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Mnahrkiwon


A memória é, provavelmente, dos aspectos centrais para a duplinação humana, dos mais importantes. Vamos falar algo da memória pouco ou nada conhecido dos seres humanos. E decidimos abordar utilizando uma nomenclatura que já fora transferida para seres humanos em um passado remoto. Abordar esse tema é aproximar a ação consciente e voluntária de suas possibilidades e da sua própria diversidade. Vamos abordar baseados em um parâmetro não estipulado pela ciência humana, mas verificado nos experimentos como uma potencialidade maior. A nossa referência são os campos NIR, e, por causa dos campos NIR, o potencial de memória dos seres humanos na relação da duplinação, considerando-se tudo que o organismo físico pode oferecer para si em seus parâmetros de memória, pois ela atinge todo o funcionamento do organismo e a interação com o ser insciencial. A memória é, enfim, a conexão básica, elementar e primordial. Isso quer dizer que está na raiz do ser insciencial, donde transfere, e a nossa expressão é transdutoriza de um “ponto” a outro “ponto”, pois essa transferência se deve às características desse sistema de memória. Apesar de utilizarmos algumas expressões para designá-las, queremos marcar esse aspecto com essas expressões, mesmo que a priori elas não tenham um sentido prático. Mas, iremos ao longo de algum tempo, transferir esse sistema que irá contribuir com a noção da importância da memória para o ser insciencial. A referência que se mantém na experiência física mais ampla para a memória são as rotas, que são parâmetros Kalamatsana da experiência de viver a duplinação. Compreender que há essa possibilidade pode ajudar cada um a melhorar os parâmetros que decidem uma boa experiência suirsômica, aquela voltada para a referência do amor incondicional.
Nós temos 3 referencias para a memória IUBSÃ. Iubsã é uma expressão que designa o fator de memória como primordial para a experiência duplinada. E sem esse fator, não seria possível a transferência insciencial, e, portanto, não existiria a consciência. Mas, quando falamos Iubsã, estamos especificando a experiência que pode ser lembrada e todo um conjunto de sistemas de sistemas de paridade, que é em si a experiência Iubsã, a experiência da memória que transfere para o ser, da sua duplinação para o seu ser insciencial. Essas 3 memórias são chamadas de Votirh, Outshun e Kordam. Portanto, quando consideramos VOTIRH, precisamos dividir em 3 parâmetros específicos que designam o que quer dizer Votirh. Nós temos, nesses 3 parâmetros, uma descrição de como o processo insciencial atua por meio de campos NIR. O primeiro parâmetro é NÁIGNA, que são campos lineares. Esses campos, que são formados em Ídar, não têm uma terceira dimensão no seu fator de expressão física, e promovem um direcionamento de campos NIR de tal forma que fluxos eletromagnéticos possam criar parâmetros de resposta orgânica na interatividade entre o ser insciencial e o seu corpo. Náigna são lineares, eles formam processos de memórias em linhas, em novelos que muitas vezes formam tufos, mechas ou trançados. É curioso tomar essas referências, linhas, novelos, tufos, mechas, trançados, como parâmetros de memória, pois eles são fluxos contínuos dentro do processo de interação silosciente, do ser insciencial com o organismo físico. Na forma Intai, Náigna não se manifesta como na forma duplinada. Ele reduz a expressão linear, levando, portanto, para uma forma mais holística e mais ampla. Iremos descrever mais à frente. Esses fluxos armazenam informações sequencialmente, de maneira que eles formam processos físicos que podem ser convertidos na forma de energia ou de aergia, que é transferido por meio de ressonâncias selidentes que depletem para o ser insciencial. Nós temos mais dois processos Votirh. O segundo processo chama-se KMALAR-PUIT. Kmalar-puit são faixas de campos que se formam, donde em Ídar, com apenas duas dimensões, promove uma junção de linhas de tal maneira que as faixas são utilizadas de forma mais ampla pelos sistemas orgânicos, de tal maneira a formarem faixas, caminhos, anéis, espirais, cintos, folhas, divisórias, etc., como uma gama de manifestação física do Vortihr Kmalar-puit, que são processos de memória relacionados a experiências de transferências de memória holísticas que são “armazenadas” na