Paz e Amor.
Diz-se que os olhos são espelhos da alma. Há muitas conexões entre o ser confinado e a sua essência insciente, silosciente. Evidentemente, vimos demonstrando que a “espiritualidade” é a própria mente. Mas, também precisamos deixar mais claro que também o próprio corpo, o organismo, é o próprio espírito. E, quando este encontra-se em sua mente, dialoga com alguém como se fosse de certa forma outro, ou outros. Muitos pensam que são outros, inclusive há os casos em que são outros. Mas, é importante se considerar que os níveis de atenção estão excessivamente relacionados a questões da socialidade, da convivência, da experiência familiar, da linguagem, que estabelecem parâmetros para a mente. Dizemos mente, mas estamos relacionando um amplo conjunto de situações associadas de interações construídas pelo ser silosciente ao longo de sua experiência de duplinação. Desta forma, já fica também claro que estamos abordando aspectos da duplinação, isto é, da “reencarnação”. O ser confinado se desenvolve com a estrutura orgânica desde suas bases celulares e todo o seu desenvolvimento e estruturas funcionais. Todas as estruturas estão no organismo físico, dentro de um único contexto. Esse único contexto relaciona-se ao seu eixo consciencial, assim chamado pelo fato de conectar, de forma específica, o ser siloeflérico que, de forma subentendida e, entre aspas encontra-se fora das dimensões físicas e em suas interações com o organismo físico, utiliza-se de subdimensões uni ou bidimensionais, dentre essas, a que chamamos de Ídar. Então, dizemos que o silo está em Ídar. Seria como dizer que a sua memória está em seu cérebro, ou quem sabe, em suas células, em seu corpo. Mas, além desses aspectos já apresentados, ainda tocamos na questão da paridade como processo biomental. O corpo físico aparenta não ter espírito nele, porque o “espírito” encontra-se na sua base orgânica celular, genética, confinado. Ele não pode se separar deste organismo de forma autônoma, a não ser que suicide, ou que seja morto por outro processo. Mas, terá dificuldade extrema de parar a sua própria respiração. Podemos dizer que já aconteceram casos daqueles que pararam de respirar voluntariamente, casos raríssimos. Mas, sem a ajuda externa, a experiência da duplinação apresenta-se com alta força e resistência, privilegiando a sobrevivência. As relações entre o ser silosciente e a consciência estão intimamente ligadas a toda a sua estruturação insciente, sensciente, o que quer dizer que deve surgir na medida em que o desenvolvimento consciencial se liberta de seu senso. O espelho é o senso. O reflexo do espelho é o senso. Quando você olha para o espelho, quem está te vendo? Você, o ser silosciente? Você, a consciência? O espelho? Quem te vê é o seu ser insciente. É o seu subconsciente, o seu inconsciente, e o seu consciente. Todos são um. Verdadeiramente, tem-se a ideia mais externa do que interna da imagem corporal, mas o ser insciente que é quem você é, é ele quem se vê. É você. Evidentemente, vê-se muito mais do que os olhos, porque a imagem em si do organismo externo do corpo não significa para o ser silosciente aquilo que significa para o seu ser egóico. Então, a sua projeção projeta-se e ecoa em seu espelho íntimo, transmitindo para a frente de si os seus sistemas de paridade, de auto-reconhecimento. E aquilo que não reconheces fica à deriva pelo mar de sua mente. Aí já temos a importância do espelho do espírito, que reflete a sua essência de maneira imponderável, insustentável, indefinida, pois, desde que nascestes vem negando a si através da família, através dos irmãos, através dos tios e tias, através de todos aqueles com que entras em contato. Vens negando, negando, negando, e então, parte do que deveria ter sido reconhecido encontra-se à deriva, buscando saber quem sou. Os sistemas de paridade baseiam-se na estrutura incondicional do amor, e por isso, não expulsa da memória nenhuma tentativa de auto-reconhecimento. E quando criares em sua consciência uma ponte para o amor incondicional, poderá reunir-se consigo, reconhecendo tudo que és. Mesmo sem saber, irá reunir-se, unificar-se, descobrir-se, construindo ligações de alta importância entre a consciência vigente e a estrutura amorosa do ser silosciente. Todos os seres humanos possuem a sua estrutura amorosa e incondicional. Inclusive, se assim não fosse, o próprio organismo o expulsaria