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Paz e Amor.
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Não nos cabe dizer a respeito de questões específicas de cada um. Há tantas variáveis exercitadas ao longo de uma vida, que pode torná-la irreconhecível para si próprio ou para si própria, ao longo de todo um tempo, todo tempo que a consciência usufrui de suas próprias noções. Há muitas fases e formas, formas das fases e formas dos seus resultados oriundos de suas reações, de suas decisões. Não se pode dizer externamente se uma vida, na concepção humana, realmente chega para transformar, para fazer, para diferenciar, para ajudar. É essencial que se compreenda que há mais a ser observado nos caminhos do que a ser usufruído. Normalmente, a referência daquilo que se aprende vem das orientações de diversos – diversos, quer dizer dos irmãos, da família, das escolas, das conclusões, dos ambientes, dos amigos, e até, dos “inimigos”. Então, as observações, o aprendizado, normalmente, ficam naquele nível, compreendendo baseado nas concepções de cada contexto, de cada sociedade, de cada grupo, de cada lugar. É relevante para o seu ser, ser como você “é”. Porque depois de qualquer coisa, terá que ser como você é. E é por isso que cada um tem a sua história. Elas são cheias de perguntas e poucas respostas. É assim porque assim pode ser melhor? O que é melhor? Muitas vezes, só se reflete quando os distúrbios da experiência de viver a vida colocam os seres nas paredes, nas paredes sem conclusões. Mas, ainda assim, com muitas esperanças. É preciso muito respeito com cada um, e que cada um respeite a si, ame a si, e aos outros. O amor e tudo que pode significar o amor para a consciência de cada um, para a existência de cada um, todo amor é tudo aquilo que se precisa para aprender. As dúvidas refletem um distanciamento de si. Todo alcance de cada um ainda distante de si pode trazer por meio do amor o conhecimento e a sabedoria para que cada um, na “encruzilhada” da insegurança, traga para si suas ações, suas noções, suas necessidades, suas potencialidades. Mas, essencialmente, os seus resultados advindos de sua própria experiência. O amor não é uma escola. É uma escolha. O amor é uma decisão. A decisão leva à compreensão, ao aprendizado. Muitas vezes, é possível substituir o amor pela dor. Quando o amor absorve a dor, a dor é o aprendizado – a essência do ser e suas motivações para viver esta vida. Sempre haverá mais luz do que escuridão. Sempre haverá superação. Mas, a compreensão, o aprendizado, a noção, se faz como resultado, isto quer dizer, no final do caminho, ou no início do outro lado. É preciso compreender que o amor é alegria, que o amor faz paridade com a paz, pois a relação de construção da sua existência se baseia essencialmente na forma como cada um lida consigo e com os outros. Muitas vezes, parece frívolo falar sobre o amor. Parece inútil, porque as situações cotidianas aparentam indiferentes de tudo. Mais ainda indiferentes a si diante das experiências diversas. Estamos aqui numa possibilidade de humildade. Isto quer dizer que não somos, em nenhuma hipótese, melhores ou piores. Não somos apenas diferentes. É possível até considerarmos inexistentes. Porque não precisamos verdadeiramente comprovar nem a nossa existência nem a existência de vocês. Para que dizer isso? Para enfatizar que importa para cada um que a experiência de cada um seja uma ótima experiência de viver a vida; todas as coisas que acontecem com cada um, levando-os inevitavelmente para um “hiato”, para uma interrogação, para um ímpeto ignorante, de uma realidade transfigurante. Cada vez que se perceber em seu limbo, a experiência suirsômica age com forças inimaginavelmente transformadoras. Cada um tem a sua própria transformação em seu leito consciencial. Então, é preciso um diálogo consigo. Este é um dos pontos que buscamos esclarecer: dialogar consigo, com o seu organismo e com as suas medidas inscientes, com as suas noções da vida de cada um. As transformações suirsômicas são, de certa maneira, tão maleáveis quanto radicalmente estáveis. Porque depende do seu aprendizado, depende da sua ação com o seu próprio ser e com o seu próprio ser em relação aos outros seres. O ser não é feito só de si. Ele é feito de tudo, de matéria orgânica e, por isso, de matéria física, e de campos eletromagnéticos, eletrofi, e muito mais, que não se pode dizer para não ficar