forma Kmalar-puit. Essas faixas são utilizadas pelo organismo físico para processar experiências holisticamente. Muitas vezes, formando anéis, donde processos de memória se mantêm em um feedback, como parâmetro de fundo para atender necessidades físicas específicas, como acontece nos sistemas imunológicos, pois o organismo físico está permanentemente confrontando com aqueles seres que participam da dinâmica existencial do organismo físico. É importante, portanto, salientar, que essas formas físicas que se formam são processos de campos NIR, mas são engendrados na duplinação e em muitas situações também quando o ser está na sua forma Intai. O terceiro modo Votirh chama-se ZITSARHUD. Zitsarhud são processos de pacotes, blocos, caixas que se formam nos emaranhados de processos de memória. Votihr Zitsarhud está relacionado às memórias que vão sendo preparadas para serem transferidas para a dimensão insciencial. Esses pacotes são convertidos em outras formas de memória que iremos descrever a seguir. Mas, essencialmente, Zitsarhud é um Votirh que, em conjunto com os outros Votihrs Kmalar-puit e Náigna, forma a parte mais frequente do processamento mnemônico, dotando como uma linha de frente da memória orgânica, estando presente tanto a nível celular, como, principalmente, nos grupos de estruturas de memória do próprio organismo físico corporal, como áreas específicas da memória, mas também aquelas que estão contribuindo de formas mais generalizadas para a sustentação orgânica. As memórias celulares, as memórias orgânicas, as estruturas cerebrais baseadas no processo que gera toda a sustentação mnemônica do ser em sua experiência suirsômica e existencial.
O segundo processo Iubsã chama-se OUTSHUN. Outshun também gera 3 processos específicos da memória, que são de alta importância para a relação do ser insciencial com os processos da duplinação. O primeiro processo é chamado de ANDJANBU. Andjanbu é Outshun na forma de tubos. As diversas formas de tubos são importantes porque participam de muitos processos celulares, de muitos processos mentais e de muitos processos de transferência de informação. Podemos citar ao nível celular, na divisão celular, a função dos microtúbulos, já citamos essa questão. E também nos processos de ligação e sustentação das estruturas orgânicas, tanto no nível celular quanto em sua soma. Desses processos tubulados, Andjanbu relaciona também com formas de sustentação de memória, como as longas memórias, as memórias de longo período, tanto as que estão nos processos duplinado, quanto aquelas que serão sustentadas para outras experiências. Andjanbu é um Outshun Iubsã da experiência humana. Uma segunda forma de Outshun chama-se MGÁLATSAN. Mgálatsan tem formas de bolhas, de balões, de compartimentos esféricos, de gaiolas, de redomas. Esse processo da memória de campos NIR, é extremamente importante para as ressonâncias selidentes. Essas memórias são transferidas num processo de compartimentos que entram em ressonância, especialmente, se convertem em processos de energia e têm grande relação com campos eletromagnéticos, sendo, portanto, uma expressão de memória Outshun, Mgálatsan pode contribuir, portanto para a melhoria da experiência em cada duplinação, quando permite um trânsito de memórias. Nós temos ainda um outro tipo de memória ligado às memórias de bolhas Mgálatsan chamadas de Votrozgm, que são reservatórios. Na medida em que a memória precisa ser armazenada, a memória Outshum Votrozgm são reservatórios, acumulações, são rejeitos, processos de erro que se perdem, se desgarram das estruturas anteriores citadas, criando formações heterogêneas. Essas memórias são alvo de seres, de outros seres Intai e também de outras questões da estrutura orgânica. Podem ser lembradas pois são como lasmas, flasmas. São memórias importantes porque são reservadas. Elas são acumuladas. Outshum são processos de transferência de memória. Votrozgm são reservas de memória. Podemos enfatizar a relação dessas memórias com os lipídios. Onde se armazena energia física, também se armazena memória. Não querendo dizer que aquelas pessoas que têm mais gorduras estejam armazenando mais memória. Uma coisa não é consequência de outra, apenas há uma interface nessas situações. E, certamente, a reserva de memória é quem estabelece também para o organismo físico onde há as estruturas lipídicas, etc.
