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Paz e Amor.

Frequentemente, abordamos aspectos da mente, da consciência, fora do alcance daquilo que é palpável como, por exemplo, o subconsciente, ou a exosciência. De alguma maneira, “palpável” é só uma expressão que talvez traga algum conforto, como se algo que fosse palpável simbolizasse todas as coisas palpáveis como sendo reais. Às vezes, alguns aspectos de si não são “palpáveis”, mas são inegáveis, como a sua mente, o seu pensamento, o seu sentimento, o seu ser por detrás da couraça corporal, ou da gentileza do fechar dos seus olhos. Talvez seja a experiência mais palpável da sua vida duplinada: saber de si, ter memória, lembrar, identificar e se expressar com autoridade, pois, sem isto, quem é você? Mas, quando dizemos sobre a exosciência, talvez entre em cena a imaginação, o exótico, o inacessível, mesmo sendo o inacessível o seu principal estado consciencial. É preciso que se compreenda algo de si: quando dizemos sobre as dimensões, elas causaram impacto, como a dimensão de Ídar, e as interrogações margeavam o impossível – não ter acesso físico de pegar em sua memória. “Parecia óbvio e, então, diziam que estamos em Ídar”. Isto quer dizer: como seria possível uma dimensão física que ninguém havia dito e que ela é guardiã da memória humana? Como? Então, hoje, vamos mais longe. Vamos pegar algo real não físico, mesmo que produzido pelas interfaces físicas. As interfaces relacionam-se aos centros de energia, aos fílens, aos desconhecidos campos eletrofi, à desconhecida dimensão de Ídar, à conhecida e mais do que batida – as dimensões físicas, com o tempo, misterioso e impositivo, atrelando a experiência corporal às possibilidades daquilo que é real na concepção dos que assim consideram. Então, vamos falar sobre Guion. Guion não é nada mais, nada menos do que a dimensão não física da mente, o seu pensamento. Produzida não apenas pelo corpo, mas pelo seu ser, viajando multidimensionalmente, entre dimensões diferentes. Seria fácil perceber? Então, vamos ver. Você percebe a sua mente? Você a controla? Você é capaz de produzi-la? Ela está em outra dimensão. Ela não é física. Ela encontra-se em interface. Ela está em interface. Ela é uma interface, uma projeção. Uma resultante vetorial. Ela não existe fisicamente. O que existe é aquilo que produz, o efeito dependente do ser que se manifesta através de suas ações em conjunto com estruturas físicas. Guion não é físico. Guion é a dimensão do ser, daí Guiontai. Tai é a dimensão do ser. Aintai, a dimensão do ser duplinado, que gera a consciência. Intai, o ser que gera a insciência. A dimensão de ambos é Guiontai. A dimensão da consciência, da insciência, e da manifestação do eixo consciencial, incluindo a exosciência. Então, temos uma dimensão não física que você pode confirmar em si. Desta forma, você pode dizer: “eu existo”. Temos uma dimensão física não visível onde você existe porque é o armazém, o silo da sua memória; a memória silosciente; a memória siloeflérica, que quer dizer desde sempre. Guion é o seu estado de presença quando fecha os seus olhos e administra as sombras e as luminosidades que pareiam o hemisfério do seu céu escuro, íntimo, que só você percebe. Você está na sala de Guion. Você está em seu íntimo virtual, em seu íntimo existencial, não físico. Quando manipula o seu corpo para fazer representar estímulos na estrutura física do seu corpo, gerando o som da sua voz, que ecoa pelo salão de Guion, o seu ser compreende e desenvolve as paridades para serem dirigidas ao corpo, serem confirmadas e transdutorizadas, transformadas em significado, pois só os movimentos das palavras soltas não são nenhum, ou nem uns significados. Propositalmente multiplicado no plural porque as articulações não são aleatórias, elas são treinadas. Você diz: “eu sou” e não rrrrssarrrrrs (vocalização). Poderia ser em milhares de formas, porque há milhares