Skip to main content

.

Paz e Amor.

.

Muitas vezes, o medo não se manifesta por uma via reconhecível, com reações corporais típicas, mas de formas variadas. Muitas vezes, não há padrões que estabelecem formas de ser diante de si e diante de si para os outros. São coisas distintas daquilo que o ser produz em sua constituição física, em resposta às coisas que acontecem e muitas vezes não são aproveitadas como parte daquilo que se tem a construir consigo e com outros, independentemente das formas dos medos, pois são menos importantes do que as reações que levam aos modelos da coragem. Nem sempre a coragem tem postura antagônica em relação ao que se concebe como sendo o medo. Mas, a insegurança também faz parte dos processos geradores de coragem. É bastante frequente que a reação de coragem seja variações de desafios ao longo de uma experiência variada de convivência e resposta ao meio ambiente. O crescimento de uma pessoa relaciona-se diretamente às suas reações de desenvolvimento e compreensão de sua própria existência. Parte dessa experiência relaciona-se evidentemente às ambiguidades suirsômicas e outra parte àquilo que acrescenta à consciência em seu desenvolvimento em temos gerais. A experiência de cada um é construída cotidianamente a partir de suas decisões e dos conjuntos de forças que envolvem toda a sua experiência suirsômica, as forças tehili. Direta ou indiretamente, ter coragem é preciso. Podemos pensar que não há modelos para uma experiência aleatória, mas sabemos que muitas vezes as reações são muito equivalentes e semelhantes, trazendo as mesmas condições internas para a maioria das pessoas que buscam melhorar e encontrar a si. Portanto, depende exaustivamente de si. Esta é uma das referências para se dizer que as forças do amor prevalecem sobre as forças da dor. Entretanto, a humanidade e sua experiência corpórea transfigura com naturalidade interligada às suas necessidades emocionais, físicas, culturais e especialmente relacionada às pressões da sobrevivência. Mesmo que os seus perfis não sejam de altíssima urgência. As reações de cada um são sempre muito específicas e por isso mesmo, a parte mais geral dessas reações muitas vezes conhecidas, pode relacionar a processos e síndromes que afetam, de forma visível, a experiência corpórea. Muitas vezes, ela se externaliza por encontrar vias de expressão mais condizentes com as necessidades orgânicas, pessoais e específicas. Desta forma, cada um tem a sua reação diante das questões da vida. Outro aspecto bastante comum é a aparente desconexão e isolamento dessas conexões, criando aspectos não relacionados à experiência vivenciada. Especialmente, os somatismos parecem não ter conexão alguma com a experiência vivenciada. Entretanto, podemos encontrar ligações diretas entre reações orgânicas e a persistência de sistemas sobre a experiência de cada um. Algumas vezes, baseia-se em nossas explanações as reações mais visíveis para nós que analisamos do que para os que sentem, pois o sentimento da dor ou das angústias não são claramente decifráveis para a interatividade mente-organismo. Ou seja, há mais dificuldade de se compreender as reações psicossomáticas humanas do que seus motivos explicáveis baseados na ciência atual humana. Em muitas situações, podemos compreender que os sinais mais compreensíveis não são aparentes para a estrutura física. Desta forma, há um emparelhamento mais condizente entre os fenômenos psicossomáticos e os aspectos emocionais relacionados, pois, esses frequentemente aparentam ter maior conexão entre si. A coragem como aspecto reativo, pode ser entendida de maneiras diversas, beneficiando a experiência de sobrevivência de maneira determinante e altamente construtiva. A coragem pode ser identificada sob vários aspectos, geralmente específicos para cada um. Abordamos apenas dois aspectos mais gerais a serem considerados. Primeiramente, a coragem do enfrentamento, e no mesmo plano de importância, a coragem como resposta para si próprio. Desta forma, podemos dizer, de maneira geral, que há uma coragem para enfrentar as situações externas, e uma coragem específica com todas as suas relações íntimas para consigo, nem sempre relacionadas com a experiência externa. É possível que se perceba que grande parte das reações psicossomáticas orgânicas relaciona-se com ambas as formas de encorajamento e construção de suas prerrogativas como processos de desenvolvimento de confiança em si. Confiar em si gera coragem. Confiar na coragem reforça a confiança em si. Enfrentar a si pelas questões relevantes da coragem é entregar para si, de maneira mais aberta, sincera, e multianalítica, para que se perceba, sob diversos ângulos, a experiência que mais causa a necessidade do enfrentamento para consigo próprio. Aos olhos de outros nada parece acontecer. Mas, as pressões íntimas vão sendo cercadas ao longo dos anos, traçando caminhos que por momentos esclareçam a existência de um nódulo de enfrentamento. Um nódulo de enfrentamento, sob nosso ponto de vista, é uma confluência de conflitos que geram densidade sanguínea e acúmulo energético em determinados órgãos ou estruturas físicas, esqueléticas, cerebrais, etc. Não havendo uma mudança física evidente, ou não reconhecível, se assemelha a plexos semelhantes aos plexos já conhecidos, como o plexo solar. Entretanto, do ponto de vista dos fluxos eletrofi e dos fílens, as ressonâncias estacionárias confluem, criando campos estacionários de vibração, de ressonância eletrofi, causais, isto é, como consequência de empuxos emocionais, transformando psicossomaticamente para acumular referência de memória, especialmente de memória subconsciente. A