Paz e Amor.
A consciência é uma luz que se liga a vários universos, a vários mundos, a várias dimensões. Mas, o subconsciente se liga a muito mais referências do que a consciência. Por exemplo, há pelo menos dez níveis dimensionais que estão conectados ao subconsciente e, à consciência, aproximadamente seis ou sete. E tendo o reconhecimento das dimensões físicas e das nebulosas interiores. Na relação entre a consciência e o subconsciente, a cada 100 contatos do subconsciente, a consciência retorna de um a três. A consciência recebe diversos níveis de informação e de relação do subconsciente, mas não consegue estabelecer conexões porque os horizontes físicos e as janelas perceptivas adentram com maior ênfase pelo aspecto da sobrevivência. É preciso que se perceba muito mais de forma acurada e sensível as nuances microscópicas ou mega-macroscópicas das dimensões diversas que atuam direta ou indiretamente na interação entre consciência e subconsciente. O subconsciente é um ancião. A consciência, uma criança pequena. O ancião dialoga com cuidado e distanciamento porque é cego para as dimensões físicas. Mas, não é cego para as reações da consciência em relação às dimensões físicas. Então, o ancião cuida da criança. Cuida com distanciamento e cuidado porque os riscos são grandes. O inconsciente reverbera o organismo para uma linguagem própria, para que o subconsciente cuide da consciência. O subconsciente emite muitos sinais, milhares por dia, mas o consciente é capaz de perceber no máximo uma dúzia, e não sabe o que fazer. Às vezes, se utiliza desses sinais para o campo afetivo e emocional. O inconsciente amplia os horizontes do subconsciente, promovendo tráfegos interativos entre os silos, as informações de outras dimensões para o subconsciente. Mas, o subconsciente não se utiliza diretamente da linguagem, e poucas vezes consegue articular estruturas lógicas para a consciência compreender. E a consciência, por sua vez, dependente do subconsciente, descrê de si como organismo, deteriorando, ou tornando complexa a relação direta com o subconsciente. O trânsito interativo de Ídar é extremamente vivo e intenso para o subconsciente. A consciência percebe como uma nuvem escura, difícil de tocar. Assim sendo, o corpo é a via de expressão entre o subconsciente e a consciência. O subconsciente não é único. Não só é polidimensional, quanto se diversifica nas formas de se relacionar com o organismo e com a consciência. O subconsciente relaciona-se com aspectos orgânicos do inconsciente. O subconsciente é capaz de interagir com a insciência, mesmo com o ser duplinado. Mas, não consegue traduzir a si para a consciência, sem o empenho volitivo da consciência. Esse empenho volitivo nasce no organismo inconsciente, da interação entre o silo eflérico e a experiência de duplinação, a partir das forças inscientes, isto é, da força da alma. A relação subconsciente-consciente é limitada pela própria consciência. E só pode se desenvolver se a consciência tomar-se conscientemente, tornando-se apta, a partir do próprio corpo, dotando de mensageiro para o subconsciente. Esse aspecto de possibilidade da relação entre a consciência com o subconsciente, através do corpo, nós damos o nome de icon. Icon é interação com o mundo orgânico. O mundo orgânico são as relações criadas, imaginadas, estabelecidas entre as forças volitivas do subconsciente que proporcionam ao consciente revelar-se para si próprio. Diversos níveis de interação são possíveis. Mas, na prática, sem a relação interativa do corpo, é preciso mais do que habilidades para ampliar-se a partir das ações do subconsciente. O subconsciente é capaz de gerar campos de energia elétrica, eletromagnética, eletrofi e campos e linhas fi. Só pode fazê-lo a partir de uma organização consciente. Esta organização depende de treino, baseado nas especificidades individuais. Cada um diferente, uns dos outros, na relação consigo próprio ou consigo própria, estabelece parâmetros corporais para a mente. A linguagem é um exemplo de icons construídos tanto pela interação do subconsciente, quanto das necessidades biotípicas capazes de transformar o ser em si próprio, isto é, em sua consciência. Isto depende de suas forças volitivas de sobrevivência, e da relação consigo mesma e com os outros. As outras consciências geram padrões reconhecíveis pelo subconsciente. Os subconscientes de cada ser são capazes de reconhecerem-se mutuamente, de maneira que a fertilidade da consciência poderia ser mais ampla, se crerem em si mesmos. Iremos, a partir das propostas que já começamos, paulatinamente explicar como “visualizamos”, ou percebemos a mente humana e as suas potencialidades. Há aspectos práticos simples que dependem apenas de persistência para serem explorados e desenvolvidos, proporcionando boa saúde mental e orgânica, e ampliando os horizontes dos processos que envolvem a relação entre a consciência e o subconsciente. Um exemplo de uma “chave” para a relação entre a consciência e o subconsciente, são os chamados processos criativos, porque abrem aspectos volitivos da consciência diretamente ligados à efervescência criativa do subconsciente, proporcionando intuições, insights, impressões, estabelecendo relações, inovando as interações entre subconsciente e consciência, frequentemente fragmentadas, desencontradas e descrentes de si mesmas. O amor há de ser uma liga específica para se ampliar a relação com si. Paz e Amor. Paz e Amor.