Podemos agora dizer sobre os Iubsãs KORDAM. Os Iubsãs Kordam são processos de energia e consequências da relação das memórias com centros de energia e com as comunicações intra e intercelulares. Todo o processo de experiência orgânica guarda portanto uma ampla relação com processos de memória. Todas essas memórias, para lembrar que elas relacionam diretamente também com os fatores de lembrança da experiência vivenciada. E as memórias Kordam, elas, portanto, também possuem 3 referências essenciais para o desenvolvimento na duplinação. A primeira, RHAARIDAM, são encaixes, são sinalizações, bloqueadores, são ligadores e condutores. Rhaaridam são encaixes necessários que formulam sinalizações orgânicas, mas também sinalizações inscienciais. Também sinalizações de transdutorização. As sinalizações podem ser bloqueios, podem estabelecer relações, podem conduzir sinais bioquímicos, podem estabelecer processos de memória que se convertem em proteínas. Rhaaridam é um Kordam que obedece a sinalização insciencial e está relacionado aos centros de energia como todos os 3 Kordans. Outro Kordam, ANDAMNA, é a atração. São colantes que também podem ser repulsão, aglutinação. Os Kordam Andamna estabelecem relações que podem ser de grande duração. Estão relacionados às funções orgânicas. Podemos dar como exemplo toda a questão das estruturas glandulares, de glândulas endócrinas, que estabelecem relações temporais e relações de atratividade das substâncias como função orgânica. Mas também estabelece a ligação do ser insciencial na sua função da consciência. Andamna está relacionado à formação da consciência e ao processo de energia a ser orientado para se relacionar com toda a experiência vivenciada. A formação da consciência também relaciona-se ao próximo Kordam, RHISHDAMNA. São ressonâncias de memória. Rhishdamna está em conjunção com todas as outras formas de expressão de memória. Rhishdamna relaciona-se às afinidades, tanto dentro da estrutura orgânicas, em todos os seus níveis, como o estabelecimento dessas afinidades em um conjunto maior, até ao nível comportamental. Rhishdamna é o Kordam que está mais ativo nos processos mentais de pensamento, de tomada de decisão, o quanto as memórias são importantes. Rhishdamna também se relaciona aos processos de transição, a processos transitórios. Portanto, a memórias mais rápidas, as memórias necessárias para todo tipo de operação orgânica, comportamental e existencial. Os Rhishdamnas são também ligantes. Eles podem fazer relações, pois são respostas de ligações, como acontece com os outros processos de memória. São também responsáveis pela transferência efetiva de memórias, especialmente dos meios dos processos dos centros de energia. Rhishdamna é o Kordam que pode interferir nos processos de memória jogando-a para o esquecimento e colocando-a em processo estacionário. Portanto, Rhishdamna cumpre papéis com os Outshuns e com os Votirhs, criando processos de memória integrados a partir dos centros de energia. Kordam, Outshun e Votirh são, portanto, Iubsã. São os processos de memória sendo relacionados ao organismo físico dos seres humanos, por uma perspectiva dos campos Nir. Como se pode ver, a importância dos campos NIR neste caso, pela centralidade dos Iubsãs, a memória que é transferida para o ser insciencial. Agradecemos. Paz e Amor. Paz e Amor.
Grupo: Bem-vindo e muito obrigado pela aula. Realmente é impactante, muito diferente e com muitas informações. Confesso que ainda é um pouco difícil para mim imaginar esse processo de formação da memória. Porque, como é um processo físico e é um processo de formas, é difícil imaginar, fazer algum tipo de imagem mental desse processo e o que seria isso dentro de um campo de expressão dimensional bidimensional. Não consigo e nem sei se é possível imaginar isso.