dele mesmo. Essa essência encontra-se distante, e é possível encontrá-la, compreendê-la e vivenciá-la. Muitas vezes, o espelho da espiritualidade não mostra só para você quem és. Reflete para o ambiente. Muitas plantas generosas conseguem compreender a sua pessoa antes de si próprio, ou de si própria. Muitos seres, incluindo micro-organismos, estão participando de sua própria busca – toda a complexidade da existência expressa a si em sua estrutura orgânica e em sua mente. Precisamos compreender que não há espírito fora do seu corpo, se ele é você como um todo. Os espíritos duplinados estão confinados na estrutura física orgânica. E este confinamento faz com que o seu espelho seja a si próprio, ou a si própria. Os seus reflexos não são controláveis, mas podem ser emitidos através dos seus halos, de suas luzes corporais, bioquímicas, eletrostáticas, eletrofis. Os âmbitos da estrutura física encontram-se em harmonia porque se não estivessem, não estariam aqui. Esta estabilidade, apesar de frágil, demonstra-se altamente consistente. E é capaz de expressar-se não apenas pelos espelhos, mas pela inteligência orgânica que é independente da inteligência consciente. Ela transmite para si e também para a própria consciência aquilo que é possível fazer por você. E, caso compreenda a importância do amor incondicional, verá o seu organismo obedecê-lo e poderá sentir aquilo que o amor pode fazer por você e pelos outros. Ninguém é isolado. Todos fazem parte de um mesmo contexto existencial. E suas interdependências, em maioria, são subconscientes. Apenas alguns flashes podem ser recuperados para a consciência. Mas, para alcançar a si, mire-se em sua essência consciencial, em seu ser incondicionalmente amoroso, que existe e está tão distante, que terá que encontrá-lo. E, por isso, a confiança é a ferramenta mais eficiente para encontrar a si próprio ou a si própria. Basta confiar. Vimos fazendo uma espécie de anatomia da confiança, porque muitos seres humanos dizem confiar. Como? Onde? Onde me encontro? O que sou? Quem sou? etc.. Mas, podemos verificar pelas luzes que “enxergamos” que a busca humana por si encontra-se em todas as suas células, e que sua consciência, influenciada pelos ambientes sociais, igualmente confina-se em suas ilusões, descartando sem senso, sem espelho. Ou, quando encontra o espelho, nos lembra uma estória, para terminarmos:
“Quando dois viajantes, o gordo e o magro, famosos, se perderam em um deserto, encontraram um oásis, e lá residia um famoso feiticeiro. O feiticeiro vendia espelhos, espelhos mágicos. Os viajantes, impressionados pela lábia do feiticeiro, compraram um espelho pequeno, mas o suficiente para lhes mostrar o corpo. Um espelho quadrado, levemente convexo, de um lado, e côncavo do outro. Um espelho com dois espelhos, de um lado, e do outro. O viajante magro se olhou em um dos lados e pensou: ‘Como engordei nessa viagem’! O outro olhou do outro lado e disse: ‘Como emagreci nesta viagem’! Pegaram o espelho e colocaram dentro de um saco. Seguiram viagem e num certo dia, já chegando ao destino, resolveram perguntar por que o espelho era um espelho mágico. Será que ele conversa? Será o que ele faz? Colocaram o espelho e cada um ficou de um lado, agora do lado contrário. O primeiro viajante se assusta e entra em pânico porque emagrecera excessivamente. E o segundo igualmente em pânico não entendia por que ainda engordava tanto. E por que o espelho era mágico? O que ele fazia além de emagrecer ou engordar? A pergunta ecoa até hoje em suas mentes. Por acaso, o espelho desapareceu. Mas, o que ficou na memória, na impressão, no sentimento e no vislumbre? O que ficou no senso? O que ficou da ignorância”?
Assim como a estória, mesmo que todos saibam que evidentemente um espelho côncavo é de uma determinada forma e o convexo, de outra, a ignorância mental está em não encontrar a si, de não revelar para si o seu próprio senso. O senso relaciona-se à confiança, a confiança vem da paridade. Aquilo que confirma em seu ser. Aquilo que existe para você pode não existir para outro. Mas, a busca precisa ser a mesma: encontrar-se em si. Paz e Amor. Paz e Amor. Agradecemos.
Agradecimento e apresentação de Sérgio e Marina.
NA: Agradecemos. Sejam bem-vindos a todos. Paz e Amor.
Grupo: Eu tenho duas perguntas para fazer. Com relação à última vez que conversamos, poderia ver a correlação entre o egoísmo e os fílens?