de formas de se dizer “eu sou”. Não vamos exibir em outras línguas, mas elas estão presentes em seus seres. Pois, vocês não viveram só esta vida, e só neste país, neste lugar. Vocês já falaram línguas não humanas, inclusive. Guion é apenas o status temporal contemporâneo, aqui e agora em movimento. Aqui, agora e sempre. Porque também há o mistério não físico, a priori, do tempo. Ou o mistério físico a priori do tempo. Pois, tudo em você é tempo. E é gasto de energia, e é transformação, mas Guion é o local, é o ambiente, não é Guion de guia, mas é uma boa metáfora coincidente, pois, ao fechar os olhos, se concentra em Guion. Não é preciso fechar os olhos para estar em Guion, porque o salão de Guion é o confinamento, é a duplinação, no caso do ser Aintai. Mas, Guion também é o ambiente para os seres Intai, e há muita diferença entre os dois Guions. Pois, a dimensão Intai não tem o confinamento. E a partir da referência do confinamento, todos os outros parâmetros são igualmente confinados. Então, temos Guion confinado e Guion não confinado nos Intai. Nos Aintai, apenas confinado. Não confinado nos Intai e confinado nos Aintai. Muito bem. A referência da luz é primordial porque os centros de energia são luzes. Nós descrevemos toda essa experiência porque vemos as luzes humanas, e não o corpo. Apenas as luzes. E por isso descrevemos dessa forma. É preciso que se compreenda: você é Guion. A consciência está em Guion. Guion é o ambiente. Guiontai é o ambiente inserido na experiência duplinada, assim como na experiência não duplinada. É um assunto complexo, mas que, pouco a pouco, vamos desvendando. Para que se compreenda, vamos falar primeiro. Já é a terceira das dimensões específicas em que vocês estão inseridos. Nas quatro dimensões físicas, na dimensão de Ídar, na dimensão Guion. E nos radashes de Éfler. Éfler é um mistério muito maior. Então, dizemos: quem sabe daqui um milhão de anos? Mas, Ídar está aí na sua memória. As dimensões físicas estão aí, no seu sensorial, na visão, no tato, na propriocepção, peso, no calor. Agora, Guion. É o seu pensamento, é o seu status de consciente, que tem vontade e essa vontade gera uma força volitiva capaz de gerar conhecimento. E é em Guion que isso acontece. Não é uma dimensão física. Guion não é físico. Físico é Ídar e o seu corpo físico. Guion é a sua mente. O efeito dos movimentos do seu corpo, do cérebro, do pulmão, do intestino, dos rins, dos fluxos sanguíneos, do coração, físicos, que geram química e eletricidade, que geram campos eletromagnéticos a partir de campos eletrofi, que são os fluxos de interação, as luzes do seu ser. Tudo isso pode ser percebido, pode ser raciocinado em Guion. Quando se fecha os olhos, e se visualizam as luzes de interação, entremeadas com as luzes do ambiente, com as luzes físicas do ambiente, então, você pode fazer surgir as luzes de interação. Elas estão em Guion. Elas não são físicas. Apesar de serem resultado de processo de interação entre o seu ser não físico e o seu ser físico, o seu corpo. A interação nem sempre é perfeita e é necessário que se desenvolva para se encontrar. Vamos atualizando as expressões. Agora, o encontro de si não é em uma imaginação frívola, é em um consistente ambiente dimensional não físico chamado Guion. É importantíssimo compreender que é possível navegar em Guion. É possível conhecer-se em Guion, ou seja, neste ambiente natural que você sabe de si, desde que se percebeu enquanto criança. O ambiente que controla as suas memórias. O seu ser, ele transita pelas dimensões físicas. Mas, ele processa informação, pensamento, sem tocar o seu corpo físico, pois ele está em Guion. O pensamento pode alterar o seu corpo físico, mas também pode nem movimentar uma única célula. Não querendo dizer que você esteja morto, mas que você está em dimensões diferentes ao mesmo tempo. São várias dimensões. Até agora podemos dizer, repetindo das dimensões físicas, de