Grupo: Vocês já tinham dito que o eixo consciencial manda muitos sinais diariamente, e que a consciência, vem do eixo consciencial? Qual a relação entre o subconsciente e eixo consciencial?
NA: A maior parte das intuições, flashes, não são sinais subconscientes, mas muitas vezes, do sentimento. Os sinais diretos do subconsciente para a consciência são mais difusos e indecifráveis. Pois, há isolamentos mais profundos que impedem e o subconsciente não consegue estabelecer todas as relações possíveis com a consciência. Mas, representa muito bem o silo eflérico, o eixo consciencial e é ou deve ser a partir de um caminho consciencial entre a consciência e suas ações no sentido do subconsciente, reconhecendo a si e crendo em seu próprio potencial, em sua própria sensibilidade, em suas próprias ações, em suas próprias escolhas, não destruindo com críticas, nem aos outros, nem a si próprio ou a si próprias. As referências criadas sem a confiança são disformes, caóticas, mal estabelecidas, com pouca profundidade. O subconsciente interpreta muito pouco, variando de pessoa para pessoa. Então, há de fato aos “nossos olhos”, a partir daquilo que representa a consciência e a sua névoa escura, emitida pelo subconsciente, aos “nossos olhos”, essa névoa são desconexões. Paz e Amor.
Grupo: Com relação a sonhos, e que você sente que trouxe mensagem para você.
NA: As interpretações no estado de sonho são muito irregulares. Há poucos padrões importantes para se estabelecer porque as informações são aleatoriamente difusas. Como o subconsciente está aberto a várias dimensões, a relação com outros seres pode ser estabelecida durante o sonho e transmigrada para uma consciência velada, que é mnemônica, não exatamente aspectos reais do que está acontecendo. Então, isso depende bastante das relações que os aspectos conscienciais estabelecem para si mesmos, criando ou não relações diretas que possam ser plausíveis para a consciência. Então, frequentemente, o subconsciente é o gestor preferencial dos estados de sono, reverberando, configurando, estabelecendo, criando referências para os sonhos. Muitos aspectos corporais, sentimentais, que se relacionam aos aspectos volitivos do subconsciente podem aparecer nos sonhos e os seus aspectos aparentes podem se aproximar das impressões, das memórias, das sensações reais porque não há diferenciação em seus estímulos físicos. Eles são como estímulos reais. Mas, podem ser absolutamente virtuais, ou ainda, não ter nenhuma relação fora dos aspectos volitivos do subconsciente. É comum o subconsciente, na relação com o inconsciente, ou com a insciência, que reverbere como reflexos de sonhos, tanto oriundos da vontade do subconsciente, quanto oriundo das relações do subconsciente com seres não duplinados, ou ainda, com o próprio corpo, com estruturas de necessidade orgânica. Elas podem transferir e gerar suas impressões que se transferem baseado na experiência ou nos bancos de memória do ser. É possível inclusive que os bancos mnemônicos estejam disponíveis como um todo, relacionando-se até mesmo com experiências de outras vidas. Ademais, Paz e amor.
Grupo: A glândula pineal tem papel nesse processo?