tão “doido”, porque há muito mais em cada um. O amor representa as forças suirsômicas, as forças tehili. Há um poder na natureza dentro de cada um. Na natureza integral de cada um. Quando se depara com a experiência dramática de um irmão, tem-se insights e ímpetos de sentimentos e insegurança. Às vezes, emergentemente, manifestações de bons sentimentos, em respeito ao que se reconhece em si para os outros. Dificilmente, uma parte da humanidade irá compreender o sentido daquilo que se aprende essencialmente e diretamente da liberdade contida na incondicionalidade do amor. É essencial que cada um se aproxime de si e de todos os outros sis relacionados aos outros. Os outros precisam ser amados por cada de seus próprios sis. Não são muitos. Eles todos representam um único si, o seu si. A sua energia de amor talvez não se compreenda, mas ela está em você. Talvez não sinta, ela continuará em você. Talvez não queira. Talvez não creia. Talvez não saiba. Talvez tenha medo. Talvez, realmente, não exista, porque assim se considerar a vida chapada, sem nenhum tempero para a alma, seja melhor para viver a desistência. Ainda é tempo, tempo de ser feliz. Não a felicidade dita pelos textos das religiões, ou até por este próprio texto. Mas, aquela felicidade que você descobrir, que você implantar, que você fizer acontecer. Seja com todas as coisas trocadas. Seja, pelas considerações absurdas, mas ingenuamente cabíveis em seu espírito. É a luz do amor incondicional. Abrir as mãos para construir o seu próprio amor. Isto não tem nada a ver com o amor entre casais, mas talvez entre filhos, mas, talvez, entre casais, mas talvez entre qualquer um. O amor incondicional é altamente revelador, essencialmente na transição entre os mundos. É preciso compreender que não estamos aqui por nada. Estamos aqui porque simplesmente estamos aqui. Seria como estar em um ponto de ônibus e chegamos, e conversamos sobre a vida com uma pessoa desconhecida, que não temos assunto, então falamos do tempo. Mas, na voz, no olhar, no sentido do tempo, que gera frio, calor, insegurança, amor, tédio, ódio. Então, investigamos a vida, e pensamos: somos todos iguais. Nós de outros mundos e os humanos, todos somos existência. Somos todos Kalamatsana. Porque estamos aqui para descobrir o amor. Somos energia, somos pensamento, ideia, sentimento. Todos nós buscamos o amor incondicional. Agradecemos e estamos acompanhando nossos irmãos. Paz e Amor. Paz e Amor.
Grupo: A vida, amor, existência. Tem como deixar de existir?
NA: não é possível responder sem lhe deixar na dúvida, porque você está aí. Se repentinamente você entrar em um estado de suspensão existencial, ou seja, qualquer situação que lhe tire a consciência, a insciência, a memória, você existe?
Grupo: Difícil.
NA: Existe? Se você ficar toda a existência, se transformará em algo absolutamente inexistente. Há muitos paradoxos sore a existência, especialmente dependentes das dimensões físicas. Já falamos de um coan em que se diz ‘uma folha caiu de uma árvore lá na floresta. Ninguém viu. A folha caiu?’ A existência é assim. Ela só existe se tiver presença. Presença física? Não, testemunha, consciência.
Grupo: Damos sentido a essa existência através da presença.
NA: O sentido já é depois da existência. O sentido pode não existir e ainda assim a existência existir. Uma bactéria sabe de si? Claro que sabe. Ela se reconhece. Ela destrói outras bactérias. Ela sabe reconhecer aquilo que lhe interessa reconhecer para sobreviver. Ela é um sistema de paridade. Não existe paridade só com um. A unidade precisa de algo, binária, onde a dimensão pode ser inexistente. Mas, ela reconhece, ela tem existência, ela possui existência, modifica a existência, ela desenvolve, ela cresce, se transforma, morre, transfere suas informações genéticas, modifica os sistemas genéticos porque existe apenas, porque existe.
Grupo: Existe algo que possamos fazer a mais pelo Xxxx?
NA: Mentalizar, que quer dizer transferir mentalmente bons fluidos, amor, respeito, consideração. A sua existência capta toda forma de transmissão desse nível de transmissão, não só diretamente para ele, quanto por intermédio de outros que intercambiam com ele, daqui ou de acolá.
Grupo: O que você colocou dos sis, e dessa última questão do intercambiar, você disse que não só temos muitos com a gente, mas quando a gente sente a presença, dá para saber quem é? Dá para sentir, e às vezes incomoda.
