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Jun 2018.

 

Paz e Amor.

Sabe-se que a confiança é uma referência para cada um, mas muitas vezes, cada um se exime dessa responsabilidade. Não há nada tão específico em relação a confiança, que não seja o fruto das evidências do amor incondicional, em seu aspecto mais prático e relacionado às experiências de sobrevivência e de manutenção das experiências de vida.

Há muitas limitações, que vão se apresentando para cada um, a seu tempo e a seu modo. É muito frequente nem se tocar na confiança até a fase adulta. Grande parte dos seres humanos apenas se divide em muitas questões e tarefas, às vezes, nem tão diversificadamente.

É possível se perceber que as forças cotidianas traçam rumos às vezes tão  incondicionais, quanto aqueles que sempre citamos oriundos do amor e por causa disso, desdobram-se muitas vezes formas pouco orientadas ou sensíveis àquilo que interessa a cada um, a cada ser, em suas extensas posições para com este cotidiano.

Desta forma, vive-se a vida e ela passa incluindo tudo aquilo que se propõe que seja incluído. Algo tão genérico e tão específico porque depende exatamente dos Suirssomas  (acordos que fazemos com Ranamas antes de nascer) de cada um.

O que vai enfrentar, o que vai propor, o que vai perceber, o que vai sentir não é algo previsível, não está escrito em nenhum lugar e pode nem estar relacionado ao Suirssoma no caso das escolhas de cada um, ou das escolhas que a própria vida faz para acolher cada experiência de viver a vida.

O que está contido em cada experiência não é tão assim do domínio de cada um. Entretanto, mesmo assim, é de responsabilidade de cada um, pois, decide-se o que fazer com aquilo e que alternativas pode-se ter diante do que se planta para se colher. Lembrando que o que se planta não é apenas uma singularidade, mas uma coletividade. Poucas coisas estão no domínio do ser individualizado.

Melhor seria se ele percebesse essa dimensão que o traria para os horizontes da fertilidade. Nem sempre pode-se plantar para se colher, ou nem sempre se planta, mas mesmo assim se colhe. Essas alternativas, estranhas aparentemente, são muito mais frequentes do que as alternativas esperadas e relacionadas a quem planta o que para colher o que.

É mais certo que a dinâmica de viver a vida traga para próximo do sentimento relações complexas com a mente, que ao se relacionar com o próprio corpo pode expandir-se e alcançar pelo menos parte daquilo que fora um dia “ combinado “ em seu coração com seu Ranamás (seres de Luz que fazemos acordos antes de nascer).

 

Mas aquilo que ilumina é o que deve ser colhido, o que ilumina é a virtude de viver de reconhecer, de encontrar-se com a sua consciência, de encontrar com outras consciências. Analogia, “ana logia “ com a luz, refere-se ao poder de transmissão, de vencer a escuridão, de alcançar longas distâncias e de se superar as velocidades das coisas. A iluminação é um ponto na experiência consciencial que traz para cada um o seu próprio e específico alcance.

Em todas as circunstâncias, Aintai, Intai (seres vivos e mortos) e outros, a luz é uma revelação, especialmente quando a revelação apresenta-se pela incondicionalidade do amor. O que quer dizer que está em cada um a fonte inesgotável  de toda luz. Da mesma forma que ela se projeta no espaço físico por bilhões ou trilhões ou zilhões de quilômetros, ela projeta em seu ser de todas as formas pela via da confiança. A experiência com os seres humanos de viver, ainda se mostra ofuscada pelas inúmeras situações em que se impede a natureza de ser igual, de ser mais e de ser menos, a natureza de não ser, assim como a natureza de encontrar.

E então em certas circunstâncias as confirmações dependem de confiabilidade. Claro que todos os seres tem confiabilidade e é do interesse de cada um, que o desenvolvimento se processe, tanto através das suas leis, quanto através das suas noções.  Que quando se alcança uma noção é porque a confiança a ditou para a consciência e deste momento para frente a consciência se faz iluminada.

Mas ela não se ilumina como um todo, porque depende do todo para se iluminar. Isto é possível? É sempre possível. Mas depende da função do sentido dado pela confiança. Mas depende de como o ser percebe, que ao perceber algo, terá que confiar e sua confiança mais frequente sempre minada de muitas dúvidas, pode trazer limitações para a própria consciência.

Se acredita que estás em uma caixa, esta caixa será o limitador da sua confiança, assim como da sua consciência. Para sair da caixa é preciso crer que é possível sair da caixa. Para encontrar novas raízes, para as expansões daquilo que condiz com aquilo que se compreende é muito mais do que o conhecimento, é apenas uma sabedoria. A sabedoria não se acumula como o conhecimento, ela se manifesta com a confiança. E a manifestação resultado da integração  promovida pela confiança.

A confiança é uma luz que pode modificar e refazer, que pode alterar ou manter. Cada um deve encontrar em seu caminho muitas paragens para que a luz que foge do horizonte para os seus olhos encontre o sentido,  SENTIDO no coração.

Não apenas de imagens se faz a realidade, mas daquilo que se faz crer, pois, mesmo sendo uma falácia, aquilo que se diz pode iludir. A luz da confiança, é também uma iluminação do alcance, alcance da consciência, alcance do corpo, alcance do desenvolvimento. Cada um tem o seu, mas todos estão interligados e as manifestações interligadas são altamente sutis e podem proporcionar avanços na consciência.