Ídar, de Éfler, e agora de Guion, a mais. Vamos até aqui, e vamos incluir hoje algo intrigante sobre Guion. Algo maravilhoso, que pode ajudar a compreender tantas coisas diferentes ou exóticas que dissemos. É possível navegar em Guion. Vamos numa primeira etapa apenas descrever algumas coisas que acontecem frequentemente em suas mentes e que estão fora do controle da sua consciência. E, então, nos sonhos, isto é, na exosciência. Às vezes, se lembra das coisas absurdas que acontecem nos sonhos. Pois é, porque os sonhos, na maior parte das vezes são puramente exosciência, que é uma manifestação do seu ser em Guion, ou seja, interage com o corpo se quiser, se puder, se tiver domínio, se compreender, caso contrário, cada um é de um jeito. E, se não tem nem insciência, nem consciência, está seguindo os “protocolos”. Não que isso exista, apenas como forma metafórica de dizer que está à mercê dos ventos corporais, ou das experiências da sua vida. Então, vamos compreender primeiramente que Guion parece ser o ponto de partida para todas as percepções: auditivas, visuais, táteis, proprioceptivas, ou as intuitivas, é tudo Guion, guiado pelo corpo. O corpo é um instrumento do seu ser em Guion. Percebamos então o exemplo de Guion pela perspectiva visual. Todos sabem por experiência própria e/ou por conhecimento mesmo da importância da visão e de como a visão se expande para todos os sentidos, servindo de referência primordial até para os cegos. Muito bem. Então, consideremos a singela experiência de fechar os olhos e embalar-se em vultos aleatórios ou que de alguma maneira sugerem imagens indefinidas ou impressões, às vezes estranhas. Então, dizemos que neste primeiro ambiente Guion, essas imagens são imagens mistas de imagens físicas de expressões celulares, ou seja, de emissões de impulsos, de luz, impulsos no nervo ótico, impulsos dos centros da visão, impulsos do exterior do ambiente físico. De todas as formas, as luzes encontram-se mixadas de forma heterogênea, trazendo o que chamamos de ciclorama. O ciclorama com os olhos fechados é uma espécie de área na frente dos olhos dotada de estímulos e de movimento de luzes e sombras, com as interferências descritas. Muito bem. Vamos descrever a priori o ciclorama. Então, a priori ele tem dois formatos. Um dos dois pode ser dominantes e se você tiver uma mente criativa, outros formatos podem aparecer e são frequentes. O primeiro formato é plano, indefinido nas áreas mais externas e não tem profundidade definida. Muitas vezes, você pode concentrar-se nesse ciclorama e enxergar detalhes de uma espécie de muro. Ele pode surgir como um muro, um muro sólido na expressão Guion. Muito bem. O segundo formato é côncavo, elíptico, às vezes, com uma profundidade acentuada, às vezes, distante da sua impressão Guion. A impressão Guion é indefinida. Se você tentar acompanhar uma sombra, verá que ela se dilui com facilidade, porque é um ambiente não físico, e isso tudo acontece porque você, em relação ao ambiente Guion, é um bebê. Você não tem treino de manipular o espaço virtual Guion. Ele existe. Você está nele. Você é ele. Você está desde a sua infância, e as suas lembranças são predominantemente lembranças de Guion porque a sua experiência corporal física não existe mais, só existe a memória, a memória Guion. Então, vamos compreender que quando se fecha os olhos, do ponto de vista da vista, dos olhos, da imagem, da luz, a realidade é Guion. Ela não existe fisicamente. Ela existe em Guion, na sua mente, no seu pensamento, é gerada pelo corpo na interação com os fluxos de interação. Esses fluxos são a sua força volitiva, é a sua insciência, é o seu ser, que age no seu corpo de todas as formas. E faz representações no corpo e na memória. A memória de Ídar, a memória idárica, é a memória que é levada para o eixo consciencial, insciencial, na sensciência íntima do seu ser. Ela é Guion, ela está na dimensão não física de Guion.