Alan: Podemos dizer que a partir dessa exposição você pode pensar que há 9 processos específicos da memória em seu ser atuando ao nível de campos NIR. Esses 9 processos que são os Iubsãs, eles constituem apenas uma especificação da natureza insciencial, uma descrição que está em uma árvore distribuída, mas que ainda de maneira superficial. Em decorrência disso, claro que saber todos esses nomes não tem uma função. Mas saber que a memória é específica é essencial. Saber que os processo de memória são mais amplos do que se imagina, e que, desde a menor estrutura orgânica funcional até todo o conjunto existencial de seres, os processos de memória são processos da experiência que possibilitam intercâmbios estruturações que vão desde estruturações da própria célula até estruturações de todas as sociedades. Elas não estão diretamente ligadas em suas realizações, mas são intercambiadas pelos mesmos processos inscienciais, inclusive aqueles onde fluxos de energia relacionam-se com a estrutura existencial. E neste caso, podemos lembrar que a relação insciencial é que estabelece esse conjunto de necessidades que forma a estrutura existencial na duplinação e, em muitas situações, elas também acontecem no nível Intai, pois elas não partem da experiência física somente. Elas partem do ser insciencial, na sua experiência Kalamatsana. E ela é proporcionada pela existência do processo de memória. Iubsã, como é chamada por nós essa estrutura de memória, ela é a experiência que você tem cotidianamente dentro da sua mente e estrutura Guion corporal, que acontece desde a transferência física de códigos de DNA até as decisões, às vezes furtivas, de destruir a própria humanidade. Ela se relaciona com processos de memória, e essa grade, essa rede de interrelações, ela é real e é a estrutura que faz funcionar todo o projeto existencial do ser humano. E podemos dizer também para concluir que a simples consideração dessa estrutura irá contribuir com o desenvolvimento da sua memória em todos os sentidos.
Grupo: Muito bem vindo. Minha pergunta é sobre a transdutorização, ou seja, pelo que eu entendo seria a selidência do ser. A gente traz a memória do nosso ser Intai de outras experiências em outros níveis de energia ou aergia no ser insciencial, e continua construindo aqui?
Alan: Sim. Ela está disponível como um processo de reserva de memória. Podemos dizer que está num nível de memória de um Kordam que atua das 3 formas, para a transferência e armazenamento de energia. Outshun também. Ou seja, todas as formas de memória que foram explicitadas relacionam-se com aquela memória que é transdutorizada para o nível silosciente – lembrando que o nível silosciente está fora da estrutura limitante da dimensão física. Mas, pode-se considerar que toda a experiência que é transdutorizada, ela está disponível, desde que isso seja o processo daquele ser, porque não é generalizado. O mais frequente é quando esse processo de energia, de memória, fica armazenado num nível mais amplo do ser insciencial. E, eventualmente, essa memória pode ser trazida por motivação insciencial. Por exemplo, dotado por influência do ser Ranamás, ele pode liberar esse processo num nível de energia através de um Kordam que disponibiliza fisicamente aquela memória. Ou seja, você pode, se for o caso assim, por exemplo, você pode se lembrar de outras “vidas”, você pode resgatar uma habilidade, você pode entender repentinamente várias línguas. Você pode fazer coisas, enxergar, ser doado de habilidades específicas, etc. Portanto, é possível, mas não é o mais frequente. Mais frequente é utilizar a sua memória dentro de uma estrutura que segue esses processos orgânicos todos, conhecidos, e outros que ainda não são conhecidos, com esse processo de memória que estamos expondo. Já expusemos isso no passado para grupos de sábios e estudiosos da mente humana de uma época bem mais remota.
Grupo: A construção das memórias na nossa existência duplinada gera, exalça, deplete em Ídar os processos que a gente viveu nessas formas diferentes de memória? Vou dividir minha pergunta: 1) essas formas de memória são relacionadas com os Talans?
Alan: Intimamente relacionadas com todos os Talans.
Grupo: E essa memória Iubsã, caso o Ranamás tenha combinado, com um certo acesso a memórias passadas, a gente pode ter um acesso limitado. Mas, o que a gente faz aqui, nessa duplinação, vai para Ídar? Vai para onde e de que forma?
