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Paz e Amor.

 

Muitas vezes, as exposições buscam fazer uma interface entre algum conhecimento humano e algumas questões a serem expostas. Mas, nem sempre isso é interessante porque frequentemente nos deixa presos a comprovações, como um processo de método científico. Certamente, temos outras formas de lidar com o conhecimento. Algumas vezes, as informações terão um cunho mais subjetivo ainda, metafórico, ou até, dependendo das circunstâncias, um tanto poético, por perceber as flores no jardim. Quando falarmos do coração, sempre iremos considerar não como um órgão, um conjunto de células, ou algo parecido, mas especificamente, como um chaii. Os chaii são os fluxos de cada estrutura orgânica mental, “espiritual”. Não acontecem separadamente um do outro. O coração é o segundo chaii. O primeiro é a relação de fluxo eletrofi das células cerebrais com todas as outras células orgânicas, que cria um fluxo chamado pelos chineses de Ki, e são canalizados por centenas de vias, às vezes, utilizando vasos sanguíneos, às vezes, igualmente utilizando as vias chamadas meridianos, ou outros processos. Então, as relações com a ciência humana ficam em paralelo, suspensas, provisoriamente. E iremos falar sobre ‘fechar os olhos e abrir o coração’.

Muitos exercícios propostos e de outras esferas do conhecimento pedem para fechar os olhos, como se a visão processasse mais algo do que se precisa. Então, adicionamos os chaii como processamentos de energia fi, fazendo interligações funcionais fora do âmbito físico, portanto, não seguindo as leis e os acontecimentos já conhecidos. Os chaii podem representar 90% do sucesso do intercâmbio físico orgânico com a mente. O primeiro chaii parte dos centros de energia coronária, do chamado terceiro olho, do laríngueo e do cardíaco. Não quer dizer que não esteja relacionado aos outros, mas ainda está relacionado a um centro lateral, chamado de Yó (na altura do acima do coração). Ele promove as soluções criativas do organismo para solucionar os bloqueios dos chamados meridianos e dos outros fluxos, como o próprio fluxo sanguíneo. Portanto, não importa a parte fisiológica, porque ele não estabelece as mesmas relações em cada pessoa, e de certa forma, evidencia as diferenças entre as pessoas. Mas, está intimamente ligado à relação de interface da mente com o coração, e sempre dizemos num diálogo entre o coração e a mente. Mas, o diálogo em si não é verbal, e não exatamente orgânico no sentido físico, mas obedece aos desdobramentos daquilo que determina o primeiro chaii, mente-coração. O segundo chaii relaciona-se especificamente à importância central do próprio coração. Ele não apenas empurra o sangue para todo o corpo, mas transfere as mensagens de todo o organismo. Mas, permite e libera que os fluxos do sentimento possam se transformar em substâncias. Então, há um momento em que o primeiro chaii conduz o coração. Ele é mais claro, lógico, e autoritário, mas há um momento que o segundo chaii ignora o comando do primeiro chaii, transferindo para todo o organismo, para todo o corpo, para todos os líquidos, fazendo uma importante conexão com o terceiro chaii, que representa uma dupla dinâmica de alta performance (referência à blusa que Anderson usava), aproveitando a exposição do meu irmão, mas entre coração, fígado e baço, transferindo para todo o organismo os requisitos para que tudo esteja em equilíbrio. O terceiro chaii relaciona-se à atuação do fígado e do baço em conjunto com rins e a estrutura hormonal. Isto quer dizer todos os sistemas hormonais. Evidentemente, o terceiro tem a sua própria “indústria”, no sentido de que junta as informações, faz conexões com as diversas memórias, e produz substâncias tanto do ponto de vista “genético”, quanto do ponto de vista das necessidades, dos bloqueios, e especialmente dos sentimentos. Neste caso, o coração rege o terceiro chaii. O quarto chaii relaciona-se ao movimento, relaciona-se à sobrevivência e é como planetas submissos a uma órbita que executa aquilo que a órbita prediz. O quarto chaii obedece ao coração, e fundamenta a relação das emoções, dos sentimentos, e da lógica do primeiro chaii. Então, vamos abordar apenas o primeiro e o segundo. Há algumas dezenas de chaii e apenas os dezesseis mais importantes relacionam-se a mais de 90% da atividade orgânica. Neste caso, a atividade orgânica é uma síntese entre a mente e o seu confinamento orgânico. O coração é quem sobrevive. A mente é quem encontra a consciência. E a relação entre mente e coração simboliza no corpo e no organismo; orienta que as substâncias sejam processadas para apressar ou para retardar; promove o significado dos odores, das cores, das formas, dos sons, das evidências, regendo as percepções, as propriocepções, os músculos