Então, vamos ao exercício inicial de Guion. Que são dois pequenos desafios. O primeiro desafio é encontrar o ciclorama que se transforma em um muro. Você vai se deixar levar. Veja, não é uma dimensão física, o efeito da gravidade não existe em Guion, você voa para onde você quiser. Mas, é a imaginação! Claro. Normalmente, se despreza a imaginação, como se ela fosse algo solto, e sem nenhuma relação com a existência do seu ser. Então, saibam, a imaginação é tipicamente em Guion, o seu guia. É a imaginação que leva você em Guion aonde você quiser. Então, o primeiro exercício é encontrar a parede do ciclorama. Você pode dizer: “e se ela não existir?” Ora, faça ela existir. É a sua imaginação, é o seu ser, é a sua mente, é a sua inteligência. É a sua capacidade de elaborar aquilo que está fora do seu Guion, que é a chamada realidade que, no caso visual, você abre os olhos e vê. Qual é mais real: a lua ou o seu ser, a sua consciência indefinida dentro do seu ser? Quem é mais real? A lua? Pegue! Vá lá. Ela é real, mas, aqui é tão real quanto. E mais: está em você, sob o seu controle. Tentem compreender que a mente não é frívola. A mente não física é real, é você, é o que você é, é a sua memória. Tire a sua memória fora. Quem é você? Nada. Nada. A existência não é aqui fora do seu ser. Fora do seu ser é complemento daquilo que está dentro do seu ser, que é não físico. É memória e é Guion, a dimensão do pensamento. Quando você faz uma conta, há, sim, um processo mental físico, lógico. Mas, o que se diz ser racional não é físico, é Guion. Acontece na dimensão Guion. Não acontece no corpo físico sozinho. Guion pode fazer contas extremamente complexas até com muito mais facilidade do que quando usa a estrutura corporal para fazer a mesma coisa. Então, o primeiro exercício de encontrar o ciclorama é interessantíssimo para você perceber que você faz a sua mente ser o que ela é.
Então, vamos ao segundo exercício. É preciso buscar uma chave. Não é uma historinha de mistério. É preciso reconhecer a sua própria mente. Quando você nos escuta e compreende, não é só um processo físico do cérebro. É em conjunto com todo o processamento Guion em Ídar, que é uma dimensão física. Que a sua mente pode desenhar em Ídar. E pode construir em Guion o que você quiser. Então, o segundo exercício é difícil, porque você não tem referência. Em Guion, a dimensão de Guion é a dimensão da mente, não tem gravidade, não tem resistência, atrito, não tem anteparo, não existe o físico. Apesar disso, você pode perceber o som em Guion.

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Grupo: Tem luz?
NA: Evidentemente, tem luz, mas veja, observe: quando você fecha os olhos, é claro ou escuro?
Grupo: É escuro.
NA: Isso, referência do externo, físico. Em Guion é invertido, o escuro é claro e o claro é escuro. É só inverter para você começar a entender algumas figuras. Quando se avança em Guion, é possível encontrar o espelho do ciclorama, que é chamado de ciclara. A ciclara é o começo da descoberta da sua própria mente. Para chegar na ciclara, você precisará encontrar um sólido tridimensional. Esses sólidos são resquícios de experiências anteriores e eles povoam a experiência tridimensional humana. Fazem parte de fragmentos da experiência dos bebês, ou seja, quando você era bebê em muitas vidas, para descobrir a si e ao ambiente, pois os bebês vivem nos Guions. Eles podem enxergar outros seres, eles estão livres, e não sabem o que fazer no ambiente físico. Eles sabem o que fazer em Guion, pois passaram 9 meses confinados fisicamente em um útero tendo experiências em Guion, inclusive saindo das barrigas das mães. E eles têm impressões das energias das mães e dos outros. Há muito o que se dizer sobre a experiência em Guion, que é, repetindo, a experiência que você tem a todo instante com o seu ser, com a sua mente, com seus dilemas, preocupações, sentimentos estranhos, alegrias, intuições. Tudo processado em Guion e levado para o corpo, para que este possa interagir e explicar para o ser insciente o que ele vive a partir da integração entre a sua experiência Guion e a sua experiência consciente. Então, lembremos que a luz do amor é predominante e essencial na experiência Guion, pois é uma bela referência para se descobrir em seu próprio ser. Mnahrkiwon. Mnahrkiwon. Não usamos as experiências gráficas. Fica para o próximo mês. Paz e Amor.