NA: É possível, mas não é adequado porque você não vai ficar com uma pessoa o tempo inteiro do seu lado. Não vai ter integralmente a todo momento a mesma “pessoa”, o mesmo ser Intai colado em você. Duas coisas podem acontecer se assim for. No seu ponto de vista, pode ser prejudicial, porque se isso acontece, pode não ser bom. Os espíritas, vamos confirmar, não da mesma forma, mas eles chamam de obsessores. Do ponto de vista do ser Intai que te acompanha, ele estaria também preso a uma determinada situação. Então, isso acontece, mas os amigos eles criam uma rotina adequada para a ajuda, por exemplo, quando você vai trabalhar, alguns estarão presentes esperando você com autorização de outros, tanto do lugar, quanto seus acompanhantes. Ele não vai voltar para a sua casa com você. Ele estará atuando naquele âmbito, ajudando, contribuindo, observando, aprendendo. Quando você está em sua família, alguns familiares irão lhe visitar, mas não vão ficar o tempo todo, porque eles querem visitar outros, ou têm outras atividades. Muita vezes, há grupos de proteção, e esses grupos de proteção estarão a uma meia distância, eles não estão diretamente ligados a você, mas eles são encarregados de te proteger. Então há uma série de situações que podem mostrar que é inadequado que se diga que fulano está do seu lado. Isso irá aumentar os chamados seus para este. E isto pode não ser bom. Então, o ideal é que sempre se considere que você está bem acompanhada. E que em sua mente, se você reconhecê-los em suas impressões, cumprimente-os: “Olá! Boa noite! Bom dia, tudo bem?” Se são pessoas, vamos falar assim, que têm algo a fazer com você, que sejam bem-vindos. E quando sentires ou desejares a participação positiva, altruística de alguns, peça com amor no coração. Deixe a sua luz do amor tomar conta do seu labor. Pois, a experiência de cada um tende a ser bem assistida quando tudo vai bem. Paz e Amor. Relaxe.
Grupo: Entender uma coisa sobre Lognan, que você expôs no encontro passado. Os exercícios que a gente faz da relação íntima com as luzes de interação, eles nos ajudam nessa passagem, na transferência da luz Aintai para a Intai?
NA: Muito, porque, veja, o nome é luz de interação, então vamos falar um pouquinho só, para não adentrarmos muito tempo. As luzes de interação referem-se à capacidade do ser insciente de modificar o meio ambiente por meio de habilidades sofisticadas, pois são essas habilidades que criaram o organismo físico. Então, é algo mais antigo, mas muito presente na existência de cada um, porque o organismo físico, ou seja, o corpo, com todo o seu “funcionamento” – que não é só no corpo, ultrapassa a estrutura física – é o tempo todo resultado desta interação. Esta interação quer dizer essencialmente no organismo físico, milhões de processos simultâneos: células, todo o controle bio-orgânico, genético, todo o embate biológico que existe no corpo, em relação à vida, como as bactérias, vírus, muitos outros seres físicos que vivem em seu organismo. Há em relação a alguns embates, “lutas” por domínio físico de substâncias, assim como a simbiose, ou seja, os organismos que produzem resultados benéficos em sua estrutura orgânica e isso não seria possível se não houvesse um ser interagindo em todas as células simultaneamente gastando essa energia, que é bastante conhecida da humanidade e, ao mesmo tempo, desconhecida, porque ela não é só a energia física. Os centros de energia, os fluidos que são fluidos magnéticos, fluidos de elétrons, de correntes elétricas, e que geram campos eletromagnéticos, enfim, uma infinidade de questões que geram funções, ações coordenadas, necessárias, prescritas, isto é, geneticamente organizadas e intimamente coordenadas pelos centros de energia, que são expressões do ser insciente. A interação gera um gasto de energia porque são trilhões de processos paritários. Esse gasto de energia gera luz, ele gera um campo eletromagnético que exubera fótons, só para falar desse tipo de expressão. E isso extravasa para a mente física, para os campos óticos, desde as áreas responsáveis por captar a luz, até os centros mais sutis, como a glândula pineal, que é uma referencia para a distribuição do senso orgânico, a noção que o próprio organismo adquire na experiência dessa interação. Percebe-se que o ser humano alcança a noção da complexidade desse organismo físico, mas ela é muito mais ampla, e então, toda a experiência de memória e o trânsito das luzes de interação, estão inter-relacionados. E aí reside a possibilidade de cada um descobrir-se em seus diálogos com o seu corpo. Eles podem ser em qualquer nível, por exemplo, a linguagem é um sistema complexo de significados de orientação, e de funcionamento orgânico baseado na interação. Então, se você disser que uma dor deve parar, é uma boa técnica você descobrir como, porque você pode fazer isso. Mas, depende de confiança. Se você não confiar, seu corpo, seu organismo, irá te ignorar. Se você aprende em pequenas certezas com o seu corpo, e vai ampliando pouco a pouco pode chegar o momento que você pega uma gripe, e você fala: “naõ estou gripado”, e você não está. Então todos têm essa possibilidade que nós chamamos de icon. Isto tem tudo a ver com os lognans. Paz e Amor. Agradecemos. Paz e Amor.
Na medida em que cada um encontra o amor em sua existência, creia, transfira, multiplique, assuma. Será benéfico para você. Será benéfico para todos que cruzarem seu caminho. Será benéfico para a humanidade. Transfira o seu amor. Encontre-o em si e nos seus sis com os outros. Paz e Amor. Paz e Amor. Agradecemos. Paz e Amor.