Alan: O ser insciencial está ligado ao ser siloeflérico. A expressão silo é expressão de memória, de armazenamento. Portanto, esse armazenamento, que gera o que é chamado de rota – a rota é todos esse conjunto de experiências vivenciadas ao longo do tempo, tanto da experiência Intai, quanto da experiência duplinada Aintai. A expressão desse conjunto de memórias é armazenada pela transdutorização que é depletida para o ser insciencial silo Intai. Esse ser é você em sua existência. Não há como expressarmos para vocês neste momento, sem a compreensão mais profunda de questões que não colocamos ainda, porque há uma dificuldade de entender o nada. Essa expressão entre o nada e o infinito, matematicamente, ela tem os seus preceitos, mas em nossa experiência ela não tem a mesma questão. Nós temos outras questões a se considerar para que se caiba um parâmetro não existente na existência. Veja como ficou exótico, como ficou estranho para alguns, não para todos, como ficou uma conversa que pode gerar uma impressão, como se diz, sem pé nem cabeça. Mas, não é bem assim. A natureza física tem toda a sua forma de existir e especialmente por meio da habilidade de saber dessa existência. E, portanto, não é tão produtivo se abordarmos o processo de transferência como algo de tamanha “fantasia”, pois a fantasia é gerada a partir da não experiência. Então, preferimos mesmo que o que seja possível é o parâmetro mais produtivo. Ou seja, pelo menos se compreender que há muitos processos que acontecem e que não se sabe. Ou seja, os seres humanos irão encontrando as suas respostas, evidentemente, na medida em que a experiência do seu desenvolvimento se faz real. E neste caso, as experiências de cada um são experiências reais, sejam elas mentais ou físicas, pois o mental e o físico estão em conjunção, estão coordenados, estão interligados. Acontecem muitos em decorrência de uns dos outros, assim como em consequência de processos suirsômicos, por exemplo, ou em decorrência de forças da natureza, como as forças Tehili, ou como as forças conhecidas por todos, como a força da gravidade, os fluxos elétricos, coisas que se pode compreender atualmente. Mas, podemos dar o exemplo que se assemelha muito: há mais de 1.500 anos atrás, quando expomos isso para alguns dos grandes responsáveis pelo conhecimento humano, a reação foi, pode se dizer, bastante semelhante à reação de vocês. Um conhecimento que ainda não foi experimentado, ele aguarda a experiência para se fazer real. Do contrário, é apenas uma exposição, que pode ajudar em uma reflexão.
Grupo: Como disse o Xxxxxxx no início, eu acho que ele “cantou a pedra certa”, é uma coisa bastante abrangente. Mas, ao mesmo tempo, depois as respostas foram guiando. Eu queria perguntar 2 coisas, a primeira é uma questão linguística. As palavras que você mencionou que descrevem os processos que você citou, elas são Gamari? Elas têm alguma possível relação com nossos troncos linguísticos?
Alan: Indochinês
Grupo: A segunda questão é que, por alguma coisa que você falou no final da exposição, veio uma coisa na minha cabeça sobre a questão suirsômica e de duplinações, que a gente procura pessoas e, às vezes, temos a sensação que essas pessoas não estão no nosso caminho à toa. E, às vezes, a gente tem a sensação que certas pessoas sempre vão me reencontrar de alguma forma. Fico pensando na última coisa que você falou que me assustou um pouco, talvez por uma carência nossa de reencontrar essas pessoas, ou de estar cercado por uma teia de relações que a gente já tem alguma familiaridade. você falou que pode haver uma mudança disso de forma radical, que não atenderia nosso anseios diretos atuais, mas sim ao conjunto suirsômico dos nossos anseios. A gente pode ter uma outra via depois de já ter todas as anteriores? Mesmo construindo nossas relações que a gente poderia dizer que são linhas que a gente traçou com os Ranamás, digamos assim, que relacionam a nossa vida hoje com outras vidas de outros seres anteriores, que estão na nossa vida hoje e que podem vir a estar depois? Isso pode mudar muito ou tende a ser uma coisa mais ou menos sequente?