Grupo: Os cicloramas, eu os enxergo muito claros, muito cheios de luz e na minha experiência, as luzes de interação se formam a partir deles. Está correto?
NA: Isso. Eles são, a priori, uma projeção inicial do que a gente chama de salão, quarto, sala inicial, que é estar pronto para receber.
Grupo: Eles se formam e a partir deles formam milhões de coisas, corredores…
NA: Muito bem. Siga esses corredores.
Grupo: Eu já segui e fiquei tonto. rsrsrsrs
NA: Poderá se perder em si mesmo.
Grupo: E os rostos que aparecem vêm a partir deles.
Grupo: Eu brincava muito com parar e deixar as coisas virem, mas não via lugares não. Via pessoas, situações, às vezes som.
NA: Muito bem. É isso mesmo.
Grupo: Você disse que os pensamentos têm influência no corpo físico. Como podemos evitar que os nossos pensamentos adoeçam o nosso corpo físico?
NA: Interferindo conscientemente, reafirmando a sua confiança e modificando a experiência negativa e destrutiva com afirmações mentais, com diálogos justos, certos, assertivos, verdadeiros, amorosos, respeitosos, não críticos, importantíssimo, não massacrar a si criticamente, aceitar-se, acolher-se, amar-se. Modifica totalmente os efeitos e aproxima-se do suirsoma, reforçando que as coisas sem nenhuma dúvida darão certo.
Grupo: Sonhos que tenho tido em outras línguas tem a ver com isso que você falou?
NA: Sim
Grupo: E as mensagens que eu recebo que tenho tentado traduzir, estão certas?
NA: Não. Aí já é outra coisa. Vamos entender que uma coisa é você receber uma sequência de sonhos, de imagens, de situações, outra é você falar que isso quer dizer tal, tal, tal.
Grupo: Não, não é isso. Porque as mensagens vêm em outras línguas. Eu tenho procurado buscar o sentido, traduzir. Porque eu não entendo, na hora que eu acordo, o que significa, pois são outras línguas. Então eu queria saber se o significado que eu encontrei se é certo, se eu devo seguir.
NA: Vai interpretar da mesma forma, compreende?
Grupo: É, vou interpretar de acordo com o contexto que eu estou vivendo, não é?
NA: Você pode associar, se você sentir. Vamos entrar em contato com a sua verdade. Porque, veja, digamos que você sonhe que uma bola caiu pela escada afora, e lá embaixo ela te mandou uma luz verde na hora que ela explodiu. Quando você diz assim: “aquilo que perdi, me libertou”, é o que eu interpretei. Se você diz assim: “é isso mesmo?, eu não estou me enganando?” Mas, quando você diz em seu coração: “estou falando isso para me confortar”, então já não é. Percebe? Quando há sinceridade, quando ela é percebida por você. Quando você interpreta a sua vida sob a ótica de você como refém da vida, então já não é. É outra coisa. A parcialidade, o engano é muito frequente, porque você se nega. É preciso aceitar-se como é, com amor. O amor diz: se há dor, que a dor venha e ela será substituída porque haverá compreensão, e não insatisfação. E não uma impressão de injustiça. Frequentemente, sentir-se inferior é falso. Leva à auto-complacência, fazendo com que sentir dó de si mantenha-se iludido. Mas, sentir dó de si e em seguida ser compreensivo e amar-se, respeitando o seu sentimento, isso é verdadeiro. Você não irá depois sentir dó de si, você vai olhar para a frente, e falar: “que venha a minha dor, ela será benvinda porque ao chegar irá se dissipar”. A dor é transformada pelo amor. Não se compreende isso porque há apego. Quando alguém tem apego, não se desapega de sua dor. Então, se mantém para se justificar. O amor não é duro. Ele é muito mais do que duro. Porque o amor é enquanto dura a sua dor. Ou seja, olhe para si com amor e a sua dor irá se dissipar. Ela não se mantém porque você se desapega. Pode doer, estou pronta para doer, estou entendendo que a minha dor me transforma, e quando isso acontece você não vai sentir mais dor. Você vai ver e compreender o efeito e a ação do amor, que é simplesmente seguir em frente, fazer o que eu posso fazer. Se eu não posso fazer nada, não faça nada. “Não posso fazer nada!” Mas, aceite-se. Se não fizer nada e não se aceitar, uma coisa cobra da outra. Cadê o amor? Esta é a essência do amor incondicional. Não há, como se diz a Glaura, não há meu pé me dói. Não é isso? É necessário, se a dor existe e se você está sentindo, não a negue. Permita, compreenda, aceite, acolha, ame. Amar incondicionalmente é, no mínimo, respeitar incondicionalmente a si e aos outros como são. Paz e Amor.