e as coordenações. Certamente, o cérebro é uma central de processamento, sem dúvida, mas, sem o coração, os fios podem ser trocados. As emoções, os pensamentos não seriam possíveis, muito menos, tudo que depende disso. Quando solicitamos fechar os olhos, não estamos apagando, escurecendo a mente, porque ela continua. Mas, estamos convidando o coração para que se abra. Uma meditação não é fechar os olhos e ficar sem pensar. Por isso, incluímos icons como forma de encontrar novos sentidos, aproveitando toda a criatividade da própria estrutura orgânica, para intercambiar os sentidos das dores, os sentidos dos sentimentos, os sentidos das ações, os sentidos dos sentidos, e conectá-los, tantos e tantos sentidos aos tantos e tantos modos de sentir e perceber a si. Os sentidos modificam a estrutura corporal, recriam os canais pelas vias dos chaii. É uma espécie de inteligência complexa, autônoma, do próprio organismo físico. São os chaii que fazem a nós, outros não humanos, perceber a profundidade daquilo que faz muito especial a humanidade, porque são os chaii que precisam ser usados para encontrar o amor. É preciso abrir o coração. Abrir o coração é deixar que a luz do cosmos, do infinito, chegue às células de todo o corpo. É preciso dar luz ao coração. Os olhos são muito dominantes, e as suas luzes desviam as luzes que a priori deveriam ir para os chaii do coração. O coração não está só, não é um órgão solitário bombeando o sangue. Assim como o cérebro é uma central de processamento, o coração é uma central de conexão. O coração neste papel pode modificar os fluxos das sinapses, levando as estruturas celulares gliais e dendríticas a terem outras conexões. As endorfinas não chegariam onde chegam para dar sentido ao sexo e muito menos para admirar a luz “divina”. As religiões existem por causa do segundo chaii. As poesias, as artes, os bons sentimentos, as inteligências, as grandes habilidades, a paz e o amor. Paz e Amor é uma conexão entre o primeiro e o segundo chaii, levando à vida sentidos diversos do querer, do amar, do respeitar, do vislumbre, do deslumbre. A sensibilidade, a astúcia, a alegria, a felicidade, o reconhecimento são conexões do primeiro e do segundo chaii. O amor pode ser encontrado sempre, mas é preciso descobrir como. Então, as meditações, que começam fechando os olhos para nada pensar, precisam completar esta técnica, e esta técnica começa com fechar os olhos e abrir o coração. Não é deixar de pensar, é exatamente encontrar a chave para abrir o coração. E esta chave está relacionada a você, dentro de você, com a sua conexão com o amor. E, evidentemente, por meio do tanto que isso é importante. E este meio do tanto que isso é importante é a confiança. É confiar em si, fechar os olhos, não pensar e encontrar a chave do segundo chaii. O amor incondicional será profundamente ativado quando encontrares esta chave. Claro que quando dizemos chave, nem simbólico é, porque é encontrar de fato o sentido que o seu coração dá ao encontrar alguém que o representa, que é você procurando por ele, o coração.  Tanto é o fluxo sanguíneo quanto o suor, a saliva, o sentir-se. Esse encontrar é profundo, esclarecedor, e pulsa porque é o que faz viver. E há uma profunda relação com aquilo que está no peito, junto numa área imensa, ocupando grande parte do que você é: a sua respiração. Os pulmões põem o cosmos no seu sangue, põem toda a dinâmica do oxigênio e de muitas outras substâncias diretamente em seu sangue. Os pulmões representam sozinhos o quinto chaii. Respirar é conectar, é inspirar; inspirar amor, expirar paz. Inspirar paz, expirar amor. É um alcance longínquo, pois as moléculas de oxigênio representam tudo que é possível para haver vida, no sentido físico, portanto, também no sentido “espiritual”. Meditar é fechar os olhos, ouvir os sons, ouvir o coração, ouvir a mente, sentir o coração, sentir o fluxo e a respiração. A chave está na respiração. O quinto chaii promove uma profunda abertura no coração. E a luz íntima, interna do amor extravasa por todo o corpo, fazendo os centros de energia aumentarem várias vezes, dinamizando todos os bloqueios e alterando os espaços entre os problemas, recriando relações, intercâmbio, saúde, tornando a luz íntima da existência aberta ao coração. E esta é o começo daquilo que chamamos de meditação silociente. Pois, aquilo que está armazenado em seus silos irá se desfazer sem se desmanchar, abrindo-se para si, deixando a luz do amor disponível. Mas, ela não vai se você não for. Cada passo em direção à luz é um passo da luz em direção a você. Não precisa correr, porque quando correres a luz avança na velocidade da luz e o perpassa. Devagar e em equilíbrio, um passo de cada vez. O amor é a essência da vida. Feche os olhos e abra o seu coração. Paz e Amor. Paz e Amor.