NA: A glândula pineal, como todo o sistema endócrino, estabelece relações de possibilidades entre a incronização das informações e da relação, incluindo as interações advindas de ressonâncias que selidem de Ídar para a consciência, ou melhor, em direção à consciência. Nem sempre, ou quase nunca atingem a consciência. Mas, são geridas, absorvidas, transformadas em unidades diversas pelo subconsciente e pela relação insciente do próprio ser, pois parte da experiência está em estado não duplinado, e grande parte da reelaboração do subconsciente, de suas relações extradimensionais, são elaboradas, vivenciadas e questionadas em estados não duplinados, isto é, entre a experiência pós-morte do corpo físico até a duplinação, a próxima duplinação. Esse momentum como um todo costuma ser profundamente intenso e deixa no subconsciente as suas mensagens para as próximas viagens através do corpo, do nascimento até o próximo ciclo. A intenção básica é ampliar a consciência porque o alcance da consciência gera resultados triplicados no subconsciente, ampliando muito mais as suas habilidades e a sua própria noção de existência. Diga-se de passagem, as ressonâncias efléricas que perpassam por Ídar, estabelecendo a partir de uma incronização, limitam a ação do subconsciente, especialmente proporcionando à consciência uma noção de si aprendida através do corpo que, por sua vez, poderá ou não memorizar, vivenciar, potencializando a experiência de viver em relação à experiência de ter consciência. Há complexidades que necessitam pré-elaborações de nossa parte, para que possam compreender com mais simplicidade o que temos a dizer. Paz e Amor.
Grupo: Os mestres que temos na Terra que conseguem o que chamamos de iluminação, eles conseguem essa relação entre o subconsciente e o consciente?
NA: Quem são os mestres?
Grupo: Sai Baba, Yogananda.
NA: Há muitos mestres, milhares, tanto mestres que são chamados de mestres, mas os mestres não são iguais. Os seus pais são mestres, os seus professores, os seus amigos, e até o seu filho. Você, todos são mestres porque têm muitas vidas experimentadas e têm muitos caminhos para percorrer. Os humanos recriam os mestres, interpretam e os revelam, ou seria o contrário? Há mestres de outros mundos e há mestres humanos em outros mundos. Todos estabelecem relações diferentes. Há aqueles que utilizam das ressonâncias do corpo e invadem espaços do corpo para se comunicar, e há aqueles que estabelecem parâmetros sem invadir espaços. De qualquer forma, todos tentam se comunicar com os humanos da melhor forma possível, e nem sempre a melhor forma é melhor interpretada pelos humanos e muitas vezes a propaganda se engana, pois o alcance de cada um sempre é direto. Os alcances indiretos deturpam as mensagens, porque é da humanidade interpretar errado. Entretanto, sem o erro não se acerta. Então, é da experiência da vida acertar, errando. Os mestres não podem controlar as interpretações. Muitas vezes, interesses econômicos deturpam as informações e as mensagens porque se adequam à melhor forma de vendê-las. Mesmo assim, muitos mestres sabiamente já fazem as suas mensagens para atingir a quem objetiva. Os mestres são sábios, humanos ou não humanos. Eles dizem a respeito de aspectos importantes para a sobrevivência. Mas, é preciso não adotá-los como mercadorias. Pois, as interpretações podem ser díspares. A relação direta com os mestres é indicada, e na medida em que se estabelecem podem proporcionar a sua multiplicação, desde que preferencialmente não sejam artigos voltados para o lucro financeiro. Certamente, há causas em muitas dessas incursões. As incursões são invasões que defendem horizontes específicos. Muitos contribuíram para um desenvolvimento mental e “espiritual” da humanidade. Mas, muitas vezes, esbarram em suas persistências. Muitos desanimaram e perderam os seus fios da meada. Ligue-se naqueles que se ligarem em seu coração. Certamente, mesmo entre as linhas de livros best-seller de autoajuda, encontram-se mensagens tão profundas quanto aquelas transmitidas por grandes mestres. Mas, a essência é estabelecida pelo ser que lê, pela consciência que não se ilude, pela mente determinada a encontrar a si mesma. A maior parte dos grandes mestres diz as mesmas coisas, pois são as mesmas coisas que os seres humanos precisam: o amor, o respeito por si e pelos outros, e o desenvolvimento sincero, que não se traia por si mesma. Espera-se que muitos mestres ainda sejam ouvidos, pois o mais frequente é que eles dizem, dizem, dizem, mas a humanidade continua a mesma. O que significa que, em parte, não está sendo ouvida. Ou melhor, os mestres não estão sendo ouvidos. Agradecemos. Paz e Amor.
Grupo: Obrigada pela paciência.
NA: A paciência é humana. Nós não temos nenhuma paciência. Nós temos toda a existência. Portanto, igualmente agradecemos a paciência. Paz e Amor. Paz e Amor. A luz do amor esteja nos corações e nas mentes de todos vocês. As águas estão energizadas com essa luz. Paz e Amor. Paz e Amor.