Grupo: Eu queria tirar uma dúvida em função das dimensões, que eu sempre penso nisso. Eu tinha entendido, antes, que Ídar também estava numa interface entre as dimensões físicas e algo não físico – eu pensava em Éfler. Tem algum sentido isso?
NA: Total sentido, só que agora você substitui Éfler por Guion. Aí verá que há muito sentido, pois Éfler é apenas o Radash, sem explicação e absolutamente estranho à compreensão neste momento, mas Guion não. Guion não é físico, como Éfler. Mas, é real como a matéria, pois é você.
Grupo: Éfler e Éter é a mesma coisa?
NA: Não. Éfler, já há alguns anos “optamos”, até humoristicamente, antecipar a explicação dos chamados Radashes, pois toda esta explicação não teria muito sentido de dizer tudo isso que dissemos, sem que se tenha o impacto da estranheza existencial de Éfler. Seria como uma dimensão que abarca a existência de todas essas dimensões que aqui estamos. E o Éter é, na verdade, uma espécie de humor cósmico. É um plano de fundo, um pano de fundo, aquilo que contém todas as estruturas físicas. O éter pode ser até as energias escuras, os espaços gravitacionais do espaço físico do espaço-tempo, elaborado por físicos pertinentemente, da era moderna. Então, Éter é mais um mistério para a explicação racional humana, mas certamente margeando aquilo que também concebemos da mesma forma.
Grupo: Estão vindo uns insights, então quer dizer que a dimensão Guion pode transformar totalmente a dimensão física?
NA: Pode, transforma sempre. Por exemplo, você constrói uma casa a partir da sua imaginação. Você constrói um instrumento para construir uma música, tudo a partir da sua imaginação.
Grupo: Sim. Eu estava falando em cima do que Júnia falou, do pensamento negativo. Saber surfar na dimensão Guion e transformar o que é negativo em positivo influencia diretamente no que a gente vive aqui na dimensão física, né?
NA: Diretamente, se é ela quem constrói a realidade, que é a realidade construída fisicamente pelos humanos. Por exemplo, a linguagem. Portanto, por exemplo, o pensamento, que gera as ações, sejam elas inteligentes ou estúpidas. Portanto, é exatamente isso. O cotidiano condiciona e faz você pensar que o que você pensa é frívolo. Mas, se você pensar e agir, você muda e todos em volta também. O trabalho que você realiza, transforma. Confie. Não tenha medo.
Grupo: Você disse que todos nós conhecemos e já falamos línguas que não são humanas. Todo ser humano já encarnou em lugares que não são o planeta Terra?
NA: A grande maioria.
Grupo: E quanto ao encontro prévio nos vários Intai e Aintai que fomos ou seremos. As pessoas que a gente encontra, elas retornam para se encontrar e elas são uma forma de suirsoma para nós?