Alan: a sua reflexão é muito valiosa, porque, como expomos esse processo de memória, você pode intuir que ele é mais diverso do que se alude frequentemente. E assim sendo, você pode fazer uma projeção para um nível de desenvolvimento insciencial, do ser Intai em sua busca de continuidade e de desenvolvimento, que as referências que ele mantém aqui podem ser tão diversas quanto a necessidade que ele tenha. E assim, a construção de um processo suirsômico pela via dos Ranamás se dá em absoluto equilíbrio com as necessidades de cada um. Há essa possibilidade vinda da sua expressão, mas ela não é aleatória. Ela não é construída como se algo extremamente surpreendente possa acontecer de maneira perpendicular, simbolicamente, a interferir e não fazer relações com processos anteriores. Não acontece isso frequentemente. Pode acontecer? Pode, em decorrência da necessidade de cada um. Não sem nenhuma relação. A experiência duplinada não é uma experiência aleatória nos objetivos que sustentam o sucesso dessa possibilidade. Pois, o que sustenta é o desenvolvimento consequente de uma imersão existencial especifica dimensionalizada, ou seja, na dimensão física. Portanto, no andar do processo do existir na experiência duplinada, como vocês estão vivendo, ela só é aleatória na medida em que a aleatoriedade proporciona uma possibilidade positiva. Quando ela é totalmente destrutiva ela deixa de existir. Ou seja, mesmo aquele que destrói tudo tem a possibilidade de não destruir. Mas, é a experiência dele. Ele tem que tomar conta disso, num nível que está relacionado à sua entrega dimensional, confiada pelo Ranamás que o engajou no processo da duplinação. Ela não é aleatória quando a força suirsômica se aproxima da incondicionalidade do amor. Aí você pode prever que ela será bem sucedida. E quanto mais próxima, mais a previsão será verdadeira. E quanto mais distante, mais próxima do aleatório. Ele estará submisso a questões de provação, falando numa linguagem simbólica, de que a experiência negativa conduz a surpresas que podem ser negativas ou positivas. A experiência positiva conduz a uma aproximação maior de experiências positivas.
Grupo: Eu fiquei pensando nessa questão da experiência, na experiência das pessoas mais velhas, que vão perdendo a sua memória nesta duplinação, de acontecimentos desta duplinação. Eu queria perguntar se elas vão se aproximando desta expansão de uma memória insciencial à medida em que vai encolhendo uma memória consciencial. Na exosciência, por exemplo.
Alan: Os processos de perda de memória física estão muito relacionados ao suirsoma, inclusive às chamadas doenças de memória. Elas estão relacionadas a um equilíbrio dos processos de memória na experiência de vida proporcionada pelo suirsoma e em vista das reações suirsômicas do processo de viver. Assim, tanto processos genéticos acontecem, porque eles também são suirsômicos e engajam as reações iubsãs, ou seja, os processos de memória que vão atuar se expandindo ou em colapso, como pode ser compreendido. Então, você tem fases transitórias, você tem processos de repulsão, você tem constantes, você tem rejeitos acumulações, você tem processos de relações suirsômicas que podem fazer com que as memórias sejam mantidas, desviadas, sucumbidas por um tempo (às vezes só em outra duplinação) ou às vexes processos de seleção, como muito acontece. O suirsoma estabelece referências de memória para conduzir a solução de problemas anteriores. Há muitas questões envolvendo as memórias, pois, como dissemos, são centralidades da experiência da existência. E, sem as memórias, talvez a experiência duplinada seria apenas o presente, o eterno começar.
Grupo: Todos esses processos são processos de formação, armazenamento e transferência de memória. É isso?
Alan: Por alto, sim.
Grupo: Eles todos têm funções diferentes, digamos assim. São processos, ou acontecem simultaneamente? Por exemplo, se eu tenho um processo de resgate de memória, lembrar como se toca uma música, por exemplo. Todos esses processos acontecem simultaneamente ou os processos podem acontecer de forma separada?