Grupo: Agradecimentos.

NA: Igualmente agradecemos, pedimos licença. Há algo a perguntar ou a pedir?

Grupo: Queria saber o timo, eu tenho exercitado para fortalecer, ela está dentro desse processo?

NA: Perfeitamente.

Grupo: E é nessa altura?

NA: Sim, pode continuar e inclua a pineal no pensamento.

Grupo: Quero agradecer o encontro de ontem e o complemento generoso da fala de hoje, da meditação, nunca senti tão claro. E que essa conexão estava complexa e agora deu uma clareada. Fiz o exercício que foi proposto ontem e fiquei com uma dúvida. Coloquei o pêndulo em cima do desenho, queria saber se mexo com ele, ou se fico parada na conversa e ele se movimenta por si.

NA: Ele se movimenta por si.

Grupo: Senti um deslocamento no cérebro, senti os dois lados como se estivessem mexendo.

Grupo: Hoje seria o aniversário de xxxxx, queria pedir por ela, e que ela receba nossas homenagens e nosso amor.

NA: Os atendimentos básicos já foram feitos e ela agora toma uma consciência do ambiente em que ela está. Serão enviadas flores em nome de vocês.

NA: Agradecemos igualmente.

Grupo: Posso enviar flores para xxxx? Foi enterrada no dia de Santo Antônio.

NA: Ainda encontra-se em atendimento, mas assim que houver o término dessa fase, enviamos.

Grupo: Para xxxxx, também.

NA: Deseje a ela que siga o seu caminho. Amorosamente que siga o seu caminho. Muitas vezes, quando se solicita a presença do ser Intai, ele pode adiar o seu caminho. Na maior parte das vezes, quando as pessoas Intai encontram -se em equilíbrio, não há problema pois, nada na vida Intai é para ontem. E de uma forma mais ampla e amorosa, às vezes é importante que esses relembrem, reencontrem, revisitem seus entes amados recentes. Mas, certamente, estão também encontrando outros seres amados de outras vidas, que já estão seguindo à frente de seus desenvolvimentos. E cada um tem a sua história. Todas as suas histórias são diferentes. O amor é a essência, é a luz, é a resposta, é o impulso. É o que gera vontade, é o que gera proteção. Mas, em um momento íntimo, evocar a proteção, evocar a luz daquela pessoa pode ser altamente benéfico para ambos. Porque é uma oportunidade para o ser Intai também se abrir ao amor. Parece o contrário do outro, mas as situações não são contrárias. Uma coisa é evocar pelo medo, como se a pessoa não tivesse outra coisa a fazer, como se ela devesse estar sempre presente, e isso nem sempre é desejado. Mas, quando se desenvolve mais e melhor os encontros, são virtudes. Porque acontecem a um nível da luz do amor. E essa situação não contradiz ao desenvolvimento de ambas as pessoas.

Grupo: E quando se desenvolve mais e melhor? Como podemos saber?

NA: Imaginem que você vai fazer uma viagem. Durante a viagem, o seu filho te liga para perguntar onde está o açúcar. Depois te liga para perguntar se pode escovar os dentes, depois se pode sair. Em um certo momento, a sua viagem será retroagir, não é? De onde você estava, e as suas preocupações estarão relacionadas onde você estava. Poderá nem perceber a viagem. De outra forma, o mesmo liga e lhe fala uma coisa ótima. Lhe deseja um bom descanso, que você se divirta, que esteja bem, e se coloca à disposição quando você precisar. E quando você precisa e lembra, e liga, recebe um sorriso. O sorriso é a alegria, é compreensão. As ligações não serão incômodos, elas estão ajudando você na sua viagem, elas não vão deixá-la preocupada, ao contrário, você vai esquecer que esteve no lugar de origem. Quando retorna, a alegria, a saudade e os bons sentimentos estarão preservados. Certamente, não há uma relação direta da vida Aintai com a vida Intai. Mas, muitas vezes, os chamamentos relacionam-se às inseguranças, aos desesperos, aos sentimentos negativos, às formas de interpretação, muitas vezes do tipo, “eu deveria estar aí”. Certamente, não estamos relacionando isso a vocês. Compreenda que estamos falando de forma genérica, cada caso é um caso.

Grupo: Eu costumo dar bom dia, desejar que esteja bem.

NA: Essas coisas, os seres Intai, quando não estão por perto, recebem diretamente, desde que estejam também se sentindo bem. Porque há muitos casos, de certa forma, a maioria, em que os seres Intai encontram-se em estado de polêmica, de insegurança, etc.

Grupo: Essa situação de conflito que é a vida na Terra, ela existe a mesma coisa do outro lado?

NA: Existe, não com aqueles mais desenvolvidos, que já compreenderam que isso não é bom.