NA: Frequentemente. As relações familiares, que não são as mesmas famílias com os nomes ou a mesma genética de uma experiência para outra, mas do ponto de vista do suirsoma, o suridjai, que é o suirsoma Intai, se complementam e as famílias se ajudam. Sua mulher será seu filho, seu sobrinho será seu patrão, seu escravo será seu rei, seu homem será sua mulher, combinados com os Ranamás de acordo com as necessidades da experiência Kalamatsana de viver a sua rota cada vez mais próximo da experiência do amor. Se possível, dependente de você. As interligações são encaixes da natureza, perfeitos, para você, esteja você vivendo situações difíceis ou não. Por isso, e por muitos outros motivos, é possível se sensibilizar e perceber que gratidão, bom senso, a busca pelo desapego, a bondade, a solidariedade, o altruísmo, ajudam você a cumprir o seu melhor. Não o seu melhor porque você se dá o melhor. Não é isso. É o melhor que você irá conseguir de si mesmo. Não o melhor do seu desempenho para os outros. Isso não interessa. Interessa o quanto você se aproxima da luz íntima do seu amor. E ela por si irá te dar as diretrizes para as suas escolhas e muito mais, pois há forças capazes de inverter os universos. São chamadas de forças tehili e elas estão a serviço do amor. Essa é a essência da natureza. A gravidade seleciona a experiência. A experiência seleciona a sensibilidade. A sensibilidade encontra o sentido. O sentido justifica a razão. A razão se abre para o aleatório. O aleatório é a conclusão da sua experiência. Pois a vida, como ela é entendida na experiência humana, é altamente impiedosa com aquele que humildemente se abre para o amor. Mas, o amor é tehili, o amor é uma força da natureza. E não há força na experiência da vida capaz da inverter o sentido na conclusão de uma experiência de duplinação. Cada um olhará para si, receberá o abraço do seu Ranamás, e trará para a sua consciência o aspecto mais profundo de sua experiência, levando para a sua memória, para a sua insciência e se verá solto e só, para refletir tudo que vivenciou. E se ele se respeitou e se respeita irá compreender que as suas dores se transformaram na medida em que se compreendeu. E é só isso. O resto é da natureza de cada um.
Grupo: Quando você fala das famílias que se ajudam, das relações familiares, nós temos relações perenes e relações que são passageiras. Então, nós não temos um ex-filho, um ex-sobrinho, um ex-pai. Nós temos um ex-patrão, um ex-escravo, uma ex-esposa. Como é que isso é feito na sequência das famílias depois, entre várias encarnações?
NA: Quando você lembra da sua infância, de uma mentira que você guardou e agora você conta para os seus filhos, para os seus irmãos e dão boas gargalhadas; quando as coisas passam, a essência é sempre mais simples, porque não interessa. Certas coisas são frívolas mesmo, mas as coisas importantes ainda perduram, se você não resolveu. Então, irás compreender com mais seriedade que ainda estás guardando uma mágoa que todos já passaram por ela. E olham agora para você com a ternura de uma criança. Uma criança que vai superar um dia quando encontrar consigo mesmo. O sentido das famílias não é familiar. É um sentido maior, de ajuda de um com o outro. “Deu certo, sigamos em frente. Vamos repetir? Agora eu vou bater em você e você vai me amar e vai me fazer compreender que não precisa bater, basta pedir.” É a essência do desenvolvimento de cada um. Quando um ajuda ao outro, na vida terá oportunidade de ajudar a si. Ajudando aos outros, ajuda-se a si. É a essência que forma as famílias. As famílias e seus nomes terrenos não têm significado no mundo Intai. O significado é aquilo que deu certo pela abertura do coração do outro para você e de você para o outro. Ambos encontraram a si mesmos. É isso que importa.
Grupo: Eu posso pedir uma equilibrada nos chakras? Um tratamento? Esses dias eu tive bastante problemas. Inclusive eu chamei vocês várias vezes para ajudar e agradeço. Eu sinto que eu fui ajudada.
NA: Sempre atuamos. Apanhe um copo e sente-se aqui, por favor.