Alan: Você tem aí na descrição várias formas, mas eles são independentes. Por exemplo, Iubsã Vortirh. Vamos pegar o Náigna que é linear. Seria por exemplo, você ir durante o processo de tocar uma música, você lembrar. E a lembrança que leva à ação motora para produzir o som, ela tem uma forma linear. Naigna. Entretanto, você terá todos os outros Iubsãs, (Kordam, Outshun e Vortirh) agindo, porque cada processo não depende do outro. Ao mesmo tempo que você lembra de um evento, você estará ali cantando uma música pensando em outra coisa, lembrando de 3 situações diferentes. E o seu corpo processa memórias orgânicas independentemente se você está pensando ou sentindo. Os sentimentos ativam memória Iubsã sem que você saiba disso o tempo todo. Muitas outras formas de memória estão atuando ao mesmo tempo. A parte mais seletiva que você irá saber é aquela que a sua consciência está estabelecendo, como o presente momento e as lembranças que são suscitadas pela experiência que você está vivendo.
Grupo: Primeiro, queria saber, na exosciência, essas 3 referências que você deu para a memória Iubsã, elas estão ativas? Quando a gente “sonha” com várias formas, e que não tem um contexto, um significado, tem a ver com essa memória dessas formas? Eu fiquei encantada com as formas.
Alan: Certamente o processo da duplinação. Por exemplo, o sonho, as memórias Kordam estão muito presentes. Iubsãs Kordam estão relacionadas aos centros de energia e todas as relações de transformação e de transitoriedade. Como há um “hiato” entre a consciência e a exosciência, o sonho fica sobre a cortina Kordam, ou seja, sobre uma gerência insciencial, uma gerência de processos da expressão corporal e da expressão insciencial, como é a exosciência humana atual.
Grupo: Fiz essa pergunta, primeiro porque, às vezes, eu tenho esses sonhos com formas que não têm um contexto, são só as formas. E a segunda coisa, é porque, às vezes, isso já aconteceu comigo várias vezes, de estar procurando uma solução para uma determinada coisa. Por exemplo, qual seria a solução para um objeto físico que eu perdi, e no sonho eu encontro a resposta. Isso tem a ver com essa memória Kordam?
Alan: Tem a ver com as memórias diversas, com toda memória, senão você nem se lembraria.
Grupo: Mas significa que eu posso desenvolver essa memória na exosciência?
Alan: Pode
Grupo: Depois você vai ensinar um jeito melhor? Porque o meu jeito é aleatório.
Alan: Não tão aleatório assim. Se você tem algo a lembrar e tem uma situação para lembrar, onde é aleatório?
Grupo: É. Acho que é falta de confiança, na verdade. Não é aleatório. Porque, por ser uma coisa que eu faço, assim, da minha cabeça.
Alan: A confiança é uma memória Kordam. Olha que curioso. Porque a confiança é lembrar, é deixar, permitir. É, como se diz, assinar embaixo. Em branco. Portanto, relacionado a qualquer transformação daquilo que vá acontecer, como a consciência também é um processo de memória, que é saber aquilo que se lembra. Pois, se você não se lembrar de nada, não saberá de nada. Também não saberá de si. E a memória imediata também não existirá. Portanto, não existirá, ou não existiria nem palavras, apenas a impressão momentânea que será esquecia. Então, consciência também é memória. Confiança é memória. São processos envoltos em memória.
Grupo: E quando, por exemplo, se a gente duplina em outro planeta, como esses processos acontecem? Você, Gamari, é o mesmo processo, com essas 3 referências? Como acontece?
Alan: Há semelhanças, mas não é a mesma coisa.
Grupo: Sim, mas o ser humano, se a gente duplina ou já duplinou em outro planeta, como acontece esse processo, nas rotas?
Alan: Isso depende das características do ser em cada planeta. Os seres humanos em outras experiências em outros planetas não são iguais. Eles guardam relações e, pela estrutura mental humana, depende do seu desenvolvimento. Por essa estrutura que se tem aqui na Terra, talvez haja alguma experiência com “espíritos” humanos que tenham semelhança com os humanos terráqueos. Mas, é possível também que não tenha, pois são outros seres, outras experiências, outras possibilidades de tempo de espaço, de corpo, daquilo que se chama de vida. Certamente, não se pode esperar a mesma coisa de um lugar para outro.