Grupo: Aqui as pessoas se matam. La não tem como matar.

NA: Tem como ficar sem rumo e sem discernimento, mal acompanhado, e muitas outras coisas.

Grupo: Imagino que seria do outro lado um pouco melhor por causa da presença de seres Ranamás.

NA: Os Ranamás não continuam a acompanhar aqueles que ajudam a acompanhar na Terra. Eles não acompanham aqui mas estão relacionados com aquilo que acontece.

Grupo: do outro lado há um relacionamento direto..?

NA: Depende. Cada história é uma história. Se você é uma pessoa boa, você terá um nível de desenvolvimento próximo do amor, terá mais acesso aos níveis mais desenvolvidos e enxergará melhor os menos desenvolvidos, e os menos desenvolvidos poderão nem enxergar os mais desenvolvidos. Às vezes, nem enxergam a si mesmos, e são comandados pela afinidade da insegurança e da dor, do rancor. Da dívida, do autoritarismo, da violência. Não morrem porque a vida já é, no sentido da ciência humana, já tá morto. Para os cientistas nada existe, nem eles mesmos. Nem sabem falar sobre isso. Não se pode falar sobre o que não se crê. Não há um paraíso, muito menos um inferno, mas, talvez para aqueles que promoveram o inferno na Terra haja um inferno semelhante, e para aqueles que promoveram um céu na Terra, haja algo semelhante esperando por eles, mesmo assim depende de cada um. Não tenham medo. O medo é uma ilusão. Tudo pode ser fácil, tudo pode ser difícil. Faça a sua parte aqui e agora. Seja feliz, não se importe com o dinheiro, busque paz e amor. Mesmo que não tenha certas coisas, também não terá em seu ser outras coisas. Às vezes, as coisas não são boas. A luz do amor, elas são necessárias. Porque podem fazer você dar um passo de cada vez em direção à luz do amor. Não tenha medo do amor. O amor constrói. O amor não destrói. Não confiar em si faz o corpo querer te mostrar. Ignorar doenças pode levar você a um comércio, como diz o meu irmão, mas cuidar da sua alma é compreendê-la em suas faltas, em seus erros, em suas dores, angústias, mas não nas suas escolhas que escravizam, que impõem a outros qualquer tipo de violência. Esse tipo de violência pode promover depois que você for, para algo semelhante. Não é uma premissa para gerar medo, é a compreensão de que boas ações são boas para você. Ajudar aos outros faz bem a você. Ser compreensivo com as pessoas é bom para você. Criar negatividades contra os outros, especialmente contra as pessoas mais “fracas” – fraco quer dizer em situação de  fragilidade em relação a você – pode ser em qualquer nível, não é bom pra você. Cada um sabe quando está errado. Pare, reconheça em seu coração e lhe imponha uma modificação. A auto-correção tem grande valor no retorno Intai, porque é uma demonstração real da sua atitude para consigo mesmo, e isso é reconhecido imediatamente pelo seu ser, pelo seu corpo, pela sua inteligência e pelos outros seres que lhe acompanham. Isso contribui para limpar, tirar de si aquelas afinidades que lhe faz contradizer com a sua essência amorosa. Como as situações são específicas para a história e para a vida de cada um, não é possível generalizações. Cada um sabe de si e é exatamente por isso que a consciência Aintai é tão poderosa. Daí se diz que não se dorme tranquilo porque a consciência não deixa. A consciência tem o apoio de muitos. É por onde o seu ser duplinado pode encontrar o amor. Busque, busque ter noção, estude. Pesquise, aprenda, seja humilde na sua sabedoria. E não tenha medo de enfrentar as situações que lhe cabem enfrentar, ou melhor, lhes cabem.

Grupo: Está difícil não levar pro lado pessoal.

NA: É preciso aprender a lidar com os outros. Ser altruísta ensina a enfrentar os fracos que se acham fortes, e ser arrogante ensina a dopar-se diante dos mais fracos. Ou seja, estimula o orgulho. Não seja arrogante com quem está em situação “inferior” a você. Deixe as piabinhas nadarem certas ou erradas, mas não deixe os tubarões. Enfrente-os. Muitas vezes eles se acham, mas…….não são capazes. O amor é uma luz na escuridão. Confie em si. Paz e Amor.

Ao seguirmos caminhando e rompendo o caminho, agora pense, quando fechar os olhos que há um coração transitando em seu ser. Abra esse coração, com delicadeza, com paciência, com persistência. Espere, ele se abrirá. Inspire profundamente, deixe a vida ser o que ela é sem você saber. Nada se sabe a mais do que para o melhor, para além daquilo que se julga saber. É muito pouco, pois o universo é o que você pensa que é. Só que você não sabe porque isso é. Seja feliz com isso porque é a luz do amor. Agradecemos. Paz e Amor.