J: Paz e Amor. Precisa confiar mais em você. Mas, não precisa desse dilema, apenas confie. Pegue a água, vamos entender como fazer os centros de energia entrarem em sintonia consigo mesma. Outras pessoas, se quiserem fazer, podem fazer também. Toda vez que for tomar um copo d’água entenda 2 coisas: você pode movimentar a água e a água pode movimentar você. Se você movimenta ela para movimentar você, quando você movimenta ela, ela vai movimentar você. Isso quer dizer que uma coisa reforça a outra. E como isto acontece? Todo seu corpo vibra. Tudo tem um ritmo e o ritmo tem uma resultante. Essa resultante é muito bem expressa pelos chamados “centros de energia”, que podem fazer tudo o que você quer fazer. Muitas vezes, você quer uma coisa para fora de você e esquece coisa para dentro de você. Então, a água vai para dentro, distribuir pelo corpo. Vai para o sangue e para as células. Vai para órgãos. E aquilo que o corpo decidir, ele manda embora. Mas a energia é absorvida pelos locais que estão precisando dela. Você precisa de você. Quando achar que estiver desequilibrada, ponha o copo com a água. Sinta que esta água, seja como ela estiver, ela estará sob a influência do que você quer para você. E esta influência não vai ser entendida pela água. Vai ser compreendida pelo seu corpo. E isso é um processo básico do que a sua mente faz com você o tempo todo. Se você faz coisas negativas, ele fica fazendo coisas negativas com você também. Mas ele se defende. Se você faz isso, ele resolve te adoecer para te mostrar que você está fazendo algo que não é muito bom. Um exemplo são doenças crônicas, mais graves, porque a pessoa se nega. Então, ela vai ter este efeito. Então modifique essa possibilidade, pensando que esta água leva para o seu corpo a mensagem vibratória da sua intenção real e sincera de amor, amor incondicional. Compreenda: amor incondicional. Você não pode duvidar. Se duvidar, é apenas uma água. É apenas uma água. Então, confie. E diga para você: “Minhas energias estão em equilíbrio, meus centros de energia estão em equilíbrio”. Eles sabem o que é isto, porque são eles que manipulam a sua consciência, o seu saber, o seu conhecimento. Então, quando você diz isso e confia, beba recebendo a sua intenção. E posso confirmar para você se os seus centros se equilibraram. Por favor… Já estão equilibrando. É tão instantâneo quanto quando fazemos isso com a nossa energia. Não é necessário tomar toda a água. E quando essa água energizada é misturada com outra água, você energiza toda a outra água. Isso acontece com qualquer processo de energização de águas. A água, ela possui características muito específicas para o organismo físico e para as energias humanas ou de qualquer outro animal. Portanto, a capacidade do organismo de absorver esses parâmetros transmitidos é a mesma capacidade que ele tem de respirar e levar oxigênio para as células, fazendo com que esse volume de oxigênio possa ser ao máximo aproveitado para gerar energia e água, e mais água, em resposta às necessidades que cada um tem. Então, confie, aprenda. A confiança é simples, é “eu confio em mim”. É “eu me dôo, eu me aceito, eu sou o que sou, eu posso fazer tudo que eu quiser fazer com a minha vida, e ela será ótima. Eu me aproximarei da minha experiência de amor”. E isso irá acontecer, se confiar. Se não confiar, terá que aprender novamente e fazer novamente. Assim é a natureza. Agradecemos. Paz e Amor.
Grupo: Dá pra ver, no geral, se deu certo? Se equilibrou?
J: Deu. Como várias pessoas fizeram, todos foram equilibrados por si e pelos outros. Agradecemos. Paz e Amor.
NA: Paz e Amor. Sempre há uma forma de perceber o motivo das coisas. Sempre há uma forma de fazer com que a vida tenha um sentido naturalmente perspicaz que te leva a algo melhor. Certamente, cada um tem as suas premissas, suas necessidades, suas prioridades, suas capacidades, seus alcances. Independentemente, todos têm a vida, que é a oportunidade. Não há ninguém igual a alguém. Cada um tem o seu degrau, cada um tem a sua dor, a sua virtude, cada um pode do seu jeito. É preciso que se compreenda que confiar em si é ampliar o acesso às suas qualidades positivas. Guion é o seu ser em sua mente, em suas impressões, em suas percepções, em suas conclusões e escolhas. Guion é o espaço do seu ser em seu ser, em sua consideração. Guion é a dimensão da sua mente. Guion é a dimensão do seu pensamento. Que ele seja repleto de bons sentimentos. Os sentimentos acontecem na direção de Guion porque é o ser mental, o ser sentimental, o ser físico e o ser “espiritual”. Paz e Amor. Que seja por intermédio do amor incondicional. Mnahrkiwon.