Grupo: A minha impressão é que quando a gente duplina, o que, ao longo das rotas, vai sendo acumulado como experiência em cada duplinação, a gente traz para esta como consequência. Não como lembrança, mas como traço suirsômico de personalidade. Seria isso? Nosso jeito de ser? Isso acumula e vem nos formando? Ou, então, essa memória vem de forma mais sutil, com esses traços de personalidade, talvez? É isso?
Alan: A experiência de cada um é levada tanto como lembrança quanto como consequência das ações, sentidas, por exemplo, na transformação que essa experiência proporciona. E aquele ser pode lembrar e pode sentir a sua transformação. Enquanto ele se dirige no seu centro de atenção existencial, que seria uma modalidade de consciência, quando essa atenção se transfere para um âmbito mais amplo como as rotas, todas as outras experiências se complementam e todas elas têm memória daquilo que vivenciou e também da experiência que vivenciou. E assim, aquele ser insciencial pode ter uma dimensão de qual a proporção do seu desenvolvimento. E ele estará “de acordo” com outros que estejam acompanhando ou que se transformaram também a partir dessas questões. Os seres Ranamás também podem dar algum retorno tanto de memória quanto de possibilidade, pois a transformação é contínua. Ela não é estancada como ser Intai, ela é contínua. A todo momento ela tem as suas melhores possibilidades de acontecer, independente de onde, de alguma maneira, ele esteja. E, por isso, a memória é algo também essencial, pois o que aconteceu não se perde. Se transforma. Até parece nosso irmão Lavoisier, não é?
Grupo: Muito grata. Eu fico pensando, nesses momentos atuais, com tantas redes sociais, tanta informação simultânea, pulverizada, fico sentindo isso muito, a falta de foco, de atenção, e, portanto, a dificuldade de retenção e até de atenção para uma retenção de memória. Não sei, acho que esses tempos nossos são muito desafiadores em relação à memória.
Alan: Mas é preciso crer. Veja aí a força da memória.
Grupo: Minha pergunta tem muito a ver com essa última colocação. É uma associação que pode ter a ver ou não, porque tanto o processo de duplinação quanto o processo de deduplinação têm uma relação, claro, muito forte com a memória, e eu me lembro que, no processo de duplinação tem aquele processo do Ranamás de confinar a gente num Turmã, em forma de anel.
Alan: Sim. Tem a relação direta com isso. Que são o Votirh Kmalar-puit.
Grupo: E no processo de Lognan, na deduplinação, as memórias vêm em bloco. Posso relacionar isso com as memórias Votirh Zitsarhud?
Alan: Sim. Isso mesmo.
Grupo: Que bom, fico feliz de ter feito essa associação e ter entendido um pouco.
Alan: Mas essa é a memória. Veja que só separamos o tema de contexto diversos, especificando que, como um todo, o processo de memória atinge todas as etapas da existência física e também de outras formas de existência.
Grupo: E vocês conseguem ver esses processos de formação de memória em Ídar?
Alan: Por intermédio dos centros de energia. Eles são todos expressos pelo corpo em todas as suas modalidades. E podemos descrevê-las como você pode descrever aquilo que você enxerga. Portanto, mesmo que você não saiba o que é, você pode descrever, de alguma forma.
Grupo: Agradeço muito. Parece que não há mais ninguém.
Alan: Continuemos. A luz do amor, muitas vezes, é algo que se busca descrever como sendo uma força, uma possibilidade, uma questão, um entendimento. Quando jogamos, às vezes ao léu essa expressão, estamos trazendo para o centro do que queremos dizer que tudo que você faz e que está na sua experiência, constitui aquilo que você depois vai compreender de outra forma. Os processos de memória são resultantes de um desenvolvimento existencial. Eles fazem parte de tudo aquilo que você fizer. E se você pode crer em si, irá crer naquilo que lembra de si e da sua existência. E se for à luz do amor, incondicionalmente estará apto a aceitar. Podemos dizer que a aceitação é uma confirmação mnemônica. Pois, pressupõe que você saiba o que você está aceitando. E por isso também suirsômica. Veja como memória está ligada a tudo, principalmente à capacidade de saber. E saber sobre a vida é saber sobre o amor. Agradecemos. Paz e Amor. Paz e Amor. Mnahrkiwon,

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