coragem como processo de reação orgânica também pode demonstrar sua importância por proporcionar ao organismo reações idênticas. Entretanto, com poder de nulidade, por serem processos inversos aos processos inscientes do medo. O medo é uma ilusão. A coragem, uma construção. E assim a coragem se estabelece como ponto de referência também psicossomático, mas anulando processos relacionados à insegurança e ao medo. Não há como desencadear explicações específicas para cada questão que se manifesta de maneira psicossomática na experiência de cada um. As complexidades emocionais não só são híbridas, como multi-facetadas e fragmentadas, sendo interligadas por fílens mnemônicos de alta complexidade, tecendo teias que muitas vezes transmigram para a estrutura orgânica, frequentemente em blocos ou em grupos, formando o que denominamos de nódulos psicossomáticos. Eles estão relacionados a qualquer estrutura funcional orgânica. E não é o caso de descrevermos especificamente como se dá, ou os seus motivos, pois, são tecidos de uma teia de interrelações, baseados no cotidiano experimental, emocional, sentimental de cada um. Não vindo isso ao caso, ficamos esclarecidos que compreender as motivações da coragem pode contrabalancear, dissolver, transformar, extinguir, isolar, ou processar de forma transformadora os processos negativos psicossomáticos. Criar coragem para o que? Toda espécie de transformação orgânica traz insegurança e dúvida em relação a si, especialmente quando já se torna aparente trazendo algum transtorno ou incômodo. Ao lidar com o mundo externo, e todas as questões trazidas pelos suirsomas, pelas evidências das escolhas, a coragem igualmente se mostra transformadora do ser auto-específico, ao lidar com a experiência com os outros. Não acreditar no medo traz para os âmbitos da coragem acreditar em si. Este embate entre a experiência de si em preocupações, em sentimentos de frustração, de insegurança com o futuro, de considerações negativas acerca do passado, auto-complacência, e a complacência alheia, isto é, para consigo e para com os outros, sempre cria embates pouco relacionados a soluções da experiência de sobrevivência. É possível e é preciso olhar para si, para a vida, com amor. Reconsiderar que as influências daquilo que se exige, mesmo que subconscientemente, não possa avultar as reconsiderações sobre a experiência do que é possível e daquilo que nasce do esforço contínuo de encontrar a paz e o amor. Quando isso se qualifica na forma da coragem, as ações se antecipam à experiência negativa, anulando-a. É preciso confiar em si, dialogar com o próprio corpo, conversando e estabelecendo, re-conceituando parâmetros da experiência de viver a vida com esperança e certeza de dias melhores. A visão antecipada negativa impõe prerrogativas corporais precipitadas ao nível das estruturas celulares, uma vez que o trânsito de energia das emoções depende de fluir, baseando-se no auto-reconhecimento, e especificamente, confiando em si. Quando há desequilíbrios e desconfiança em si, esses parâmetros se disjuntam, deteriorando suas condições ótimas de fluir os campos eletrofi em relação aos fílens, por meio da interatividade mental-corporal, mental-“espiritual”-corporal, o que abre espaços evidentemente consequentes na estrutura física, em ressonância com todos os seus próprios sistemas. A humanidade entende isso como processos psicossomáticos. Atente-se para a experiência da vida com coragem, positivamente esperançosa de que as coisas que parecem se perder de seus elos apenas estão crescendo, modificando-se para encontrar novos e mais resistentes elos. Os sustos que o próprio organismo dá cabe-se à investigação médica, naturalmente, mas também ao trabalho íntimo de perceber que a confiança em si, por si, constrói suas defesas naturais, reestruturando as forças tehili, encaixando-se em suas referências de experiência suirsômica, trazendo equilíbrio, fortalecendo a coragem como um processo de decisão de si e de enfrentamento naturalmente condizentes com suas próprias habilidades e perspectivas. A vida se constrói como um todo, por cada um, especialmente quando se olha para si, considerando, respeitando, e amando também aos outros, reavaliando-se constantemente, sem julgamentos, sem juramentos, sem falsas modéstias ou falsas pretensões. Olhar para a realidade com simplicidade, sem criar mitos, sem criar situações tensas entre o que constrói e o que consegue viver. O amor é a essência de qualquer transformação para qualquer um, e assim se consegue consigo encontrar a sua referência de amor e toda transformação, mesmo aquelas que parecem mais complexas e que se afetam muito. Tais perspectivas, ao final, se mostram necessárias, transformadoras, e que fazem parte da experiência inequívoca de cada um. Quando se nega, quando se resiste, quando se escolhe o oposto pela comodidade, amplia-se o campo de vibração da insegurança. E, às vezes, esses campos não atingem apenas o próprio ser. Ele se estende em seu ambiente, aparentemente vindo de muito mais longe, mas se revela pelo medo ou pelas inseguranças orgânicas, criando elos psicossomáticos, às vezes, complicados de serem resolvidos. Mas, a coragem pode dissolver e ampliar a sua compreensão. Transformar aquilo que parece complexo e insolúvel em situações de um aprendizado passado. E, na medida em que as coisas se equilibram, suas clarezas se revelam pela luz do amor. Assim se pretende superar com o amor as situações de dor. Confie em si, e revele-se como fonte de coragem para exercitar as superações dos chamados desafios. O amor é a essência da coragem.

O amor é a essência da confiança. Paz e Amor. Paz e Amor.