Mas se não crer, não há como fazer manifestar e o mundo pode se tornar uma caixa pequena, cheio de dobras sem sentido, como um labirinto imparcial, não há nem bom nem mal.

Quando se olha para o que se sente, verifica-se que o próprio sentimento sente, que essas dobras de uma caixa limitada sem confiança, não se modifica. E não se modificando também não encontra. Não é positivo nem negativo, é apenas um labirinto, como as palavras  que se diz que não se conectam com aquilo que se faz, como as ações que se promete e não se conectam como aquilo que não se mede, como aquilo que se planta e se colhe estranhezas, diferenças.

E os sentimentos, a luz de alguma verdade não se proporcionam ao alcance da inteligência. Em certo momento, será preciso compreender, se não balizares à luz do amor, como poderás confiar em si ou em outros. É muito frequente uma confiança desorientada. É muito frequente que quando se abre uma porta, abre-se instantaneamente muitas outras. Elas não estão codificadas, elas estão ali como possibilidades. Mas isto é muito ambíguo e talvez fora da própria realidade, aquela realidade que uns, sabe-se lá quem, dizem, a realidade que está dentro de cada ser parece ser uma fantasia, uma alegoria, ou quem sabe um sonho.

É possível portanto, que se aprenda a confiar naquilo que se produz para si, naquilo que se manifesta pela pele, pelos olhos, pelos hiatos das falhas orgânicas, pelos distanciamentos nos sentidos de viver, pelas interrogações, porque não se sabe aonde cada um está indo.

Quantas coisas escondidas dos olhos de cada um acontecem, fazendo de forma covarde, alterações na experiência de viver. Quantas expiações, no sentido doloroso a vida faz surgir para cada pessoa, para sentir que viver não é uma boa coisa. São ilusões.

A melhor coisa da vida é saber, é a consciência, e descobrir a si e aprender a encontrar o amor em seu ser. Isto se multiplica e se estende para muito além e faz compensar para as teias que sustentam a existência e faz segurá-la a essa existência.

 Cada um tem a sua teia, cada um tem o seu alcance além do que pensa que alcança e quando se torna perante as suas vaidades, se diminui e transfigura a dignidade com os sentimentos.

O orgulho impede a transparência da luz, a vaidade impõe um limite para a continuidade da luz. É preciso humildade. É preciso uma responsabilidade pequena.

Mesmo aqueles que se acham grandes, poderosos, não têm diante da vida, uma responsabilidade maior do que aquele que lavra a sua terra para tirar o sustento doando para outros. Por quanto tempo ainda se continuara sem confiar e sem se descobrir. Não se confia, não se descobre, não  descobre outros.

A vida vale a pena. Ela é simples como olhar para o céu e deixar que lágrimas de alegria, embace e multiplique as já numerosas estrelas. Pois o embaçar da emoção, é alcançar lucidez. A lucidez é o amor incondicional sem pretensão para nada, é deixar em si do jeito que é. A vida faz o melhor de si para você, faça por si, o melhor de si para a vida. Seja amorosa, seja compreensiva.

É preciso imparcialidade, é preciso cunhar fertilidade. Sorrisos coordenados pelo coração, ansiedades por descobrir, angústias por perceber a dor alheia e força e coragem para enfrentar seus próprios desafios.

A consciência , o subconsciente, o inconsciente, o inciente todo o seu eixo consciencial, se revela a cada observação, que dá noção para a consciência da diferença de uma cor, tão pequena quanto a própria cor. É preciso desvendar, então o impulso criativo que reside em todos os órgãos e em todas as células, faz surgir  uma grande interação donde se exercita as funções da confiança.

Abra-se. Para cada janela aberta muitas se abrirão. Poderá ver o cosmos ou o microcosmos. Cada coisa que notar expande a sua consciência. Pode ser uma coisa tola, de tolo nada tem a transformação da consciência. É preciso sempre ponderar seja qual for o sofrimento.

Revele-o com dignidade para a sua intimidade, acolha-o, acolha a diferença que transborda de sua alma.  Ela prediz algo que você não sabe, então confie e a confiança se transformará em sentido que fará movimentar os processos do próprio organismo.

Poderá simbolizar, poderá concretizar, materializar ou até diluir. As vezes não se toma água, mas a consciência dilui, onde há excesso, transferindo para onde há falta. Assim é o amor, onde falta, o amor invade, onde há excesso o amor se contém, apenas para equilibrar, apenas para fazer a força surgir. Confie, confie, confie, confie…. é um exercício em cada situação.

Os Suirssomas são abundantemente recheados de situações virtuosas e por isso muitas manifestações são incrivelmente coincidentes, elas são reveladoras, mas precisa que se acredite.

Parece paradoxal, mas não, é porque o impulsiona uma revelação e a confiança gerada por ela mesma. E assim a sabedoria deve encharcar a mente que deve ceder ao coração, trazendo uma noção. Não é lógica, é intuição,  sensibilidade e paridade e quem sabe é a luz inciente manifestada pela confiança. O amor é a essência de todas as formas, de todas as evidências, mesmo aquelas que trazem dor.

 Transforme a dor em amor.

 Toda forma de compreender a si, é uma iluminação que depende de confiança.

Tudo que acontece com a mente e com o corpo é baseado em alguma crença .

As manifestações mais materializadas dos organismos, criam ilusões como o medo, então é preciso coragem e uma determinação intima de se fazer compreendido dentro do seu ser.

 

PAZ E AMOR