que você esperava, mas não espere ela ir embora. Aceite o seu suirsoma. Aceite o amor incondicionalmente.
Grupo: Tono, por favor, eu não quero repetir essa história com minha filha.
Tono: Espere. Posso terminar? A sua experiência não é uma experiência de reproduzir a mesma coisa. É a experiência de compreender em seu coração e entregar livremente e incondicionalmente, livrando-se daquilo que é o que você compreende de si. Para fazer isso é: ame-se, aceite-se, não se analise friamente pela linguagem. Amplie a força do seu amor. Incondicionalmente. Não é porque é sua filha ou não é porque é você mesma. É porque a sua existência pode ser compreendida no ato da compreensão do amor incondicional. Não há complexidade que resista à força do amor incondicional. Ela se acerta na medida que você acerta a si mesma. Olhe para si com paciência. Ponha-se no seu lugar e no lugar de sua mãe e no lugar de sua filha. Caso contrário, pode ser que muitos anos de análise não sirvam para muita coisa. A mim, ainda lembro, na lembrança correspondente à lembrança que você tem, da minha “mãe” como alguém que doou o seu amor para mim e que agora, para os meus descendentes correspondentes ou responsáveis que eu tenho, me resta amar, me resta respeitar, esperar. Me resta admirar, me resta participar e não tornar o sentimento preso, sem espaço para ele. O espaço é a extensão do meu coração. Nós não temos corações, mas temos um lugar tal e qual para guardarmos os nossos sentimentos. Que seja simbolicamente o meu coração.
Grupo: Os nossos corações. Muito grata. Muito grata.
Tono: Confie em si e siga. Seguir é estar atenta a cada vez que a aflição dominar. Que domine o sentimento retribuído em si quando se põe no lugar dos seus. Agradecemos a oportunidade.
Grupo: Muito grata. Muito grata Tono, Shamir, Xxxxx e a todos aqui.
Tono: Igualmente agradecemos. Agradecemos a participação de vocês, a compreensão, o amor e retribuímos da mesma forma, com respeito a todos vocês e que estejamos em paz seguindo a incondicionalidade do amor. Amamos vocês. Somos gratos. Paz e amor. Paz e amor. Mnahrkiwon.

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