NA: O que são os fílens? Podemos dizer que os fílens são projeções de ressonâncias orientadas no interior de cada célula do seu corpo. Os filens são produzidos organicamente a partir da quebra de moléculas, de enzima, de proteínas ou da queima do oxigênio na transformação dentro do núcleo celular, na formação de ATP, e outras formas de consumo de energia. Então, temos um grande produtor de fílens nas mitocôndrias. Todas as células possuem de meia dúzia a milhares de fílens. Estes fílens se projetam para o espaço e são formados por três filets, que têm funções específicas e são oriundos das ressonâncias do ser siloeflérico, pelas variações microgravitacionais, fazendo surgir restis na chamada Faixa Clarta. Todas essas expressões já foram citadas. Essas exalções se projetam para fora da célula na forma de vibrações de altíssima frequência, não ionizadas. Por exemplo, na forma de fótons ou na forma de estruturas que selidem algumas substâncias, como hélio, hidrogênio e outros gases. Os fílens são formados especialmente por projeções eletromagnéticas influenciadas pelos fluxos de interação, também já descritos, que chamamos de Fi. Os fluxos de interação interagem com fluxos e campos eletromagnéticos, entrando em ressonância com as projeções matriciais vetoriais, que selidem do ser silosciente. Tais vibrações são da ordem de 1015 até 1020 Hz, tendo alguns pontos importantes de vibração, como já citamos, uma região – praticamente um anel – chamado Sub-X, com vibração levemente abaixo dos chamados raios X, entretanto, não ionizados. Estes são os fílens. Os fílens, em cada filen, tem 3 filets: um formado por uma projeção de fótons que dá em sua resultante corporal a imagem da aura. Os filets, um outro filet, esse filet que projeta para frente, para cima, para fora, ele emite um eco, um retorno para o segundo filet, que influenciado pelos campos eletromagnéticos, gira em torno do primeiro. O retorno faz surgir um terceiro filet, que cria uma angulação diferente do primeiro, promovendo um eco duplo para os dois primeiros filets. Entretanto, este retorna uma espécie de sombra, de interferência, interferência essa que ilude os dois ou três filets, criando um quarto filet ilusório. Este quarto filet é a estrutura biológica do ego. O ego, portanto, faz surgir na estrutura orgânica, inclusive, e principalmente, ao nível das células gliais, ou seja, do cérebro, criando ecos mentais. Como esses ecos são ilusórios, eles entram em ressonância entre si, por possuírem vibrações distintas, trazendo espelhos e paridades distintas, manipuladas pela própria mente, utilizadas pela consciência, pois, contribuem para diferenciar a si de si próprio, a si de outros. Assim, podemos dizer que os fílens, em seus bilhões, em suas estruturas de ressonância, cumprem um papel de extrema relevância na formação da auto-imagem, estando com nódulos de ressonância muito fortes em determinados centros da estrutura vibratória orgânica mental. Paz e Amor.
Grupo: Obrigado por essa. A segunda é: poderia fazer uma análise entre confiança, auto-crítica e ansiedade?
NA: A confiança é uma paridade real, onde, se eu ponho um quilo de um lado da balança, para que ela se equilibre, eu preciso de outro quilo do outro lado da balança. A ansiedade é uma expectativa, e a auto-crítica é uma avaliação, é um julgamento, é uma opinião. Como se vê, são 3 parâmetros distintos. Certamente, quando você avalia algo, estás experimentando a paridade. Qual é a confiança da sua crítica, e quando você não consegue resposta, mas a deseja, cria uma espécie de perspectiva, gerando reações orgânicas diversas, dentre elas, a ansiedade, que é a espera, simplesmente. Também tem a ver com a paridade. Pois, se eu pergunto: ‘E aí’? E não obtenho resposta, há muitas reações orgânicas que também vão querer saber: ‘E aí’? Aí, elas te avisam: ‘Eu também quero saber’, principalmente, o pulmão e o estômago. Muitas questões, quando são apensas dúvidas, elas geram muita ilusão. É possível serenizar, para fazer diálogos consigo próprio. Esses diálogos são o que chamamos de icons. Perguntar e obter. Pedir e responder. Sentir e compreender. Acolher e sintonizar. São processos de icons. Dialogar com o desconhecido sem exigir compreendê-lo. Dialogar com o seu ser sem ter que revelá-lo, pois afinal estás confinado. Paz e Amor.
Grupo: Muito obrigado.
NA: Igualmente agradecemos.
A luz do amor, encontra-se em todos. Posso “vê-las”, posso reconhece-las. Todos. A essência de cada um pode ser revelada se quiseres, mas se passastes a vida inteira negando a si, não irá encontrar pedras preciosas pelo caminho. É natural que estejas escondido de si. O amor é a essência, é o poder, é a luz, é a resposta, é o encontro. O amor encontra-se em todas as dimensões conhecidas. Pode ser linguagem, pode ser intenção, pode ser a razão. Mas, o amor não é ignorância, é luz. Paz e Amor. Agradecemos. Nossos irmãos intencionaram uma luz violeta em vossas águas. Paz e Amor. Agradecemos.